estranhas sensações
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Right right, turn off the lights, So if you're too school for cool (I mean),
And you're treated like a fool (treated like a fool), So raise your glass
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Quinta, 11 de fevereiro,7:30 da manhã
Emme
Eu não sabia bem o que estava fazendo ali, eu simplesmente estava... ali. Admito que o telhado não era o que eu chamaria de, digamos, confortável e seguro. Eu tinha uma visão panorâmica de tudo em volta, e percebia coisas que as outras pessoas dificilmente notariam. Olhava para estas chegando no estacionamento, virando a cabeça a cada minuto, procurando uma em especial.
Um garota de longos cabelos loiros e olhos azuis chegou numa rager rover azul marinho, chamando a atenção de todos ao seu redor. Eles pararam em uma vaga mais distante, próxima a entrada. Apenas quando o motorista saiu daquele carro, de óculos escuros, que eu percebi quem ele era.
James Potter deu a mão a garota e os dois seguiram porta adentro.
Mas não antes dela puxá-lo pelo colarinho e beijá-lo ferosmente.
Esse maldito sonho ainda teimava em permanecer na minha cabeça. Avistei uma cabeleira ruiva debruçada sobre o volante de um carro prata e fui até seu encontro.
- Lily!- eu a chamei, assim que ela despertou do sonho, levantando a cabeça e colocando seus olhos em foco.
- Hã? O que, o que foi?-ela perguntou, ainda distraida.
- Você cochilou no carro.- rolei os olhos. - ainda bem que já tinha estacionado.
- aimeuDeus, e que horas são? - ela levou as mãos à testa.
- Sete e meia, anda. Já estamos atrasadas.
- Merda, Caramba.-ela murmurou.
Esperei ela pegar sua mochila para então corrermos para a sala de aula.
- Porque diabos estava dormindo a essa hora?- perguntei a ela no caminho.
- Fiquei acordada até tarde ontem, cantando no karaokê. - ela riu.
Olhei-a estranhamente.
- Aí, qual é? Você acordou sem o minimo senso de humor. -ela retrucou bem quando entrávamos na sala. “Não foi você que ficou impressionada com certo sonho, ruiva. Mas deixa pra lá.”
Sentei na cadeira de costume, e olhei ao meu redor. James encarava o lápis a sua frente, totalmente distraído da aula, parecia até ter viajado no espaço. O encarei incisivamente, vendo flashes do sonho.Não me pergunte como, mas ele desviou sua atenção, retribuindo o olhar, e me dando medo.“Tudo bem Emmeline, foi só um sonho tá legal. Você nunca viu essa garota loira na sua vida, pode até ser que ela nem exista!”
Isso era psicose, com certeza.
Ele era tão incrivelmente lindo que dava um misto de medo e vergonha quando ele olhava de volta. Mas ele é da Líls, deixa pra lá.
- Emme, você tá agindo que nem a Lily, sabia? - os longos e frenéticos dedos de Dorcas entraram em meu campo de visão, e eu voltei para realidade.
- Hã? É, você tem razão. - Só que a aula de sociologia estava hipócrita demais para se prestar atenção.
Até a Lily estava se concentrando, só eu que fico com esse sonho estúpido martelando na minha cabeça. Eu que sou estúpida aliás.
Tentei me distrair com outra coisa, por exemplo, a Lene. Ela estava com alguns curativos no braço direito, e irritada demais por não conseguir escrever direito. E isso seria um grande problema, considerando a quantidade de dever que estamos recebendo esses últimos dias.Ás vezes eu tentava imaginar como ela estava se sentindo, a gente sempre acha que é uma besteira essa coisa toda dela estar p da vida com a Lily, porque elas sempre foram melhores amigas e deviam confiar uma na outra.
Mas... ás vezes a gente acaba acreditando que foi realmente traído. Já que tudo indica a Lily, por causa dos códigos e etc. Eu sei bem que ela não seria capaz de fazer isso com nínguem, mas, depois de todos esses anos de amizades, essa bomba estourar agora. A Lene teve seus motivos para ficar desconfiada.
