Estação.



 


Existe uma escola que abriga qualquer tipo de pessoa que possua a penas um pingo de magia no sangue, algum poder, alguma mutação. Essa escola é tão grande tão intensa que há anos tenho esperado para ingressar nela. Vou tentar falar um pouco de mim. 
Meu nome é Rony Weasley, tenho 15 anos, sou um fantasma. Esqueça qualquer imagem de fantasma que você tem na cabeça, em primeiro lugar quero deixar bem claro que as pessoas não podem me ultrapassar.

Mais para frente explicarei meus poderes e o que posso fazer de interessante.
Vivo em um lugar chamado A’Toca, existem muitas vantagens de se morar em um lugar meio abandonado, feio e aos que olham de longe acham que essa casa pode cair a qualquer momento. Minha casa parece uma montagem de lego mal feita, mas isso é só para quem vê por fora. 

Por dentro ela parece um palácio, magia, amo isso.
Hoje pela manhã acordei ansioso, finalmente chegou o dia, 1º de setembro, finalmente irei para minha nova escola, finalmente irei para Hogwarts!

Minha mãe me chacoalhava de manhã, ela me balançava, e Gina, minha irmã mais nova, gritava ao lado dela:

_Por que mais um ano? Por que eu não posso ir esse ano!?

_Vamos Ronald!_Odeio que me chamem de Ronald, prefiro mil vezes Rony._Gina, querida, as restrições são essas você só pode ir a escola com 15 anos!

Sentei-me na cama e cocei meus olhos levemente, soltei um bocejo, eu estava ansioso, mas eram cinco da matina, nunca que eu acordaria esse horário em um dia normal:

_O Rony nem está com vontade de ir, eu posso ir no lugar dele?_Ouvi a voz afinada de Gina me encher novamente.

_Gina cala boca!

Ela deve ter ficado brava, bufou e saiu do quarto, minha mãe me deu um tapa na cabeça:

_Acorde logo, Rony, vamos sair daqui quinze minutos!_Minha mãe era uma pessoa amável, as vezes ela demonstra ser um pouco brava, mas ela é muito domável.

Levantei-me senti meus pés tomarem um pouco, as paredes se mexerem, senti um frio invadir meus pés, é o sono, nada como uma boa noite mal dormida. Para aqueles que acreditam e insistem em acreditar que fantasmas não dormem, eu durmo! As pessoas acham que fantasmas são o quê? Pessoas sem vida, vagando por ai, achando que podem passar por qualquer saia justa... Eu bem que gostaria.

Vesti uma calça jeans, uma blusa laranja, minha cor favorita, sacudi a cabeça e deixei meus cabelos bagunçados, eu não tenho paciência para arrumá-los.

Andei até o corredor e entrei no banheiro, por um milagre, estava sem fila. Escovei meus dentes, sim fantasmas também escovam seus dentes. Olhei meu reflexo no espelho, sim eu também consigo me ver no espelho, é a maneira mais divertida de assustar trouxas!

Nas férias passadas eu e meus irmãos, Fred e Jorge invadimos uma casa de trouxas e ficamos atrás deles no espelhos, nós rimos tanto porque eles ficavam apavorados porque não nos viam e conseguiam nos ver no espelho.

A coisa que eu menos gosto em mim são minhas olheiras, pretas e grandes no meu rosto me deixam totalmente morto! Mas eu sou muito mais vivo do que morto, ok?

Desci as escadas para a cozinha, meus irmãos estavam sentados na mesa, olhando um para a cara do outro. Sim, amigo leitor, caro, nós não nos alimentamos de comida, nossa única fonte de energia são gritos de horror, é uma delicia se um dia você quiser experimentar.

Gina estava sentada no colo de Fred, ela era a queridinha da família a única garota entre 7 filhos: Fred, Jorge, Carlinhos, Percy, Gui, eu e ela.

Carlinhos e Gui já acabaram a fase escolar, com 18 anos se formaram, Carlinhos foi para a Romênia estudar dragões, sua paixão particular, Gui trabalha no Ministério da Magia com Arthur, meu pai. Papai é fascinado em assustar trouxas, pessoas que não possuem magia, ele e Gui trabalham durante dias para o Hallowen, o evento mais esperado no mundo da magia.

