Capítulo 4



Capítulo 4: Reencontro.


 


‘Ei, Sirius, peguei um!’ gritou Remus, olhando para o comensal. Quando os o maroto se aproximou, Moony se agacha, pronto para desmascará-lo.


‘Ai, Meu Merlin! James, o Remus te estuporou!’ gritou Sirius em pânico.


‘Não, Padfoot, eu estou bem aqui!’ disse James aparecendo atrás de Sirius.


‘Ah. Então, Ai Meu Merlin, o Wortmail estava certo.’ Continuou Padfoot, olhando o moreno ao seu lado. Que por um momento ficou em choque e um segundo depois agachava-se ao lado de Harry chorando.


‘Eu...’


‘James, vamos leva-lo ao Alvus, ele saberá o que fazer.’ Disse Remus, colocando uma mão no ombro de seu amigo.


 


...


 


Harry estava com sua cabeça, ou melhor, sua cicatriz, estourando de tanta dor. Meu pai deve estar bravo com algo. Foi o seu primeiro pensamento. Tentou abriu os olhos, mas nem isso conseguiu com um bom êxito, apenas conseguiu cerrá-los. Olhou com dificuldade em sua volta e suspirou aliviado, quando viu quatro sombras cercando seu leito, tudo aquilo de ser capturado por aurores fora apenas um pesadelo horrível.   


 


‘Albus, é ele, senhor, viu né?’ o moreno ouviu uma voz desesperada dizer, só que não a reconheceu ser de seu pai, nem de alguém conhecido.


 


‘Sim, James, mas acalme-se, vai ficar tudo bem. Aqui é a ala hospitalar, com essa agitação toda é capaz de você chamar atenção de toda Hogwarts’ ouviu novamente, só que desta vez fora outra voz, mais velha, demonstrando cansaço.  Quando o garoto ouviu “James” cerrou os dentes, um ódio adormecido cresceu-lhe por dentro.


 


‘Mas, raios Dumblodre, ele é o meu filho’ disse James frustrado. Que ótimo agora ele é o meu pai, né? Pensou Harry. Não aguentando mais isso, com muito esforço, abriu totalmente seus olhos e disse com dificuldade:


 


‘Vocês estão mesmo querendo me manter dormindo, se estão, não esta dando muito certo, não?’ disse baixo, com a voz arrastada, fazendo com que todos voltassem a atenção ao garoto, na cama.


 


‘Harry, graças ao bom Merlin. Enfim nos o encontramos e...’ ia dizendo Sirius, mas o moreno de olhos verdes fora mais rápido.


 


‘Poupe-me, Black’ resmungou cansado, tentando se levantar.


 


‘O que esta fazendo, senhor Potter?’ perguntou Albus, enquanto Remus fazia a todo custo, segurar Harry, na cama.


 


‘É Riddle’ murmurou ríspido, deixando todos ali chocados.


 


‘Desculpe, acho que não...?’ começou Remus.


 


 


...


 


Tom, estava na sala comunal da Gryffindor, junto de Kath, Ron e Hermione, fazendo uma redação de poções, quando sua coruja, Athos, começou a bicar sua orelha. O ruivo olhou e viu uma carta amarrada em sua pata, depois de pegá-la olhou para os outros três, que agora o olhavam com curiosidade e perguntou:


 


‘O que será?’


 


‘A gente não vai saber se você não abrir, né?’ disse Ron, sem se conter, fazendo a Kath, girar os olhos.


 


‘Rony!’ reclamou Hermione.


 


‘O que? Eu, hein’ Tom, olhou o casal e suspirou, enquanto, abria a carta...:


 


Olá querido,


 


Eu estou aqui na sala de Dumblodore, eu tenho algo muito importante para te falar, venha o mais rápido que puder.


 


Até daqui a pouco,


 


Lily


 


‘É da minha mãe’ disse Tom, assustado. ‘Ela esta me chamando, lá na sala do diretor’


 


‘Cara, ‘cê tá ferrado, eu falei que não era para colocar aquelas bomba de bosta na bolsa do Malfoy, mas você não me ouve, né?’ acusou Rony. Tom o olhou com medo e se levantou.


