Várias Poções - Parte 2



N/A: A continuação do outro cap. Será que vai dar tudo certo? Veremos...


*****


Quando Harry abriu os olhos ele estava com Snape nas portas de uma mansão. Era uma casa bonita, pensar que os Malfoy moravam ali, e que ele estava prestes a encontrar Voldemort, fez seu estômago embrulhar.


- Adeus Potter, boa sorte. – Falou Snape, desaparatando.


- E como eu vou entrar aqui? – perguntou Harry para si mesmo. – Da pra sentir uma barreira de proteção na mansão... Acho que está na hora de chamar Dobby.


Harry sabia que tinha sido errado não contar para ele o destino da missão, mas ele temia que Dobby não quisesse voltar para a  casa dos antigos donos.


- Dobby, venha até mim! – Desejou ele em voz baixa.


Pouco tempo depois ele ouviu um clique e 4 pessoas caíram na frente dele.


- Ginevra Molly Weasley, o-que-você-está-fazendo-aqui!? – Perguntou ele, reconhecendo Gina, Mione e Rony junto com Dobby.


- O mesmo que você, Harry Tiago Potter. – Falou Gina, se levantando.


- Nós também estamos aqui sabe. – Falou Rony.


- Certo, como vocês chegaram aqui? – Perguntou Harry. – Dobby?


- Me desculpe meu senhor. – Suplicou Dobby. – Me perdoe Harry Potter.


- Ele não tem culpa Harry. – Falou Hermione. – Nós o obrigamos.


- E como vocês souberam que ele viria até mim? – Perguntou ele, sem entender.


- Eu vi quando você saiu do castelo com Snape. – Começou Gina. – Aí eu procurei o Rony e a Mione e nós descemos para tentar descobrir onde você foi.


- Aí nós vimos o Dobby. – Concluiu Rony. – Ele não queria nos contar, mas nós falamos que você podia estar fazendo alguma besteira. Pensamos que estávamos juntos nessa! – Falou Rony, parecendo chateado.


- Não, não estão. Esse é um problema meu, o nome de vocês não está na profecia! – falou Harry, irritado.


- Mas nós somos amigos Harry, você não pode fazer isso sozinho. – Falou Mione. No fundo Harry sabia que isso era verdade, mas ele não tinha escolha.


- Não importa, Dobby vai levar vocês de volta, e depois voltar para me ajudar sozinho!


- Oh! Muito previsível Harry. – Falou Gina. – Mas isso não é só da sua conta, Voldemort atacou a minha família, se você falhar vai ser pior para mim também, nós vamos junto!


- Isso mesmo. – Falou Mione. – Não vamos para lugar nenhum sem você.


- E porque a gente tem que ir embora e o Dobby pode ficar? - Perguntou Rony.


- Boa pergunta. – Falou Mione. – A vida dele é dispensável? É isso Harry?


- Claro que não! – Respondeu Harry. – É que se eu mandar o Dobby ir embora, não a nada que eles possam fazer para mantê-lo prezo, além disso eu preciso da ajuda dele.


- Mas Dobby não se importa de dar a vida por Harry Potter, Harry Potter já salvou a vida de Dobby.


- Mas tudo bem. – Falou Harry. – Vocês podem vir comigo, afinal acho que o meu plano não é muito arriscado...


Eles começaram a andar, mas Dobby não saiu do lugar.


- O que foi Dobby? – Perguntou Harry.


- Sinto muito Harry Potter, mas Dobby não pode entrar aí.


- Que lugar é esse? – Perguntou Rony.


- Dobby, eu preciso muito que você venha, só assim podemos acabar com Voldemort e os Malfoy também.


Mas Dobby estava tremendo.


- Que lugar é esse Harry? – Perguntou Hermione, assustada.


- A mansão dos Malfoy. – Falou Harry.


- Eu espero vocês aqui fora. – Falou Dobby. – Sinto muito mais uma vez Harry Potter.


- Mas o que ele podia fazer pela gente? – Perguntou Gina, é melhor assim...


- Que bom que você conseguiu o que queria Gina. – Falou Harry, irritado. – Agora vê se pega a droga da varinha e me segue!


Eles andaram até o portão, mas Harry parou e se virou para Dobby, que olhava atentamente.


- Você pode mandar a gente para a cozinha dos Malfoy? – Perguntou Harry.


- É claro Harry Potter.


E com um estralar de dedos, eles pararam em um corredor comprido, em frente a uma porta grande de madeira.


- O que viemos fazer aqui? – Perguntou Mione.


- Olha, desculpa por eu ter gritado com vocês, mas é que eu realmente não preciso da ajuda de vocês, o que eu vim fazer aqui é muito simples.


Harry parou um pouco e respirou fundo.


- Eu preciso fazer com que Voldemort beba essa poção. – Dizendo isso ele tirou a poção do bolso.


- E o que ela vai fazer. – Perguntou Gina, interessada.


- Não posso contar, mas se tudo der certo, Voldemort poderá em fim ser derrotado.