Eu acompanhava toda a correria desde que me lembro, mamãe revisava a mala mil vezes, mas sempre esquecia algo e tinha que mandar via algum morcego para eles em Hogwarts. Alguns usam corujas, mas nós não gostamos muito delas porque fazem muita sujeira por isso usamos morcegos. 

Eu, Fred, Jorge e Percy nos despedimos de mamãe e Gina, seguimos caminho a estação de metrô mais próxima em Londres. Qualquer pessoa mágica do mundo todo, quando recebe uma carta da Escola de Magia de Hogwarts pode ingressar a escola através de algum metro na sua cidade, estado ou país. 

Mas não são todos os mágicos que estudam em Hogwarts, apenas os selecionados, nossa família vem sendo selecionada a séculos se eu não entrasse... nem sei o que pensar em relação a isso.

Arthur, meu pai, nos deixou na estação, haviam tantos trouxas nos olhando estranho, provavelmente pensando: “Nossa que gente esquisita!” ou talvez “ Eles carregam drogas nessas mochilas? “. Fred me jurou que uma vez um homem trouxa aproximou-se dele e disse “Quanto é a grama?”.

Horrível não é? Nós mágicos somos totalmente contra drogas, as drogas foram um modo que um abortado, pessoa que era para nascer com poderes, mas não nasceu, encontrou de se aproximar da magia, mas houve um erro na sua experiência e ela acabou causando efeitos...estranhos. 

Entramos no vagão da plataforma 93⁄4, em Londres. Nos sentamos juntos e depois de algum tempo saímos do metrô, estávamos em uma estação completamente diferente aquela, pessoas surgiam no ar de repente, pude notar que não haviam mais trouxas ali. 

Senti alguém esbarrar em mim, uma garota havia aparecido ao meu lado, ela era muito mais baixa que eu, possuía cabelos castanhos e olhos da mesma cor, sua pele também era pálida, mas não possuía olheiras. Ela sorriu para mim:

_Me desculpe..._Se afastou.

Um homem grande estava parado em frente ao metrô:

_Alunos do primeiro ano, vagão número 1..._Me despedi de Fred, Jorge e Percy segui para o vagão de número um. 

Quando se entra em um lugar no qual não conhece ninguém é difícil decidir-se onde sentar. Caminhei pelos corredores do vagão que era muito maior que eu imaginava e não se parecia nada com um vagão de metrô trouxa. Possuía cabines e se você olhasse pela janela veria uma linda paisagem, um mar azul com uma areia branca, percebi que as paisagens mudavam conforme as cabines.

Em uma das cabines a garota que trombou-se comigo estava sentada sozinha, a reconheci pela blusa listrada em amarela, vermelho e branco, essas cores me lembravam os uniformes de meus irmãos.

Abri a porta da cabine:

_Se importa?_Ela sacudiu a cabeça e sentei-me a sua frente.

_Eu conheço você?_Ela perguntou rapidamente.

_Não...acho que não, bem, acho que nos trombamos há alguns segundos.

_Verdade!_Ela disse sorrindo, seus dentes eram brancos, brilhantes e bonitos._Me desculpe, sabe como é, primeiro dia, primeiro ano, isso é tão confuso. Me chamo Hermione Granger.

_Sou Rony Weasley..._Eu disse sorrindo.

_Você é de onde?_Perguntei a ela.

_Moro em Londres _Ela respondeu colocando a bolsa sobre o colo._E você?

_Também _Eu dei um sorriso de lado.

_Que legal..._Ela não pareceu muito entusiasmada._O que você faz?

Nesse momento um garoto fortinho, moreno, alto, de olhos verdes e uma barba rala no queixo entrou na cabine:

_Posso? O resto do trem está lotado...

_Claro, entra ai!_Eu disse rapidamente.
Ele sorriu sentando-se ao meu lado:

_Como se chamam?_Ele perguntou animado.

_Eu sou Rony..._Eu respondi olhando para ele.

