Proposta indecente
Title: Ódio ou Amor?
Author name: Ana Jully Granger
Category: Drama/ Romance
Shippers: Harry e Hermione
Disclaimer: Harry Potter infelizmente não é meu, se fosse eu seria rica e provavelmente não estaria escrevendo esta fic e sim o sexto livro da serie e já contando os milhões que ganharia com ele... ai mais chega de besteira e vamos logo pro que interessa.
Sinopse do capitulo: as coisas nem sempre são como imaginamos. Às vezes tiramos conclusões precipitadas e deixamos que a raiva e a desconfiança vençam. Daí é que surgem os problemas, principalmente quando se quer esconder...
Ódio ou Amor?
Capitulo
X
Proposta indecente
"Existem três caminhos: o certo, o errado e o do coração.
O caminho certo nem sempre é o certo;
O caminho errado nem sempre é o errado;
O caminho do coração é sempre o caminho do coração.
Portanto siga seu coração."
Provérbio Inca
Hermione não conseguiu ter nenhuma reação a não ser ficar olhando para Harry, sentado à mesa de sua chefe. Trajava outro terno impecável, deixando-o com aquela aparência elegante e inatingível.
Os olhos verdes a analisaram com frieza. Hermione esperava ver algum sorriso irônico, mas ele a surpreendeu. Seu semblante permaneceu implacável, sem o mínimo sinal de emoção.
Às vezes ele podia ser carinhoso, isso ela não conseguia negar, mas machucar ele sabia... E como... Suspirou lembrando de tudo o que ele já lhe dissera.
Só aquele olhar parecia ser mil punhais atravessando seu coração... Era como se aqueles olhos verdes conseguissem ler sua alma e varressem qualquer barreira que ela podia criar... Perto dele ela se sentia franca... Mas apenas para se sentir protegida em seus braços...e fraca novamente quando ele voltava a afastá-la.
Mas dessa vez seria diferente... Ele fora longe demais... Se ele podia ser frio, ela poderia ser ainda pior... Dizem que uma mulher magoada é perigosa... Imagine então uma bruxa que esta a beira de um colapso... Seria com certeza uma assassina.
Depois de algum tempo ele desviou a vista para Laila. Só então Hermione percebeu que a editora se encontrava a um canto da sala, parecendo muito pouco a vontade. Hermione pestanejou. O que diabos estava acontecendo?
- Deixe-nos a sós. Ordenou Harry com a voz imperativa.
Hermione esperava que Laila fosse responder com uma serie de insultos, porém a editora simplesmente assentiu e saiu em silencio, como uma mera serviçal, mas não antes de lançar a Hermione um olhar suplicante.
Hermione percebeu um sinal de perigo no ar. Queria fugir e se esconder de Harry e de todos os sentimentos que ele conseguia despertar nela. Quando deu por si, já fazia menção de se retirar.
- Onde pensa que vai? Perguntou em tom imperativo.
- O mais longe possível de você. Rebateu com indiferença.
- Talvez para fornecer detalhes do nosso tão divulgado caso amoroso? Curvou os lábios com desdém. – Acho que não.
A sensação de injustiça deixou Hermione ainda mais indignada. Era a mesma coisa de quando estava na escola: até aceitaria ser punida por algo que fizera, mas não por algo que não fizera.
Todavia não iria se humilhar para Harry. Apenas esclareceria os fatos racionalmente.
- Não escrevi aquela matéria, Harry. Honestamente.
Porém, ate aos seus próprios ouvidos a afirmação não soava muito verdadeira.
Harry a olhou com um pouco de atenção antes de voltar a responder:
- Se eu fosse você, pensaria com muito cuidado antes de usar essa ultima palavra Hermione. Ela não se encaixa muito bem com os seus procedimentos.
- Mas eu não escrevi aquilo! Eu não sou o tipo de jornalista que vasculha a vida particular das pessoas.
Harry sorriu com sarcasmo mais uma vez:
- Não mesmo? Ironizou. – Então como o jornal sabia que fui seu amante?
Qual seria a vantagem de tentar explicar que fora envolvida por uma combinação de fragilidade emocional e efeito de bebida alcoólica no organismo?
Harry nunca acreditaria nela de qualquer jeito, e mesmo que acreditasse jamais a perdoaria. Ele não era o tipo de homem que perdoava com facilidade.
