Planos que não dão certo e não



N/a: Um agradecimento enorme a Rosana Franco que me lembrou de postar esse capitulo... ele já estava pronto.. mas tantas coisas aconteceram que eu me esqueci de postar ele... MIL DESCULPAS por isso.. vou tentar não deixar isso acontecer novamente! Se eu começar a demorar mais do que duas semanas... me lembrem! A vida real anda corrida...

agora, ao capitulo!


Capitulo 14 –
Planos que não dão certo e não planos que dão certo.


 


Harry e Snape se juntaram à Remus e Minerva na saída do salão principal. Os quatro caminharam em silencio até o escritório do diretor. Remus e Harry se entreolharam algumas vezes, mas sem dizer palavra e sem entender o porque de tanto rebuliço.


 


Dumbledore já esperava por eles, quando chegaram.


 


-Sentem-se. - disse o diretor olhando por cima dos óculos de meia lua para Remus e Harry. O brilho característico não estava presente. - Muito bem. Remus, Harry, eu espero uma boa explicação para o sumiço de vocês. Você sabe muito bem, Remus, que Harry não tem permissão para deixar o castelo.


 


-Eu não entendo, diretor, qual é, exatamente o problema? - perguntou Remus confuso.


 


-Remus, meu rapaz, você e o Sr. Potter passaram o dia todo desaparecidos! Nenhum aluno, fantasma ou retrato soube nos informar onde vocês estavam! - exclamou Albus.


 


-Com certeza Potter achou que poderia dobrar as regras se tivesse um adulto por perto, não é mesmo, Potter? - tentou adivinhar Snape.


 


-Professor.


 


-Sim, Harry?


 


-A culpa é realmente minha, mas não é como Snape...


 


-Professor Snape – corrigiram Dumbledore, McGonagal e Lupin.


 


-...Disse. - continuou Harry sem se importar com a interrupção – nós não saímos do castelo. só... estávamos em uma sala... inacessível. O professor Lupin estava me contando sobre os meus pais. E nós perdemos a hora. Foi só isso.


 


-Uma sala inacessível? - perguntou Snape incrédulo – e você realmente espera que nós acreditemos nisso, Potter?


 


-Eu não espero que você acredite em mim, professor. - respondeu Harry irritadiço – mas se o senhor quiser, diretor, eu posso lhe mostrar o lugar onde estávamos.


 


Remus se manteve quieto por toda a conversa. Por um lado, queria poder interferir, mas se ele contradissesse Harry, a história dele teria ainda mais furos do que já tinha, por outro, o silencio dele parecia dar a entender que ele precisava de um garoto de treze anos para tirá-lo de suas próprias encrencas.


 


-E porque, exatamente, vocês precisaram usar essa sala em particular? - perguntou McGonagal – com certeza o escritório de Remus é suficientemente confortável.


 


-Na verdade... - Remus respondeu – o que Harry e eu conversamos é única e exclusivamente entre eu e Harry. É um assunto particular, e até onde eu posso ver, não quebramos nenhuma regra, fazendo com que essa conversa me pareça completamente inútil. Harry confia em mim, e gosta de ouvir o que tenho pra contar.


 


-E o Sr. Potter continuaria gostando da sua... companhia, se soubesse do seu... segredinho? - perguntou Snape com veneno na voz.


 


-Eu não acho que o probleminha peludo do professor Lupin seja um problema. - respondeu Harry olhando para Snape mas sem fazer contato com os olhos dele.


 


-Remus! - espantou-se Dumbledore – você realmente acha sensato contar ao garoto?


 


-Não fui eu quem contou, diretor. Aparentemente, quando Severus fez o favor de cobrir algumas das minhas aulas, ele resolveu dar a aula sobre lobisomens para os alunos do terceiro anos. Harry apenas fez a tarefa de casa e descobriu a verdade, e tenho a impressão de que não foi o único. Apenas foi corajoso o suficiente para me questionar sobre isso. - respondeu Remus calmamente.


 


-Isso é verdade, Severus? - perguntou Dumbledore olhando firmamente para o mestre das poções – mesmo depois de eu especificamente te instruir a NÃO dar essa parte da matéria?


 


-Os alunos merecem saber a verdade sobre o... professor deles. - defendeu-se Severus – e me parece que essa conversa saiu do rumo. Nós estamos aqui para falar sobre a quebra das regras cometido por Potter e Lupin.


 


-Mas nós não quebramos nenhuma regra! - reclamou Harry – eu não entendo porque estamos aqui! Eu com certeza não sou o primeiro aluno que se atrasa para o jantar! Não foi o senhor, professor Snape, que sempre disse que me trata como a todos os outros alunos? Então porque todo esse drama por quinze minutos de atraso pro jantar?


 


Dumbledore suspirou cansadamente.


 


-Muito bem. Já que nenhuma regra foi realmente quebrada, eu devo considerar essa reunião encerrada. Minerva, você poderia acompanhar Harry até a torre da Grifinória?


