Juro fazer algo bom



  Harry olhou para os outros confuso. Por quanto tempo desmaiara?
- Ai, detest isso! É um saco ter que ficar desmaiando - falou ele colocando a mão na testa e tirando a cabeça do colo de Gina.
  Então pareceu reparar que Lilian, Tiago e Sirius estavam ali.
- Ah - foi a única coisa que Harry conseguu dizer quando olhou nos olhos esverdeadosdo pai.
- Olha, Harry - começou Tiago sem jeito. Ele respirou fundo e falou sincero - Eu estava errado ta bom? Você não é covarde, não é egoísta, não é ruim. Você é bom, uma pessoa boa.
- Harry - chamou Gina sorrindo, os olhos tinham um brilho intenso - Escute seu pai. Você é uma pessoa boa, uma pessoa boa com que coisas ruins aconteceram. Escutou? Você é bom, somente coisas ruins aconteceram com você.
- É, alguém já me disse isso, mas faz muito tempo - disse o moreno.
- Eu sei Harry. Sirius te disse isso, no seu quinto ano, eu sei. Escute todos, não é culpa sua, nada disso! Me escute, escute Ron, Mione, Lupin, Tonks, Neville, Luna, escute o que Sirius te disse, o que Dumbledore disse. Você é diferente Harry, essa ligação com Voldemort, não sua culpa! Você é bom!
  Harry levantou-se e olhou para os proprios pés.
- Gina tem razão Harry - concordou Mione e Rony fez o mesmo.
- Certo obrigado gente, agradeço mesmo. Mas o único problema é que Voldemort está a solta, ainda está na minha caçada. 10 000 galeões pela minha cabeça, quem não quer? - ironizou Harry.
- Dez mil galeões pela sua cabeça Harry? - perguntou Lílian cheia de preocupação.
- Mas é claro, ele quer o Harry Potter - ele falou em tom de ironia, mas depois falou sério - Ok, gente. Eu não passei por udo que passei, para ver aquele palhaço...
- De quinta categoria - interrompeu Gina.
- ganhar. Ele vai perder, e vai perder logo. Se eu tiver que morrer, vou morrer. Me preparei para isso, para morte, literalemente. Então, que a luta comece - falou Harry e saiu andado pelo corredor, sendo seguido pelos outros, Gina, Mione, Rony, Lily, Pontas, Almofadinhas, Tonks, Remo, Neville e Luna.
- O que vamos fazer? - perguntou Tonks com Teddy no colo.
- No momento, procurar a Horcruxe. Está em Hogwarts - disse Harry com certeza.
- Como pode estar com tanta certeza? - perguntou Luna.
- Para Tom Riddle, e notem que digo Tom e não Voldemort, Hogwarts era seu lar. Foi aqui que ele passou os melhores momentos. Uma das memórias que Dumbledore me mostrou foi que ele veio pedir emprego aqui, mas ele não queria o emprego, não de verdade pelo menos. Ele adorava Hogwarts, mas como ficou frio deixou-a para lá. E quando voltou para pedir emprego, a real razão de vir aqui foi para pegar a espada de Godric Griffindor.
- Ela não é sua Harry? - perguntou Neville.
- É, é sim. Mas como ele não conseguiu, pegou algo de Rowena e escondeu aqui em Hogwarts. Precisamos encontrar isso, a mortalidade ou imortalidade de Voldemort depende disso - concluiu Harry chegando em frente a gárgula de Dumbledore.
- Harry, como vai entrar ai? Dumbledore deixou a sala fechada. Ninguém consegue entrar - falou Remo.
- Que bom Remo, porque eu sou ninguém. 
- Como assim Harry? - perguntou Lily confusa.
- Quando Dumbledore morreu, deixou um testamento. Tive de ir ao Gringotes antes de partir na jornada "Caça a Hocruxes". Lá li o testamento, as únicas pessoas que podem ler são as citadas, mas isso voces já sabem.
