Novatos




N/A:
Obrigada Pelos coments Carolzinha Gregol, Lari_sl, Midnight Way xD
Desculpem pela demora :x, mas é q eu estou adaptando a história :)
Esperam q curtam o cap dois ^^
Bjss!!
COMENTEM MTO!!!

P.s.: Proximo cap só com no mínimo quatro coments esta semana. xP
Cast atualizado p/ o cap III ^^
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CAPÍTULO II


NOVATOS


 


- Isto é sério! Vocês duas querem para de rir?




Risos abafados, olhares cúmplices, um suspiro cansado, mãos ao alto. Como indagar algo útil para duas almas tão complexas e confusas? As gêmeas olharam-se ternas e a loira encarou os céus, foram apenas alguns míseros segundos, mas pareciam longínquos minutos.




- Você tem razão, mas sabe que isto é necessário.




A gêmea olhou a outra enquanto sua expressão ficava séria, Elizabeth tinha medo, receio, por isso não a culpava por não entender e ou sequer conhecer seus reais motivos para tais ações suas, Hermione Jane Granger.




- Há coisas que são necessárias, e uma delas é esta da qual você nos questiona.




Foi ouvido, sentido e consumido em meio ao ar que as rodeava. Ditas pela loira, aquelas palavras ecoaram dentro de suas almas, tornando-as inquietas. Luna Scarlet Lovegood olhava tão cética para Elizabeth, cujo olhar era de incompreensão, uma parada súbita, cansativas estavam sendo aquelas conversas quase que diárias com a irmã gêmea de sua melhor amiga.




Intrigantes, oh sim, instigantes.




O vento bateu uniforme em seus corpos. Absortas. Fios e mais fios de emaranhados pensamentos concisos de suas próprias experiências momentâneas e passageiras a rodar e rodar diante de seus olhos categóricos. Sorrisos conscientes diante da verdade eminente. Por que ainda insistiam em contestar e em serem contestadas? Largadas, oh sim, doces jovens à meia luz onde jaz o eterno dilema da razão.




Incoerentes, oh sim, inconscientes.




A andar, a pensar, a esbravejar...




Enquanto um brilho infantil tratava-se de equilibrar-se na guia da calçada, inocência, dois olhares infantis alheios a qualquer contestação interno e externo, tão simples, tão enigmático. Adentraram o grande prédio.




...a parar, a olhar, a suplicar.




- Eu tenho que entrar?




- Uhum. Vamos lá, Ben, digamos que é apenas um novo mundo cheio de aventuras esperando para ser descoberto por você meu pequeno.




Os olhos castanhos do menino encararam sorridentes a correntinha de sua irmã em suas pequeninas mãos, pois o pingente tinha a forma de uma ave com as asas abertas prateadas. Sorrisos, e então ela se pôs a colocar a corrente no pescoço de seu irmão mais novo, Benjamin.




- Ai, ai, Ben. Isto fica contigo, ok? Para lhe proteger.




Um sussurro dado ao pronunciar-se a última frase no ouvido de seu pequeno, enquanto o abraçava calorosamente arrancando um fio de coragem de seu interior tão temeroso diante de um fato novo, um lugar novo.




Confiantes, ah sim, irradiantes.




- Te amo Mi!




Dito e sentido, olharam um vulto infantil seguindo correndo até a porta da sala da primeira série, deixando para trás duas irmãs emocionadas e sorridentes, um par de olhos azuis ávidos presenciando tudo tão suavemente diante daquela nostalgia pura. Contudo apenas um par de olhos parecia distante daquele momento simplório que estava a ocorrer.




Anônimos em meio a um acontecimento meramente distinto de suas concepções diárias de que nada é de fato inquestionável. Calados, curiosos pensamentos reluzentes, um ato, um fato, o liberto semblante de pura perseverança inconsciente. Tão únicos são os pequenos instantes que trazem respostas por meio de mensagens subliminares esquecidas diante de uma palavra, ato e simplesmente diante do silêncio.




Ruminantes, oh sim, culminantes.




Separaram-se, Alicia, a irmã do meio, de dez anos caminhou despreocupada, presa á sua imaginação sonhadora para sua sala, enquanto Hermione, Elizabeth e Luna dirigiam-se para a sala da sexta série, duas salas à frente da sua, estas localizadas no outro corredor.




Cadeiras próximas no fundo, terceira e segunda fileira a partir da porta, de Luna e Hermione, e na carteira da frente da quarta fileira jazia Lizz.




Risos, conversas, fofocas... Trabalhos ilusórios de uma juventude sonhadora e inquieta.




- E aí?




