Contando para a família
Já fazia uma semana que eu tinha me mudado para o apartamento de Harry e estava começando a me adaptar. Já estava começando a me sentir em casa.
Decidimos que iriam usar o sábado para ligar para os nossos pais e contar a grande novidade. Teríamos que fazer isso em vários horários, pois cada um mora em canto diferente: minha mãe mora em Manchester, meu pai em Romney Marsh e os pais dele em Nova York.
Eu andava de um lado do outro da sala e Harry me acompanhava com os olhos.
- Será que você parar Mione – ele pediu – Já estou ficando tonto de olhar para você.
- Desculpe! – me sentei ao lado dele – Acho que eu estou nervosa.
- Eu sei disso! – colocou a mão no meu ombro – Mas não precisa se preocupar, vai dar tudo certo.
- É o que eu espero! – suspirei pesadamente.
- Acho que já podemos ligar para os meus pais! – disse olhando para o relógio no seu pulso – Está preparada?
- Se eu disser que não estou vai adiantar alguma coisa? – perguntei com um sorriso tímido.
- Realmente não vai adiantar – riu também – Eu vou ligar e colocar no viva-voz.
- Será que você não pode falar com eles sozinho? – pedi.
- Tarde demais – eu ouvi o som do telefone chamando – Eu já liguei.
A cada toque do telefone o meu coração parava de bater. Quanto tempo será que essa tortura iria durar?
- Alô! – ouviu uma voz de uma mulher do outro lado da linha, não tinha dúvidas de que era Lilian.
- Mãe! – ele disse logo em seguida – Sou eu, Harry!
- Oi meu filho! – disse animada – Como você está? A ligação está meio estranha.
- É que eu estou no viva-voz – explicou – Chama o papai, eu tenho uma coisa para contar para vocês.
- Seu pai não está em casa querido – avisou – Ele está de plantão no hospital hoje.
James, o pai de Harry, é um médico conhecido no mundo inteiro, ninguém entendia como ele poderia estar preso em uma pequena cidade como Romney Marsh sendo que poderia estar morando em qualquer lugar do mundo. Então, há dois anos, ele recebeu uma proposta para trabalhar em um hospital em Nova York quase o dobro do salário, ficou meio relutante no inicio, mas como seus três filhos já estava crescidos e na faculdade, resolveu se mudar para os Estados Unidos juntamente com a esposa.
- Então acho que vu ter que contar a novidade só para você – disse desanimado.
- Pode deixar que depois eu conto para ele! – disse rindo.
- Não advinha que está aqui do meu lado – começou – A Mione – me apontou como se ela pudesse me ver.
- Oi senhora Potter! – disse meio tímida.
- Oi minha querida! – sabia que ela estava com aquele sorriso materno de sempre – Como você está?
- Muito bem! – respondi.
- Que maravilha! – falou – Quer dizer que você está visitando o Harry hoje?
Olhei para o Harry meio incerta.
- Na verdade ela esta morando aqui! – explicou, eu prendi a minha respiração nesse momento – Nós estamos grávidos.
- Essa é a melhor notícia que vocês poderiam me dar meu filho! – ela parecia bastante animada – Eu sabia que um dia vocês dois iriam ficar juntos.
Olhei novamente para ele. Não sabia se iria contar que não estávamos namorando.
- E para quando é o bebê – ela quis saber.
- Para daqui a, mais ou menos oito meses – respondi – Não sabemos exatamente.
- Quero que vocês nos mantenham informados – pediu – Queremos estar ai quando o bebê nascer.
- Pode deixar mãe – garantiu – Qualquer novidade nós vamos te informar.
- Tenho certeza de que o seu pai vai ficar muito feliz quando souber – disse – É o nosso primeiro neto.
- Na verdade são os dois primeiros netos – explicou – São gêmeos.
- Gêmeos! – ela gritou – Mais que maravilha.
Nós dois nos olhamos e sorrimos.
- Vocês não poderiam me dar noticia melhor hoje! – disse.
- Agora nós temos que desligar mãe – avisou – Ainda temos que contar a novidade para os pais da Mione.
- Está bem! – respondeu – E vocês dois se cuidem.
- Pode deixar! – respondemos juntos antes de ouvir o som do telefone sendo desligado.
