Nada melhor do que uma viagem!




N/A: Olá pessoal! Desculpem a demora. Mas dessa vez a culpa não é minha. Eu falo a verdade, a culpa é toda da minha beta, que ficou enrrolando. rsrs
Mas espero que gostem.



Capitulo 1 – Nada melhor do que uma viagem!


 


San José, Costa Rica. Hotel.


 


--- Eu não acredito que finalmente chegamos! --- Exclamou Helen, ao se jogar em uma das camas do quarto do hotel onde ficaria hospedada toda a semana.


--- Até parece que passamos um dia inteiro no avião... --- Liv colocou uma das malas na cama.


--- Mas é como se fosse. Se somos bruxos, por que não viemos com uma chave de portal?


--- Você  sabe que foi ideia do Scorpius. Ele queria que aproveitássemos todas as partes da viagem.


--- E por que concordamos com ele? --- A morena perguntou indignada.


--- Pelo mesmo motivo porque temos feito quase todas as  vontades dele essa semana. --- Liv pegou o celular e discou para o namorado. --- Alô? Oi Luke! Sim, já chegamos. O hotel é incrível...


   Helen estava olhando distraída para o teto. Ela até pensou em ligar para Christian, mas mudou de ideia. Eles não tinham nada sério, ligar em uma viagem era algo mais de namorados.


   De repente a porta se abriu e um loiro correu até a morena e se jogou ao lado dela.


--- Scorpius! --- A garota reclamou.


--- E então srta. Botson, como estão as acomodações? --- O loiro perguntou sorrindo, enquanto abraçava a amiga e escondia o rosto em seu cabelo.


--- Pelo pouco que vi, estão ótimas. --- Helen afastou a cabeça e se colocou de frente para o outro. --- Cadê o Al?


--- Pegando as chaves do carro. Temos muita coisa para fazer. E com quem a Liv está falando? --- Scorpius sentou na cama, olhando a irmã.


--- Está falando com o Luke.


--- O Carmine? Fala sério... --- O rapaz se levantou e foi até a loira, pegando o celular.


--- E aí Carmine? Desculpa aê, mas a Liv vai ter que desligar, sabe como é: muitos lugares para ver, muitas pessoas para conhecer... Tchauzinho.


--- Scorpius! Você desligou na cara dele! --- Liv reclamou.


---Isso é mentira. Eu avisei que teria que desligar, e ainda dei tchau. --- Scorpius explicou com ar de inocente. --- Além de que essa é a nossa viagem, então nada de família, namorados ou o que quer que seja. --- O garoto olhou de relance para Helen.


---Nem olhe pra mim! --- Disse a garota. --- Não toquei no telefone!


--- E quem disse que você decide o que podemos fazer? --- Liv perguntou.


--- Eu sou o aniversariante, eu decido.


--- Pela varinha de Merlim, Scorpius! Seu aniversário só é amanhã, mas você está nos enchendo com isso há semanas. --- Alvo comentou ao entrar no quarto.


--- Isso é verdade. --- Helen concordou. --- E qual é o problema com esse quarto? Todo mundo entra quando quer?


--- Eu e o Al não somos todo mundo, afinal aguentamos você há quase sete anos. --- Scorpius sentenciou. --- E sabe o que você precisa Botson? Ver o sol e o mar desse lugar. Nada como um lugar bonito para mandar esse seu mau humor se mandar. --- O loiro puxou a amiga para fora do quarto.


--- Mau humor! Eu vou te mostrar o mau humor, onde já se viu...


--- Esses dois... Como não se mataram ainda? --- Perguntou Liv, quando ficou sozinha no quarto com Alvo.    


--- A pergunta é como não matamos um deles. --- Alvo riu, e se sentou ao lado da amiga. 


--- É verdade. --- Liv sorriu para o amigo. --- E então? Tudo ajeitado?


--- Sim. A chave do carro, os ingressos e até um mapa. Apesar de não precisarmos. É só colocar um feitiço no carro, e chegamos a qualquer lugar sem problema. E qual foi o motivo da conversa sobre os direitos do Scorp?


--- Acredita que ele nos proibiu de usar o telefone? Disse que ninguém iria fazer contato até o fim da viagem. --- Liv contou e percebeu o olhar de Alvo. --- Voce ligou para Londres, não foi? Sim! Você ligou! --- Ela riu e bateu de leve no amigo.


--- Claro que sim. Tinha pelo menos que dizer que chegamos bem, e que provavelmente só vamos ligar quando formos embora. O meu pai disse que vai passar a notícia para os seus pais.