“E quem disse que eu preciso do perdão dele” pensou furiosa consigo mesma por ainda se importar com o que Harry pensava.
- Pretende processar o jornal? Perguntou por final ao ver que ele continuava a encará-la com frieza.
- Não, não vou processar ninguém. O que foi dito não deixa de ser verdade. Encostou-se na cadeira observando-a agora com um olhar perscrutador. – do ponto de vista técnico a matéria foi... Inadequada. Ele fechou os olhos puxando a memória: “minhas inesquecíveis noites de amor com o bilionário...”
Hermione enrubesceu ao ouvir a manchete ridícula. Harry voltou a abrir os olhos, estreitando-os em ironia ao notar o rosto corado de Hermione.
- Mas nos sabemos que não houveram “noites de amor”. Salientou ele.
Para seu horror Hermione sentiu-se profundamente triste e lagrimas começavam a umedecer seu rosto. Mas não, não podia dar esse gostinho a ele... Ficaria firme com o rosto tão impassível quanto fosse possível. Bruxa assassina Hermione... Lembre-se do seu objetivo... Você tem que parecer perigosa e não uma fraca... Repetia-se mentalmente tentando ignorar os comentários sádicos de Harry.
- E como você sabe. Harry continuou sem piedade. A extensão física do nosso relacionamento durou menos de uma hora...
Hermione bufou de raiva, exibindo um brilho furioso no olhar.
O quadro de vidro que ficava atrás da mesa de Harry explodiu num instante espalhando vidro por todo o lugar.
Sua ira tinha chegado a tal limite que ela mal conseguia mais reprimir seus poderes. Ela queria provocar naquele homem o máximo de dor que fosse possível, agredi-lo fisicamente não seria suficiente... Ela tinha que...
- Devia aprender a controlar sua magia Hermione, ou alguém poderia achar que você esta tentando me machucar e só Merlin sabe o quão ruim seria tentar matar o “Salvador do mundo” não é mesmo?. Indagou debochado limpando alguns cacos de vidro que estavam sob seu terno. Não estou aqui para brincadeiras. E esses seus showzinhos estão começando a se tornarem cansativos. Meu tempo é precioso e não estou disposto a perdê-lo com você. Então vamos acabar logo com isso. Disse com repudio nos olhos.
- Não vou ouvir nem um minuto disso! Exclamou incrédula.
- Oh! Vai sim. Retrucou ele.
- Ah! Não vou não. Vou sair agora mesmo. E quer saber de uma coisa... Vai se danar!!!
- Acho que não. Você vai ficar e me ouvir.
Algo no tom frio e determinado de Harry fez com que ela se virasse e encarasse-o novamente.
- Tente me impedir e verá! Desafiou-o.
Harry balançou a cabeça.
- Pretendo impedi-la, mas não da maneira como você quer que eu proceda. Pelo menos, não ainda.
Hermione empalideceu, boquiaberta.
- O que esta querendo dizer?
Ele deu de ombros.
- Não tente se fazer de inocente Hermione. Já ficou claro que seu lado ingênuo é uma farsa. Estou falando sobre os procedimentos de praxe. Você corre ate a porta, eu a sigo, você tenta resistir, eu a beijo e, claro, você retribui com gosto. Depois eu tranco a porta do escritório e a possuo aqui mesmo. Prefere no chão ou na mesa?
Hermione sentiu o sangue ferver nas veias. Com um dia pode acreditar que estava apaixonada por um homem que a tratava dessa maneira?
- Seu arrogante, presunçoso, desumano...!
- Mas foi isso que aconteceu da ultima vez que passamos a noite juntos. Harry defendeu-se
Foi à vez de Hermione sorrir irônica.
- Você me da náuseas.
- Não foi o que pareceu quando passamos a noite naquela suíte de hotel.
Era o suficiente. Apesar das pernas trêmulas, ela se esforçou para andar até a porta.
- Adeus! Disse por cima do ombro enquanto caminhava na direção da porta.
- Já disse que você não vai a lugar nenhum. Não ate ouvir o que eu tenho a dizer. Você me deixou furioso.
- Ótimo! Você também me deixou. Então estamos quase quites...
- Quase?
- Você fez muito mais contra mim Harry. Porém me contento em apenas te apagar de uma vez por todas da minha vida como já disse a você na maldita noite em que nos encontramos no restaurante.
- Ah, sim! E se eu bem me lembro eu lhe avisei que “isso” estava só começando.
