Tarde prazerosa



O diretor encarou o pergaminho por um longo tempo, lendo-o atenciosamente, enquanto Lílian estava sentada na cadeira de espaldar acolchoado, defronte para ele. Depois de alguns minutos, ele abaixou o bilhete e encarou-a com serenidade; a garota estava curiosa. Queria saber o que estava escrito nele...


- Bem, srta. Evans - começou o diretor, pigarreando e estalando os ossos da mão. -, a senhorita anda muito desatenta, não?


- Ah - murmurou a garota. -, eh... quer dizer... não... hum... foi só hoje, que eu estava cansada e ai dormi...


- Cansada? Cansada de quê? - perguntou ele, agarrando o tampo da mesa. - Você tem que arrumar a casa, lavar a louça, passar roupa? 


- Cansada de tudo - respondeu Lílian, irritada. -, de ter que estudar matérias inúteis, de ter pilhas de trabalhos para fazer em uma hora que eu quero dormir, de não ter muitas folgas...


- Entendo - disse o diretor, anotando algo no bilhete e devolvendo-a. -, dessa vez eu vou quebrar seu galho... você vai até a sala entregar esse bilhete à professora e depois, você tem a tarde toda livre.


A garota assombrou-se, incrédula.


- Como assim?


- Eu estou te liberando por hoje... - respondeu o outro, sorrindo. - tenha um bom dia...


Suas pernas levaram-na automaticamente à sala e, ela pôde ver a expressão desaprovadora da professora quando ela disse "tudo bem" e liberou-a; imediatamente, a garota subiu para o dormitório e se jogou em sua cama,sonolenta. Queria dormir um pouco para descansar e, mais uma vez, suas pálpebras começaram a pesar... enquanto isso, no dormitório masculino da mesma casa, um garoto alto e magricelo, com uns poucos músculos definidos nos braços e no abdomen, se encarava em um espelho alto, do teto ao chão.


Olhava cada parte; estava nú, o membro ereto. Tiago tinha seu lado narcisista e, dentro de si, escondia uma possível bissexualidade. 


Sua mão envolveu-se no membro rijo e ele começou a fazer movimentos de vai-e-vem, comprimindo os olhos, prazerosamente, enquanto sua imaginação fazia-o pensar em Lílian, de quatro, ele a fodendo. A garota começava a gemer, implorando por mais, e ele dava mais estocadas dentro dela, alcançando o máximo que seu falo de dezoito centímetros conseguisse; repentinamente, o latejamento que antecede à ejaculação começou e, líquido branco salpicou pela mão do garoto, que segurou-o agilmente para não sujar o chão. Limpou-se e vestiu-se. Tinha mais alguns minutos e então desceria para o próximo tempo.


Ocasionalmente, Tiago faltava às aulas para ter aquelas sessões de prazer solitárias. Porém, um instinto fê-lo pensar que, talvez, Lílian pudesse estar na sala comunal.


Desceu as escadas em direção à sala e, chegando lá, deparou-se com uns poucos quintanistas, reunidos à uma mesa, ao canto, conversando em voz alta, sobre o movimento estelar. Resolveu subir o dormitório feminino, meio que pulando, já que a escada transformava-se em escorregador. Chegou ao andar das sextanistas e viu a cortina cerrada envolta da cama de Lílian. Sorriu, alegre. Precipitou-se e disse:


- Acorde, Lílian...


As órbitas moveram-se sob as pálpebras, em um movimento leve e, depois, ela abriu o olho esquerdo; um sorriso brincou no canto de seu lábio e, ela abraçou-o carinhosamente.


- Boa-tarde - disse, sorrindo e acariciando seu cabelo.


- Dormindo à essa hora? - perguntou Tiago, perplexo.


- Fui liberada - respondeu Lílian, rapidamente. -, fui pêga dormindo na aula e o diretor me liberou a tarde toda - Ela sorriu ao olhar um tanto indignado dele. - É... é a vida não?


- Bem, isso não importa agora - disse Tiago, cortando o assunto e envolvendo-a em seus braços. Comprimiu seus lábios nos dela, provocando-lhe um desejo que crescia dentro de si. Ele introduziu sua língua na boca dela, exlorando-a até quase a garganta e, depois, desvencilhou-se; começou a desabotoar os botões da camisa dela. Seus movimentos eram leves e sábios, o que faziam com que Lílian ansiasse prazerosamente a hora H. 