Me levantei com cuidado e, de fininho eu ia até a sua mesa ,mas... o Sirius teve essa brilhante idéia na mesma hora, e eu deixei ele ajudá-la.
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Quinta, 11 de fevereiro, 8 da manhã
Lene
Essa maldita coisa na minha mão direita, não me deixa fazer p* nenhuma. Minha letra fica um côco, toda vez que eu tento escrevê-la. O que quer que tenha me ferido, obrigada, seu otario. É que, essa coisa incomoda doi, arde quando eu mexo o braço ou só a mão mesmo. Isso está me deixando pirada aqui, surtando geral mesmo. É como se tipo, eu estivesse com as chaves na mão, mas não pudesse abrir a porta de casa.
Levantei os olhos para ver quem tinha puxado uma cadeira pro meu lado.
- Deixa eu te ajudar com isso,vai. - Sirius sorriu pegando meu caderno e caneta.
- Se eu conseguir entender sua letra depois. - Ri, observando ele copiar as anotações do quadro, apoiando o caderno nas pernas.
- E o seu braço, está melhor?
- Hum, se me permite dizer, a mesma merda. - Vi seus lábios se repuxando, num pequeno sorriso.
- O que me diz de tomar um sorvete, depois da aula? - Ele perguntou, sem desviar os olhos do quadro.
- Ah, eu até gostaria, mas tenho que ir ao hospital. O médico vai examinar o corte, trocar o curativo e tals. - revirei os olhos.
- Tá legal então. - Ele assentiu. - vou deixar em aberto.
- Okay. – sorri. - Mas, mudando de assunto... o que eu fiz na festa? - Se bem que, acho que nada, porque senão os outros teriam comentado.
- Como assim, o que você fez na festa? Além de se cortar no banheiro, bem...
- O que? Continue.
- Ahn, tá bem, você quer saber mesmo. - ele deu de ombros.
- Tá me assustando, sabia?
- Vou falar logo. Você agarrou o Jesse, pronto, falei. - ele suspirou.
- C-como é que é? - Gaguejei. Ele só podia estar brincando, estava fora de questão eu ter feito aquilo. Não mesmo. Mas, e se, por via das dúvidas, ele estivesse falando a verdade?
- Agarrou, beijou, bebeu, agarrou, beijou, bebeu, agarrou... Pode chamar de sequência se quiser. – ele tentou expressar alguma coisa que, em outras situações, seria um sorriso.
Devo ter ficado vermelha com isso.
- Mas, a gente não...- não conseguiria perguntar aquilo, estava envergonhada demais.
Se ele respondesse que sim, eu ia cair morta, bem aqui.
- Aaaah não, não. Graças a mim, que cheguei na hora. – “Tá legal, vou morrer, estou morrendo, morri.”
- Black, você não está falando sério, está?
Ele se estorou de rir, aqui do meu lado.
- Você tinha que ver a cara que fez. - gargalhou.
- Sirius Black, caramba, eu te mato! - dei vários tapas em seu braço.
- Aaah Lene, calma.
- Estou de TPM Sirius, odeio quando faz isso. - reclamei suspirando.
- Mas vamos combinar, que foi engraçado foi, vai.
Eu não me aguentei e ri também. É, tipo, eu devo ter ficado um pimentão em chamas. Queria ter visto.
Ás vezes é até bom rir de si mesmo ué. Alivia a tensão e deixa o dia mais colorido.
- Mas quanto a você, Sirius...
- O que tem eu? - mordi os lábios, tentando segurar o riso.
- A galera anda falando por ai...
- Que eu sou gay. - ele interrompeu, completando. - Eu sei. - suspirou, passando a mão pelos cabelos.
- Eu vi tudo Black. E dançar Lady Gaga em cima da mesa, não é exatamente o quê eu chamo de demonstração heterosexual.
- Tá legal, eu concordo. Mas, Sirius Black nunca foi chamado de gay, e não é agora que eu vou dar motivos para isso. - Já vi tudo, ele vai aprontar alguma.
Arg, o sinal tocou.
