Capítulo 2: Megan




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Capítulo 2: Megan






Lucy estava chegando ao trabalho quando viu uma cesta num canto do hospital e franziu a testa indo ver o que era aquilo, quando se aproximou, não acreditou no que viu, era um bebê! Olhou para ver se estava tudo bem com a criança e sorriu quando a menina acordou, era tão linda.




- Você não deveria estar sozinha... – ela disse carinhosa, adorava crianças.




Procurou alguma identificação, foi com ela até a recepção para que anunciassem para irem pegar a bebê na sala dela, passou a manhã ali, franzindo a testa quando ninguém foi buscar a menina, cuidando dela, trocando a fralda e também arrumando uma mamadeira.




No fim da tarde já tinha certeza que ninguém iria buscá-la, então suspirou, vendo a menininha em seu colo, tão ruivinha...




- Oi amor... Vim te buscar hoje. – Merak disse entrando na sala dela, sabia q ela não estava atendendo ninguém, então viu o bebê no colo dela – De quem é o bebê? – ele perguntou franzindo a testa.




- Não tenho idéia, encontrei ela no cesto hoje de manhã quando cheguei no hospital. – ela disse – Ninguém apareceu pra buscar até agora.




Merak franziu a testa, mas sorriu ao ver a menina batendo palmas, se esticando toda para ele, então a pegou no colo.




- Oi linda! – ele disse carinhoso, deixando a menina brincar com os botões de sua camisa, olhando para Lucy.




- Ela tem que ficar aqui... Sabe, caso alguém apareça pra buscá-la. – ela disse e Merak concordou.




- Então vamos pra sala cheia de bebês? – ele perguntou a menina que fez um som com a boca, como se falasse, e Lucy riu.




- Pelo jeito ela gostou mesmo de você. – Lucy disse sorrindo, os olhando.




- Ela tem bom gosto. – ele disse sorrindo – Sabe, com esse cabelo ela podia até ser parente sua.




- Pelo que sei, nenhum Weasley teve filhos nos últimos tempos. – ela disse – A não ser eu, claro. A propósito, onde está o Kev?




- Meus pais estão lá em casa, me mandaram vir te buscar dizendo que cuidavam dele. – ele disse.




Então os dois deixaram a menina na sala, mas ela ficou chorosa quando os dois saíram.




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Lucy ia ver a menininha todos os dias, mas uma semana se passou e nada de alguém aparecer para ir buscá-la, iriam pô-la para adoção.




- Amor... – Lucy chamou aquela noite, quando os dois estavam na cama, e Merak a olhou – Lembra daquela menininha ruivinha? – ela perguntou.




- Que deixaram na cesta, lembro sim. – ele disse a olhando.




- Vão pôr ela pra adoção... – Lucy disse e Merak a olhou bem, desconfiando do que ela queria – E ela gostou da gente né? – ela disse como quem não quer nada.




- Pode dizer que quer adotá-la, Lu. – Merak falou sorrindo, e Lucy o olhou mordendo o lábio.




- O que você acha? Nós temos bastante espaço, podemos cuidar dela...




- Amor... O Kev não tem nem um ano... – ele disse preocupado.




- Mas ela já é maior, tem um ano e três meses, nós fizemos o exame pra descobrir. – ela disse – Não vai ficar acordando a gente à noite como o Kev.




Merak suspirou a olhando, mas sabia que ela não iria desistir.




- Ok... Você venceu... – ele disse e Lucy sorriu o beijando, animada.




Merak ficou bem feliz por tê-la agradado aquela noite, Lucy animada era ótima, no fim ele sempre acabava exausto, mas feliz.




Assim adotaram a menina que, depois de resolvida toda a parte burocrática necessária, passou a chamar-se Megan Black.




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Megan crescia feliz, nunca esconderam da menina que ela era adotada, porém, para ela não fazia diferença, Lucy e Merak eram seus pais.