--- O meu pai vai ter um infarto quando souber disso.


--- Isso é verdade. Seu pai é todo cheio de cuidados com a filhinha dele. --- O moreno brincou.


--- E por que não seria? Então, você falou com o seu pai.


--- Foi. Eu lembrei agora que devia ter pedido para avisar ao seu namorado. --- Alvo fez uma cara de desgosto.


--- Não se preocupe, porque eu falei com ele, antes do meu irmão aparecer e desligar na cara dele. Não sei qual é o problema de vocês com o Luke. São da mesma casa!


--- O que! Vai dizer que não vê que ele vive de competição com a gente? Isso sem falar que sempre foi cúmplice da Allison nas suas armações.


--- Acho que eu sei muito sobre isso, já que a maior parte dos planos foram pra mim. --- Liv virou o rosto séria.


--- Ei...Vamos Liv, não fica chateada. --- Alvo passou um braço nos ombros da amiga e a puxou pra junto dele. A loira encostou a cabeça em seu ombro. --- Não vamos discutir mais isso, certo?


--- Tudo bem. --- A garota murmurou. --- Não gosto quando a chama de Allison.


--- Desculpe. Estamos de bem? --- Ele estendeu o dedo mindinho, em sinal de paz.


--- Sem conversas sobre a Zabine? --- Liv olhou de lado para ele. Alvo concordou sorrindo, e Liv enlaçou o dedo dele com o dela.


Quando Scorpius apareceu na porta, encontrou os dois abraçados e rindo.


--- Vem cá, vocês querem passar o dia todo aqui? Porque o tempo é curto e nós temos muito o que fazer, então...Levantem daí!


 
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Londres, Inglaterra. Mansão Carmine.


 


Luke desligou o telefone, com um suspiro irritado.


--- Maldito Malfoy!


--- Ih, temos problemas no paraíso? --- Brincou Bryan, largado na cama do amigo. Luke estava sentado na poltrona à sua frente.


--- Sim. O irmão insuportável da minha namorada.


--- Você não pode reclamar. Sabia no que estava se metendo quando se engraçou com a Malfoy.


--- Você deveria me ajudar a falar mal do Malfoy, não me culpar!


--- Culpar você é mais divertido. --- O moreno sentenciou com um sorriso irônico.


--- E a Allison? Ainda com dor de cotovelo pela viagem do Potter? --- Luke perguntou com falsa preocupação. --- Oh, esqueci que você não tem como saber, já que ela não entra em contato com você há mais de um mês. --- Ele mesmo respondeu com seu melhor sorriso sonserino. --- Isso deve doer Osman.


Bryan ficou sério de repente e levantou da cama, fechando a porta com força ao sair do quarto.


--- Vamos lá Bryan! Não sabe brincar? --- Luke riu.


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Londres, Inglaterra. Casa dos Potter.


 


--- Nós não vamos fazer isso, Hugo! --- Lily disse ao primo, enquanto o seguia escada acima. Todos estavam no jardim, em um encontro familiar que sempre acontecia nos finais de semana.


--- Calma Lily! Até parece que vamos explodir alguma coisa.


--- Não. Nós vamos roubar!


--- Não precisa dizer para todo mundo. --- Hugo sussurrou, e seguiu até uma porta, em que tinha escrito Alvo. --- E nós não vamos roubar. Só pegar emprestado.


--- Você enlouqueceu. --- Lily deu de ombros, convencida disso.


Ela seguiu o primo dentro do quarto do irmão. E ficou parada, com as mãos na cintura, enquanto ele olhava nas gavetas.


--- Já parou pra pensar que o meu irmão pode sentir a falta da foto?


--- Não vai nada! Ele tem trilhões delas guardadas. E o que queria que eu fizesse? Chegasse para ele e pedisse uma foto de presente?


--- Vindo de você eu não duvido.


Hugo abriu o guarda-roupas e encontrou uma caixa. Levou ela até a cama e encontrou dezenas de fotos.


--- Aqui está! --- Ele pegou uma foto em que estava Liv sozinha, sentada em um dos bancos de Hogwarts, sorrindo. --- Olha como ela está perfeita! A luz naqueles cabelos dourados... --- O ruivo suspirou maravilhado.


--- Hugo! Pelo amor de Merlim! --- Lily não podia acreditar que ele fosse tão besta. – De onde saiu tanta adoração pela Liv? Você nunca falou com ela!


--- Claro que falei! E nos dias em que ela toma café com a Rose, na nossa mesa?