- Não seja presunçoso. Por que você simplesmente não me deixa em paz?
- Receio que isso seria impossível minha cara. Sabe passei a manhã toda recebendo telefonemas de nossos amigos me parabenizando, Gina ate mesmo já começou a organizar uma festa, espero que esteja pronta para agüentar o que você mesma provocou... Não vai me parabenizar também?
Hermione olhou-o confusa.
- Por quê?
- Por meu casamento.
Hermione não soube o que responder. Teria ele escondido o fato de ter uma noiva todo esse tempo? Sendo assim, quem era ele para julgá-la por qualquer coisa?
- Disse ao jornal que eu havia pedido você em casamento. Com essas palavras receio que tenha selado seu destino.
Algo no tom de Harry deixou-a enervada. Hermione sentiu um arrepio de apreensão.
- Sobre do que esta falando pelo amor de Deus? Perguntou a ele. Selei meu destino? Como?
Os olhos verdes brilharam intensamente.
- Estou falando de casamento naturalmente.
- Casamento? Hermione arregalou os olhos.
Harry fez um gesto impaciente com as mãos.
- Vai se casar comigo o mais rápido possível.
Seguiu-se um silencio permeado pelo espanto de Hermione. Harry enlouquecera! Jogou os cabelos por cima do ombro e sorriu com desdém.
- Pode ate ficar surpreso, mas pessoas que se odeiam como nós, não se casam, sabia? Ironizou.
- Então sua resposta é não?
- Claro que a minha resposta é NÃO.
A resposta saíra tão naturalmente que nem ela mesma acreditava. Mas... Mas e se Harry estivesse arrependido e quisesse casar-se com ela?
- Quer mesmo casar comigo? Perguntou a ele.
- A questão não é querer. Agora todo mundo sabe que eu supostamente a pedi em casamento. Portanto devo honrar meu compromisso.
- Deixe me ver se entendi direito. Disse a ele. Quer se casar comigo apenas para honrar um compromisso?
- Não apenas um compromisso. Salientou ele, mas por orgulho.
- Orgulho?
- Sim. Honra de preferir.
- Não estou entendendo.
- É simples Hermione. Eu sou um homem que tem uma imagem a manter. Todos esperam que eu tome certas posições em minha vida. Acho que agora esta na hora de temporariamente arranjar uma esposa. Sabe essas coisas que a sociedade tanto anseiam que sejam mantidas. Homem bem sucedido encontra bela esposa e se casam podendo assim viver “felizes para sempre” enquanto o dinheiro do idiota durar é claro... Porque depois que ela sugar todo o dinheiro do pobre diabo tudo desmorona (sentiram um pouco do tom de magoa nessa parte? Hehehe tenho uma ótima explicação para isso, mas só mais na frente... ele não pode ser tão mal assim não é mesmo?)... No nosso caso não chegaremos a esse ponto tudo será temporariamente armado para que finjamos uma felicidade que simplesmente não existe.
- Temporariamente?
- Mas é claro. Achou que eu passaria o resto da minha vida casado com você? Oh! Pelo amor de Deus Hermione. Estou apenas aproveitando esse seu pequeno golpe e unindo o útil ao agradável.
- Deve estar louco se acha que vou me casar com você.
- Não me faça forçá-la.
- Me forçar! Hahahaha. Em que época acha que vivemos? Na era das cavernas onde você pode me puxar pelos cabelos e me levar pra sua caverna me obrigando assim a me casar com você?
- Na verdade sendo um homem moderno eu usaria métodos mais sutis e persuasivos.
- Verdade? Disse exibindo um sorriso debochado. Porem a seriedade no rosto de Harry fez com que ela voltasse a sua seriedade.
- Não brinque comigo Hermione. As conseqüências não seriam boas para você.
- Esta me ameaçando Sr. Potter?
- Mas é claro que não, “querida”, jamais faria isso. Falou com uma entonação quase prosaica. Apenas lhe mostrando como os fatos como eles realmente são.
- E como o senhor me obrigaria a me casar com você.
- Pelo simples fato de eu ter acabado de comprar esse jornal há duas horas. Agora sou o maior acionista da empresa.
- Kyan não... Ele... Não deixaria isso acontecer.
- Kyan? Disse com raiva. Não toque no nome daquele idiota na minha frete, ele nem ao menos soube administrar essa espelunca. Com um pequeno incentivo comprei o lugar. Nada que o dinheiro não compre não é mesmo Hermione?
