Capítulo 5



Capítulo 5


 


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"O que a gente faz Dumblodore?" perguntou Lily, desesperada. Estavam ela, Albus e James, na sala do próprio diretor, enquanto Remus, Sirius e Marlene, já haviam se retirado.


 


"Conte a verdade, apenas isso" respondeu-lhe, Albus, minutos depois ouviram batidas na porta 'Entre' a porta fora aberta por Tom. James olhou-o cansado, suspirou e disse:


 


"Temos que conversar"


 


"Vejo que vocês tem muito o que falar." Começou Dumblodore "Bom, por isso, irei deixa-los a vontade" diz por fim, saindo da sala.


 


"O que foi?" perguntou Tom, curioso.


 


"Eu... Dois anos antes de você nascer tivemos um outro filho" disse James incerto.


 


"Como é que é!" gritou o ruivo, chocado. Assustando alguns quadros de diretores.


 


"É eu sei, bem chato..." continuou James.


 


"Não, não é chato, é ridículo. Eu acho ridículo o fato de você esconderem que eu tenho ou tinha um irmão"


 


"Olha como fala conosco Tom." Disse Lily, mesmo autoritária, dava para perceber o constrangimento e a tristeza


passando por seus olhos verdes.


 


"Desculpe" murmurou Tom, abaixando a cabeça "Mas onde ele esta? Ele morreu?"


 


"Era o que nós achávamos, até hoje" responde James


 


"Como assim?"


 


"Depois que você embarcou para Hogwarts, houve um ataque de comensais na plataforma... E seu irmão era um deles..." finalizou, deixando o ruivo boquiaberto. Olhou para sua mãe e viu que ela estava com lágrimas nos olhos.


 


"E aonde ele esta? Ele fugiu?" perguntou.


 


"No momento ele esta na Ala Hospitalar" Tom começou a andar em direção a porta "E não, você não vai."


 


"Desculpe pai, mas eu tenho que fazer isso" disse Tom, correndo, ante que um de seus pais pudesse dizer algo.


 


"Thomas!" chamou James, inutilmente.


 


"Não dá mais" fala Lily, para o moreno, que a envolve em um abraço.


 


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Damon estava correndo o mais rápido possível, afinal a Ala Hospitalar ficava no primeiro andar. Passou pela sala de Estudos dos Trouxas, quando virou o corredor esbarrou em alguém. Quando viu quem corou intensamente.


 


"Ah, olá Astoria" disse estendendo a mão para a garota.


 


"Tinha que ser mesmo... Não olha para onde anda, não!" disse ríspida, ignorando a mão estendida do garoto, e levantando-se sozinha.


 


"Desculpe, Astoria" disse com um sorriso de canto,


 


"Potter, quantas vezes terei que repetir? É Greengras." Sem nem olhar o garoto, a Slytherin começou andar em direção a masmorra.


 


 


"Humft. Ela me adora" comentou sozinho, com um sorriso maroto. Ficou olhando a garota, até que se lembrou de seu irmão "Maninho me espere!" disse, antes de recomeçar a correr em direção a Ala Hospitalar.


 


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Harry estava olhando para a janela da Ala Hospitalar. Poppy tinha voltado a sua sala, para resolver algumas coisas. Estava tão alheio, pensando em como avisar há Riddle do seu paradeiro que não percebeu que alguém entrara no local.


 


"Oi..." fala a pessoa que acabara de entrar, fazendo Harry sair de seus pensamentos. Quando um garoto ruivo, que nunca vira, mas que lhe parecia semelhante, fechou a cara e o encarou com repugnância. Thomas, por sua vez, olhou seu irmão com um brilho de felicidade, afinal, ele era muito parecido com seu pai, tirando os olhos, verdes-esmeralda.


 


"O que faz aqui pirralho?" pergunta o moreno rude.


 


"Han, é que..." Tom tenta achar as palavras. "Bem, eu tava falando com os meus pais... E bem, você deve saber, né? Quero dizer são os mesmos que os seus" diz ele, tentando um sorriso. E então Harry percebe o porque que o achara tão familiar, ele era muito semelhante a Lily Potter. Disfarçando sua surpresa, Harry, assumiu uma máscara que tanto usava em suas batalhas, fria e calculista.


 


"Não sei do que esta falando garoto." responde o moreno. "E se me der licença, eu tenho que ficar sozinho, daqui a pouco terei que ver o seu diretorzinho, e para isso tenho que prepara mentalmente, para não atacá-lo" disse por fim, levantando-se da cama. "O que foi moleque?" perguntou, franzindo o cenho, quando viu que Thomas sorria.


"Cara, você é melhor do que eu imaginava..." comenta Tom. "Quero dizer, quando eu tava correndo para cá, fiquei imaginando como o meu irmão mais velho seria... E, nossa, gostei de você... Também acho o Tio Dumby irritante ás
vezes" exclama Tom, com tanta felicidade, que fez Harry sorrir um pouco, satisfeito consigo mesmo. Porém quando o moreno percebeu o que fez, volta a assumir sua máscara calculista.


 


"Do que fala pirralho?" fala fingindo carranca.


 


"Ah, você tem tatuagem?" pergunta Tom.


 


"Tenho, por quê?" pergunta, Harry.


 


"Aê!" Harry, por fora dava para ver seu rosto inexpressivo, mas por drento ele estava completamente assustado, afinal, o ruivo a sua frente começou a fazer uma incrivelmente assustadora dança da vitoria.


 


"Garoto, você enlouqueceu!" pergunta Harry, olhando para os lados para ver se alguém via essa cena ridícula.


"O que é, e aonde?" fala (lê-se: grita) Tom.