--- Ela te dá bom dia, Hugo. --- A menina explicou. Hugo ficou um pouco vermelho.


--- Teve aquela vez no corredor da sala de Transfiguração! --- Ele lembrou.


--- Hugo, você tropeçou na frente dela quando o Alvo nos chamou! Ela apenas perguntou se você estava bem e quis confirmar se você era irmão da Rose.


--- Mas isso não é a prova de que ela se importa? Ela só não faz mais nada por causa da diferença de idade e da briga familiar que isso causaria entre os nossos pais. --- Ele explicou sonhador.


--- Apenas pegue a foto e vamos sair daqui. --- Lily desistiu de tentar fazê-lo entender.


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Birmingham, Inglaterra. Casa de verão dos Zabine.


 


Allison Zabine chegou em casa acompanhada de dois elfos que carregavam uma série de caixas e sacolas, das últimas compras da garota. Para ela não havia nada melhor do que compras para tornar um dia perfeito.


--- Senhorita Zabine? --- Chamou um dos elfos da casa.


--- O que quer elfo? --- A jovem perguntou com desprezo. Se dependesse de Allison Zabine, elfos domésticos jamais falariam uma palavra com ela.


--- Desculpe incomodá-la senhora, mas a senhora tem uma visita. O senhor Osman.


--- O Bryan? --- A morena perguntou, mas para si mesma, incrédula. --- Diga-lhe para esperar. Vou me trocar e desço. --- Ela já estava subindo a escadaria, quando o elfo continuou.


--- Mas o senhor não está na sala. --- Ele disse em um quase sussurro.


--- Então onde ele está? --- Allison perguntou devagar e muita séria. Já imaginando a resposta.


--- No quarto da senhorita. --- O elfo respondeu em um sussurro assustado. --- Ele disse que a senhorita não se importaria e...


--- Ele disse? --- Zabine desceu novamente. O olhar dela era assustador. --- Me diga uma coisa elfo: por que o sobrenome do Bryan é Osman?


--- Ah, porque ele é da família Osman. --- O elfo disse confuso.


--- E quem são os seus senhores?


--- A família Zabine. --- Ele falou.


--- E eu sou uma Zabine, certo? --- O elfo acenou rapidamente, vendo ela se aproximar dele. --- Eu lhe dei permissão para deixar qualquer um entrar no meu quarto? Não! Então agora você vai até a janela da biblioteca do segundo andar e vai se jogar de lá. Umas... 15 vezes. Não, umas 20.


--- Sim senhora. --- O elfo saiu cabisbaixo, resmungando como ele era um elfo mal.


Allison suspirou irritada e subiu para o seu quarto. Ela já entrou pronta para expulsar o intruso, mas não encontrou ninguém. Foi quando a porta do banheiro se abriu e de lá saiu um rapaz moreno apenas de toalha, enxugando o cabelo.


--- Você demorou. --- Ele comentou.


--- O que está fazendo aqui? No meu quarto e no meu banheiro!


--- Calma Allison. --- Bryan sorriu. --- Eu cheguei cedo e não iria ficar esperando você naquela sala. E como se eu nunca tivesse usado o seu banheiro antes... Sem falar de outras coisas. --- Ele chegou bem perto da garota. Passando um braço em sua cintura, a puxando para mais perto.


--- O que você quer Osman? --- Allison perguntou, olhando nos olhos dele. --- Além de me molhar toda, é óbvio.


--- Eu pensei que estava claro. --- Ele enfiou a cabeça no vão do pescoço dela, dando pequenos beijos na área, e subindo para o rosto. --- Achei que gostaria de uma companhia.


A bocas dos dois se encontraram e o beijo foi quase selvagem. Os dois seguiram aos beijos em direção a grande cama no centro do quarto. Allison se afastou empurrando o outro para a cama e subiu em cima dele.


--- Próxima vez que invadir o meu quarto, vou enfeitiçar você. --- Ela sussurrou para ele. Bryan apenas sorriu e a puxou para outro beijo.


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Londres, Inglaterra. Beco Diagonal.


 


Rose Weasley estava sentada em uma das mesas da sorveteria, lendo Jane Eyre enquanto tomava um suco de abóbora. Estava acontecendo um dos milhares de encontros familiares, e ela tinha cumprido o seu dever por lá, até não aguentar mais aquele barulho todo e decidiu encontrar um local para ler em paz.


Talvez o Beco não fosse o melhor lugar para isso, mas Florean, o dono da sorveteria, tinha colocado um feitiço em certas mesas que impedia o barulho. Assim Rose sempre estava por lá, acompanhada de um suco.