- Bom isso é você quem esta dizendo. No entanto esse assunto em nada me interessa.
- Ah! Mas eu tenho certeza que interessa e muito.
Estava claro que Harry não sabia que ela havia pedido demissão. Um brilho de triunfo surgiu em seus olhos antes que ela voltasse a se dirigir a Harry.
- Está errado Harry, pedi demissão há algumas horas, portanto o fato de você ser ou não o novo dono do jornal em nada me importa. Não trabalho mais aqui!
- Não teria nada haver de qualquer maneira. Replicou Harry. Não quero minha esposa trabalhando numa espelunca como essa.
Hermione sentiu um terrível calafrio na espinha com aquela declaração. Ele parecia tão seguro de si que ela não conseguia ter reação.
- Não serei sua esposa, será possível que não entende? O fato de você ter comprado o jornal não significa nada para mim! Nada!
- Então não se importa com o destino dos seus tão “estimados” amigos? Questionou ele.
Hermione não se importava, pelo menos no que dizia respeito à Sherry e a Laila. Elas mereciam ir pra rua... Não ninguém merecia cair nas armações de Harry. Com certeza se ela se mirasse em um espelho veria apenas a pessoa horrível que havia se tornado.
Hermione mordeu o lábio inferior.
- Não particularmente. Mentiu. Jornalistas estão acostumados a mudar de emprego.
- Mas e os outros? Os idosos que trabalham na sala das maquinas e estão próximos da aposentadoria? Acho que seria um golpe muito duro para eles não? Pelo que Laila me disse você é muito próxima deles. Bom mas afinal de contas são homens. A insinuação insultante ficou bem clara.
Hermione estreitou o olhar. Harry definitivamente a estava chantageando.
- Teria coragem de fazer isso? Perguntou a ele.
- Se for necessário, sim.
Por fim voltou a fitar os intensos olhos verdes:
- Esta me dizendo que poderei salvar o emprego desses homens se me casar com você?
- Se aceitar meu pedido de casamento sim.
Deus, isso era o cumulo! Pensou. Coisas assim não aconteciam no mundo real.
- Não pode fazer isso! Os sindicatos vão...
- Posso e farei... interrompeu-a
- É um preço muito caro...
- Deixemos ainda mais interessante então, para assim quem sabe você entender a
dimensão do nosso acordo.. Disse mostrando para ela os papeis que estava sobre sua mesa.
- O que significa isso? Perguntou desconfiada.
- Leia.
Hermione começou a folhear os papeis a sua frente e não conseguiu conter a exclamação de desespero ao perceber do que se tratava.
- Você não pode ter feito isso... É ultrajante... Pretende usar isso contra mim também?
- Mas é claro... Eu sabia dos “problemas” do seu pai desde a noite em que ele me convidou para jantar na casa de vocês, na época no entanto não dei a devida importância a isso, ele era apenas mais um pobre coitado que queria algo de mim , nem que isso significasse oferecesse a própria filha, agora no entanto esse divida me pareceu um bom “investimento”. Você não concorda Hermione? Vamos dizer que fiz um empréstimo a ele.
- Meu pai não tem nada a oferecer por esse seu empréstimo.
- Eu sei que não. Empréstimo na verdade não passa de dinheiro perdido. No entanto você tem algo a oferecer.
Hermione ficou incapaz de falar. Fitou-o com o coração disparado, dizendo a si mesma que não era o que achava que era.
- Esta mesmo disposto a gastar tantos milhões para tornar nossas vidas um inferno? Disse pasma encarando-o. – Está louco?
- É sua opinião?
- Claro.
Hermione olhou mais uma vez para o rosto impassível. Harry dever ter deduzido o que se passava pela mente dela, pois um arrogante sorriso de triunfo começou a se insinuar em seus lábios.
- Então aceita de casar comigo?
- Que escolha eu tenho? Retrucou ela. Somente um desalmado como você pensaria em dizer não, se estivesse em meu lugar.
Harry sorriu satisfeito. Hermione olhou-o com um misto de ódio e apreensão. Estranho o poder que esse homem tinha sobre seus atos.
- Vamos deixar as coisas bem claras... Quer se casar comigo apenas para manter sua imagem, certo?
- Não!
- Como assim?
- Quero me casar com você porque assim poderei te-la quando quiser. Sabe, eu a desejo com uma intensidade que me deixa assustado. Falou com a voz arrastada.