Eu suspirei aliviada, tinha acabado de tirar mais um peso das minhas costas.
- Está se sentindo melhor? – Harry quis saber.
- Sim! – balancei a cabeça afirmativamente – Só não entendi por que você não contou para a sua mãe que nós não estamos juntos.
- Não achei que fosse algo importante! – deu de ombros.
- Você quer que os nossos pais achem que a gente está junto? – olhei chocada – Depois quando eles descobrirem vão ficar decepcionado.
- Então vou contar da próxima vez que eu ligar para ele - deu um beijo na minha bochecha – Agora você tem que ligar para os seus pais.
- Vou ligar primeiro para a minha mãe – expliquei – Meu pai deve estar pescando hoje.
- Verdade! – concordou rindo – Acho que tem algumas coisas que não mudam.
Nesse mesmo momento o telefone tocou. Eu e Harry nos encaramos antes de ele atender.
- Alô! – disse, ficou um tempo ouvindo alguém falando do outro lado da linha – Sim, ela esta aqui do me lado. Vou passar para ela.
Passou o telefone para mim e eu fiquei olhando em dúvida.
- É a sua mãe! – respondeu, parecia até que ele tinha lido a minha mente.
Parecia até que ela estava adivinhando que eu estava querendo ligar. Isso me assusta.
- Oi mãe! – disse animada.
- Mione! – ouvi a voz dela do outro lado da linha - Liguei para sua casa e Lizzie me disse que você está morando com o Harry. Você não faz idéia do quanto isso me alegra.
- Que bom! – sorri, Harry segurou a minha mão de forma reconfortante – Eu queria mesmo te ligar.
- Eu já imaginava! – comentou – Imagino que você tem muita coisa para me contar.
- Sim! – suspirei pesadamente e apertei a mão de Harry – Mãe! Eu estou grávida. Vou ter gêmeos.
Ela ficou em silêncio durante algum tempo. Isso estava me deixando cada vez mais nervosa.
- Mãe! – disse um pouco incerta.
- Gêmeos! – ouvi a voz dela bem fraca – Você e o Harry vão me dar dois netos.
- É! - balancei a cabeça afirmativamente.
- Mas o que aconteceu com aquele menino? O Comárco! – meu maior medo é que ela tocasse nesse assunto – Pensei que vocês dois ainda estavam namorando.
- Isso é uma longa história – dessa vez eu tive que concordar com o Harry, esse não era um assunto para se falar pelo telefone.
- Eu realmente não pensei que você fosse ser mãe tão cedo – comentou – Mas você parece que está feliz, então eu também estou feliz.
- Obrigada mãe! – já estava à beira das lágrimas, essa gravidez estava me deixando muito sensível.
- Sabe que pode contar comigo para qualquer coisa! – completou – Vou gostar muito de te ajudar a cuidar desses bebês.
Falamos sobre mais algumas coisas. Minha mãe me perguntou como estavam as coisas no trabalho e também me falou como estavam as coisas entre ela e o Jonh. Depois nós desligamos.
- Está vendo Mione! – Harry comentou enquanto me puxava para deitar no colo dele – Está tudo dando certo.
- Achei que os nossos pais não fossem aceitar tão facilmente – comentei enquanto ele mexia no meu cabelo, sempre adorei isso – Principalmente por sermos muito novos.
- Você é muito desconfiada Mione – riu levemente – Tem que começar a confiar mais em você.
- Mas ainda falta o meu pai! – lembrei – Esse vai ser mais difícil.
- Eu não vou falar mais nada – me fez sentar direito no sofá enquanto se levantava – O que você quer almoçar hoje?
Coloquei a mão no queixo pensativa.
- Que tal macarrão? – sugeri.
- Ótima idéia – concordou sorrindo – Vou fazer a macarronada especial da vovó Potter.
- Precisa de ajuda? – fiz menção em me levantar, mas ele me impediu colocando a mão nos meus ombros.
- Você vai ficar aqui! – avisou- Além disso, a receita é um segredo de família.
Suspirei pesadamente enquanto via Harry caminhando em direção a cozinha. Desde que eu me mudei para lá, ele não de deixava fazer nada, alegando que eu e os bebês precisávamos de repouso absoluto. Isso era muito fofo, mas desde pequena eu não conseguia ficar parada por muito tempo.