Era lá que ela estava quando alguém parou à sua frente.


--- E aí Weasley? Aproveitando este belo dia de domingo?


A ruiva levantou a cabeça e encontrou um rapaz sorrindo.


--- Christian! --- Ela exclamou. Sorriu feliz de vê-lo. Depois tentou não demonstrar muito. Não era como se toda a sorveteria precisasse saber que ela gostava dele. Christian Baker estudava em Hogwarts e era da Corvinal. Rose o conheceu através do primo Alvo.


--- Posso me sentar ou vou atrapalhar a leitura? --- Ele perguntou.


--- Claro! Quer dizer, pode sentar! --- Christian puxou uma cadeira e sentou do lado dela.


--- O que faz aqui em um domingo? --- Ele perguntou curioso. --- Não tem um daqueles encontros importantes?


--- Na verdade está acontecendo um. Mas eu preferi dar uma escapada. --- Ela contou. --- O Al não estava por lá, então...


--- É, eu sei. A viagem pra Costa Rica. A Helen me contou... --- O clima ficou um pouco desconfortável depois disso. Rose sabia do “rolo” Helen/Christian. Estava na cara que se dependesse dele, os dois já estariam namorando. Mas a Helen nunca quis nada sério. O que na opinião da ruiva era uma loucura. Afinal quem não gostaria de namorar com ele? Tudo bem, ela era suspeita pra falar...


--- O que está lendo? --- Christian puxou assunto.


--- Jane Eyre. Charlotte Brönte.


--- Um bom livro?


--- Sim. A Jane acabou de ir embora da casa do Rochester, que é o cara que ela gosta. É triste, mas não a culpo, já que ele mentiu que não tinha uma esposa. E...Droga, tô falando demais.


--- Não se preocupe. É legal ver alguém que gosta de ler de verdade. Comigo é só historinhas em quadrinhos.


--- Então você tem que conversar com o meu irmão. Ele tem uma verdadeira coleção dessas historinhas. A mamãe tentou convencê-lo a ler algo mais...


--- Instrutivo?


---Isso. Mas acabou desistindo. Já o papai, ele não ...


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San José, Costa Rica. Praia.


 


--- Ah! Alvo você me molhou! --- Helen reclamou, rindo. Ela e Alvo estavam à beira da água transparente do mar, enquanto Liv e Scorpius estavam sentados na areia. Já era possível ver o sol sumindo na imensidão azul.


--- Vai ter que passar protetor solar se quiser sobreviver à essa semana Scorp. --- Disse Liv ao irmão que passava o olhar pelos braços avermelhados.


--- Que droga, nem bem chegamos. Eu nem peguei tanto sol assim. --- Ele falou. --- Olha pra você! Não está nem rosa, e nem eles! --- Apontou para os amigos.


--- Eu e a Helen não andamos sem camisa ou chapéu por aí. E o Alvo passou protetor.


--- E quando foi que ele passou?


--- Quando ele foi no nosso quarto, enquanto você tomava posse do banheiro. Eu passei nele.


--- Olha a injustiça nisso! Eu tenho a irmã, mas o Alvo que recebe os cuidados!


--- Nem me olhe assim. --- Liv se defendeu. --- Como você demorou tanto, achei que tinha se preocupado com isso, mas o importante era o seu cabelo, certo? --- ela terminou rindo.


--- Umh... Engraçadinha.


--- Eu tenho areia pelo cabelo todo. --- Contou Helen sacudindo os cabelos negros e sentar do lado de Liv.


--- Lá vem a garota urbana... Você está em uma praia, Helen! --- Brincou Liv.


--- Isso é motivo pra eu parecer uma garota de rua?


--- Esse lugar é demais. --- Alvo comentou, olhando o pôr-do-sol.


--- Sabe o que é demais? --- Scorpius falou, olhando para todos. --- Este lugar e nós quatro juntos.


--- Até parece que isso nunca mais vai se repetir... --- Brincou Helen.


--- Mas são as nossas últimas férias antes de nos formarmos. --- Explicou Alvo.


--- Depois tem trabalho e se tornar um adulto responsável. --- Continuou Scorpius com pesar.


--- Não necessariamente nessa ordem. --- Disse Liv.


--- Ei! --- Helen se levantou. --- Este momento está lindo e os pensamentos de vocês são extremamente animadores, mas se essas são nossas últimas férias antes dos problemas, então temos que tirar proveito! --- A morena puxou Liv. --- Então todos levantando. Porque vamos para o hotel tomar um banho, porque ninguém merece essa bagunça, e vamos sair para comer e dançar em algum lugar maravilhoso. Certo, pessoal?


