Sirius e Lene
Marlene correu atrás de Sirius porque julgava conhecê-lo o suficiente para acabar com ele em qualquer situação. Os dois correram até O Quadro da Mulher Gorda.
– Bola de neve, bola de neve, bola de neve! – Gritou Sirius desesperadamente a senha de inverno, até a Mulher Gorda abrir a porta.
– Crianças... – A porta se abriu, a tempo de Sirius entrar, mas foi derrubado por Marlene, que para segurá-lo, caiu em cima dele.
– Socorro! Ela quer me matar! – Gritou Sirius, descontrolado.
– Não, Sirius Black. Eu não vou te matar... Quero falar sobre o Remo. – Justificou-se Marlene rindo.
– E sobre o mapa? – Perguntou Sirius, desconfiado da calma de Marlene.
– Eu não jogaria no lixo todos esses anos de amizade por motivos tão fúteis. – Ela sorriu. – A não ser... – O fitou com olhar ameaçador.
– Eu sabia! Sabia que não devia confiar em você... Fala... A não ser que...?
– A não ser que você minta sobre o Remo. Quero a verdade sobre os Marotos... E eu sei que existe uma verdade sobre os Marotos.
– Sim, há uma verdade... Mas eu morreria se fosse preciso pra proteger o Aluado, ou qualquer outro Maroto.
– O segredo é tão grave assim? – Ela se sentou no chão ao lado de Sirius.
– Não é grave... Eu e todos os Marotos nos orgulhamos muito desse segredo, mas para vocês... Para qualquer outro... Ele não passaria de uma aberração...
– O que te faz pensar que eu acharia isso do Remo? Você me conhece desde criança. Sabe que sou incapaz de pensar isso sobre alguém que amo... Não confia mais em mim... Peludinho?
– Ah Lene... Claro que confio em você – Sirius deitou a cabeça no colo da amiga e se transformou no cachorro negro, que já havia mostrado a ela havia alguns anos.
– Eu sei que tenho que entender que esse segredo não é só seu... É dos Marotos... Mas eu me preocupo... Com você – Ela pensou por uns instantes – E com os outros Marotos também. Eu amo todos vocês.
– Você tem um cheiro bom... – Ele voltou a sua forma original. – Ainda bem que você me entende Lene... – ele se sentou e se aproximou mais dela.
– E você tem cheiro de cachorro... Sai daqui, seu vira lata... Eu não me esqueci do mapa. – Ela riu, desviando o olhar de Sirius para que ele não percebesse a vermelhidão em suas bochechas.
– Pensando em Mapa... Seria bom que você fosse ao dormitório feminino olhar o estrago que a coruja negra fez.
– De quem é a coruja?
– Pegamos emprestada de um... Amigo... – Ele riu Maroto.
– Ranhoso... – Ela deu uma risada e levantou-se, fazendo menção de subir as escadas para o dormitório feminino.
– Não! – Ele segurou um pulso dela, impedindo-a de subir – Eu estava brincando... Quer dizer... Já que estamos aqui podemos...
– Podemos...? – Ela se aproximou mais dele, que ainda a segurava no pulso
O sinal tocou.
– Vamos juntos pra aula! – Completou Sirius, segurando-a agora na mão e puxando-a para fora do Salão Comunal.
Comentários (0)
Não há comentários. Seja o primeiro!