Coração divido ParteI



Title: Ódio ou Amor?




Author name: Ana Jully Potter





Category: Romance





Shippers: Harry e Hermione





Disclaimer: Harry Potter infelizmente não é meu eu não passo de uma simples autora que passa um pouco do tempo escrevendo fics (mas que adora fazer isso... definitivamente). Então por favor, não me processem. Essa fic também foi inspirada em grande parte no livro de Dafne Claire (que eu usei como fonte de inspiração em homenagem a minha vovó). Pra quem já leu o livro e achar alguma semelhança, não é mera coincidência.






Sinopse do capitulo: o jantar entre Harry e Hermione havia sido um sucesso pelo menos ate antes de Harry recomeçar com suas insinuações ferinas. Mas Hermione estava disposta a esquecer tudo isso. Afinal não pretendia voltar a vê-lo, porem como coração é terra que não se anda ela não conseguia controlar a vontade de...














Capitulo 03






Coração divido








**** Flash Back *****









- Do que esta falando? Ela perguntou atônita.








- Disso. Ele falou, abraçando-a e dando-lhe um beijo antes que Hermione pudesse ter alguma reação.








Os lábios dele eram quentes e firmes. Hermione apoiou as mãos no peito musculoso, empurrando-o. Sua respiração estava acelerada.








- Era disso que eu estava falando. Ele declarou. Pare de fingir, Hermione. Vamos ser honestos um com o outro.









***** Fim do Flash Back *****









Hermione estava certa desde o primeiro instante que o viu. Harry agora era um homem experiente e muito seguro de si. Era humilhante ele ter chegado nesse ponto tão facilmente, mas pelo menos agora Hermione sabia de suas intenções e não deixaria que as coisas fossem mais longe.








- Nunca mais toque em mim. Disse após se livrar dos braços que a envolviam tão possessivamente. Eu não estou interessada em ser apenas mais uma das conquistas do “Grande Harry Potter”. Disse sarcástica. E você não pode me forçar a me sujeitar as suas vontades.








Harry gargalhou








- Não me interessa te ter como mais uma também. Mutualidade é mais satisfatório e eu tenho certeza que ainda vou ouvir você implorar por meus beijos. Assegurou Harry.








Ela estava grata pela escuridão que escondia as faces coradas e impedia que ele visse o quão afetada ela estava por aquele simples beijo.








- Então creio que você vá esperar muito para que isso aconteça. Não pretendo me rebaixar ao nível das mulheres que você costuma levar para cama. Eu o odeio! Exclamou com raiva e descontrolada pelo modo cínico com o qual ele falava.








- Pois eu gosto do seu temperamento. A voz era baixa, quase murmurada, como se zombasse dela. Você é rebelde, excitante. E não ofenda as “minhas mulheres” elas pelo menos tinham um coração e não uma pedra de gelo como você. Respondeu ele em tom de desafio.








- Se acha que sou tão gelada assim por que não procura alguém mais “ardente”? Tenho certeza que muitas mulheres gostariam de sair com você? Seu sarcasmo e sua simpatia devem ser irresistíveis para muitas tolas.








- Porque derreter o seu gelo é o verdadeiro desafio. Disse ignorando o comentário. Alem do mais não é um sacrifício tão grande assim estar ao seu lado.








- Pois eu não posso dizer o mesmo. Estar perto de você tem sido um martírio para mim. Indagou Hermione.








- Posso imaginar. Controlar os próprios desejos não deve ser nada fácil. Mas não se preocupe, não pretendo facilitar as coisas para você e me afastar. Disse sutilmente.








- Quero dizer que não sou um produto na prateleira de uma loja para qualquer um comprar. Ela declarou lutando por alguma dignidade.








- Você acha que eu deveria estar contente por saber disso? Zombou Harry.








- Não me interessa...








- No entanto fica tão animada a cada estranho que passa. Declarou interrompendo-a.








- Sabe que não!








- Como posso saber? Só nos conhecemos...








- É onde quero chegar! Hermione cortou.








- Ah! Acha que deveríamos nos conhecer um pouco mais antes de ficarmos... Íntimos? Perguntou com ironia.








