Sinal Treze



Sinal Treze: He’ll read her letters over and over again.


                -Viu isso, Sirius? Ela escreveu “eu te amo”. Ela escreveu “eu te amo” pra mim! – James cantarolou pela milésima vez, fazendo Sirius revirar os olhos de novo.


-Você tem que parar de ler essa carta, James. As palavras já estão quase saltando dessa página de tanto que você passa os olhos por cima delas – Sirius disse e bufou enquanto Remus sorria.


-Eu contei mil vezes, não é isso Peter? – O gorducho assentiu com a cabeça e Remus sorriu maldosamente, estendendo a mão para Sirius.


-E você ainda me faz perder vinte pratas! – Sirius disse á James enquanto pagava á Remus. – Você me paga, James Potter!


-Eu? – James sorriu maliciosamente. – Eu não. Você. Espere até você descobrir quantos sinais daquela listinha eu consegui identificar em você em relação á Marlene McKinnon... – Sirius engoliu em seco e James rolou no chão, gargalhando.


-Sirius, James estava brincando. Mas com essa sua cara, você com certeza se entregou – Remus anunciou rindo também, fazendo Sirius voltar a sentar-se no cão, bufando.


-Com licença? – A elfo doméstico de James bateu na porta, entrando com uma carta nas mãos. – É para o senhor Black. – Sirius pulou de onde estava e arrancou a carta das mãos da elfo, rasgando o pacote rapidamente para ler, deixando o envelope de lado.


-É da... McKinnon? – James perguntou ao ler o nome do remetente no envelope, daondo um sorriso surpreso. – O que você não anda nos contando, Sirius?


-Ele tem mais três cartas dessa – Remus delatou o amigo, que rosnou para ele – E elas estão quase no mesmo estado que a sua está, James – O loiro disse referindo-se à carta que Lílian enviara para o moreno naquelas férias, e que ele não parara de ler.


-Oooh, o cachorrinho foi encoleirado, foi? – James zoou o amigo, que rosnou mais forte.


-Mas VOLTA AQUI! – Sirius gritou e saiu correndo atrás de James, que ria e debochava do amigo.


-E lá vamos nós de novo – Remus fechou o livro que tinha no colo e olhou para Peter sorridente.


-Quantos meses dá até Marlene e Sirius ficarem juntos?


-Dois meses, no mínimo – Peter disse e colocou vinte galeões no chão. Remus sorriu.


-Eu dou menos. – Colocou os galeões ganhados de Sirius no chão.


-Fechado.


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-Mas que estranho... – Lílian murmurou, lendo mais uma vez a carta de Remus.


-O que foi, Lily? – Alice perguntou, parando de pentear o cabelo.


-É de Remus. Ele diz que quer o manuscrito dos meninos de volta. Diz que o manuscrito já cumpriu uma missão, e que agora tem que cumprir outra, nas mãos de outra pessoa...


-Isso soa bem enigmático – Alice salientou, terminando de pentear o cabelo e enfiando-se debaixo dos cobertores, observando a amiga ruiva silenciosamente. – Mas não deve ser nada. Afinal, o que um manuscrito bobo pode fazer à essas alturas?


-Tem razão – Lílian disse e guardou a carta de Remus, enviando para ele uma resposta curta e o tal manuscrito dos Marotos junto. Apagou a luz do quarto, sacudindo a cabeça. – Vai saber.


FIM!

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