Ele encontrou os seios da garota, retirou seu sutiã e, acariciou e lambeu, calmamente, fazendo-a gemer, ao mesmo tempo que comprimia o rosto dele com as mãos. Logo, ele explorava todos os seios dela, que estava rijos, demonstrando seu prazer.


Parou; retirou sua camisa, e aproveitou logo, tirou a calça; o volume enorme sob a cueca branca.


Voltou-se para a garota, retirando sua saia; encontrou o sexo, um líquido salpicado na calcinha azul-clara; despiu-a completamente e, investiu com prazer, lambendo-lhe e mordiscando-lhe o sexo. Ela começou a gemer e se contorcer, segurando o cabelo longo. Nossa, como aquilo era bom! Ter a pessoa amada, proporcionando-lhe tanto prazer na parte mais íntima do seu corpo; ela sorriu, ao mesmo tempo que tentava controlar-se, tamanho era o prazer.


Porém, ela tinha um lado "voyeur" e, tinha um desejo tremendo de encarar o corpo de Tiago. Aliás, pelo que via pelos olhos semi-cerrados, ele tinha um corpo bastante desenvolvido, os músculos rijos e o peitoral desenvolvido.Tinha, inclusive, aquele cheiro de homem excitado, que a atiçava tanto. 


Sentou-se na cama e começou a beijá-lo, novamente, sentindo o gosto meio azedo de seu próprio sexo e, começou a lamber-lhe o corpo, desejando-o mais e mais. Aquilo não era um sonho... era real e era muito melhor que em um sonho. Apertou-lhe os músculos, como que para provar que era carne e osso e não um fruto de sua imaginação. 


Com ardor, arrancou-lhe a cueca; um membro rígido e grande (dezoito centímetros) revelou-se, saltando para frente. Ela, habilidosamente, como em seus sonhos, começou a lambê-lo com carinho, mais como que carícias e, depois, foi lambendo-lhe toda a sua extensão, fazendo-o gemer de prazer; tinha um gosto meio amargo meio adocidado, o cheiro não era muito bom, mas ela lembrava-se que era de seu amado e, aquilo a revigorava. Ele começou a se contorcer, como quem vai ejacular e, ela aumentou a itensidade da carícia, fazendo-o lançar todo seu fruto em sua boca. Ela engoliu tudo.


Enquanto se recuperava, o pênis passando pelo processo de flacidez, para retornar à ereção, ele começou a acariciar a vagina da garota com os dedos, como para prepará-la para a penetração. Tocava-lhe ao mesmo tempo que beijava-lhe e lambia-lhe os seios, com carinho e sedução.


Ela começou a massagear as nádegas dele, lembrando-se de algo que ouvira na rádio uma vez e, o membro dele começou a levantar-se de novo; dessa vez, ele deixou-a deitada, as pernas alvas arqueadas, ansiando pelo momento; lambeu mais um pouco sua vagina e, depois, começou a introduzir o membro calmamente. 


No início, doía um pouco e, parecia que não ia caber ele todo dentro, porém, depois de rompido o hímen, ele começou a movimentar-se para frente e para trás; o ritmo mundial do amor.


Ela começou a gemer, sentindo o pênis dele roçar no clitóris, prazerosamente; arranhava-lhe as costas, não contendo seu prazer. Por vários minutos, eles ficaram naquilo, ambos se contorcendo de prazer. gemidos, vai-e-vem, até que ele ejaculou novamente, só que dessa vez, dentro dela. Ela, teve sua ejaculação feminina, o orgasmo latejando.


Tudo seria perfeito, se, de relance, olhando para a porta, Lílian não tivesse visto uma possível silhueta, que logo desapareceu.


Talvez fosse sua imaginação, que parecia meio embreagada depois daquela sessão; o sinal ecoou por todo o castelo, anunciando o término do segundo tempo. 


Rapidamente, Tiago vestiu-se, beijou-a mais uma vez e saiu, precipitado, para sua aula. Tudo fora tão incrível; ela sentia sua vagina enorme, e estava um tanto inchada. Sorriu, relembrando-se da cena e, adormeceu ali, sob o cortinado do dossel cerrado.





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