 


-Mas é claro. Vamos Sr. Potter. - McGonagal se levantou, sendo rapidamente seguida por Harry e os dois saíram da sala. Não sem antes Harry trocar um olhar cheio de significados com Remus.


 


Para a sorte de Harry, no dia seguinte a maior parte dos alunos tinham voltado para suas casas, para as férias de natal. Ron e Hermione haviam se recusado a deixar Harry sozinho, por mais que o moreno não se importasse com a solidão. Mas um outro pensamento fazia com que Harry gostasse da estada deles no castelo, pois se Ron estava ali, então Perebas – também conhecido com Peter “Wormtail” Pettigrew – também continuaria no castelo.


 


Para desespero do menino-que-sobreviveu, os passos dele estavam sendo seguidos incansavelmente por um dos professores ou um de seus amigos. Até mesmo quando Harry tentou visitar o escritório de Remus, Hermione se recusou a deixá-lo ir sozinho, alegando que queria perguntar alguma coisa ao professor. A perseguição era tanta, que Harry ainda não tivera chance de visitar Sirius novamente, mesmo sendo já véspera de natal.


 


Foi um tanto temeroso e um tanto decepcionado que Harry abriu seus presentes na manhã de natal. Não havia na pilha nenhuma vassoura, e ao analisar melhor, Harry não encontrou nenhum presente que pudesse ser de Sirius. Mas de certa forma, isso era uma coisa boa. Poderia indicar que Sirius esperava entregar seu presente pessoalmente, e também era um motivo a menos para que Harry, Ron e Hermione brigassem.


 


Foi durante o almoço, porém, que Harry recebeu o melhor presente de todos. Por algum motivo que Harry não conseguia compreender, Ron decidira levar Perebas para a mesa, e quando Trelawney finalmente apareceu Perebas resolveu aparecer também, causando uma grande confusão.


 


A professora de adivinhação gritou ao ver o rato andando em cima da mesa. McGonagal tinha as narinas infladas de cólera por ter o almoço estragado por um de seus alunos. Snape parecia contente apenas em observar o caos se formando. Dumbledore tinha seus olhos brilhando caracteristicamente, também contente em observar. Hermione gritava com Ron, brigando sobre o fato dele trazer um rato para a mesa, e Ron respondia de volta, gritando ainda mais e só fazendo aumentar a bagunça.


 


Nesse meio tempo, Harry tentava furtivamente capturar Pedro. Pensando que se ele conseguisse fazê-lo “desaparecer” na confusão, Ron não sentiria tanto a falta dele. Foi Flitwick quem salvou o dia, utilizando o comum accio para trazer o rato para perto dele. Foi também Flitwick quem percebeu que existia alguma coisa diferente com aquele animal.


 


-Minerva. - chamou o professor por cima da bagunça, conseguindo que todos se calassem curiosos – será que você pode examinar esse rato? Me parece que tem alguma coisa... estranha.


 


A professora de transfiguração rapidamente pegou o rato em suas mãos, examinando-o detalhadamente, até que ela soltou uma exclamação assustada.


 


-Isso não é um rato!


 


-É CLARO QUE PEREBAS É UM RATO! - gritou Ron em meio a bagunça.


 


-Isso é obviamente um rato, Minerva. Se pode ver! - resmungou Snape.


 


-Não, Severus! Isso não é um rato! É um animago!


 


-Mas professora! Isso é impossível! - disse Hermione – as pessoas saberiam se alguém pudesse se transformar em rato! Mas não tem nenhum rato na lista dos animagos registrados!


 


-Isso não é um rato! - continuou convencida McGonagal – eu sei reconhecer muito bem os sinais de um mago transformado em animal.


 


E como que para comprovar o que a professora disse, o rato começou a se contorcer, tentando escapar das mãos dela.


 


Harry apenas olhava para tudo encantado. Nunca pensei que tudo o que tinha que fazer pra entregar Wormtail era trazer ele para um almoço com a Trelawney. Pensou o moreno de olhos verdes.


 


Albus rapidamente estuporou o rato, tirando-o das mãos de Minerva e o colocando no chão. Com um sinal dele, Minerva usou o contra-feitiço e quando um raio azulado atingiu o animal, ele começou a se contorcer, até que no lugar dele estava um homem.


 


-Por Merlin! - exclamou Flitwick – esse não é...


 


-Peter Pettigrew. - rosnou Severus.


 


-Eu sabia que vir a esse almoço seria importante. - disse Sibila Trelawney com ar de arrogância.


 


E Ron caiu pesadamente no chão, desmaiado.

N/a: AHHH!! comentários são sempre MUITO bem vindos! 

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Comentários (1)

  • rosana franco

    Espero que eles consigam prender o Pedro e resolver a situação do Sirius.O severo esta precisando de um sustinho.O Harry anda muito comportado ultimamente.

    2011-07-31
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