 


‘Ham, vou indo’ saiu o mais rápido que pode, mas ainda ouviu a voz de Kath, debochada:


 


‘Peça para Merlin te ajudar’


 


...


 


‘Isso mesmo que você ouviu Lupin, meu nome é Harry Riddle, não Potter’ disse, com dificuldade, a dor em sua cabeça aumentara então, desistiu de se levantar.


‘Harry, você esta bem?’ perguntou James preocupado, depois de o garoto dar um gemido de dor. Por um momento, Harry olhou para James, e se sentiu feliz pela atenção, mas isso fora por apenas um momento, pois balançou a cabeça lembrando-se do que ele lhe fizera quando bebê e escureceu seus olhos.


 


‘Não é da sua conta, Potter’ cuspiu. A porta abriu-se, revelando-se duas mulheres, uma de cabelos cor de fogo e outra de cabelos loiros. A ruiva olhou o garoto, sem ar, depois olhou o marido e disse:


 


‘James, diz que isso não é uma brincadeira’ vendo que James, apenas balançara a cabeça negativamente, o moreno ainda estava atordoado pelo jeito que o filho lhe dirigira, ela sucumbiu em lágrimas, se dirigindo ao filho.


 


‘Harr...’


 


‘Se afaste de mim’ recuou o garoto o máximo que pôde ‘Não quero contato pelos que me abandonaram’ continuou ele, ríspido.


 


‘Como assim nunca lhe abandonaríamos. Filho, do que você esta falando?’ perguntou Lily, exasperada. Novamente o moreno deu um desliza, mas se recuperou, não demonstraria fraqueza na frente de seus inimigos, principalmente o seus maiores inimigos.


 


‘Procure em sua memória, que você encontrará, me fez sofrer, você não sabe o que passei, sabe!?’ disse ríspido.


 


‘Harry, do que você esta falando’ continua a ruiva com a voz embargada, o que fez com que Harry sentisse (não sabendo o porque) o seu coração “partindo”.


 


 ‘Se você não “sabe”, não serei eu que irei contar, não?’ disse ele dando ás costas a todos, tentando fingir que não se incomodava com a dor na cicatriz.


 


 


‘Bom senhor Potter’ começou Albus, frisando o sobrenome do garoto, fazendo com que ele rangesse os dentes. ‘Já que o senhor, vem tendo contato com o próprio Tom, sou obrigado a pedir informações, sobre o paradeiro dele’


 


‘Nunca! Nunca irei dedurar quem me ajudou’ esbravejou Harry, voltando-se a todos.


 


‘Quem lhe ajudou? Ele não ajuda ninguém’ disse Marlene, em um misto de nojo e horror. O moreno apenas vira-se em sua direção com um olhar glacial.


 


‘Se é assim, terei que deixa-lo aqui, até que queira contar-nos’ disse Dumblodore por fim.


 


‘Como é?’ exclamou o moreno vermelho, de ódio.


 


‘É o único jeito Harry, afinal, uma vez que esta em Hogwarts é muito difícil de se sair, não’ disse o diretor e começou a se encaminhar a porta. ‘E Harry, se você quiser ir as aulas as portas estão abertas. Tenho certeza que você tem que continuar seus estudos’ disse com sua costumeira calmaria. ‘Afinal, do jeito que você esta vai demorar muito aqui’ disse ele, deixando Harry mais bravo ainda ‘Se aceitar, vá a minha sala’


 


...


 


‘O que a gente faz Dumblodore?’ perguntou Lily, desesperada. Estavam ela, Albus e James, na sala do próprio diretor, enquanto Remus, Sirius e Marlene, já haviam se retirado.


 


‘Conte a verdade, apenas isso’ respondeu-lhe, Albus, minutos depois ouviram batidas na porta ‘Entre’ a porta fora aberta por Tom. James olhou-o cansado, suspirou e disse:


 


‘Temos que conversar’

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