- Não tive a mínima intenção de sugerir nada desse tipo.








- Não foi o que pareceu.








- Isso porque sua mente é completamente deturpada. Argumentou Hermione.








- Então não quer me conhecer melhor? Provocou o moreno.








- Não quero te conhecer melhor. Caso não tenha percebido não tenho nenhum desejo...








A risada dele interrompeu-a








- Mentirosa. Por que diz que não quer me conhecer?








- Não tenho vontade de conhecer um homem egoísta, presunçoso, vaidoso...








- Já entendi. Não gosta mais de mim.








- Não.








- “NÃO”, você não gosta de mim? Ou “NÃO”, você gosta de mim? Perguntou fingindo-se de desentendido.








- Cínico. Disse com indiferença.








- Pensei que fosse isso que te atraia em mim.








- O seu cinismo? Perguntou especulativa.








- Não. O fato de ser excitante eu não ser como aquele antigo Harry que você conheceu.








- Ele pelo menos tinha um coração de ouro.








- Eu sou “ele” Hermione, caso você não tenha notado. Apenas deixei de ser um idiota incapaz de tomar as suas próprias decisões e que tinha que viver inseguro sobre como seria o amanha.








- Porem acabou se tornado incapaz de confiar nas pessoas.








Harry sorriu.








- Sempre tira conclusões apressadas de pessoas que mal conhece?









- Olha só quem fala não é mesmo?








- E sempre responde o que os outros te perguntam com outras perguntas?








- Você não? Perguntou tentando irritá-lo








- Tento ser educado.








- Mas quase nunca consegue. Alfinetou.








- Esse não é o caso, é que algumas pessoas gostam de se fingir de desentendidas para melhor passarem.








- E outras só são educadas com quem lhes convém.








- Então acho que você deve me interessar muito. Não acha que fui educado?








- Ah! Sim. Você foi fascinantemente educado. Completou.








- A natureza humana é realmente interessante. Você pode dizer uma coisa para varias pessoas e cada uma vai interpretar de uma maneira diferente.








- Esta dizendo que eu entendi errado. E você estava apenas tentando ser educado enquanto difamava a mim e a meu pai? Disse gargalhando.








- Eu jamais tentaria ofender sua inteligência ao fazer tal afirmação. Apenas estou sugerindo que olhe o outro lado das coisas.








- Não acredito que haja uma segunda interpretação no nosso caso.








- “Nosso Caso?” Perguntou levantando uma sobracelha.








- Ah! Por favor! Me deixe em paz. Ok! Espero que passe bem Sr. Potter. Falou dando as costas para ele e caminhando em direção a sua casa.








- Espere! Disse energicamente segurando seu pulso. Você ainda não me respondeu.








- O que? Solte-me. Disse empurrando Harry com força. Como se o contato da mão dele com a sua pele estivesse queimando.








- Primeiro responda. Sempre tira conclusões apressadas de pessoas que mal conhece? Como você faz tanta questão de frisar. Você mal me conhece não é mesmo?








- Por que se importa? Não acho que minha opinião faça a mínima diferença para você.








- isso não é você quem tem que julgar. Deixe essa parte comigo.








- UFM! Só quando o comportamento delas evidencia. Respondeu desistindo de lutar.








Ele deu um passo à frente deixando o rosto bem perto do dela.








- Porem gosta de me beijar. Não pode negar isso.








- Não quer dizer que tenha o direito de me beijar!








- Pensei que estava se divertindo esta noite. Ou era apenas outra demonstração da boa atriz que você é? Não se preocupe em ser educada ele acrescentou irônico.








- Não se preocupe. Não tenho por que tentar ser educada com você. No entanto não posso deixar de admitir que a noite tenha sido muito... Agradável. Hermione admitiu.








- E o beijo foi agradável também? Uma boa maneira de terminarmos a noite não acha?








- Não, não acho. Você quis me dar uma lição. Mostrar que podia fazer o que bem entendesse e que eu não conseguiria resistir ao seu charme. Foi por isso que me beijou, não é mesmo?








Harry ficou calado uns instantes.








- Talvez sim. Contudo, estive com vontade de beijá-la desde que te reencontrei noite passada. Mas agora percebo que talvez só quisesse saciar meu desejo momentâneo por você.









