cap 8
Na manha seguinte Hermione avisou aos meninos que resolveu o problema com Malfoy, para alivio de Harry e felicidade de Rony.
Mas o dia foi passando e ela não via o menor relance do garoto pelo castelo. Resolveu passar ocasionalmente por uma turma de sonserinos para ver se ouvia alguma coisa sobre ele. Estava começando a ter um mau pressentimento.
A unica coisa que ouviu deles era a mesma pergunta que se passava por sua cabeça. Onde estava Malfoy?
À noite ela se retirou mas cedo.
Quando estavam todos dormindo desceu vagarosamente as escadas passando rápido pelo retrato da mulher gorda. Passou pelos corredores subindo o mais rápido que pode ate a ala da sala precisa. Cruzou pela parede três vezes ate surgir à porta.
Assim que a abriu ouviu gritos e teve que fecha-la o mais rápido possível antes que alguém acorda-se.
Na cama Malfoy se contorcia e gritava como se alguém o estivesse torturando. Ela correu até ele. A cada minuto que se passava ele gritava mais alto jogando a cabeça para traz, segurando com força os lençóis com as mãos. Será que ele estava lá desde ontem?
Hermione o sacudiu com força gritando seu nome. Nenhum resultado.
“O que eu faço? Ai Merlim! Será que eu dei muita informação para ele se lembrar? Eu poderia ter contado as coisas mais devagar! Tinha que ter ido pelo caminho mais fácil mione? Tinha?”
-Malfoy pelo amor de Merlim, Acorda! – Gritou ela com toda a força que tinha. Não funcionou.
Ela começou a desesperar-se. E se morrese?O que faria? Não podia pedir ajuda a ninguém. Se o socorressem e mesmo assim não adiantasse ela seria a culpada. Ou poderiam pensar que foi ela, alem de Rony que seria acusado como responsável.
O pânico surgiu. Tentou acorda-lo novamente. Quase não conseguia controlar o choro compulsivo que estava vindo pelo nervosismo.
-Anda Malfoy. Não faz isso comigo!
Ela olhou para cima para não começar a chorar. Tinha que controlar-se. Ele não acordaria agora. Não havia dormido direito durante dias. Teria que esperar. Conjurou uma cadeira e sentou-se perto da cama.
“Se acalma Mione, ele vai acordar. Ele tem que acordar!”
Então se aproximou e afrouxou uma das mãos que estava apertando o lençol e a segurou, encostando sua outra mão no braço dele.
-Acorda Malfoy – Pediu em um sussurro.
Passaram-se dois dias e Malfoy ainda não havia acordado. Hermione passou a ir a sala precisa toda a noite acabando por dormir lá. De dia saia depressa para se trocar e assistir as aulas. Os gritos dele ainda ecoavam em sua cabeça.
Os alunos da Sonserina e os professores já estavam dando por falta de Malfoy. Nesse meio tempo ela já havia pensado em um plano. Ela voltou correndo a sala precisa e cortou algumas mechas do cabelo dele. Foi ate o antigo armário de Snap e apanhou um pouco de poção polissuco. Apos fazer isso mandou uma coruja com uma carta falsa para a professora Mcgonnagal em nome de Narcisa. Essa havia sido a parte mais difícil pos tivera que entrar nas masmorras ate o dormitório e procurar uma correspondência dele.
A professora Minerva mandou chamar Malfoy. Quando “ele” entrou explicou que ele teria que se ausentar do castelo por alguns dias em razao de motivos familiares. Deu um pouco de pó de flu e esperou-o usar a lareira. Para a sorte de Hermione o professor Binns chamou a diretora por um momento. Foi o tempo exata de dizer:
-Lareira Griffinoria!
Quando ela voltou o menino já havia ido.
Hermione saiu rapidamente da lareira. Havia feitiços por todo o perímetro do castelo mesmo após a guerra ter terminado. Ela se arriscou muito e sabia disso. Pela lógica dela assim que a lareira da sala do diretor tivesse o feitiço retirado às outras também perdiam o feitiço. Para a sua sorte estava certa. Não imaginava aonde poderia ter ido parar. Um dos feitiços para evitar alguém que não fosse bem vindo era o de retirar qualquer tipo de magia para a transformação de aparência. Outra sorte, por que não esperava ver Rony parado no salão comunal àquela hora.
-Hermione?O que você estava fazendo na lareira? Onde estava?
Ela olhou para a mesa onde estava Rony.
-Isso são os artigos novos da loja dos seus irmãos?
-Bem... É que... Boa noite Hermione.
Disse virando-se rapidamente para o outro lado. Suspirou com alivio. Estavam empatados agora.Ela saiu correndo para o dormitório das meninas dando um oi rápido a Harry que estava descendo as escadas.Ele se perguntou por que ela estava usando calças.
No quarto dia quando entrou no quarto os gritos havia parado.
-Graças a Merlim! – Suspirou ela aliviada.
