parte um'



Parâmetros


Por: Ann Black. ; beta: Nina Black.


Parte um.


(Lie, cake and control)


Chapter 1.


Lie


- Isso é totalmente... – ela bufou, olhando feio para ele e querendo tirar aos tapas aquele sorriso presunçoso demais – ... inaceitável!


- Eu sei, Mione – ele disse, ignorando propositalmente quando ela resmungou ‘’Não, não sabe’’. – Mas... – ele tentou a melhor cara de desesperado - ... por favor?


- Não, Harry – disse, rígida – Você só deve ter enlouquecido de vez. – disse mais para si mesma, voltando a ler o livro.


- Mione, por Deus! – ela resmungou, pegando o livro da mão dela e o fechando com força. – São só dois meses – implorou, se ajoelhando. Hermione olhou rapidamente para os lados e agradeceu aos céus por não ter ninguém no Salão Comunal para ver aquela cena patética.


- Gina é minha melhor amiga! – tentou, indo contra todas as suas próprias vontades, afinal Harry era mais seu do que dela. E, com certeza, ela era mais de Harry do que de Gina. Mais amigos, digamos. E talvez aquele artigo de que Gina era sua melhor amiga ainda fosse para lá de falso. Ela não o considerara mais assim depois de tudo.


- Mas você é minha única melhor amiga – o Potter pegou as mãos dela entre as suas. Era ridículo o que estava tentando fazer, ele sabia, mas Gina com certeza pedira aquilo. Além do mais estava deveras machucado com a ruiva para pensar em qualquer lei de ética. – Somos amigos há muito mais tempo. Já passamos muitas coisas juntos – ela revirou os olhos, sabendo em que ponto ele queria chegar. – Você sabe que eu faria qualquer coisa por você.


Os olhos verdes confirmaram o que ele falava. Harry nunca mentia. Não para ela.


- Então faça isso por mim? – implorou, apertando suas mãos. Então, o jovem moreno sabia que tinha conseguido pelos olhos castanhos que indicavam total rendição. Hermione também sabia que, por mais que tentasse – oh, céus, ela sabia o quanto tentava – fugir daquele imã preso a ela e Harry, ela não conseguia. E, céus, ela não era tão insensível ou racional como todos diziam. Ela vira como Harry Potter ficara quando Gina Weasley o traíra com Lino Jordan. E era justamente por isso que aceitara  provocar sua amiga-não-mais-tão-amiga, por estar com tanta raiva dela por trair seu melhor amigo. Não era justo. Harry não merecia.


Hermione sorriu fraco, suspirando.


- Eu faço – disse e recebeu um beijo na bochecha e um abraço apertado como ‘obrigado’.


Que sejam namorados de mentira, então.


Chapter 2.


Cake


- E o primeiro pedaço de bolo vai para... – Rony começou a bater na mesa, imitando o rufar de tambores. Hermione ainda estava vermelha e surpresa pela festa que tinha recebido ao chegar de uma exaustiva ronda. O Salão Comunal estava lotado e todo decorado com balões e tinha uma mesa com um enorme bolo de chocolate e mais algumas guloseimas que ela sabia que Harry tinha furtado de algum lugar.


Olhou ao redor e viu olhares ansiosos enquanto segurava uma fatia dentro de um prato. Seus olhos imediatamente acharam um par de olhos verdes brilhantes e antes que pudesse fazer algo, ou até se mover, um sorriso grande estampou no seu rosto. Harry estava encostado em uma parede ao fundo, com as mãos no bolso e outro sorriso. Fora ele quem preparara isso a ela. Não tinha dúvidas.


- Ninguém sabe que é para o Harry, não é, pessoal? – todos começaram a rir e a fazer comentários sobre o mais novo casalzinho. Hermione riu, encolhendo os ombros e ergueu o prato para ele.


- Harry.


Mesmo que estivesse encenado – bem, que namorada apaixonada não daria seu primeiro pedaço de bolo ao namorado? – a quem, ela se perguntou, daria? Tudo bem, tinha o Rony. No entanto, dar o primeiro pedaço ao Rony sendo que Harry era seu suposto namorado há uma semana não parecia justo. Em toda sua vida, sempre dera o primeiro pedaço aos pais, no entanto eles não estava ali. Foi aí que a Hermione se deu conta da grandeza do espaço em que o moreno conquistara em seu coração.