_Sou Hermione._Ela disse abrindo a bolsa e tirando um livro.

_Prazer, sou Harry, Harry Potter..._Ele disse sorrindo novamente. Que garoto feliz!

_Harry Potter?_Hermione disse tirando os olhos do livro.

_Sim..._Ele disse meio sem graça.

_Uau!_Ela suspirou._Li todos os livros do seu filme! Harry Potter e a pedra filosofal, Harry Potter e a Câmera secreta, Harry Potter e o prisioneiro de Askaban, Harry Potter e Cálice de fogo, Harry Potter e o Enigma do Príncipe e Harry Potter e as Reliquias da morte._Ela riu._Minhas amigas estariam morrendo de inveja se soubessem que eu estou sentada com o cara mais gato do mundo!

_O que são essas coisas?_Indaguei sem entender.

_São livros de uma escritora, é uma série de um garoto de colegial, trouxa, fascinante.

_Trouxa?_Indaguei rindo.

_Sim _Ela disse franzindo o cenho.

_Mas, como assim?_Perguntei sem entender.

_Como assim o quê?_Ela disse impaciente.

_Como ele faz filmes, se ele é um mágico?

_Ele é que nem eu oras! Vive no mundo dos trouxas... Você tem pais mágicos Harry?

_Sim, eles trabalham com peças, possuem o poder de ficar com a aparência que quiserem, os trouxas acham fascinante o modo realista que interpretam as roupas e as vozes..._Ele sorriu.

_Não sabia disso..._Ela disse mirando-o.

_Vantagens..._Harry Potter disse sorrindo.

_Pois é _Hermione concordou.

_O que vocês fazem?_Perguntei cansado daquele papo trouxa._Qual o poder de vocês?

_Eu posso ler mentes... fazer algumas coisas além disso _Hermione disse sorrindo. Parecia orgulhosa.

_Eu sou forte... posso voar...mais algumas coisinhas ai..._Harry tinha um poder legal, Hermione também.

_Legal, é tipo um Super Homem?_Hermione perguntou.

_Sim..._Harry sorriu novamente.

_Super Homem? Que tipo de coisa é isso?_Perguntei.

_Coisas trouxas Rony, um dia te explicamos tudo se você quiser._Ela disse com um ar de sabe-tudo._E você que o faz?

_Sou um fantasma, posso ultrapassar paredes, posso sugar a vida das pessoas, mas ainda não sei fazer isso, posso fazer algumas coisas ai..._Eu disse rapidamente.

_Então você morreu?_Hermione perguntou assustada.

_Não _Eu disse rindo. 

_Qual a graça?_Perguntou Harry.

_Essa visão que as pessoas tem de fantasmas hoje em dia..._Hermione tocou minha mão.

_Ai! Você é frio _Ela resmungou se afastando.

_Você não pode me ultrapassar, e eu também posso ficar quente, mas meu estado natural é gelado..._Eu disse aproximando minha mão a dela. Ela afastou_ Não vou te queimar..._Toquei-a._Viu?

_É agora você esta morninho...._Ela sorriu.

_Dahora..._Harry disse olhando-me. Eu ri.

_Vocês estão animados para hoje à noite?_Hermione perguntou mirando-me e depois lançou um olhar para Harry.

_Animados?_Eu e Harry indagamos sem entender.

_Vocês não sabem?_Ela indagou franzindo o cenho

_Não _ Dissemos em coro.

_Hogwarts é conhecida pelas melhores festas propostas por escolas e hoje terá a primeira, dizem que as festas da Grifinória são as melhores.

Olhei para Harry e ele olhou para mim, Hermione riu:

_Vocês não sabiam?

_Fred e Jorge nunca me disseram nada sobre isso...

_É claro que não! Você acha que seus pais autorizariam você a estudar em uma escola que toda noite tivesse uma baladinha?_Hermione disse com ar de sabe-tudo.

_Toda noite tem festa?_Harry disse animado.

_Não_Hermione respondeu sem humor.

_Mas, você disse...

_É maneira de falar _ Ela disse colocando a mão sobre a testa.

