O começo de um desastre.
Capitulo 1
- Ah! Vai Drack não custa nada... - Falei tentando convencê-lo.
- Já disse que não Nicole. Agora me deixa tomar café em paz. –
Draco respondeu ríspido e deu uma mordida em sua torrada.
Suspirei, aquele loiro platinado conseguia ser mais teimoso que um hipógrifo. Estávamos no salão principal tomando café, aquela barulheira de manha me incomodava, seria muito bom se os outros alunos ocupassem a boca só comendo e não falando pelos cotovelos, mas como a vida não é perfeita...
- Além do mais por que quer tanto ir à casa da sua avó?- Draco falou depois de mastigar me tirando de meus devaneios.
- Bem, porque ela disse na carta que tinha um presente pra mim e faz tempo que não a vejo. –Fazia um bom tempo que estava tentando convencer Draco a ir comigo fazer uma visita a minha avó, ela tinha me mandado uma carta dizendo que estava com saudades, que tinha um presente muito especial pra mim e que queria me ver nesse final de semana.
- Certo, e por que eu tenho que ir junto?- Perguntou mal humorado.
- Oras, porque eu quero! Além do mais, Vovó Blanc deixou EX-PLI-CI-TO que queria que você fosse então você vai nem que eu tenha que te arrastar por esses seus cabelos platinados.
- Pfff. Certo eu vou, mas só porque Vovó Blanc esta pedindo. – Respondeu e revirou os olhos quando dei língua pra ele.
- Claro, claro. – Falei sorrindo.
Depois de terminar o café da manha, seguimos para a aula de poções, que infelizmente era junto da grifinória. Eu estava dando graças a Merlin por já ser sexta e amanha vovó disse que viria nos buscar bem cedinho nesse hospício que chamavam de escola.
- Hoje vocês farão a poção Wiggenweld. – Professor Snape começou a aula. – Alguém pode dizer para que serve essa poção?
Antes de o professor terminar de falar, a sabe-tudo-Granger levanta uma das mãos para responder e como sempre o professor a ignora.
- Ninguém?- Snape pergunta, acabei levantando a mão. – Senhorita Blanc?
Suspirei baixinho e tomei fôlego pra responder:
- A Poção Wiggenweld é muito fácil de ser preparada, ela tem o poder de restaurar as forças de uma pessoa que esta demasiada fraca por estar doente, por ter se machucado ou simplesmente por estar muito cansado. Sua cor é verde e é de fácil manuseio
Snape deu um sorriso satisfeito.
- 20 pontos para a Sonserina! Agora junto com seus parceiros comecem a fazer a poção. – Snape falou e com um aceno de varinha os ingredientes e as instruções apareceram no quadro negro.
Poção Wiggenweld
Ingredientes
Casca de Wiggentree
Muco de Verme Gosmento
Moly
Ditamno
Modo de preparo
Antes de tudo, deve-se esmagar a Moly com o cabo de uma faca. Isso feito, deve-se cortar o Ditamno em pequenas fatias, assim como a casca de Wiggentree. Adicionar ao caldeirão o Muco com a Moly amassada e o Ditamno. Mexer até a solução ferver, e adicionar a casca de Wiggentree. Mexer sempre no sentido horário até atingir a coloração indicada.
Fui para o lado de Draco que era meu parceiro e começamos a fazer a poção, ela era muito simples. Draco foi buscar os ingredientes necessários e logo começamos a preparar a poção.
Esmaguei a Moly com o cabo da faca, cortei o Ditamno e a casca de Wiggentree em pequenas fatias. Draco colocou o Muco, a Moly amassada e o Ditamno no caldeirão, depois começou a mexer até começar a ferver, jogou no caldeirão a casca de Wiggentree, então assumi o lugar de Draco e recomecei a mexer a poção no sentido anti-horário até a poção ficar verde. Engarrafei a poção Wiggentree e coloquei nossos nomes.
De fato a poção era muito fácil de ser preparada e todas as duplas estavam até se saindo bem, mas claro que o idiota do Longbottom iria fazer mais uma de suas trapalhadas. Ele acabou derrubando todos os ingredientes que estavam em cima da bancada que ele e Hermione estavam dividindo.
