O Desafio das Aulas

O DESAFIO DAS AULAS

A manhã foi fria, diferente para á época que estavam, o sol morno batia nas janelas dos quartos, o que fizera Kain acordar.
Kain foi até o banheiro do salão comunal, tomou banho, escovou os dentes e foi para o grande salão.
Lá estavam vários alunos, tomando o café da manhã, ele se sentou do lado de um veterano que fazia a mesma coisa que ele.
- Bom dia – disse Kain.
- Olá, bom dia pra você também – disse o jovem – quem é você?
- Kain Rellen – disse o garoto pegando o pão – e você?
- Andrews – disse o veterano – sou do quarto ano, e você?
- Primeiro – disse Kain – então, como é aqui?
- Bom, desde 1997 – disse Andrews – ta tudo bem sim.
- Voldemort? – perguntou Kain.
- É, isso mesmo – disse Andrews – ah, tudo bem, todo mundo fala o nome dele agora, já que ele está morto! – exclamou Andrews – então, imagino que a sua primeira aula de vôo é daqui á pouco, não?
Kain puxou a caderneta de horário que recebera antes de sair do salão comunal.
- É – disse Kain - porquê?
- Sou o capitão do time de Quadribol – disse Andrews – se você se sair bem, talvez tenhamos um lagar pra você lá!
- Bem... – disse Kain – o que é Quadribol?
- É um jogo que...
Explicando as regras para Kain, ele saiu um pouco mais sem dúvida sobre o Quadribol.
Kain terminou o café da manhã, e se dirigiu para os campos do castelo, o horário de Kain é diferente de Julia e Jack, por isso ele nem esperou eles no café da manhã e se dirigiu direto para a aula.
- Jack tem poções e Julia tem Artimancia – disse Kain á si mesmo – parece que eu estou sozinho nessa parada.
Havia vários alunos no campo, e uma senhora de cabelos brancos, não pela idade, era pelo seu estilo?
- Bom dia alunos – disse a senhora – meu nome é Madame Hooch.
Todos se entreolharam, menos Kain que estava passando mal, seria algo que ele comera na noite passada?
- Bom – disse Hooch – fiquem aqui.
Ela apontou para as vassouras no chão – cada um no lado delas – disse Hooch.
Kain se moveu até o lado de uma e se posicionou no lado dela.
- Quero que cada um aponte para a sua vassoura e digam: SUBA! – exclamou Hooch.
Kain fez a mesma coisa, só que antes dele levantar a mão, a vassoura já se encontrara do seu lado, flutuando.
Outros alunos gritavam, uma vassoura acertara na cara de um da Sonserina.
- Quem conseguiu? – Hooch olhou em sua volta, vira que só treze de vinte e cinco conseguiram.
- Muito bem – disse Hooch - montem em suas vassouras!
Kain fez, porém ainda se sentia mal.
- Sigam-me! – disse Hooch – mas calmamente!
Eles voaram até uma certa altura, e ficaram lá, Hooch pegou uma bolinha, era de ouro, Kain já ouvira falar dela em algum lugar, sim era um Pomo de Ouro.
- Irei soltá-la – disse Hooch – é simples, quem conseguir pegá-la vence!
- Vence o quê? – perguntou o garoto da Sonserina.
- Vence uma passagem para o seu time de Quadribol – disse Hooch – isto é uma eliminatória para selecionar o apanhador do time de sua casa.
- hehe – riu o garoto da Sonserina - isso vai ser muito fácil então.
Madame Hooch abriu as mãos, e o pomo se libertou.
Comecem!

Era simples, pegar o pomo e sair vitorioso, porém, o pomo se movia quase na velocidade do som.
- Vão – disse Hooch.
As vassouras se moviam muito rápido, não tão rápido quanto o pomo, porém, eram rápidas.
Kain não reparava na velocidade ou na execução de força que o vento dissipava em seu rosto. Ele estava passando mal!
Ele estava dando voltas no castelo, procurando o pomo, não encontrara ele em lugar algum, era apenas uma questão de tempo até que ele o achasse.
O garoto da Sonserina se aproximava de Kain, ele olhou para o garoto e deu um soco no seu braço.
Kain se normalmente o golpe doía, agora fazia efeito duplicado, ele rodopiava com a vassoura no ar.
- Putz – disse Kain vendo a parede que ele iria se chocar – isso vai doer geral!
E kain bateu de lado na parede do castelo.
- Isso não vai ficar assim – disse Kain – ta na hora do pau!
E Kain voou tão rápido que não via nenhum dos outros alunos, apenas estava caçando o aluno da Sonserina.
- Ei – disse Kain para o garoto da Sonserina – pega essa!
Kain dera um soco na nuca do garoto, o golpe foi tão forte que o fez mergulhar nas águas negras do lago.
O pomo estava na sua frente, era só pegá-lo e isso acabaria.
Mas ele ouvira um estampido e uma rajada de raio vindo em sua direção, era o garoto soltando uma magia de sua varinha.
Kain foi acertado de raspão, mas ele foi rápido o bastante para escapar do garoto.
E num simples tapa, ele pegara o pomo.
Ele parara na frente de Madame Hooch, era realmente fantástico, ele conseguiu.
- Três minutos e quarenta e seis centésimos – disse Hooch com um relógio na sua mão – muito bom para um iniciante.
- Professora – disse Kain – será que eu poderia me retirar?
- Porque?
- Estou precisando ir ao banheiro com urgência – disse Kain.
Antes de Hooch responder, ele saíra correndo do campo em direção ao castelo...