Ele agora gemia levemente. O que significava que acordaria em breve. Mas ela notou algo errado. O clima do quarto estava estável, então por que os cabelo dele estavam grudando no rosto?Afastando as mechas pos a mão sobre sua testa. Estava ardendo em febre.
-Era só o que me faltava.
Olhou para os lados e viu a jarra com água. Deu à volta na cama e pos a mão sobre a gaveta do criado mudo.
“Preciso de uma vasilha e um pano”
Abriu a gaveta. Havia funcionado.
Contornou novamente a cama e sentou-se do lado de Malfoy. Pos a água gelada no recipiente, torceu o paninho já molhado e passou sobre a testa dele. O pano esquentou rápido. Deveria estar com muita febre. Foi fazendo isso varias vezes seguidas. Ela estava exausta. Acorreria quase não a deixava descansar direito.
Um gemido mais alto fez Hermione voltar ao que estava fazendo. Quase pegou no sono.
Ela o olhou, ele estava começando a transpirar. Sua camisa estava começando a ficar molhada.
“A não. Isso não!” Pensou ela.
Malfoy começou a delirar. Sabia se não fizesse alguma coisa ele poderia ficar doente. Geralmente nessas situações depois da febre vinha o frio. Na certa uma pneumonia se continua-se a se negar a fazer o que não queria.
O pensamento a deixou envergonhada antes mesmo de começar. Respirou fundo e abriu o primeiro botão da blusa dele. A cada botão que abria sentia mais vergonha ficando mais vermelha a cada segundo.
As mãos de Hermione tremiam. Seus batimentos cada vez mais rápidos vacilaram ao roçar levemente a mão na pele de Malfoy.A blusa dele ficava cada vez mais úmida. Já havia grudado na metade do corpo do sonserino.
Hermione sentiu seu corpo esquentar quando pousou uma mão a cada lado da blusa e puxou uma metade em cada direção.
“Caramba. Por que esta sendo tão difícil assim? Eu consigo lutar contra comensais da morte, mas não consigo realizar uma tarefa tão simples dessa”.
Respirou longamente para ver se conseguia ficar calma. Não funcionou.
A parte de baixo da blusa ainda estava grudada em Malfoy. Tentou o maximo que pode não encostar na pele do sonserino mas o tecido estava muito junto do corpo.Ela separou as duas metades que faltavam da blusa não conseguindo evitar o contato em seus dedos.
“Ok. A parte mais difícil já foi. Como eu faço pra tirar o resto da blusa?”
Então lembrou.
-Por que eu não pensei nisso antes!A varinha!– Disse enfiando mão no bolso do casaco.
Teria a poupado de todo esse constrangimento. Mas a varinha não estava aonde deveria estar. Estava dentro do uniforme. Ela estava de roupa normal.
Contou ate 5.Isso não podia estar acontecendo.
Com toda a força que ela tinha ergueu o corpo de Malfoy da cama. Era inevitável, e ela sabia que, assim que o erguesse ele encostaria-se nela. Ele tombou para frente jogando o peso do corpo em cima de Hermione. Dava para sentir a pele quente e úmida sobre o dela. Ela o segurou com a mão esquerda pelas costas e com a mão direita retirou uma parte da blusa. Fez o mesmo com o outro lado. Ele era muito pesado e seus braços estavam doendo. Puxou rapidamente a blusa jogando-a de qualquer jeito pelo chão. Esse movimento a fez se desequilibrar tacando Malfoy na cama novamente a levando junto com ele. Fechou os olhos na queda. Reabriu-os logo em seguida percebendo que ele não batera com a cabeça na estrutura da cama.
Ela mal conseguia respirar direito. Fechou os olhos novamente. Seu coração batia rápido, mas não era só por causa do esforço. Começou a corar. Estava deitada em cima de Malfoy. Sua mão estava pousada em seu peito junto com sua cabeça. Ela pensou nas probabilidades disso ter sido evitado. Confortou-se com o fato que não teria jeito mesmo que não houvesse desequilíbrio. Do jeito que ela estava exausta teria caído exatamente daquele jeito. Ao menos estava tentando se convencer. Levantou-se retirando um dos braços debaixo dele. Tinha que terminar o que começara.
Pegou novamente o pano e recomeçou a passá-lo dessa vez pelo abdômen. Ela não sabia mais aonde se enfiar. Foi passando lentamente o pano em toda tronco de Malfoy. Um calor percorreu seu corpo. Agora ela que começava a suar. Sabia agora o motivo da fixação que a cara de buldogue tinha por ele.Braços e abdomen definidos chamavam a atençao de qualquer garota.Provavelmente eles ja haviam feito ate...
Parou seu pensamento. Aquilo estava indo longe demais. Não era de sua conta. Antes que sua imaginação fosse longe ela o cobriu. A febre já estava começando a ceder e dali a pouco ele começaria a sentir frio.
Com um suspiro encostou a cabeça na parede atrás da cama. Como esqueceu da varinha e a única coisa que tinha ali era a cadeira que havia conjurado ela não poderia fazer a cama que todas as noites fazia. Se xingou mentalmente. 2 minutos depois ela havia dormido.
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