- E depois?
Harry deu de ombros.
- Dentro de alguns meses poderemos nos divorciar. Até lá já terei cansado de você.
- Mas um divorcio também não denegriria sua tão imaculada imagem?
- Nem tanto. Ninguém realmente espera que nosso casamento de certo. Eu sou um homem do mundo. Se é que me entende. Além do mais já lhe expliquei como as coisas realmente funcionam.
Harry falava com uma frieza calculada.
- Meu Deus... Sussurrou... Tem tudo calculado! Exclamou admirada.
- Claro que sim, passei a agir assim sempre. Você acha que perderia meu tempo com simples futilidades?
- Sabe Harry, um dia eu achei que você tinha apenas perdido uma parte do seu coração... Agora vejo que estava totalmente errada... Você o perdeu totalmente... Ninguém que te conhecesse acreditaria no que você se tornou!
- No que me tornei? Indagou fingindo interesse
- Esse monstro sem escrúpulos...
- Graças à vida eu diria! Mas isso talvez fosse muita presunção. Acha mesmo que tudo é um mar de rosas minha cara?
- Não!!! Sei muito bem que não... Mas não ponha todo o peso do mundo nas suas costas... Você sofreu é verdade, mas eu posso assegurar que não foi o único.
- Hahahaha... Não me vinha com lições de moral Hermione, você não esta em posição de me questionar... Além do mais essa sua carinha de menina ingênua e moralista não funciona... Arranje outro trouxa porque comigo não cola.
- Francamente. Você é um idiota, será que não consegue me deixar em paz.
- Não, ele a inspecionou. Você esta na lista dos meus interesses... No momento... Você sabe... Ninguém sabe o amanha...
Hermione se descontrolou aquilo tinha sido o cúmulo para seus nervos já um tanto abalados, partiu pra cima de Harry e tentou lhe dar uma boa bofetada, porem antes que conseguisse acertar o rosto de Harry, esse havia sido mais rápido e segurando com violência seu pulso puxando sem compaixão para junto de seu corpo.
Ela paralisou brutalmente perante aquele ato, estavam tão próximos um do outro que ela conseguia sentir a respiração de Harry em seus lábios cada vez mais perto, o olhar antes inquisidor que ele lhe dava transformara-se em desejo... Ela sabia que não resistiria... Estava perdendo a luta contra seu corpo que teimava em reagir aos toques de Harry que agora subia lentamente a mão livre pelo braço de Hermione ate alcançar seu pescoço sempre mantendo o contato visual.
Hermione não conseguiu evitar o leve gemido que saiu de seus lábios ao senti-lo acariciar de leve sua nuca... Deus como aquele homem podia ser tão cruel e sedutor?
- E agora de um beijo no seu futuro marido. Disse puxando de uma vez para si.
Ele estava próximo demais. Hermione podia sentir a deliciosa fragrância de colônia pós-barba inebriando seus sentidos.
Harry colou os lábios aos dela com uma incrível precisão. Não demorou muito para que a língua dele começasse a se insinuar para mais adiante, deslizando eroticamente pelos contornos da boca de Hermione.
Com a mente esforçando-se para dominar o corpo, reuniu as forças que lhe restavam e o afastou. Começou a arrumar a roupa no mesmo instante.
- Nunca mais faça isso! Declarou assim que conseguiu recuperar fôlego suficiente para falar. – não é só você quem faz exigências aqui... Posso não estar em condições, mas não me comportarei como uma prostituta. Sim eu aceito me casar com você, no entanto não irei satisfazer seus caprichos quando bem entender! Nunca mais quero que me toque dessa maneira.
- Mentirosa. Respondeu ele com a voz aveludada. Acha mesmo que poderá me deter?
- Você me forçaria, é isso que esta querendo dizer? Seu orgulho permitiria que possuísse uma mulher que não o quer?
Harry limitou-se a sorrir.
- Tem uma maneira muito interessante de demonstrar o quanto não me quer. Observou com arrogância. Mas não se preocupe não terá que lutar para me manter a distancia.
- Não? Ela olhou-o confusa.
- Não quando passarmos a conviver juntos, tenho certeza de que não conseguira ficar longe de mim.
- Nem em um milhão de anos isso terá chance de acontecer!
- Se você tiver de lutar, Hermione, será contra seus próprios desejos e sentimentos. Tenha certeza disso.