Ela se deu muito bem com Kevin, bem até demais em certos pontos. Os dois viviam aprontando, embora ninguém conseguisse superar Kevin, este era um pestinha nato.




- Mamãe, a gente pode tomar sorvete? – Megan, com agora cinco anos, pediu a Lucy.




- O papai disse que era melhor a gente pedir pra você. – Kevin, com quatro anos, disse.




- Se me prometerem se comportar, e obedecer ao pai de vocês, aí tudo bem, mas se aprontarem vou deixar os dois de castigo. – ela disse sorrindo, arrumando os cabelos do filho.




- A gente se comporta mamãe! – Kevin disse sorrindo e Megan concordou.




Logo foram tomar seu sorvete, Merak sorria ao ver a empolgação dos filhos, tanto quanto ele era viciado em chocolate, os dois eram viciados em sorvete. Deixou que se lambuzassem, não se importava, achava que fazia parte da infância se sujar.




Os dois brincavam e se divertiam, mas Merak logo os levou para casa.




- Pro banho os dois, se não a mamãe não vai mais me deixar levar vocês pra tomar sorvete... E eu também não quero ter dois filhos porquinhos. – ele disse sorrindo, fazendo cócegas nos dois que correram para ir tomar banho.




Merak deu banho primeiro em Kevin que era mais impaciente, depois cuidou de sua princesinha ruiva. E Lucy sorriu quando viu os filhos já limpinhos, e os dois deixaram os filhos brincando, sem deixar de olhá-los, claro.




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Logo os anos foram passando e Megan foi para Hogwarts, sendo selecionada para a grifinória, quando Kevin foi para a mesma casa no ano seguinte, Merak ficou com medo que a escola desabasse. Mas Megan conversava muito com Rigel, o filho mais velho de seu irmão Kaus, o que talvez tenha evitado tal desastre.




- Meg, me empresta seu trabalho de poções? – Rigel pediu.




- Deixa de ser folgado e vai fazer o seu! – ela respondeu rolando os olhos.




- Mas Meg, o trabalho é pra amanhã e eu ainda não consegui fazer. – ele disse com uma carinha de filhotinho abandonado e Megan suspirou.




- Ta, eu empresto, mas você fica me devendo. – ela disse lhe entregando o trabalho e Rigel sorriu.




- Ok. – ele disse copiando o trabalho dela.




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Quando Megan chegou ao sétimo ano é que as coisas ficaram preocupantes... Pelo menos era o que Merak achava, já que sua filha tinha começado a namorar Rigel. E Merak, como bom pai ciumento e protetor, teve uma conversa séria com o garoto, que após encerrada Rigel saiu pálido de sua sala e Megan o olhou preocupada.




- Tudo bem? – ela perguntou acariciando o rosto dele.




- O tio Merak me dá medo... – ele disse suspirando, mas sorriu ao olhá-la – Mas por você vale a pena.




Megan sorriu e o beijou com carinho.




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Dali a se casarem, não demorou muito, pois mal desgrudavam, mesmo depois de se formarem, então, quando já trabalhavam, Rigel a pediu em casamento, e Megan, claro, aceitou.




Merak não ficou muito feliz por perder sua menininha, mas acabou se conformando ao ver a felicidade dela no dia do casamento. Claro que a ameaça a Rigel ainda estava valendo: se ele fizesse Megan sofrer, Merak o torturaria até a morte.




Mas Rigel cuidava muito bem de Megan, e Merak não se arrependia de tê-la deixado se casar com ele, principalmente quando via seu sorriso e seus olhos sempre brilhando ao ver o marido.




Além disso, ele não perdeu a filha, só ganhou um genro, pois eles viviam indo visitá-los, e Lucy adorava Rigel, então ele não podia impedir nada, mesmo que quisesse.




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N/A: Gente, que triste, nem um comentário... Mas enfim... Vou terminar a fic, só é triste saber que ninguém lê...




Beijos, Nath.

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