- Vou indo. - avisei, me levantando.- aula de história. - fiz careta.
- A gente se vê por aí.- Ele piscou, saindo pela porta.
E eu tomei meu rumo em direção à idade da pedra.
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Quinta, 11 de fevereiro, 1:00 da tarde
Lily
Que sono é esse, pelamor! PQP, inventei de criar um tumblr ontem, e fiquei acordada ate uma da manhã. Palmas pra a ruiva. Minha vontade é de entrar no meu carro, e dormir no banco traseiro. Será que a professora de teatro vai notar se eu não estiver lá pra interpretar a Julieta hoje? É, eu acho provável que sim. Quero ir pra casa caramba.
Abri meu armário e joguei os livros que carregava, pegando outros no lugar.
- Hey Lílian, cuidado para não dormir em pé.- falou Jess, passando por mim.
- Vou me lembrar disso, cerebro loiro. -rolei os olhos.
Olhei para o relógio em meu pulso. Ainda faltavam 5 minutos para o início das aulas, mas se eu cochilasse, acordaria amanhã.
Decidir por ir andando até o auditório, beeeeeeeem devagar. Quem sabe não chegaria atrasada e não participasse mais da aula? Eu estava praticamente dormindo em pé como o Jesse falou. Não tava com saco pra ouvir todo aquele povo alvoroçado no teatro gritando, ensaiando, carregando coisas e afins. Sem falar na professora eusousempreumporre que nós tinhamos.
Ia andando tartarugamente (?) pelos corredores, quando senti um braço passando pelos meus ombros.
- O que é que você tá fazendo aqui? - perguntei a Emme, olhando pros lados para ver se não tinha ninguém olhando.
- Eu faço o quarto período com você, esqueceu? - ela me olhou de um jeito que fez com que eu me sentisse A Retardada com Letra Maiúscula, Assim Mesmo.
- Não me lembro nem o que comi no café. - murmurei e continuei andando.
- Aquela vaca vai nos matar. - ela avisou. - nunca atrasamos tudo isso.
- Dane-se ela oras. Não quero ensaiar hoje mesmo. - dei de ombros.
- Tá, que seja. Sabe que...
- Quê? -arqueei um sobrancelha.
- Nada não. -ela balançou a cabeça.
- Eu não sou a única que esta estranha hoje.
- Acontece que o povo fala de mais da vida alheia nessa escola. E a maioria é fofoca, nem da bola.
Maneei a cabeça.
- O Jess não deveria estar na aula de biologia? -murmurei, lembrando dele passar para o campus a alguns metros na nossa frente.
- Ele deve ter... – Emmeline não pôde terminar.
- Dois dias de detenção sr. Bourgenstab. E pra a srta também Nathalie Moore. - bravejou a diretora, saindo de sua sala.
Puxei Emmeline para um canto entre duas paredes, perto da escada. Ia acabar sobrando pra gente também, se nós fossemos vistas fora da sala. Quando olhei pra ela estava com um cara de quem tenta, demasiadamente, parecer indiferente.
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Quinta, 11 de fevereiro, 2:05 da tarde
Dorcas
- Peraí, alguma de vocês pode me explicar essa história direito? - perguntei cética.
- Eu explico, conto até os detalhes se quiser. – riu Black, levantando o dedo indicador, entre uma garfada de macarrão.
- Poupe-nos dos sórdidos detalhes, tá legal. - resmungou Lily, com a cabeça apoiada nas mãos em cima da mesa.
- Ruivinha, você tá precisando de um calmante viu .- Remus foi mais pra perto dela, lhe dando um abraço.
- Tô precisando de uma ótima noite de sono, isso sim. - retrucou.
- O papo tá bom, mas deixa eu contar logo o que se passou. - ele fez uma pausa. – O Jess foi bater uma bolinha na quadra, que tinha uma garota bonita na arquibancada, a garota lançou uns olhares sexies pra ele, o jogo inteirinho. Quando ele foi tomar uma ducha, deu de cara com ela no vestiário. E aí...bem, eles foram pegos se agarrando perto dos armários. E antes que alguém pergunte, ele não fizeram aquilo lá.