- E como você pretende fazer ele beber isso? – Perguntou Rony.


- Aí é que estava a importância do Dobby, eu quero convencer os elfos domésticos a fazerem isso.


- Isso vai ser praticamente impossível Harry. – Falou Rony, aterrorizado. – Você sabe como os elfos são fiéis aos seus donos.


- Realmente nós precisamos do Dobby. – Falou Gina.


- Agora já era. – Falou Harry. – Mione, acho que você tem mais jeito com isso, tente convencer os elfos a nos ajudarem, se eles mudarem de ideia, mande uma mensagem pra mim através do galeão da AD.


- Certo Harry. – Falou Hermione, respirando fundo e entrando na cozinha.


- Rony e Gina, fiquem aqui. – Ordenou Harry. – Eu vou vigiar mais lá na frente.


Harry caminhou até a ponta do corredor. Ele dava em uma escada grande, que deveria levar a ala nobre da mansão. Tudo parecia tão silencioso, quem sabe Harry pudesse...


- Harry. – Chamou Gina, fazendo Harry pular.


- O que você faz aqui, eu não mandei você ficar lá?


– Eu sei Harry, mas Hermione não está tendo muito progresso, eu acho que nós precisamos falar com Dobby. Tentar convencê-lo a vir com a gente.


- É muito perigoso. – Pensou Harry, coçando a cicatriz.


- Precisamos tentar Harry.


- Você sabe que mesmo que eu tente, você não vai junto, né?


- E você sabe que eu não vou deixar você ir sozinho. – Afirmou ela. – É mais forte do que eu...


- Gina...


- Você promete que tudo vai ficar bem? – Perguntou ela, segurado a mão dele. – Eu não consigo aguentar perder nenhuma das pessoas que eu amo.


- Lembra do dia no campo? – Perguntou Harry, tentando tranquilizar ela, ao pegar o dedo mindinho. – Pois vai ser igual.


Gina abraçou ele.


- Eu não posso deixar você ir sozinho.


Falando isso, ela saiu correndo escada acima, fazendo Harry correr atrás dela. Lá no alto tinha uma sala grande e espaçosa, mas vazia.


- Eles devem estar comendo. – Falou Gina.


- Como você conseguiu fazer o Rony deixar você vir comigo? – Perguntou Harry.


 - Ele não deixou, eu falei que Mione estava com problemas, quando ele entrou na cozinha eu vim junto, mas esquece isso. – Falou ela distraída. – Precisamos descobrir como sair daqui.


- Acho que... – Pensou Harry.


Antes que ele dissesse qualquer coisa dois comensais entraram na sala, só dando tempo dos dois se esconderem atrás de uma escultura.


- Essa mansão é tão grande que as vezes eu me perco. – Falou um dos comensais.


- A saída é pra lá, seu trasgo. – Falou o outro com gentileza.


Depois que eles se afastaram Harry e Gina os seguiram a distância.


- Que sorte a nossa. – Disse Gina.


- É... – Murmurou Harry, sentindo que estava perdendo algum detalhe muito importante. – Sorte...


Seguindo os comensais eles acharam a saída, e ainda viram como fazia para sair e entrar na mansão. Depois de um tempo eles saíram e encontraram Dobby onde o tinham deixado.


- O que aconteceu com o senhor Weasley e a senhorita Granger? – Perguntou ele preocupado.


- Nada, eles estão bem. – Falou Harry, explicando rapidamente como eles precisavam da ajuda dele com os outros elfos.


- Por favor, Dobby. – Suplicou Gina.


- Eu prometi que nunca poria os pés nesse castelo novamente, mas se é para ajudar o mundo bruxo e Harry Potter, eu vou fazer.


- Muito obrigado Dobby. – Falou Harry, ainda sentindo uma sensação esquisita.


- Vou levar vocês por aparatação. – Falou Dobby, quase estralando os dedos.


- Não! – Disse Harry. – Você vai por aparatação e tenta ajudar a Mione a convencer os elfos, e eu e Gina vamos pela mansão.


Dobby e Gina olharam para Harry desconfiado, mas ele não disse mais nada. Então Dobby desaparatou e Harry e Gina voltaram a andar pela mansão.


- Por que você não deixou ele levar a gente? – Perguntou Gina.


- Não sei, eu to com a sensação de que nós devíamos vir pela mansão, alguma coisa importante...


Gina não estranhou, só continuou o seguindo. Depois de um tempo eles voltaram para aquela mesma sala, mas ao invés de Harry descer as escadas que levavam para a cozinha, ele pegou a mão de Gina e foram para outra direção.


- Você confia em mim? – Perguntou ele.


- Confio minha vida a você Harry. – Falou ela.


- Ótimo, porque eu não faço a menor ideia do que estamos fazendo.


Gina sorriu. Então eles viram dois vultos chegando na sala onde eles estavam. Eles correram e se esconderam atrás de uma poltrona. Os vultos eram Voldemort e uma comensal encapuzada.