Ouvido, olharam e sorriram ao verem uma ruiva de cabelos curtos e bem repicados na ponta sentando-se à frente de Luna.




- Oi, Lice.




Responderam juntas à Alice Cooper e em seguida trocara sorrisos com uma morena de cabelos compridos e olhos mel, Elizabeth Winston que vinha logo atrás da ruiva e sentava-se à frente de Hermione.




Comentários à parte, curiosas amizades que surgiram em meio à turbulência.




Deboches, fantoches... Ah não, simples fetiches compulsórios e imediatos diante das palavras ali ditas e ouvidas.




Olhares, cochichos e então...




- Bom dia, classe.




- Bom dia, professor.




- Hoje iremos acolher dois novos alunos, Victoire De Beavou e  Harry Potter, vindos de Los Angeles, Califórnia.




Olhares curiosos aos dois novos alunos, o primeiro, Harry Potter, moreno dos cabelos negros e olhos verdes, estes escondidos por uns óculos redondos, um porte físico magrelo e cumprido e rosto fino, trajando uma calça jeans escura e uma blusa branca básica com uma bolsa transversal preta pendurada em seu ombro esquerdo. Victoire De Beavou, loira dos olhos azuis, de feições faciais delicadas, um tanto mais baixa que o garoto. Corpo magricela, trajando uma saia de prega comprida anos setenta, preta, uma camisa social branca de manga curta e levando consigo nas costas uma mochila preta.




- Sentem-se.




Olharam perdidos em meio a tantos olhares avaliativos, o moreno sentou-se em uma carteira ao lado da Lizz, à gêmea de Hermione, suspirando aflita a loira dirigiu-se a penúltima carteira da parede da porta, sentou-se desconfortável mediante àquela situação desconfortável. Já o moreno olhara para trás a fim de observar o lugar onde se metara e encarou  um par de olhos castanhos intrigantes e determinados, quais seriam seus pensamentos em tão poucos segundos de pura tensão?




Um sorriso e enfim houve a quebra de um primeiro contato arriscado e controlado, os olhos castanhos vibraram vitoriosos. Deverás que as coisas seriam mais interessantes com a presença daqueles novatos norte-americanos. Riu-se, podia-se imaginar a crueldade que estes sofreriam nessa pequena cidade, oras, seria divertido observar tamanha mediocridade do povo residente.




Ah sim, as coisas pareciam ganhar um novo rumo, uma nova perspectiva.




Mudanças no meio do ano, vidas opostas, essências distintas, misturando-se e enlaçando-se. Um olhar curioso para os novatos havia surgido daquelas últimas carteiras, o que seria reservado para eles naquela simplória região da Inglaterra, Southwold? Simplória, oh não, virtuosa, reluzente e como tantas outras, questionadora e inconfundível.




- Senhorita! Senhorita Granger!




A morena sentada ao fundo olhou para aquele que tendia a esbravejar seu sobrenome nos últimos dias.




Olhares apreensivos, risos.




- Resolva.




O professor apontara para o quadro onde jazia uma equação de matemática quântica, ele sorria, e a morena revirou os olhos levantando-se em seguida.




Parou, oh sim, ela observou a conta sorridente... Aquilo era simplesmente ridículo.




Rabiscos e mais rabiscos e enfim voltou a sentar-se em sua carteira.




Olhares desconfiados, um olhar incrédulo, outro satisfeito e ainda sim havia um olhar tímido e curioso em meio a uma fração de segundos. Silêncio. Uma espiadela na resposta e outra em Hermione, passou a mão pelos cabelos e sorriu.




- Obrigada Senhorita, resposta correta.




Um sorriso, um gesto e estava tudo ao normal novamente, e então a morena se pôs a imaginar maneiras de seu dia tornar-se menos repetitivo. Suspirou derrotada, planos pra que?  Nenhum deles funcionaria, além do mais, ela preferia a instabilidade com que a vida ocorria, proporcionando diversas novidades intrigantes ao seu ser tão jovem, mas tão maduro.




Ah sim, aquilo de fato era normal, ser chamada a atenção, receber broncas e suspensões, de vez em quando ir à lousa... Ai, ai, tedioso, prazeroso, meticuloso... O que se havia de fazer diante de tais conclusões tão competentes de sua mente?




Como havia dito antes era o que era pouco lhe importava a opinião alheia, pois esta não valia de nada em seu conceito sobre si mesma diante de sua breve e repetitiva concepção de realidade incessante.




Enrolou uma mecha de seus cabelos em seu dedo, olhos ávidos e compenetrados no garoto novo, ouvidos bem abertos mediante as conversas entre Alice, Luna e Elizabeth. Qual seria o próximo passo diante do inevitável?




 

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