 


"Rabo-córneo húngaro, no peito, por quê?" respondi Harry, assustado por estar respondendo isso ao garoto, afinal ele não é muito de falar de sua vida para os outros, nem mesmo Draco sabia de sua tatuagem.


 


"Cara, você definitivamente é melhor do que eu imaginava" exclama Tom, pulando que nem um louco "Meu pai não deixa que eu fazer tatuagens, diz que sou muito novo, mas você tem!"


 


"Eu vou te fazer uma pergunta simples..." começa Harry lentamente, fazendo uma pausa dramática "Você bateu a sua cabeça quando menor?"


 


"Não... Ué, eu só estou agindo como uma pessoa normal..." diz Tom sorrindo maroto, fazendo Harry piscar duas vez, incrédulo.


 


“Mas o que é isso!?” perguntou uma voz. Os dois olharam e viram Poppy, com uma expressão carrancuda e mãos na cintura. “Sr Potter o que faz aqui?”


 


“Vim visitar o meu irmão...” respondeu Tom inocente, fazendo Pomfrey suspirar.


 


“Não esta na hora de visitas... Sai, sai.” disse.


 


“Ta bom, tia... Só mais cinco minutos” suplicou Tom, juntando as mãos.


 


“Está bem, cinco minutos” respondeu Pomfrey indo para sua sala.


 


“Ela me ama...” comentou sorrindo para Harry.


 


“Que bom para você, agora você já pode dar um fora daqui...” disse Harry, pegando o garoto pelo colarinho e jogando para fora da Ala Hospitalar.


 


“Até mais Harry...” disse Tom divertido, Harry apenas o ignorou, fechando a porta.


 


“Moleque mais chato, ele consegue ser pior que o Nott...” Comentou consigo mesmo. “...É, talvez não.”


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“Harry?” alguém chamou-o, ele olhou para a entrada da Ala Hospitalar, e ficou incrédulo quando viu lá estava um fantasma. “Me chamo Nick-Quase-Sem-Cabeça, sou o fantasma da Gryffindor” apresentou-se, aproximando do garoto.

“O que quer?” perguntou rude.

“Dumblodore mandou te chamar” responde Nick, ignorando o tom do garoto. “Siga-me, por favor” disse antes de atravessar a porta, e saindo da Ala Hospitalar. Logo depois, eles chegaram em frente há uma gárgula "Feijõezinhos de todos os sabores" diz o fantasma, e a gárgula da passagem, onde aparece uma escadaria.
"Eu só venho até aqui, até mais Harry" 

O moreno sobe as escadas, bate na porta e ouve a voz de Dumblodore dizer 'Entre'. Quando abre a porta vê Lily e James Potter e o diretor olhando para ele. 

"Sim?" pergunta Harry.

"Olá Harry como vai?" cumprimenta Dumblodore, e o moreno o ignora.

"O que você quer?" pergunta rude.

"E então, você irá participar das aulas?" pergunta o diretor.

"É, né fazer o quê? Não tenho mais nada para fazer nesse lugar mesmo" responde. 

"Ótimo. Então coloque isto" diz mostrando um chapéu velho.

"Para...?"

"Para selecionar você há uma casa" o moreno bufa, porém, vesti o chapéu. Hum, muito ambicioso, pode ser ruim quando quer, você tem muitas qualidades para ser um Slytherin, no entanto sua coragem mostra para onde deve ir... "Gryffindor" grita o chapéu e Harry pôde ver os Potter suspirarem aliviados.

"É só isso?" pergunta


 


"Sim, você dormirá com os senhors Weasley, Thomas, Finnigan e Longbottom" disse, Harry ignorou os olhares dos Potter para ele e encaminhou-se à porta "Apareça no jantar, irei lhe apresentar há escola" o garoto só resmunga em resposta.



"Hey Harry, espere" o moreno vira-se e vê Thomas.

"O que faz aqui moleque?" pergunta

"E então você tá em que casa?" pergunta Tom, pareceu que nem tinha ouvido o que Harry lhe perguntara.

"Gryffindor" 

"Aê!" grita o ruivo, fazendo uma dancinha da vitória. "Então vamos lá?"

"Lá aonde?"

"Hã, na sala comunal... Derrrr" disse puxando Harry. 


 


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"Tom" chama Katherin, quando viu o ruivo entra pelo quadro, junto dela estava Rony e Hermione "Você demor...." ia dizendo, porém parou quando viu que o ruivo não estava sozinho. Junto dele vinha uma garoto de cabelos pretos revoltados e olhos verdes, lembrava bem James Potter, seu padrinho.

"Hã? É que eu fui conhecer o Harry" responde Tom "Então, Harry, aqui é a Sala Comunal, ela é bem espaçosa, da para..." diz, mas Harry não prestava atenção, estava muito ocupado olhando a linda loira a sua frente. "...e ainda da para estudar nela. Não é legal? Harry!"

"Hum? Ah, sim, tanto faz" responde o moreno, quebrando o contato visual.

"Ah, em falar nisso... Esta é a Katherine Black. Ela tem a sua idade" disse apontando para a bela loira, que ainda encarava o moreno "Este é Rony Weasley e a Hermione Granger. E este é o Harry, ele é o meu irmão." diz, como se estivesse falando do tempo.

"O seu o quê!?" perguntou Ron.

"Ah, que ótimo" resmunga Harry irritado.

"Meu irmão, ele estava sendo preso pelo Voldemort até sei lá quando." explicou Tom, fazendo o moreno ao seu lado ranger os dentes.

"Eu-não-estava-sendo-preso... Estava por livre espontânea vontade" retruca o moreno, deixando os outros chocados. "E então, será que vão me dizer onde fica o quarto?"

"Hã, a gente leva, né Ron?" pergunta Tom.

"Hã, ta..."

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