- Menos 20 pontos pra grifinória!- Snape gritou depois se virou para a Granger e o longbottom e falou. – Detenção para os dois ás 20:00 horas.
Foram ouvidos vários risinhos dos Sonserinos, inclusive o meu, enquanto os grifinórios olhavam furiosos para o professor.
...
- Ah! Vocês viram a cara da Sangue-ruim-Granger quando o Snape falou que ela estava em detenção também? Simplesmente impagável. – Pansy tagarelava.
Draco, Zabini, Pansy, Goyle, Crabbe e eu estávamos sentados no salão comunal da Sonserina conversando.
- Claro! Aposto que ela nunca tinha levado uma detenção na vida... Certinha do jeito que é. – Comentei rindo.
- Verdade... Mas não acho que a Granger seja tão santa como aparenta. - Zabini se manifestou.
- O que quer dizer com isso Blásio? – perguntou Draco entrando na conversa.
- Oras Draco, se o Potter e o Wesley ficam grudados nela o dia todo é porque ela deve servir para outras coisas além de ajudar nos deveres e trabalhos... – Pansy respondeu com um sorriso malicioso.
Revirei os olhos, tudo para Pansy levava a sexo, a pesar de que também achava meia suspeita essa relação de “amizade” entre o trio maravilha.
- Certo, certo. Vocês podem ficar aí conversando sobre a vida sexual da Granger, mas eu estou indo jantar. – falei me levantando e indo em direção da saída.
- Espera! Nós vamos com você. – Draco disse e os outros assentiram.
Fomos todos direto para o Salão Principal, chegando lá sentamos no nosso lugar habitual na mesa da Sonserina. Dumbledore deu alguns avisos e aí pudemos finalmente começar a comer.
- Então Draquinho... – Pansy começou a falar chamando a atenção de Draco. – Amanha podíamos ir a Hogsmead juntos...
- Pode ir tirando o hipógrifo da chuva Pansy. – A interrompi e respondi por Draco. – Nesse final de semana Draco é só MEU.
- Oras Blanc. O que você acha que é? Dona do Draco?- Pansy retrucou irritada.
- Não Parkinson, eu simplesmente acho que o Draco tem coisa melhor pra fazer do que ficar olhando pra sua cara. – Respondi irritada pela petulância dela.
Enquanto isso Draco só assistia a discussão com um sorriso divertido no rosto.
- Isso quem devia decidir é o Draco e não você. - Falou Pansy e se levantou, seu rosto estava tão vermelho quanto meu cabelo.
- Pansy, aonde vai?- Draco finalmente se manifestou ao ver que Pansy estava saindo do salão principal.
- Pra qualquer lugar bem longe da sua amiguinha. – Ela respondeu e saiu.
- Ainda não sei o porquê de você implicar tanto com ela. – Disse Draco com um suspiro cansado.
- Não sabe?! Aquela garota é mais rodada que um balaço. E ainda vem com aquela cara-de-pau se oferecer pra você... Você merece coisa melhor! – Respondi, os outros a nossa volta nem ligavam mais pra brigas que aconteciam entre mim e a Pansy de tão frequentes que elas eram.
- Tudo bem ruivinha. – Draco disse rindo.
Limitei-me a bufar pra ele. Quem olhasse de fora a forma como eu espanto algumas meninas de perto de Draco diria que eu era afim dele, mas pra mim isso seria incesto. Draco era como um irmão pra mim e eu era como uma irmã pra ele. E se alguém acha minha implicância com a Pansy exagerada tem que ver quando Draco começa a ameaçar meus pretendentes, os coitados ficam uns cem metros longe de mim com medo de levar um Crucio nas fuças. Enfim um protegia o outro.
...
- Será que ela vai demorar muito?- Draco perguntou impaciente.
Hoje era o dia que íamos para casa da Vovó Blanc. Os alunos nos finais de semana só tinham direto de ir a Hogsmead (só os do 5° ano pra cima), mas com minha avó era tudo diferente, não ela não saia subornando todo mundo pra conseguir as coisas. Ela simplesmente tinha uma lábia muito boa e até o Tio Dumbly caía nas conversas dela.
- Não precisa mais ficar resmungando não Draco, já estou aqui. - Vovó exclamou atrás da gente nos assustando.