- Dumbledore deixou algumas coisas para nós três. Para mim deixou alguns livros sobre Hocruxes e os Fundadores, muito uteis, descobrimos a história de Harry assim - falou Hermione.
- Para mim deixou o desiluminador - disse Rony - foi útil em algumas cituações de fuga das pessoas que estão do lado de Voldemort caçando Harry.
- E para mim, deixou o resto - terminou Harry.
- Que resto Harry? - perguntou Tonks.
- Suas casas, seu dinheiro essas coisas. O testamento dizia que seria útil quando eu ganhasse a batalha final, uma besteira talvez eu morra.
- Você vai viver - falou Gina decidida.
- Enfim, isso não importa.O que importa é, no testamento dele, ele só citou nós três, ou seja, não ficou nada de herança a mais ninguém. Mas o que nos intrigou foi: ele falou Hermione Granger e Ronald Weasley, mas nunca Harry Potter, somente Ninguém. Entende? Eu sou Ninguém.
- Uau - falou Remo - Dumbledore tem mania de deixar tudo mais complicado.
- Isso não vem ao fato - e Harry virou-se para a gárgula - Eu vou entrar na sala de Dumbledore. Remo e Neville voces ficam vigiando, não duvido que Voldemort apareça a qualquer momento. Tonks e Luna junte todos os idosos e crianças na Ala Hospitalar e coloque um feitiço protetor, impossivel de deixar alguém entrar lá. Gina reuna todos que sabem manusear uma varinha que voce conseguir contatar. Mione e Rony procurem a Hocruxe, sabem a importancia de achá-la.
- E nós tres? - perguntou Tiago.
- Voces vem comigo. Juro solenemente fazer algo bom - disse Harry para a gárgula que girou e mostrou as escadas.
- Essa é a senha? - perguntou Lilian.
- Eu tinha que colocar uma senha nova, e a primeira coisa que pensei foi Juro solenemente nao fazer nada de bom, mas eu vim fazer algo bom, então ficou essa - disse Harry subindo as escadas sendo seguido pelos tres. Os outros foram fazer as tarefas destinadas a eles.
  Harry, Sirius, Lilian e Tiago passaram pela porta do escritório de Dumbledore, e para felicidade de Harry, tudo estava igual.
- O que viemos fazer aqui? - perguntou Sirius olhando um bisbilhcópio numa mesinha.
- Pesquisar - disse Harry. Ele caminhou até a penseira de Dumbledore, ao lado dela muitas lembranças, todas tinham uma etiqueta ou numeros.
- Lembranças Harry? - perguntou Lilian quando o garoto pegou a varinha e saiu um fio transparente de sua cabeça, em que ele jogou na penseira.
- Que lembrança é? - falou Sirius aproximando-se com Tiago.
- É uma lembrança minha, do dia em que recebi a cicatriz. Podem mergulhar a cabeça também - disse Harry e todos mergulharam a cabeça para olhar.
  A lembrança de Harry nao era muito boa.
  Estavam em um lugar escuro, um vulto preto na frente de um pequeno bebezinho, Harry. Mas não era possivel enxergar direito.
  Uma risada fria cortou o silencio do ambiente, deixando-o mais sombrio.
- Avada Kedavra - disse a voz. De repente todos estavam de volta no escritório de Dumbledore.
  Sirius, Tiago e Lilian ofegavam pelo que viram.
- O que foi isso? - perguntou Lily.
- Como eu disse, lembrança do dia em que recebi a cicatriz. Voldemort tentou me matar, então sbrevivi a Maldição da Morte. Nesse dia, mãe e pai, voces morreram. Sinto dizer, mas é a verdade - acrescentou ao ver a cara de espanto dos dois - ele os matou antes. Desde então tinha vivido com os Dursley, e aos onze anos fui para Hogwarts. Somente no meu terceiro conheci Sirius e Remo. E Sirius, sinto dizer, mas voce morreu no meu quinto ano. Bellatriz te matou.