- Deixa, pelo menos, eu arrumar a mesa! – pedi.
- Tudo bem! – ouvi ele gritar do outro cômodo.
Arrumei tudo rapidamente. Não demorou muito para ele chegar com a nossa comida pronta.
- Aqui está! – disse apontando para o macarrão.
- O cheiro está bom! – disse enquanto sentava na cadeira – Agora vamos ver se o gosto também está.
- É claro que está! – disse cheio de certeza – Fui eu quem fiz.
Olhei atravessada enquanto ele ria.
Almoçamos em silêncio. Estava tudo uma delicia, eu tive que admitir.
- Você vai me deixar lavar a louça? – perguntei enquanto retirava os pratos da mesa.
- Você lava e eu seco? – suspirou cansado, eu conseguia ser muito teimosa quando queria.
- Certo! – concordei sorrindo satisfeita.
Terminamos de lavar a louça rapidamente. Depois, fomos para a sala assistir televisão. Harry sentou com as costas braço do sofá e eu me encostei nele colocando a cabeça em seu ombro.
- Então meus filhos – colocou a mão sobre a minha barriga – Vocês gostaram da comida que o papai fez?
- Acho que eles gostaram – comentei colocando a minha mão por cima da dele – Pelo menos não reclamaram.
Começou a rir. Permaneceu com a mão no mesmo lugar.
- Quanto tempo será que vai demorar para a sua barriga crescer? – perguntou enquanto brincava com o dedo em volta do meu umbigo.
- Seja paciente Harry! – disse me virando para ele – Eu ainda nem estou com dois meses.
- Eu sei! – concordou – Mas vai ser bom ver os bebês crescendo. Você não quer isso também?
- É claro que sim! – respondi – Mas então eu me lembro que vou engordar muito.
- Deixa de ser boba Mione! – respondeu – Logo você volta ao normal.
- Fala isso como se fosse fácil – suspirei pesadamente – Não é instantâneo.
Harry riu um pouco antes de ouvirmos o telefone tocar.
- Só falta ser o seu pai agora! – comentou – Também adivinhando que você está querendo falar com ele.
- Eu espero que não! – pedi – Não estou preparada para falar com ele ainda.
Suspirei pesadamente antes de atender o telefone.
- Alô! – foi então que eu reparei que estava de olhos fechados.
- Mione! – ouvi a voz da minha irmã – Nem acredito que estou falando com você.
Julie é quatro anos mais nova do que eu, por isso ainda ficou morando em Romney Marsh depois que eu fui para faculdade e me mudei para Londres. Ela terminou o Ensino Médio ano passado, mas disse que queria fazer uma grande viagem antes de pensar em uma carreira. A última vez que eu tive noticias da minha irmã, ela estava no Japão.
- Oi Julie! – disse animada – Onde você está?
- Ainda no Japão! – respondeu – Mas já estou voltando para casa.
- Que maravilha! – eu disse. Apesar das brigas, eu amo a minha irmã e sinto muita falta dela – Você precisa vir aqui em Nova York nos visitar.
- É claro que eu vou! – respondeu – Mas primeiro eu vou visitar a mamãe e o Jonh.
- Tudo bem! – concordei com a cabeça – Só não se esqueça de mim.
- Você não quer saber por que eu te liguei – ela estava com aquele tom de voz de quem queria aprontar algo.
- Por que você ligou? – resolvi perguntar logo.
- Eu acabei de falar com a mamãe que eu estou chegando em uma semana – começou a explicar – E ela me contou as novidades.
- Sério? – estava com o meu rosto totalmente vermelho.
- Eu ainda não acredito Mione! – ela deu um gritinho de felicidade – Ainda não acredito que vou ser titia.
- Pois se acostume com a idéia – respondi.
- Agora eu tenho que ir – ela avisou – Parabéns irmãzinha. E manda um beijo para o Harry também.
- Pode deixar! – concordei – Tchau Julie.
Desliguei o telefone e percebi que Harry estava me observando.
- Já faz tanto tempo que eu não falo com a Julie – ele comentou quando eu voltei a deitar no colo dele.