Ele atravessou os alunos e se pôs do lado dela, dando-lhe um doce beijo na bochecha e pegando o prato.


Foi aí que o inferno aconteceu.


- BEIJA! BEIJA! BEIJA! – todos começaram a gritar loucamente. Hermione permaneceu estática. Oh, não. Não mesmo. Isso não estava no acordo. Isso não tinha incluso na parte ‘’eu faço qualquer coisa por você’’. Deus, ela sabia que não estava.


- BEIJA! BEIJA! BEIJA! – Hermione balançou negativamente a cabeça, tentando sorrir, enquanto seu coração martelava contra o peito. Olhou de soslaio Harry e o colocar o prato com bolo na mesa e sorrir maroto como se aquela idéia não fosse tão... inaceitável.


- BEIJA! BEIJA! BEIJA! – Harry virou para ela, sorrindo e se aproximando. Seu coração falhou uma, duas, três batidas quando ele a envolveu para a cintura ignorando a força discreta que ela fazia para sair.


- Namorados se beijam, não é? – ele sussurrou no pé do ouvido, trazendo-a para mais perto. Hermione gemeu, fechando os olhos. Não por estar tão eletrizada porque estava perto demais do Harry – bem, talvez sim. Algumas coisas começaram a acontecer quando ele chegava mais perto do que o aceitável em uma semanas de ‘namoro’ – mas por sentir que Harry estava prestes a obedecer o que eles pediam.


- Harry... – sussurrou, baixinho. Tinha a consciência de que Gina deveria estar em algum canto do Salão olhando aquela cena. Tinha certeza de que a feriria com aquilo. E por mais que ela já tivesse sido sua melhor amiga, lembrar do que ela fez com seu Harry a enfurecia. Era só lembrar dele chorando no seu ombros. E beijar Harry Potter lhe pareceu bem vingativo.


Atuando. Ela estava apenas e somente atuando.


Mas todo e qualquer raciocínio lógico sumiu de sua mente quando uma das mãos grandes e quentes de Harry subiram e aninharam-se em seus cabelos. Quando um dos braços enlaçaram possessivamente sua cintura. Quando os lábios dele pousaram suavemente nos seus. Quando o cheiro particularmente irresistível dele atingiu sua terminação nervosa fazendo-a pifar. Quando um suspiro saiu entre seus lábios, enquanto ele aprofundava o beijo, devagar.


Ela nem se deu conta de que o grito no Salão triplicou o número de decibéis e que era muito provável que a professora Minerva aparecesse e acabasse com a festinha. Apenas precisava – Céus, ela realmente precisava – ter mais de Harry. Suas mãos estavam puxando-o com um certo desespero a gola da camisa vermelha que ele usava. Em algum lugar, alguém tinha desligado o botão da gravidade e ela quase sentia seu corpo levitar.


E ambos só puderam realmente terminar quando pigarros exagerados começaram a ser ouvidos em algum lugar bem distante de suas consciências. Ela suspirou novamente quando ele finalizou, lhe dando um pequeno – e consolador – selinho. Por mais que seu rosto estivesse quente e quisesse realmente não ver Harry agora, seus olhos a desobedeceram e ergueram-se para encontrar os dele.


Verdes brilhantes – ainda mais – e surpresos. Confusos, talvez. E ela entendeu que estava iguais aos dela.


Tirou a mão da camisa dele e se obrigou a não sair correndo dali.




Chapter 3


Control


- Dois sonserinos, um casal de corvinal e – ele sorriu, levantando outro dedo – veja só, mais um grifinório.


- Rony, não é? – perguntou, rindo enquanto dobrava com ele o corredor.


- Eu não daria detenção ao Ron.


- Eu daria.


- Você é insensível – ela lhe fuzilou com o olhar – Brincadeira.


- Tão engraçado, Potter – murmurou, amarga, revirando os olhos.