- Aquela tosca, sempre a achei má e retardada - falou Sirius bravo.
- Ela vai ter sua vingança - disse Harry andando e parando em frente a mesa de Dumbledore. Atrás da mesa, um enorme quadro com o diretor sentado.
- Harry, imaginei se você viria aqui - disse o diretor naquela voz calma de sempre.
- Mas é claro que voltei professor. Mas agora me diga, voce já sabia que eles viriam ao futuro? - perguntou.
- Ah, sim, sim. Lembro-me do dia em que Sara e Alan Potter me escreveram e enviaram a carta de Tiago. Eu sabia desde o inicio Harry - disse Dumbledore sorrindo.
- Bem, alguma dica para eu não morrer? - ele não pode evitar de perguntar.
- Ah, Harry. Gostaria de poder lhe dizer tantas, mas infelizmente, não tenho nenhuma. Se bem que... Tem umazinha. Vou repetir o que sempre te disse, Harry. O amor - terminou Dumbledore.
- Sim, o senhor vem me dizendo isso desde sempre. Mas acha mesmo que o amor vai me ajudar a vencer Lord Voldemort? - perguntou o moreno.
- Um poder Lord Voldemort desconhece Harry, não se esqueça. Mas talvez sua habilidades de tatara-tatara-tatara-tataraneto de Rowena, Godric e Mérlin o ajude - disse o diretor, sorrindo com os olhos azuis por trás dos oclinhos meia-lua.
- Obrigado pela ajuda professor - agradeceu Harry e o velho diretor do quadro recostou-se em sua cadeira e fechou os olhos, para domir.
  Harry virou-se para seus pais e seu padrinho.
- Pois bem, por enquanto é só isso. Ah, se bem que... - disse Harry, parando um instante para pensar. Ele passou em volta da mesa do diretor e abriu uma gaveta. Lá dentro pegou um pomo de ouro.
- O que vai fazer com um pomo de ouro? - perguntou Lilian confusa.
- Voces verão na hora - disse Harry guardando no bolso da jeans e se dirigindo pra a porta - vamos, temos muito o que fazer.
  Quando os quatro estavam de volta ao corredor, ouviram Hermione gritando do fim do corredor e correndo para eles.
- Harry! Harry! Descobri algo importante! - falou Mione quando estava mais perto, Rony apareceu logo em seguida.
- O que é Hermione?
- Sabe a fantasma da Corvinal? - o garoto fez que sim, entao ela continuou - Então, ela era filha de Rowena!
- Então ela é minha parente? - perguntou Harry.
- Sim! Mas acho que isso nao vem ao caso Harry - disse Rony.
- Certo, certo. Mas continue Mione - pediu o moreno gentilmente.
- Então, ela tinha roubado o diadema perdido de Rowena!
- Mas está com ela? - perguntou Harry.
- Não, está tinha escondido na copa de uma árvore na Albania - falou Hermione - Mas ela contou a um, somente um, aluno. Ela disse que ele parecia tão gentil e educado.
- Tom Marvolo Riddle - sussurrou Harry, uma idéia se formou em sua cabeça - É isso! Quando Tom passou aqui para pedir emprego, escondeu o diadema.
- Sim, mas a questao: onde? - perguntou Mione.
- Na Sala Precisa. Ele com certeza pensou que ninguém conhecia aquela sala - disse Harry e começou a correr pelos corredores seguido pelos outros. Até que chegou ao sétimo andar,  e lá estava aquela parede.
  Todos encararam a parede, lá não tinha porta e para entrar no lugar certo o pensamento exato.
- O que será que ele imaginou? - perguntou Lilian.
- Um lugar para esconder coisas, é claro - opinou Rony.
- É isso Rony! Lembra de quando Draco colocou o armário sumidouro? Então, ele pediu um lugar para esconder coisas! - disse Harry.
  O "Eleito" passou três vezes em frente a parede pensando: "quero um lugar para esconder coisas".
  Uma porta apareceu, e Harry a abriu.

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