 


Os quatro fizeram exatamente isso e foram a um dos restaurantes mais badalados da cidade. Onde comeram, dançaram e riram muito.


Lá encontraram Mercedes, um nativa que Scorpius conheceu na pista de dança. Ela falava um pouco de inglês, o suficiente para dizer seu nome e logo estar aos amassos com Scorpius.


--- O seu irmão não presta. --- Disse Helen quando os viu.


--- Grande novidade. --- Liv falou, tomando um gole do seu coquitel.


--- Cadê o Alvo?


--- Banheiro.


--- Uff, esse é outro que deve estar arrancando a língua de uma garota. --- Helen comentou mal humorada.


--- Helen! --- Liv repreendeu a amiga divertida. --- Que coisa feia de se dizer... Não vamos ficar aqui paradas, vamos? --- A loira puxou a amiga para a pista de dança, de um lado mais afastada do irmão.


As duas dançavam, quando um rapaz se aproximou dançando, e pegou Liv pela cintura.


--- Ei! --- Ela reclamou. --- Sinto muito, mas não vai dar. --- Falou, se afastando dele.


O rapaz a puxou de novo.


--- Poxa gata, vamos dançar. Depois eu te pago uma bebida.


--- Cara, ela tem namorado. --- Explicou Helen. --- E mesmo que ela não tivesse, acho que não ia rolar.


--- Que nada...Vai lá loira, deixa de manha. --- Ele tentou de novo.


--- Que tal soltar a minha garota? --- Alvo pediu, se aproximando sério.


--- Uou! Desculpa aê cara, achei que ela tava sozinha. --- O rapaz levantou as mãos pra cima em sinal de paz e se afastou.


--- Tudo bem meninas? --- Alvo perguntou as garotas.


--- Tem gente que não tem semancol, mas felizmente nós temos o nosso Potter salvador! --- Brincou Liv abraçando de lado o amigo.


 


 


Já passava das uma quando eles voltaram ao hotel. Após as despedidas, seguiram para os seus quartos, onde Scorpius caiu na cama e dormiu imediatamente. Já era mais de três quando Liv acordou assustada de um pesadelo. Ele normalmente não mudava muito. Era sempre ela presa em um local fechado e as paredes eram de barro. Então começava a chover e a lama se formava subindo até afogá-la.


Liv tentou respirar com calma, colocando na cabeça que já havia passado e agora ela estava em um quarto de hotel. Mas os tremores não passavam. Ela viu Helen dormindo e se levantou. Ela sabia que só havia uma forma de se acalmar. Vestindo um roupão por cima do pijama, ela saiu sorrateira para o quarto ao lado, que estava destrancado.


Seu irmão dormia largado na sua cama e Alvo estava na dele. A loira já pensava em voltar para o seu quarto, sem querer acordar ele, quando se bateu na mesa e fez barulho. Scoepius continuou dormindo, mas Alvo se mexeu e se sentou na cama, esfregando os olhos.


--- Quem...? Liv? O que houve? --- Ele perguntou com a voz rouca de sono.


--- Eu tive... --- Ela deu de ombros, desconcertada. Alvo se concentrou nela e percebeu o motivo. Já fazia algum tempo que isso não acontecia. Sabendo que ela não gostava de falar do assunto, ele chegou para um lado e afastou o lençol abrindo espaço para ela.


A loira aceitou o convite e deitou do lado do amigo. Ele a abraçou por trás e sussurrou um “vai ficar tudo bem” antes de apagar novamente.


Liv se aconchegou mais nele, e não demorou muito para também pegar nos sono, ouvindo o barulho do vento na janela.


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N/B: Oi! A fic está de volta. Pessoal, mil desculpas pela demora em betar. Isso não vai se repetir(eu espero).
Agora sim. AAAAAAAAAHHHHHHHHHHHHHH!!!!!(sabe, é bom gritar por escrito, porque geralmente eu não grito ao vivo). Tá incrível. Eu achei que ia emaranhar as ideias na cabeça dela, mas deu tudo certo. Pra mim a segunda fase vai ser melhor, porque com adolescentes dá pra explorar mais situações e mais aspectos de personalidde do que em crianças. Está mais engraçado. E agora tem romance. Muito muito bom. Louca pelo próximo capítulo.
Beijinhos e até mais.
P.S.:Jane Eyre! Quem não leu, precisa ler. Um dos meus livros favoritos. As Brontës arrasam!

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