Capítulo 1: Kevin
Capítulo 1: Kevin
Merak tinha viajado a trabalho, voltou apenas um mês depois, e o reencontro entre ele e Lucy havia sido intenso, tão intenso que agora, nove meses depois, estavam ali, no St, Mungus, mais especificamente, na sala de parto.
Lucy gemia de dor, fazendo força, e Merak segurava a mão dela, lhe incentivando, até que ouviram o choro do bebê, e sorriram, algumas lágrimas escorrendo por seus rostos. Era o primeiro filho deles, um lindo menino de cabelos castanhos e olhos azuis: Kevin Black.
Logo o levaram para casa, vendo-o crescer, arteiro, sorridente, alegre...
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- Kevin! Não! – Lucy disse, mas era tarde, o garoto, com seis anos, já tinha virado um pote de tinta no tapete.
- Assim fica mais bonito mamãe... – o menino disse sorrindo, inocente e travesso ao mesmo tempo.
- Mas... – Lucy começou, mas foi interrompida por Merak, que a abraçou por trás com carinho.
- Não adianta amor... Esse pestinha vai continuar aprontando... – ele disse – Lembra do Kaus? Ele só melhorou depois de começar a ficar com a Mary, então, a gente ainda tem muito tempo pra esperar... – ele disse vendo o menino correr para o jardim, se sujando de terra.
- Mas ele tem que aprender Merak. – ela disse.
- Ele já sabe amor... Sabe o que pode fazer e não machuca ninguém e sabe que não pode fazer o que machuca... – ele disse – Nós só podemos tentar impedir as brincadeiras e esperar que ele se acalme quando for crescendo...
Lucy suspirou, mas concordou vencida. Sabia que Merak estava certo, mas não podia impedir os genes Weasley que tinha nas veias de ralhar com o filho.
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Mas Kevin crescia, e quanto mais crescia, mais aprontava. Não que isso o tornasse um garoto ruim, pelo contrário, Kevin era um ótimo garoto. Inteligente, carinhoso... Só era agitado demais. Principalmente quando se juntava aos primos, filhos de Kaus e Mary. Rigel, da mesma idade que Kevin, era extremamente parecido com o pai, e Lyra, carinhosa, mas também muito travessa, parecia com a mãe, exceto pelos cabelos, tão negros quanto os do pai. Também junto a eles, estava Órion, que apesar de mais novo, era como a mãe, Adhara, do pai, Ben, só havia puxado a paciência.
O problema naquele dia era só um: não tinham com quem deixar o filho. Os irmãos de Merak estavam trabalhando, seus pais estavam viajando, os de Lucy trabalhando e esta ainda tinha que ir trabalhar também. Só restava uma solução: Merak levaria seu filho, com agora dez anos de idade, para Hogwarts. E sim, aquilo o preocupava, Kevin não era exatamente o que se poderia chamar de calmo.
- Ok filho, nada de aprontar. – ele pediu ao filho que sorriu concordando, animado por ir conhecer Hogwarts antes mesmo do que esperava, afinal, tinha certeza que aos onze anos iria para lá.
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Assim que Merak entrou na sala de aula, os alunos, ainda do primeiro ano, olharam intrigados para o menino que o acompanhava.
- Bom dia turma! Vejo que notaram esse menino aqui, bom, tive alguns problemas e acabei trazendo meu filho pra cá. – disse olhando para os alunos e acrescentou olhando para o filho – Mas ele vai ficar quietinho para que eu possa trabalhar. – ele disse e Kevin sorriu, concordando, o que fez o pai suspirar um pouco aliviado.
- Com licença, professor. – uma garota da grifinória, Melanie, o chamou e Merak a olhou – Qual o nome dele? – ela perguntou curiosa, não sabia por que, mas tinha gostado do menino.
Merak olhou para o filho, como se dissesse para que ele mesmo respondesse e este logo o fez.
- Kevin, Kevin Black. – ele disse sorrindo para a menina – Mas você pode me chamar de Kev, é o meu apelido sabe? – ele continuou empolgado – Mas só porque você é bonita e eu gostei de você. – ele disse, e Merak constatou que ele estava andando demais com seu pai, Sirius.
- Obrigada. O meu é Melanie, mas você pode me chamar de Mel. – ela disse e lembrou-se de acrescentar – E você também é bonito Kev. – disse sorrindo, achando-o divertido.
- Bom... Apresentações feitas... Agora vamos a aula! – Merak disse, antes que perdesse o controle da turma, então começou a dar sua aula.
Kevin ficou desenhando, mas logo se cansou e começou a brincar com sua miniatura de vassoura, olhando-a voar. Gostava de voar com seu avô e seu tio quando seus pais não viam.
Algum tempo depois, a aula acabou e Melanie foi até Kevin.
- Foi um prazer te conhecer Kev. – ela disse sorrindo.
- O prazer foi todo meu, por conhecer uma garota tão bonita. – ele disse piscando um olho, e Melanie riu.
- Tchau! A gente se vê! – ela disse sorrindo, saindo da sala.
Então Merak olhou para o filho.
- Você ta passando tempo demais com seu avô... – ele disse e Kevin riu.
Assim os dois passaram o dia juntos, e Kevin adorou, se divertindo em Hogwarts.