- Vocês são todos uns incompetentes. – Falou Voldemort irritado. – Cruccius. – Praguejou ele, fazendo a mulher se contorcer no chão.


Do lado de Harry, Gina agarrou a mão dele.


- Vocês vasculharão a casa daqueles traidores do sangue e não acharão nada, só pode estar com aquela traidorazinha mirim. – Falou ele, enquanto a mulher ainda se contorcia e gritava.


Gina olhou aterrorizada para Harry, tudo que ele pode fazer foi segurar o dedo mindinho dela.


- E ainda por cima não mataram aqueles traidores! Não gosto de derramar sangue bruxo puro, mas eles são traidores que estão me prejudicando.


- Sinto muito Milorde, isso não vai se repetir. – Suplicou a mulher.


- Não vai mesmo. – Falou Voldemort, sorrindo. – Avada...


- Não! Eu estou com a garota em minhas mãos, vou enfeitiçá-la e descobrir onde está o seu pacote, misericórdia!


- Eu sou muito misericordioso... – Falou Voldemort, passando o dedo pela varinha. – Mas porque você acha que seria mais bem sucedida do que o Severo?


Mais uma vez Gina tremeu do lado de Harry, que quase não aguentava com dor na cicatriz.


- Ah... – Arfou a mulher. – A garota confia em mim.


Harry olhou para Gina, que tinha apertado o braço dele. Aparentemente ela tinha chegado a mesma conclusão que ele, então ela soletrou mudamente.


- E-M-M-A!


- Uma última chance, se sinta honrada, raramente eu dou duas chances a mesma pessoa.


- Muito obrigada meu senhor! – Falou a professora Emma, beijando a mão de Voldemort.


- Sai da minha frente agora! – Gritou Voldemort, empurrando ela. – Vá à cozinha e mande servirem o almoço.


Voldemort saiu da sala deixando Emma no chão de contorcendo. Harry olhou para Gina, ele tinha se esquecido completamente do plano, agora eles precisavam chegar à cozinha mais cedo do que a mulher.


Sem dizer nada e sem soltar a mão de Gina, Harry tirou a capa da invisibilidade do bolso e jogou por cima dos dois. Eles caminharam silenciosamente até que chegaram às escadas, onde tiraram a capa e correram para a porta da cozinha.


Quando a abriram a porta, encontraram Rony, Mione e Dobby sentados em uma das mesas comendo bolos e muitas outras coisas gostosas.


Ver tanta comida fez Harry lembrar que ele não tinha comido o dia todo, já que o aviso de Dumbledore tinha chegado antes que ele comesse qualquer coisa no café.


- Conseguimos Harry! – Falou Rony, comendo uma cocha de frango.


- Ai Rony, deixe de ser porco. – Falou Hermione rindo. – Que caras são essas? – Perguntou ela, olhando para as caras de terror de Harry e Gina.


- Não temos tempo para explicações, quem vai garantir que essa poção chegue à boca de Voldemort? – Perguntou Harry?


- Eu senhor! – Falou um dos elfos, que estava com um gorro que antes pertencia a Dobby na cabeça.


Ver isso fez Harry ter vontade de rir, mas ele tinha pouco tempo.


- Ótimo, é importante que ele beba isso, o mundo bruxo depende disso.


O pequeno elfo acenou positivamente com a cabeça, então Harry se virou para Rony, Mione e Dobby.


- Precisamos sair daqui agora, Dobby?


Sem dizer mais nada, Dobby estralou os dedos e eles apareceram do lado de fora da mansão.


- Eu queria ter certeza que Voldemort vai beber. – Disse Harry, apreensivo, ainda segurando a mão de Gina, que estava muda.


- O que aconteceu com vocês dois? – perguntou Rony, olhando para as mãos deles. – Onde você se meteu Gina?


- Depois a gente explica. – Falou Harry. – Acho que eu vou voltar para a mansão.


- Não Harry. – Implorou Gina, segurando a mão dele mais forte. – Por favor.


- Não se preocupe Harry. – Disse Mione, olhando atentamente para os dois. – Eu dei o meu galeão para o elfo chefe. – Assim que Voldemort beber a poção ele vai me mandar uma mensagem.


Pouco depois dela falar isso Rony tirou a medalha do bolso.


- Deu certo! Voldemort bebeu! – Gritou Rony, abraçando Hermione.


- Conseguimos! – Falou Mione feliz.


Harry olhou para Gina, que ainda estava aterrorizada e deu um beijo no alto da cabeça dela.


- Vai dar tudo certo. – Murmurou ele para ela. – Dobby, vamos.


Todos deram as mãos e Dobby desaparatou.


*****


N/A: nhaaa, espero que tenham gostado do cap, eu achei que foi bom *_*

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Comentários (1)

  • Bruna Faria

    onnnmmmm!!!! Posta maisssss logo!!!!!!!!!Muito bom essa capítulo, será que no proximo o Harry e a Gina vão finalmente se beijar???Esperando anciosamente...Beijooss 

    2012-04-20
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