Hermione desviou a atenção respirando fundo antes de voltar a encará-lo e responder com magoa na voz:








- Espero que tenha sido útil. Porem a sua conquista momentânea e facilmente descartável não deseja mais ser usada e por isso esta indo embora. Tenha uma boa vida Sr. Potter. Disse Hermione com vivacidade.








Harry revirou os olhos e disse com sarcasmo:








- Eu pararia ai se fosse você!








O tom de voz fez com que Hermione sentisse um frio na espinha. Encarou-o com o olhar desafiador, entretanto não conseguiu dizer nada.








- Não queira me enganar Hermione. Ele avisou. Bancar a vitima indefesa não funciona comigo.








- Esta me ameaçando? Perguntou Hermione desafiadora.








Harry deu uma súbita risada.









- Não. Ergueu a mão e passou no rosto delicado da morena. Estou falando apenas para você tomar mais cuidado com seus espinhos, minha doce rosa.








Hermione afastou bruscamente a cabeça para afastar-se do contato da mão de Harry.








- Não sou sua e muito menos doce!








Harry sorria divertindo-se.








- Percebi. Todavia, gosto de desafios e sei que pode ser... Como posso dizer? Perguntou pensativo. Ah! Sim. Disse como se chegasse a uma conclusão. Sei que pode ser se colocar a cabeça no lugar. Pense nisso. Ate mesmo as rosas selvagens como você podem ter seus espinhos cortados só é necessário mãos habilidosas para tal tarefa.








- Esta dizendo que quer me domar enquanto isso for divertido para você?








- Não minha cara! Ainda não. Eu pretendo apenas...








- Me deixa em paz. Não me interessa continuar essa conversa que na minha opinião já foi longe demais. Por favor, vá embora. Acredito que já tenha sido ofendida o suficiente por uma noite. E como o Senhor bem sabe paciência tem limite.








- Quanto mau humor. Quem te vê acharia que você não passa de uma mulher amarga e ressentida com a vida.








- Não tem direito de me julgar.








- A verdade dói não é mesmo?








- Diz isso por experiência própria? Perguntou irônica.








- Talvez. Disse olhado-a com curiosidade. Depende apenas como aceitamos os fatos.








- Cuide da sua própria vida. Disse desviando o olhar.








- E por que deveria obedecer? É tão divertido te irritar.








- Acho que não fui clara o bastante. Minha paciência chegou ao limite e apesar de poder passar a noite toda aqui discutindo com você se necessário prefiro me privar de sua tão “agradável” presença.








- Devo ficar impressionado com isso?








- Não. Deve calar a boca e começar a respeitar um pouco mais as pessoas. Nem todos estão dispostos a aturar suas criancices.








- Sempre tão gentil.








- Nem tanto quanto você, mas eu tento.








- Se você diz. Disse dando de ombros.








- não seja hipócrita.








- Oh, desculpe, foi muito insensível da minha parte. Falou ele com sarcasmo. O que quer que eu diga? Perguntou em tom de curiosidade.







- Você é insuportável Harry. Suspirou cruzando dos braços e revirando dos olhos em sinal de desaprovação.







- Eu? E você... Mente para si mesma. Porem a mim não engana. O que você acha? Que todos de deixam seduzir por esse seu rostinho bonito.







- Acho que você precisa urgentemente rever suas prioridades e principalmente seus modos antes de me julgar.







- Não seja estúpida Hermione. Esse papel fica ridículo em você.







- Eu não admito que fale assim comigo. Você pode não acreditar no que eu digo ou faço, mas antes de sair por ai me criticando tente arranjar argumentos melhores, ou vai acabar como um insensível e presunçoso, mas o que é ainda mais triste vai acabar sozinho. Concluiu com raiva.







- E eu deveria me sentir tocado com isso? Tocado pelas palavras de alguém em quem nem mesmo acredito?







- Não, acho que você não teria sensibilidade o suficiente para isso. Alem do mais é difícil nos acostumarmos com o que não queremos ouvir.








Hermione já estava pronta para retrucar caso Harry dissesse mais alguma coisa, no entanto se surpreendeu ao vê-lo voltando para o carro.