- Harry você é patético.
- Faço minhas suas palavras, minha adorável noiva.
- Nos estamos jogando um jogo perigoso Harry será que você não entende?
- Então nos vamos continuar jogando Hermione, até que nós nos percamos nessa linha tênue entre o Ódio e Amor!
* * * * * * * * * * * *
N/A: Bom esse capitulo demorou, mas não foi tanto assim neh mesmo? Mesmo assim eu peço desculpa aos meus ávidos leitores.
Eu sei que não to agradecendo uma por uma as reviews que vocês deixam, mas é por pura falta de condição, eu to sem net e meu computador ta dando pau... Conseqüência eu to tendo que postar esses capítulos quando da pra mim ir numa Lan house... Por isso eu realmente não tenho como ficar respondendo...
N/A: Ah! Mas como eu sempre leio os e-mails que me mandaram e as reviews que deixam, eu notei que tem muita gente tem perguntando do por que o Harry ser tão...
Como podemos dizer... Perverso? Não... Deixa eu vê... Cruel? Talvez... Mas acho
Que frio combina mais com ele... Sei lá... Existe sim um motivo e não é apenas o que aconteceu durante a luta de Voldermont que provocou tudo isso, o estopim para isso do ocorre depois da batalha... Bom mais isso é mais pra frente, por enquanto lá vai uma dica... Então atendendo a esse pedido e como forma de pedir desculpas por não poder responder essas reviews e e-mails eu resolvi postar um pedaço de um capitulo que eu já escrevi há algum tempo, mas que eu acho que ainda não vai aparecer tão cedo... Espero que gostem.
OBS: gente só mais uma notinha eu juro... Eu to reeditando a fic (mas ainda to no capitulo II, da mais trabalho do que eu imaginei...), nada grandioso é claro, só to corrigindo alguns erros, ajeitando algumas mudanças de cenário e melhorando alguns diálogos, mas eu posso garantir que isso não vá fazer muita diferença, mas.... bom agora chega de amolação... Xau!!!
Capitulo ....
- Quanto tempo ... Você parece bem... Cumprimentou-a polidamente disfarçando-a a surpresa de reencontrá-la.
A vida tinha mesmo maneiras estranhas de rir de você quando nada parece poder ficar pior... Há cinco anos... Há cinco longos anos não há via e nesse momento a ultima coisa que queria era reencontrá-la.
Mas também desde quando querer é poder?
- Que galanteador Harry, mas eu acho que a etiqueta não se aplica a nos não é mesmo?
- Verdade, essa fachada é inútil. Concordou com um gesto de mãos se preparando para ir embora.
- Você me odeia muito? Perguntou quando o viu ir em direção a saída.
- O que você acha? Harry parou no meio do caminho sem se incomodar de virar para encará-la.
- Que sim... Respondeu sorrindo com simplicidade.
- ..... Ele então se virou e a encarou sem saber o que dizer... Se a odiava? Sim... Na verdade nem ao menos tanta certeza disso agora... Tudo era diferente... ele estava diferente e o ódio que antes sentia por ela parecia insignificante perto do verdadeiro problema que o sufocava.
- Acho melhor eu ir agora não? Essa conversa não trará nada mais do que dor e ressentimento.
- É o melhor. Pelo menos antes que nos comecemos a dizer coisas que já deveriam fazer parte apenas do passado.
- Verdade, feridas não podem ser curadas e no nosso caso é melhor deixá-las esquecidas no passado. Mas antes eu queria te perguntar uma coisa.
Harry apenas acenou com a cabeça.
- E por que você acha que aconteceu tudo aquilo com agente?
- Você não me amava o suficiente. Foi a resposta curta e seca de Harry.
- Não Harry eu te amava, mas estava cansada.
- Cansada? De que? Da vida confortável e sem preocupações que eu lhe dava? Da viagens, dos carros, das roupas e dos dias intermináveis no Shopping?
- Estava cansada de você falar da Senhorita Perfeição. A voz dela ganhou um tom de chacota. –Hermione isso, Hermione aquilo, Hermione fazia desse jeito, ela gostava disso e blá blá blá a maldita Hermione era mais que Deus na Terra.
E o resto do mundo pode acreditar nesse exterior que você faz tanto questão de mostrar... mas eu sei a verdade... eu sei por que você fugiu Harry.
Bjs para todos!!!
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