Eu só fiquei olhando, as palavras sumiram da minha boca.
- A, e detalhe, ele estava de toalha. - piscou Lupin.
Tá, agora é que eu morri e não ressuscito nunca mais.
- Hey Black, cadê seu amiguinho bambi hein? A gente ficou com vontade de ver as Lady Gagas dançando. A propósito, vocês também cantam? - perguntou Sean Coustney, enquanto seus amigos uivavam.
- Eu vou mostrar o que a Lady Gaga vai fazer com esse incompetente aqui.- Sirius levantou de repente, mas eu o segurei a tempo.
- Ah, deixa Lady Gaga está de tpm hoje. - ele instigou, dando as costas e voltando pra mesa dele. Sirius explodiu, se levantando com brutalidade e indo na direção do garoto tão rápido, que eu não consegui conte-lo novamente.
Ele marchou até o garoto, que ainda estava de pé, indo para sua cadeira. Estava a um segundo de dar o soco no jogador do time de futebol, quando nos surpreendeu, parando em sua frente.
- Six, por favor. Isso só vai complicar pra você, não vale a pena.- a ouvi sussurrar, colocando a mão em seu peito, e olhando nos seus olhos.
Ele hesitou por um momento, mas então deixou o braço cair ao lado do corpo, respirando fundo. Fez menção de voltar pra mesa, quando uma líder de torcida adentrou o refeitório.
- Hey gente, parece que o viado do Jesse, não é viado. Ele acabou de ser suspenso por agarrar uma garota no vestiário masculino.
- Maravilha. - bufou ele, voltando a mesa.
- Você só tem que pegar alguém, estúpido. - Remo revirou os olhos.
- Tá, mas...quem? - o garoto voltou sua atenção para a mesa das líderes de torcidas e seus uniformes minúsculos.
- Hummm, escolha difícil. Todas elas são irresistíveis. - retrucou o outro, fazendo cara de pensativo.
- Que tal...
- A Lorena Não-Me-Toque Baker? - Lupin assentiu. - Não, ela é esquisita e tem a história dos seguranças e tal.
Lorena Baker era filha do governador daqui. Vivia contornada por dois seguranças de preto, que davam medo. Ela não tinha amigos, e o as pessoas chamavam-na de excluída, ás vezes eu tinha pena dela, quero dizer, ela não se abria mais com ninguém, por não darem abertura. Eu entendia como era difícil fazer amizade com dois caras na sua cola, e ainda mais sendo tímida. Mas ela era bonita, e isso era um começo.
Os garotos continuaram discutindo sobre a garota que o Sirius poderia pegar para provar sua masculinidade. Eu acordei a Lily, que estava cochilando em cima da mesa e a puxei para o corredor dos armários, assim que o sinal tocou.
Joguei meus livros lá, de qualquer jeito e comecei a busca pelo outros, no meio de toda aquela bagunça.
- Ué, não vai mais assistir aula? - perguntei, quando vi a ruiva catando todos os seus livros e os colocando dentro da bolsa.
- Não. Chega de aula por hoje, mereço dormir um pouco. - ela respondeu.
E eu só fiquei observando ela sair para o estacionamento, com vontade de fazer o mesmo.
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n/b: Me matem, é sério eu mereço total. Sei que deveria ter entregado o capítulo na segunda-feira, mas a) eu viajei b) eu estava lendo Ás vezes o adeus é uma segunda chance (aqui na FeB), e acabei não betando esse capítulo, e nem escrevendo lá em Marotos. Enfim, Bru, capítulo entregue, mil desculpas mesmo, eu sou uma péssima pessoa, tenho ciência disso.
Espero que gostem, e comentem.
Beijos,
C. Black (:
n/a: ah, tudo bem, Cá.como eu disse, eu tambem ando atolada de coisas pra fazer que, acabo nem dando conta de tudo.ja vi essa fic no feb, é muito boa.espero que vocês gostem, e comentem.
bjocas ;*
Bruna :B
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