Quando ele já estava com a mão na maçaneta, disse:







- Entre.







- Eu não vou com você a lugar nenhum.







Harry gargalhou.







- Eu não disse pra você entrar no meu carro e sim pra você entrar na sua casa. Pensei que estivesse cansada.







- Ora... Seu... Seu... Sempre tem que ser você a dar a ultima palavra não é mesmo... Não tem a mínima consideração... Vá...







- Boa noite para você também. Ele sorriu carismático, olhando fixamente para ela antes de com um aceno da cabeça entrar no carro.








Hermione ficou parada exatamente no lugar onde ele a deixara. Virou-se e caminhou rapidamente pelo corredor, sem olhar para trás. Depois que fechou a porta ouviu o ronco do motor do carro.








Assim que se sentiu segura longe da presença de Harry correu desabalada para seu quarto sem nem ao menos avisar ao seu pai que havia chegado. Queria apenas deitar em sua cama e afundar o rosto no travesseiro e quem sabe poder chorar toda aquela magoa que comprimia seu peito.







Harry gostava de brincar com ela. E ela tinha que admitir que não deixava por menos também. Se ele queria brigar ela estaria sempre pronta, mesmo que isso a deixasse esgotada tanto por dentro quanto por fora. Não era nada fácil discutir ou mostrar desprezo e indiferença por Harry afinal ele já fora quase como um irmão para ela.







Ela sabia que ele não era má pessoa apesar de suas intenções mostrarem o contrario. Talvez tudo isso não passasse de uma das conseqüências de suas escolhas. Ele escolhera assumir esse novo “eu” e ela deixar de lado tudo o que um dia amara.







Você faz suas escolhas e com o tempo elas acabam por fazer parte de você. Pensou com um sorriso triste. Enquanto deitava em sua cama depois de mudar de roupa.







“ Nossa que sentimentalista você esta se tornando, Hermione” refletiu enquanto afundava a cabeça ainda mais no travesseiro.







Ela pensou que não conseguiria dormir, mas para a sua sorte a natureza havia sido piedosa e ela dormira logo em seguida sem nem ao menos perceber.







Queria esquecer tudo aquilo e era exatamente isso que faria a partir de amanha. Já “esquecera” dele uma vez não seria difícil o fazer de novo (pobre ilusão Miome, mas... você pode sempre tentar!).









*********#########************







Para o seu aborrecimento Hermione passou os dias seguintes pensando em Harry. Tentou afastá-lo de sua mente, mas era difícil. Seu cérebro insistia em lembrar das coisas que ele dissera, a maneira como fora abraçada e beijada o modo como ele havia sido gentil no jantar, as insinuações que se seguiram. Tudo a estava deixando louca.







- Em Hogwarts, ele nunca demonstrou nenhum sentimento por mim... Se bem que provavelmente ele não goste de mim... Ai! Que ódio. Mas por que ele tem que sumir dez anos e aparecer de repente pra infernizar meus pensamentos?... E aquele beijo. Por que ele tinha que me abraçar tão forte? É algum tipo de teste não é meu Deus? Só pode ser. Eu não encontro outra explicação. Já sei se eu passar vou direto pro céu. Aturar aquele grande... Tem que fazer tudo do jeito dele... Custava ter dito... “-sabe Mione eu to muito feliz em te rever. E quem sabe nos possamos voltar a ser amigos como antes.”... Mas não ele não pode fazer isso... Me ofender é o que realmente diverte ele... Ele só pode achar que todas as mulheres têm que cair perante aqueles lindos orbes verdes esmeralda... Convencido! Ele vai ver. Eu não sou uma donzela indefesa... E eu vou dar uma boa lição nele assim que nos reencontrarmos. Ah! Meu Deus o que é que eu to falando. Resmungava enquanto descia as escadas para ir para o trabalho. Quem disse que nos vamos nos reencontrar. Eu to ficando é louca. Disse abanando a cabeça.








Ela estava tão absorta em seus pensamentos que nem ao menos escutou a voz de seu pai que já a chamava a algum tempo.







- Já vai para o trabalho minha filha?







