Draco Malfoy, o comensal



Draco estava sentado tentando ignorar os olhares impacientes das meninas ao seu redor. Aquilo estava começando a chateá-lo. Mas ele sabia que não podia fazer nada para mudar esse fato. Estava até um pouco acostumado, um pouco. 
Desde o primeiro dia que pisara em Hogwarts, todas as meninas sentiam-se meio que atraídas por ele, e ele não tinha idéia do porque. 
Vários dos meninos já tinham perguntando qual era o segredo de seu tamanho "sucesso" por assim dizer, com as meninas. 
Ele ignorava a todos. 
Afinal, esse era Draco Malfoy. O garoto que não se importava com nada nem com ninguém; O garoto que era conhecido na escola inteira por ser o mais frio e mais desalmado de quase todos os seres existentes no mundo bruxo. 
Se bem que ele estava bem perto, em termos de pensamento e coração, de Tom Riddle. 
O problema era: Como uma pessoa tão fria, e arrogante podia conseguir ter todas as meninas ao seu pé?
Talvez fosse seu jeito de bad boy. Seu ar de superior, qualquer coisa nele atraía todas do sexo feminino e até Harry -N até ele. 
Podia ser visto como um enigma por seus "competidores" do sexo masculino. 
As meninas que passavam em bando, olhavam para ele, cochichavam com as amigas e saiam de lá rindo e encarando o garoto fixamente. Todas elas faziam a mesma coisa. Sempre. 
Estava sendo até chato. 
Mas ele não se importava mais. Ele não estava nem aí para nada, afinal, agora ele era um comensal.
O fato de ser um comensal talvez incomodasse qualquer pessoa normal, mas ele não era normal. 
Ele era Draco Malfoy. Ele se considerava o lado mal de Harry Potter. E era algo do que ele tinha orgulho. De ter sido escolhido por Ele, pelo Lord das Trevas. Por Lord Voldemort. 
Era algo que o santo Potter nunca conseguiria, afinal, ele não era mal. Nem que quisesse ser. 
Suspirou e se levantou. 
Caminhou a passos lentos até seu dormitório, não se surpreendendo quando vez ou outra uma menina surgia do nada e sorria para ele. 
Ele não se importava mais, e apenas lançava-lhes um olhar de desprezo como fazia com qualquer ser vivo. 
Ao chegar em seu dormitório se jogou na poltrona e observou as chamas da lareira. 
Nada nem ninguém sabia o que se passava na cabeça desse ser tão estranho, mas o que ele se perguntava continuamente era " Será que algum dia eu amarei alguém de verdade?" 
A resposta podia estar bem mais perto e próxima do que ele imaginava. E ele não tinha nem idéia do que estava para acontecer.

-----------------------------------------------------------------------------------Então gente, postei um pedacinho aqui pra ver se alguém gosta e tal Q
Se gostarem comentem por favor, comentários me estimulam a escrever, críticas construtivas são sempre bem vindas também. Repare no construtivas ok? KKK Então, é isso. Enjoy it q 

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