Nesse momento uma moça bateu na porta da cabine, ela era loira de cabelos ondulados nas pontas, lisos na raiz, gostei do seu sorriso:

_Vocês querem doces?

_Não, obrigada _Respondeu Hermione secamente.

_Eu quero uma barra de chocolate Wonka..._Harry estendeu uma nota de £20. A moça lhe devolveu o troco e saiu dali.

_Não sei como você consegue!_ Disse Hermione tampando a boca com a mão.

_O quê?_Harry disse abrindo a barra.

_Meus pais são dentistas sabe o que é isso na boca de uma pessoa? Uma explosão de caries!_Ela disse rindo.

_Meus dentes são a prova de balas _ Disse Harry sorrindo._Vocês querem?_Ele ofereceu a nós. Hermione negou em imediato eu não quis também, afinal eu não como.

Ficamos em silêncio algum tempo, a morena lia um livro, Harry abriu uma revista no qual ele era a capa e eu olhei pela janela, comecei a testar meus poderes na neblina do trem, minha mão ultrapassava a janela e depois eu a colocava no meu colo. 

Abri minha mochila e tirei uma garrafa de água, bebi um gole, pinguei um pouco nas minhas mãos, Hermione deve ter se assustado por afastou seu livro rapidamente, porém antes que a gota tocasse a minha pele ela congelou ficando no formato de uma bolinha de gude, era o único formato que eu sabia transformar a água.

Hermione lançava olhares rápidos nas minhas mãos, onde eu passava a bolinha entre os dedos:

_Ah, para com isso, Rony..._Ela disse impaciente. Eu ri.

_Isso o quê?_Perguntei sem tirar os dedos da bolinha.

Hermione fixou o olhar em minhas mãos e a bolinha explodiu, vários pedaços dela se espalharam pelo chão:

_Você é louca?_Indaguei assustado.
Hermione bufou:

_Estava me irritando...

_É bom saber que você é uma pessoa que não se irrita fácilmente._Levantei-me e sai da cabine.

Vou começar a contar as vantagens de ser invisível... Ninguém podia me ver, entrei em uma cabine ( eu ultrapasso paredes lembra? ).

Comecei a passar de cabine em cabine vendo as pessoas que estavam presentes. Passei em uma cabine em que uma garota loira e duas morenas se trocavam, as morenas eram gêmeas, não eram tão bonitas, mas a loira... nem te conto.

Fiquei ali por um tempo, vagando, vagando, voltei a cabine, sentei-me e reapareci, Hermione deu um berro, foi divertido, mas me preocupou. Lembra que eu lhe disse que vivo da energia dos gritos das pessoas quando se assustam, pois é nesse instante suguei parte da energia dela, e ela começou a ficar pálida:

_Ela está bem?_Harry disse preocupado.
Sentei-me ao lado da morena e peguei seu pulso, ele dava saltos acelerados, ela respirava com dificuldade:

_Por Merlin, o que está havendo comigo?_Hermione disse procurando respirar. Ela ficou fria, começou a tremer, o efeito é passageiro se for lidado com inteligência. Tirei meu casaco e a abracei:

_Isso vai ser útil, pode acreditar..._Eu concentrei parte de uma energia minha em calor, isso a aqueceu, ela passou as unhas pelos meus braços a procura de calor, acalmando seu corpo, ela voltou a respirar normalmente._Está se sentindo melhor?_Perguntei afastando-me.

_Sim, obrigada..._Ela disse corando levemente.

_Não tem o que agradecer a culpa foi minha, eu te assustei, não era minha intenção._Eu disse rindo. Peguei meu casaco e vesti-o novamente.

_Você não sente calor?_Ela disse afastando-se._É porque você estava tão quente a segundos atrás e agora esta colocando um casaco, você sente frio?
Eu ri:

_É um pouco de costume, para as pessoas que me tocarem sem querer não sentirem uma queimação por causa do frio da minha pele.

_Mas se você pode ficar quente quando quiser...

_Sim, mas ainda não tenho energia suficiente para me manter quente o tempo todo, preciso assustar muitas pessoas...