- Ah! Sim papai. Desculpe! Estava meio distraída. Não se preocupe não venho almoçar. Vou ajudar Marc na loja e almoço por lá mesmo.







- E fale para aquele ingrato aparecer de vez em quando por aqui. E ele ainda esqueceu completamente do jantar.







- Isso porque ele se sente um intruso. Alem do mais acho que ele não iria gostar do jeito como você me jogou para cima do Sr. Potter, às vezes Marc pode ser muito ciumento.







- Mas eu não...







- Não diga que não tentou me oferecer porque sei que sim e Marc ficaria muito zangado se tivesse visto aquela cena.







- Você contou algo a ele?







- Ao Marc? Claro que não, nem sabia quem era nosso convidado.







- A Marc não, quero saber se disse algo a Harry.







- Não. Jamais faria isso, apesar de achar errado o que estamos fazendo.







- De tempo ao tempo, Hermione. Eu vou resolver essa situação. E Marc vai ter que entender que ainda não posso dizer a verdade.







- Não é a mim que você tem que convencer e sim a Marc.







- Você faz as coisas parecerem piores do que realmente são.







- No entanto é minha consciência que fica pesada. Não é certo ter que mentir apenas para manter as aparências. Você sabe o quanto eu amo Marc e odiaria vê-lo continuar sofrendo.







- No momento estou de mãos atadas.







- Porque você quer.







- Harry desconfiou de algo?







- Nós nem ao menos comentamos algo a respeito. Mesmo porque isso não é o tipo de coisa que se comente com um estranho. E pare de pensar em Harry, por um momento, você o faz parecer o centro do universo.







- Hermione você vai ver o Marc hoje? Perguntou Laura que acabava de sair da cozinha ao ouvir a discussão. Diga a ele que estou com saudades e que venha me visitar.







- Não se preocupe. Darei seu recado. Disse com um sorriso e grata pelo fim daquela discussão.








- Mione você não nos disse como foi sua noite com Harry! Jonah exclamou depois de um tempo.







Ela havia achado estranho o pai não ter perguntado antes sobre aquela noite. Alguns dias já haviam de passado e Hermione já supria a esperança de que talvez ele tivesse esquecido.







- Muito boa obrigada. Era tudo que estava preparada para dizer.







Depois de uns poucos minutos ele não conseguiu se conter e perguntou:







- Vai vê-lo de novo?







- É importante?







- Não... Bem... É... Que eu gostaria de saber, apenas isso.







- Acho que não. Respondeu com simplicidade.







- Você o ofendeu?







- Não.







Hermione achava que sim, principalmente pelo fato de ter apontado todos aqueles defeitos de sua personalidade, contudo Harry não parecia ter se mostrado ofendido e muito menos preocupado com isso.







- Acho que disse que ele não era tão importante. Por que esta tão ansioso?







- Não estou ansioso.







- Ótimo! Por que eu e o Sr. Potter não temos nada em comum assim sendo não pretendo voltar a vê-lo.







- Hermione não gosta dele Jonah. Laura comentou. Deixe a menina em paz.







- O que há de errado com ele? Harry Potter é um bom partido para uma garota.







- Hermione também é um bom partido. Qualquer homem seria um sortudo em te-la.







- Obrigada Laura. Hermione sorriu para a madrasta. Não estou pensando em casamento e muito menos com Harry Potter. Sou feliz solteira.







- Esta dizendo que não quer se casar? O pai perguntou aflito.







- Não ainda. Porem quando o homem certo aparecer...







- Como sabe que Harry não é o homem certo?







“Simplesmente porque ele me despreza” respondeu em pensamento.







- Acho que minha presença nesta casa esta começando a lhe incomodar.







- Não diga isso. Pediu Laura.







- Sabe que não é verdade. Completou Jonah.







- Então, por favor, respeite a minha decisão. E de qualquer maneira Harry não falou nada em me ver de novo.







Ele provavelmente sairia por ai procurando alguém com menos espinhos. Que tivesse sorte.









Agradecimentos:

ADNARIM (**): nossa valeu mesmo pelo elogio, estou muito feliz por você estar gostando...hehehe!!! Espero que continue agradando... Bjs!!!!

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