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No ano seguinte, lá estava ele, selecionado para a grifinória. E adivinhe: onde ele se sentou? Exatamente! Ao lado de Melanie, que agora estava no segundo ano e riu ao revê-lo, tinha gostado do garoto, não demoraram, portanto, a se tornarem amigos.
Kevin aprontava, e podem ter certeza, Melanie sempre estava por trás, o ajudando. E quanto mais os anos passavam, mais ele aprontava, mais galanteador ficava também. Por isso acabou tendo várias namoradas em Hogwarts, mas todos os namoros terminavam da mesma forma: ele se cansava, ficava com outra sem terminar antes e acabava levando um tapa na cara da garota com quem antes namorava. Só uma coisa não mudava: sua amizade com Melanie e as intermináveis cantadas que lhe dava.
- Qual é Mel! Sei que ta louca pra sair comigo! – ele disse se sentando ao lado dela no salão comunal.
- Aham. – ela disse sem lhe dar atenção, rolando os olhos.
- Me dá uma chance e te mostro que sou o cara perfeito pra você. – ele disse sorrindo e Melanie riu.
- E pra toda a ala feminina de Hogwarts também né? – ela disse sorrindo, o olhando – Anda! Deixa de ser besta e me ajuda aqui! To pensando em fazer algo com aqueles sonserinos. – ela disse marota, e Kevin riu indo ajudá-la.
E assim os anos foram se passando.
- Quando você vai levar uma garota a sério? – Lyra, sua prima, perguntou a ele quando já estavam no sétimo ano, e Kevin o olhou surpreso.
- Eu levei uma muito a sério. – ele disse e deu de ombros – Mas ela não me quis.
Lyra o olhou, piscando, finalmente entendendo. Kevin sempre cantava Melanie, mas ela nunca aceitava, sempre achava ser só brincadeira dele, na verdade era o que todos pensavam: que era só brincadeira. Agora Melanie já havia se formado e as chances de Kevin de conseguir conquistá-la, eram quase nulas, principalmente porque na última carta, ela informava que estava se mudando para a França.
Os anos se passaram, Kevin tentou esquecer aquela garota que lhe deu sua primeira boa memória de Hogwarts, quando ele tinha apenas dez anos e fez sua estadia na escola ser bem melhor que qualquer coisa que ele pudesse ter imaginado, seu último ano havia sido péssimo exatamente por não tê-la ao seu lado. Então resolveu fazer o que deveria ter feito há muito tempo: lutar pelo que queria.
- Odeio aviões... – ele disse baixinho enquanto aquela coisa voava, sem magia, da Inglaterra para a França, tinha conseguido descobrir onde ela morava e foi exatamente para lá que seguiu assim que pôs os pés em Paris.
Kevin olhou mais uma vez o número para ter certeza que era ali que ela morava e então tocou a campainha, esperando impaciente para que a porta se abrisse. E ele a viu, tão linda como sempre, sorrindo para ele.
- Kev! – ela disse surpresa, mas feliz por revê-lo.
- Mel... – ele disse a olhando.
- O que...? – ela começou a perguntar, mas foi interrompida quando ele a puxou para um beijo.
Melanie ficou ainda mais surpresa, mas logo correspondeu, há anos esperava que ele fizesse aquilo, e não se decepcionou nem um pouco por esperar tanto tempo, deixando que ele entrasse em sua casa, fechando a porta, só se afastando quando precisavam de ar.
- Me dá uma chance. – ele pediu baixo, a olhando nos olhos.
- Fiquei esperando anos pra você finalmente vir atrás de mim... – ela disse acariciando seu rosto – Só pra ter certeza que deveria te dar essa chance. – disse sorrindo.
Logo os dois voltaram a se beijar, finalmente juntos.
Meses depois de voltarem a Londres, resolveram se casar...
Merak sorriu folheando o álbum de fotos. Tinha prazer em dizer que seu filho ainda estava casado com Melanie e muito feliz.
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N/A: Oi! Mil desculpas pela demora, mas tava sem ânimo. Só que vi essa semana que ainda há quem leia o que escrevo, então... Bom aqui está o primeiro capítulo, espero que tenham gostado. Caso haja algum erro, me avisem ok?
Beijos, Nath.
Oi linda! Cá estou eu depois de tanta demora e fico feliz que tenha gostado do prólogo. Espero que goste desse capítulo também.
N/Merak: Ahm... Obrigado... (sem jeito)
N/Lucy: Pode amar ele a vontade, ele é um fofo mesmo, mas que fique claro: ele é só MEU!
N/ Merak: Hum... (abraça Lucy, sorrindo) Gostei dessa possessividade...
N/Lucy: Só sendo realista. (dá de ombros, mas sorri levemente)
N/Merak: Sou só seu mesmo, porque te amo demais e nunca ia conseguir amar outra pessoa assim.
N/Lucy: FOFO! (sorrindo e lhe dá um beijo)
N/A: Melhor se despedirem antes que se empolguem e comecem uma cena proibida para menores...
N/Merak: Tchau! E obrigado mais uma vez.
N/Lucy: Tchauzinho! (sai puxando ele para o quarto)
N/A: Eu mereço... (rola os olhos) Mas enfim, que bom que ama as fics, fico muuuuito feliz com isso, espero não te decepcionar com essa. Beijos!
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