Alguns minutos depois ele saiu do banheiro, era já o segundo tempo de aulas: Defesa Contra as Artes das Trevas.
Kain correra tão rápido, que chegou em apenas dois minutos na sala de aula.
Ali estavam Jack e Julia, na cadeira quase a frente do professor, porém o professor não estava lá, ainda.
- Kain – disse Julia – muito bem.
- O quê? – perguntou Kain – o que houve?
- O soco na nuca do Kevin foi ótimo – disse Julia.
E nesse momento o professor aparecera na frente deles, era Deolyn.
- Bom dia turma – disse ele.
BOM DIA, sim foi tão alto que até as pessoas que passavam na frente da sala ouviram.
- Bom galera – disse ele – hoje vamos aprender uma magia muito importante para a sua sobrevivência neste mundo.
Todos se entreolharam.
- Ela se chama: Expelliarmus – disse claro para os alunos – na verdade esta magia só é ensinada á aqueles que são do segundo ano, porém, vou ensiná-la por que eu estou com vontade!
Muitos risos se espalharam pela sala.
- Não galera, é serio – disse ele seriamente – essa magia é importantíssima para vocês, por isso, levantem-se!
Todos se levantaram, exceto Kain, ainda estava passando mal.
- O que foi Kain? – perguntara Deolyn ao Garoto – tem alguma coisa errada?
- Meu estômago está doendo – disse o garoto.
Então o mago exclamou: Enervate!
O garoto se sentiu melhor, pelo menos é o que achava.
Uma aluna disse – eu não sabia que enervate curava dores de barriga!
- Sabendo usar – disse Deolyn – você pode curar tudo!
Todos prestaram atenção, porém muitos não prestaram a mínima atenção ao que Deolyn disse.
- Vamos gente – disse ele – de pé, todos de pé!
Todos ficaram de pé de novo.
- Escolham seus parceiros! – disse Deolyn.
Kain olhou para Jack e Julia, os dois já estavam juntos, mas Kain sabia porque estavam juntos, Julia estava doida para dar uma lição á Jack.
- Kain – disse Deolyn – você vai ser meu parceiro.
Kain pensou “to ferrado!”.
- Vamos mostrar para eles Kain – disse Deolyn.
- Gulp, ta... – disse Kain.
Deolyn fez um movimento com a varinha para ajeitar as carteiras até á parede.
- Está preparado? – disse Deolyn para Kain.
- Eu acho...
- Pegue sua varinha – Kain fez pela ordem de Deolyn – eu vou desferir a magia em você, antes disso você tem que falar alto e claro: Expelliarmus!
Os dois ficaram se encarando, no momento repentino – Rictusempra! – disse Deolyn.
Sem tempo pra pensar, Kain levou a rajada rosa de raio no meio de seu estômago.
Ele voou três metros até cair no chão.
- Kain vamos lá – disse Deolyn – você devia ser mais rápido!
- É fácil falar – resmungou Kain, bem baixo.
- De novo! – disse Deolyn.
Kain se levantou, já com a varinha empunhada, e repitiu-se de novo, e de novo, e de novo, e de novo, Kain já tinha perdido as contas de quantas vezes voava, uma das vezes foi parar no osso do dragão que estava no final da sala.
- De novo! – dizia Deolyn.
Estava ficando chato para Kain, além de perder as contas de quantas vezes ele voou, já não tinha mais vontade de continuar com aquilo. Os outros alunos já estavam fazendo algum progresso, menos Kain, que ainda sobrevoava a cabeça dos outros alunos.
Era injusto, todos estavam de igual para igual para igual, menos Kain, todos estavam se divertindo, menos Kain, todos estavam lançando fracamente o feitiço, menos Kain, e todos...
- Chega! – disse Kain á si mesmo que estava sobrevoando uma cabeça de uma garota da Corvinal.
Dessa vez Kain estava mais empenhado do que nunca, ele limpou seu casaco, apontou a varinha para Deolyn, e na hora que Deolyn ia lançar o feitiço: Expelliarmus!
Sim Kain clamou tão rápido que Deolyn voou até a sua sala que se encontra no segundo andar da sala.
Todos pararam e entreolharam para Kain, era sim, ele fez o professor entrar em órbita.
- Ta tudo bem – disse Deolyn – caramba, meu, o que você fez?
- Eu sei lá! – disse Kain – só fiz o que tinha de fazer!
- É, pelo menos isso! – disse Deolyn.

O final da tarde foi bom, a aula de Aritimancia foi boa, e como sempre,
Da primeira aula estavam treinando a Vingardium Leviosa.

Duas semanas depois,de noitinha, depois das aulas, os alunos da Grifnória voltavam para o salão comunal, tomaram banho e foram se arrumar, Kain era sempre o último, desde as duas semanas que passara treinando a Expelliarmus, Kain ficara com hematomas inesquecíveis.
Todos já tinham descido para o grande salão, Kain se arrumou e se dirigiu até o grande salão também.

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