- Vovó!- Gritei abraçando-a, vovó retribuiu o abraço e logo depois deu um abraço em Draco também.
- Como vão meus queridos? Estava com muita saudade de vocês dois. – Vovó disse enquanto andávamos até sua carruagem.
- Nós também estávamos vó. – Draco respondeu por nós dois, ele também a chamava de “Vó” porque a considerava como uma avó mesmo.
- E como vai à escola?- Ela perguntou. – Andam aprontando muito né?
Eu e Draco rimos com isso, esse era um dos motivos de adorarmos Vovó Blanc, ela era divertida e enquanto nossos pais nos repreendiam por aprontar ela nos parabenizava e ainda dava ideias.
- Ah com certeza! E o melhor de tudo é que nunca descobrem que fomos nós. – Respondi dessa vez.
- Muito bem crianças! Esse é o espirito da coisa. – Vovó respondeu rindo, mas depois completou num tom sério. – Mas eu espero que vocês estejam estudando bastante também.
- Não se preocupe vó estamos prestando atenção nas aulas e fazendo todos os deveres. – Draco respondeu e eu assenti confirmando.
- Somos até monitores agora. – Completei.
- Ah! Mas isso é ótimo, tenho muito orgulho de vocês dois. – Vovó exclamou animada.
Há única coisa que me fez perceber que tínhamos chegado foi o pequeno solavanco que a carruagem deu quando parou na entrada da “mansão” da vovó (Na verdade devia ser chamado de castelo de tão grande).
Por fora a arquitetura era a de um castelo medieval, mas por dentro era tudo moderno e tinha inclusive algumas coisas trouxas (vovó assim como eu não tinha preconceito com os trouxas).
Descemos da carruagem e entramos na casa, eu ainda me embasbacava toda vez que entrava lá não pelo tamanho da mansão, já que Hogwarts era mil vezes maior, mas pela decoração futurística.
Vovó Blanc logo nos arrastou até seu jardim, o jardim era um dos meus locais preferidos, pois era enorme, tinha vários tipos de flores tanto flores trouxas como flores magicas, um pequeno lago e tinha um climinha romântico no ar. Sentamos em um banquinho perto do lago e começamos a por o papo em dia Draco contava sobre o quadribol, eu contava sobre os garotos (nessa parte da conversa Draco simplesmente tapou os ouvidos e fingiu nem ouvir o que eu estava falando.), vovó contava sobre as viagens que ela fez, e a conversa foi indo até que era hora do almoço e entramos na mansão.
Vovó nos mandou ir lavar as mãos enquanto os elfos terminavam de arrumar a mesa. Com as mãos bem limpinhas nos sentamo-nos à mesa e logo o almoço foi servido, tinha de tudo na mesa. A sobremesa estava de dar agua na boca, mas comi pouco afinal pra se ter um corpinho bonito temos que fazer alguns sacrifícios (sacrifícios tipo não comer um mousse de chocolate delicioso, ou uma torta de maçã de dar água-na-boca).
Depois do almoço fomos até uma das salas de estar da mansão. A sala era de certa forma parecida com o salão comunal da Sonserina, a decoração era de tons verdes e prata, tinha uma lareira no centro da sala, algumas poltronas estavam perto da lareira e outras estavam perto de duas grandes estantes de mogno que abrigavam um acervo de livros que faziam a biblioteca de Hogwarts parecer vazia.
- Então vó qual o presente que a senhora disse que tinha pra mim?- Perguntei com os olhos brilhando de curiosidade.
Vovó Blanc riu com a minha curiosidade e saiu da sala dizendo um “Já volto”, não demorou nem cinco minutos e ela estava de volta trazendo na mão uma pequena caixinha de veludo vermelho, não era como aquelas caixinhas de anéis, estava mais para uma caixa onde se guarda um colar.
Vovó sentou na poltrona do meu lado e abriu a pequena caixa, revelando assim seu conteúdo. Nem eu nem Draco deixamos de soltar uma exclamação ao ver que era um vira-tempo.
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Aí esta The first chapter... Espero q vcs gostem, se gostarem comentem e se não tiverem gostado comentem tbm...
Se tiver comentarios continuo a fic... Bjks
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