A Decisão da Minha Vida
5º capitulo- A Decisão da Minha Vida
Depois da briga que tive com Draco, saí correndo para Sala Comunal, pois estava sofrendo muito, não sei como descrever a dor que estava sentindo em meu peito. As minhas lágrimas escorriam pelo meu rosto pálido, embaçando minha visão, a cada degrau que eu subia parecia um obstáculo a enfrentar e assim, seguir adiante com minha medíocre e hipócrita vida, afinal agora em diante teria que esquecer que um dia conheceu o amor.
Entrei na sala comunal, com as lágrimas já caindo em meu rosto, alguns alunos sentados ergueram o rosto pra olhar para mim, lá no canto da sala estava Harry, Rony e Hermione, e me fitaram com certa surpresa e curiosidade, antes que viessem perguntar o que havia acontecido fiz questão de lhes mandar um olhar frio e impetuoso e saí correndo para o dormitório feminino.
Chegando no dormitório, um ódio arrebatou em meu corpo, espalhando-se entre minhas veias como pequenas formigas e num acesso de raiva, dei um sonoro soco na parede... Poderia ser tudo tão diferente.
E agora como seria a minha vida? Sem os carinhos, os sorrisos, as palavras doces e o corpo que quando unidos, sentiam-se no verdadeiro paraíso. Por um momento passou pela minha cabeça e si eu ficasse com
ele? Não, isso era um absurdo! Eu nunca ficaria com um Comensal da Morte.
Respirei fundo, parei, encostei a cabeça no batente, meu corpo tremia como uma folha ao vento e este, gélido e cortante entrava pela janela aberta do dormitório balançando as cortinas brancas bruscamente. Movi os meus olhos vermelhos para o céu negro e nebuloso, sem um único brilho vindo das estrelas ou da própria lua cheia, agora estava decidido nada mais poderia haver entre mim e Draco Malfoy.
Passado uma semana da minha decisão, a minha vida voltou a ser como antes de me envolver com o Draco, muito sem graça. Mas foi num dia que eu está voltando da minha última aula, que eu o vi, sentado na escada que dava para o final do corredor onde ficava a Sala Comunal da Grifinória, nessa mesma hora o meu coração bateu mais forte...
"Gina Weasley, você não tem mais nada com ele, continue em sua direção!" - pensei eu. Mas na hora que eu ia passando, ele levantou e segurou em meu braço.
_Gina, eu preciso falar com você. - disse ele.
_Weasley, para você, Malfoy! E quanto à conversar com você, bem, eu tenho mais o que fazer... - eu disse com a mais profunda dor no coração, mas eu tinha que ser firme na minha decisão.
Então eu sai andando, deixando ele falando sozinho. Entrei na Sala Comunal e fui para o meu dormitório, deitei na cama, pensando em como eu fui tão fria com ele. Foi quando vi uma coruja negra entrar pela janela. Fui até ela, peguei o bilhete endereçado a mim e li:
Amo-te tanto, meu amor... Não desencante
Esse coração com mais verdade...
Amo-te como amigo e como amante
Numa sempre diversa realidade.
Amo-te afim de um calmo prestante
e te amo além, presente na saudade.
Amo-te, enfim, com grande liberdade
Dentro da eternidade e a cada instante.
Amo-te como um bicho, simplesmente
De um amor sem mistério e sem virtude
Com um desejo maciço e permanente.
E de te amar assim, muito e humilde
É que um dia, em teu corpo de repente
Hei de morrer de amar, mais do que pude
DE UMA PESSOA QUE NUNCA DEIXARÁ DE TE AMAR;
Draco Malfoy
PS: Gina, eu não posso continuar fingindo que nem te conheço e que em uma noite doce você foi minha, então estarei hoje te esperando na Sala Precisa, às 21 horas, se você for eu saberei que você ainda me ama, mas se não, eu te deixarei em paz.
Como sempre objetivo, ele queria uma decisão final, mas a minha decisão já estava tomada, eu não iria, eu não podia ir.
Já era 20:30, eu continuava com o bilhete na mão andando de um lado para o outro. “E se eu for só para afirmar que não quero nada com ele? Por Melin, pára de arranjar desculpa, você não vai e acabou, nos dois juntos nunca daria certo mesmo" - pensava eu.
Então resolvi tentar dormir, mas não conseguia, foi quando me deu um surto de coragem levantei botei minha capa preta.
Já passava das 22:00, sai pelo buraco da Mulher Gorda. Olhei pra ver se não tinha ninguém e fui em direção da Sala Precisa.
Quando cheguei, Draco estava sentado em uma poltrona de cabeça baixa, olhei para ele e foi naquela hora que cai em mim, que eu nunca seria feliz sem ele, então andei
até ele e falei:
_Demorei muito? - eu sei que eu poderia falar várias coisas, mas só isso que me veio a cabeça.
Draco olhou pra mim e sorriu, levantou da poltrona e não disse nada só me abraçou. Ele desceu o rosto e pareceu se ocupar em sentir o meu perfume naquela região do meu pescoço.
“Nooossa!” – pensei. Que senti um arrepio que vinha por toda a minha espinha dorsal e uma sensação morna no ventre. Mal podia acreditar. Suspirei fundo. Ele me segurou pela cintura com força. E me beijou intensamente. Bruscamente. “Pirei!” – consegui pensar. Me agarrei nele, sem forças. Draco me colocou sentada na poltrona sem deixar minha boca e
começou a tirar minha capa, olhou um pouco desconfiado, pois eu estava de camisola, mas continuou com o que estava fazendo. Ele beijava a minha nuca e o meu colo com fúria.
-Vem! – eu sussurrei.
E Draco tomou a minha boca como que obedecendo. Puxou-me pelo quadril com mais força, ele segurou os meus braços, ajudando-me a levantar e me pegou no colo e me levou até a cama, seu toque era suave e seus olhos cinzas brilhavam de uma maneira diferente... Puro desejo. Ele me olhou e disse:
_Promete que nunca vai me deixar?
Eu sorri.
_Nunca.
_Eu te amo, Gina Weasley.
Então ele me beijou de novo e se entregamos ao puro prazer até o dia amanhecer.
Nossa, como o Draco foi prazeroso naquele dia, mas por hoje é só, vou dormir, pois estou exausta.
Nota da autora: Espero que vocês tenham gostado desse capitulo ,eu particularmente gostei, ha! e comentem, pois é a forma de me motivar a escrever mas e também de saber o que vocês estão achando e até de aprender um pouco mas a escrever com críticas construtivas.
Beta reader: miss sadmad
Comentários (0)
Não há comentários. Seja o primeiro!