Sem ela
N/a: Desculpa a demora. Por ser professora, tenho sempre muitas coisa para corrigir e fazer... Mas tai. Adoraria comentários. Obrigada pelos lindos comentários. beijos da Deusa
Sabe a sensação de ter toda a sua vida passar em instantes dos seus olhos quando você morre?
Essa sensação passou tão lentamente. Por longas duas semanas, eu vi a minha vida passar, a minha infância, adolescência e agora a vida adulta passaram tão rapidamente e por uma pessoa.
Pois, minha vida estava indo embora, estava deitada em uma cama, não falava, não abria os seus olhos brilhantes, não sorria, não brigava comigo, não me amava.
Seu ferimento parecia incurável. Até que eu fui buscar um curandeiro na Suíça que estudava ferimentos feitos por artefatos cobertos por magia negra.
Enquanto eu dividia a minha atenção em olhar para minha Hermione, olhar o jovem curandeiro para não ultrapassar seus limites profissionais, eu também buscava incessantemente descobrir quem foi o algoz do meu amor.
Quem havia me feito sofrer tanto?
Andei. Não, vaguei pelo Beco Diagonal que estava mais lotado nos últimos dias devido ao mês do Natal.
Com muitas pessoas comprando seus presentes felizes e, despreocupadas. Com a prisão de muitos comensais as pessoas não se importavam mais com o perigo eminente.
Não conseguia esconder a minha pequena felicidade de hoje com a notícia dada pelo jovem curandeiro; o ferimento, a ferida havia finalmente cicatrizado e, que aos poucos e, com as poções certas minha estrela ficaria sadia para voltar a me iluminar e guiar.
Mas, ela poderia ficar com muitas sequelas.
E quando ela acordar, porque ela vai acordar, eu tenho que contar a ela. Teria que fazê-la sofrer mais um pouco.
Passei pela loja dos Gêmeos, aqueles dois sempre me faziam sentir bem melhor.
Quem diria que eu hoje me relacionava com os Weasleys, e que estava indo me encontrar com os Potters em um restaurante. Pois, disseram que minha Hermione não gostaria de saber que há dias eu não sei qual é o gosto de comida. E que assim que minha estrela acordar eles contariam a ela. Foram inteligentes em fazer esta chantagem emocional.
O ar que tocava o meu rosto gélido e que bagunçava os meus cabelos não era o mesmo sem ela. O toque dela, o cheiro dela.
O sol que iluminava e aquecia o dia não era o mesmo sem ela.
No playground recentemente construído no Beco Diagonal, com o canto dos pássaros e o riso das crianças não era o mesmo som sem ela.
Não havia alegria.
Minha vida sem ela, não era vida.
Perambulei pelas ruas um pouco mais entristecido, pois não estava ao lado dela já fazia dez minutos.
Parei.
E um único objeto me chamou a atenção.
Entrei na loja. Gelei.
Uma vendedora qualquer me questionou:
- Bom dia Senhor! Posso ajudar? É o primeiro?
Mas, minha cabeça só pensava em como eu faria para contar para a minha estrela o que tinha acontecido.
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