Ela não disse mais nada, olhei para o lado, Harry continuava lendo sua revista como se nada, absolutamente nada tivesse acontecido. E foi nesse momento que aconteceu.

Ouvi vozes vindas de trás da porta da cabine, Hermione gargalhou:

_Puxa vida, como são as adolescentes hoje em dia...

Uma garota abriu a porta e entrou, ela era meio loira, meio morena, tinha olhos verdes, um pouco gordinha, se aproximou de Harry afobada:

_V-o-ocê é Harry Potter?

_Sim?_Ele disse franzindo o cenho. A garota berrou loucamente.

_Você pode me dar um autografo?

_Aha... _Ele disse erguendo uma sobrancelha.

A garota alterou sua forma, não sei como explicar, mas ela ficou muito mais linda, parecia uma Barbie, sabe aquela boneca trouxa? Uma vez o Gui trouxe uma dessas para casa, em forma de mulher, óbvio.

Até a roupa dela mudou, e a expressão do Harry também, não sei porque ela não fica assim o dia todo, meu ela é burro ou o quê?

_Onde você quer que eu assine?_Ele perguntou molhando os lábios com a língua, é esse cara ta com sede!

Ela abaixou sentando-se no colo de Harry, sim ele ficou louco, e apontou o ombro com o indicador, estendeu uma canetinha preta:

_Aqui ó..._Ela disse com uma voz sedutora. Harry assinou, ela se levantou e saiu, até aquele momento eu não via, nem ouvi mais nada.

_QUE ESTÚPIDA!_Hermione gritou._Sabia, nossa, como vocês são uns bobões!

_Quê?_Eu perguntei enquanto Harry ainda estava completamente abobalhado.

_Vocês são muito bobões, nem se tocam quando uma veella se aproxima, ela era horrível para vocês babarem tanto._Hermione aprecia brava, mas isso não fazia aquelas imagens saírem da minha mente.

_Ela tava mais para fogo e o Harry para vela, porque ele se derreteu todinho..._Eu disse rindo, agora as coisas pareciam voltar ao normal eu conseguia me lembrar da gordinha, mas não esquecia a Barbie, nunca!

Hermione gargalhou:

_Gostei dessa, Rony.

Depois de rirmos por um tempo Harry voltou ao normal, ficamos conversando por um bom tempo, a viagem era longa, chegaríamos a Hogwarts às 7:00 mais ou menos e ainda era meio dia:

_Estou com fome...._Hermione murmurou para si mesma.

_Eu também..._Harry concordou.

_Não está com fome, Rony?_Hermione perguntou encarando-me de leve.

_Eu não como._Eu disse meio incomodado com a situação.

_Como assim você não come?_Hermione perguntou espantada.

_Não comendo, horas..._Respondi franzindo a testa.

_Meu deus, por isso você é tão pálido _Hermione disse assustada. Eu ri novamente.

_Lógico que não, eu sou assim desde que nasci...

Hermione continuou sem entender como eu conseguia ficar tanto tempo sem comer, perguntou se eu não tinha vontade enquanto ela se deliciava com um hambúrguer, mas eu não sentia a mínima vontade.

Depois do almoço não resisti e adormeci, não sei o que aconteceu, e nem o que pode ter acontecido, meu sono é profundo, pesado, delicioso e invejado por muitos que sofrem por insônia. 

Acordei, ainda era a tarde, abri os olhos, Hermione estava apoiada no meu ombro, ela dormia profundamente, era possível inalar seu cheiro de rosas do campo.

Encostei minha cabeça na janela novamente e procurei voltar a dormir, eu não conseguia tirar os olhos daquela garota, impressionando, nunca em 15 anos estive tão próximo de uma garota, ela será uma ótima amiga porque as amizades nascem do nada quando as pessoas possuem uma afinidade e logo se tornam cada vez mais próximas.

Tempo depois eu senti o barulho do metrô diminuir e perceber que estávamos parando:

_Hermione..._Sussurrei.

_Não mãe, eu não quero leitinho hoje..._Ela disse sonolenta, confesso que ri.

_Ei, nós chegamos em Hogwarts..._Eu disse baixinho para não acordar o Harry. 

 


 

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