Ele riu, chegando mais perto, apenas para abraçá-la de lado. Ela tentou sair, mas, evidentemente, a força óbvia dele a prendeu. Riu.


- Falando em engraçado, Granger – sussurrou perto do ouvido dela e fingiu não ter visto o arrepio. Ele adorava fazer aquilo – Eu não achei particularmente engraçado o que vi pela tarde.


Ela virou o rosto para ele, com o cenho franzido.


- Draco Malfoy. – sussurrou, entre dentes. Right, hm, ele estava com ciúmes dela. Estava mesmo. Muito ciúmes. E o olhar dela, mais cedo, naquela tarde o impediu de socar a cara da doninha irritante. Afinal, o que ele queria com sua 'namorada'? E que se danasse aquela parte da sua consciência que dizia que eles não eram namorados e tudo aquilo – quero dizer, aquele acordo – fazia parte do acabar-com-a-Gina. Para toda Hogwarts, Hermione era de Harry – e para o próprio também.


- Ah, ele – a morena disse, tirando uma mecha cacheada de seus olhos para que visse melhor aquele negócio estranho no olhar do amigo. Raiva? Não. Preocupação? Também não. Ela sabia o nome. Ciúmes. E ela quase, quase mesmo, sentiu uma pontada de alegria estranha dentro de si. – Só veio me perguntar algumas coisas.


As mãos quentes do moreno que antes estavam em sua cintura, enlaçando-a carinhosamente, desceram pelo braço e atrelou-se em sua mão. Possessivamente.


- Posso saber que coisas são essas? – perguntou, insinuante. Mas antes que ela pudesse dar uma resposta bem escarninha, os braços dele se moveram novamente e agora ela se via presa entre a parede de um dos corredores do castelo e Harry.


Céus.


Ela se perguntava todos os dias, ou até horas – geralmente quando Harry estava próximo demais, ou quando lhe tocava demais, ou até quando fazia brincadeiras deveras inadequadas, como sussurrar no seu ouvido até vê-la arrepiar-se, ou esconder o rosto em seus cabelos e respirar ali, beijos no pescoço, orelha, maximilar... – em como, Deus, como e porque fora cair naquela lábia do Potter. Porque, sempre, sempre sentia algo... estranho com aquela proximidade. Algo que definitivamente não podia ser bom.


No entanto, ela pensou, mordendo o lábio inferior, era muito injusto sofrer – se é que possa chamar isso de sofrimento – sozinha. Egoísmo. E ela não podia ser egoísta.


Ficou na ponta dos pés, suas mãos subindo por seu peito, alisando a camisa branca e a gravata vermelha e amarelo. Seu lábios tocaram bem de leve o maximilar, subindo devagar até o ouvido. Harry ofegou.


Meu Deus, ela tinha que achar a Hermione Jane Granger de antes. Urgente.


- Não... – ela beijou a orelha dele antes de mordiscá-la – lhe... interessa... Potter.


Não conteve uma risada alta e desdenhosa quando conseguiu sair da 'prisão' rápido demais ao ver a expressão dele.


Aquilo estava perdendo o controle. Ela sabia.


Mas, sinceramente, não queria achá-lo tão cedo.


_ fim da parte um_




n.b.: OMG, EU QUERO UM HARRY AGORA, MAN! Que hooot Q. eu quero perder o controle com ele também 66)' sexy, o Harry É MUITO SEXY, CARA. Hiperventilandoaqui *se abana* Ananda, sua sexy, você sabe que eu aaaaamo suas fics, assim, de paixão e rim (?). ADOOOOOOORO *---*


comentem aí, moçada, que vem mais rápido \o/


umbeijonabunda :*


Nina B.


n.a: OOOOI *--* eu to fazendo mais uma fic sem noção, man. Nem sei qual vai ser o final, but... não vai ser muito grandona, no máximo quatro partes. Gostaram do Harry? pois é, é impossível não hiperventilar com ele #tenso. Eu amo *---* Hermione safadeeenha, ein? Mas ele tem poder sobre ele #tenso+2 vamos ver como esse casal sexye demais da conta (?) vai ficar, hm?


Comentem?


xOxO


Ann Black.


 

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