- Eu e Julie sempre fomos muito unidas – comentei – Mas nos últimos anos nos duas andamos muito separadas.
- É claro! – respondeu – Cada uma seguiu um caminho diferente.
- Espero que agora a nossa união volte – falei – Ela gostou muito da idéia de ser tia.
- Tenho que certeza de que esse bebê vai unir muito as nossas famílias – completou.
Durante o resto do dia, Harry tentou me convencer que eu deveria ligar logo para o meu pai. Mas eu ainda estava relutante, tinha muito medo da reação dele.
- Por favor, Mione! – suspirou pesadamente enquanto voltava para a sala, estava arrumado para sair – Quanto mais cedo você falar vai ser melhor.
- Tenho certeza de que as palavras vão fugir da minha boca – coloquei um travesseiro no meu rosto – Já estou sentindo os enjôos.
- Isso é psicológico – puxou os meus braços – Tenho certeza de que você vai conseguir.
- Não sei Harry! – suspirei pesadamente.
- Eu vou até o supermercado – avisou – Quando eu voltar espero que você já tenha falado com o seu pai.
- Você traz chocolate? – pedi.
- Só se você ligar para o seu pai – detesto quando ele fez chantagem.
- Tudo bem! – revirei os olhos – Você venceu.
Ele sorriu vitorioso antes de sair de casa. Imediatamente eu corri para o banheiro e vomitei tudo que tinha comido no almoço. Fiquei algum tempo me encarando no espelho, acho que isso não poderia ser tão difícil.
Passei cerca de um minuto olhando para o telefone na minha frente. Suspirei profundamente antes de discar o número do meu pai. Chamou poucas vezes antes que alguém atendesse.
- Alô! – era a voz de uma mulher.
- Suzan! É a Mione – tinha certeza de que ela tinha percebido, mas não custa nada garantir – O meu pai está em casa.
Meu pai e Suzan se casaram quando eu estava na fase rebelde dos 15 anos, por isso não aceitei o casamento deles no começo, mas depois nos duas até que viramos amigas. Ela tem dois filhos do primeiro casamento: Léia, que tem a mesma idade que eu (acho que ela não gosta muito de mim, nós duas nunca nos demos bem) e Sam, que é um ano mais novo que Julie (ele até que é legal, sempre o considerei como meu irmão mais novo), os dois moram com pai. Depois que eu me mudei para ir para a faculdade, eles resolveram ter um bebê: Camile, eu só a conheço por telefone e por foto, mas mesmo assim, é a minha irmãzinha caçula e eu a amo.
- Ele foi pescar como faz todo o Sábado – pude ouvir um barulho de chave – Espera, ele acabou de chegar.
Ouvi o barulho do telefone sendo colocado em cima da mesa. Provavelmente ela foi chamar o Richard.
- Mione! – meu disse cerca de dois minutos depois – Como você esta minha filha?
- É a Mione? – ouvi a voz de Camile um pouco distante – Quer falar com ela.
- Agora não filha! – ouvi Suzan avisando - Ela precisa falar uma coisa importante com o seu pai – ela não tem idéia do quanto está certa.
- Muito bem pai! – respondi – Estou com saudades.
- Eu também meu bem – Richard nunca foi muito sentimental, eu devo estar mesmo há muito tempo sem ir a Romney Marsh – Quando você vem até aqui nos visitar. Camile fala todo dia de você.
- Eu sei que estou devendo uma visita – isso me deixava muito culpada – Mas acho que ainda vou demorar um pouco.
- Eu entendo Mione – pareceu um pouco triste, embora não quisesse demonstrar isso – Você deve estar com muito trabalho para fazer.
- Estou mesmo – esse não era o único motivo, mas, o que eu poderia dizer – Pai! Tem um outro motivo para eu estar ligando.
- O que foi Mione? – agora ele parece preocupado.
- Eu tenho uma novidade para te contar – coloquei a mão na minha barriga – Estou grávida.
- Verdade minha filha? – o tom de voz dele era feliz – Você sabe que eu nunca fui com a cara do Comárco, mas se você está feliz com ele, não sou eu que vou interferir.
- Na verdade o filho não é do Comárco! – respondi um pouco cautelosa – Nós terminamos há algum tempo.
- Fico feliz com isso! – revirei os olhos – Quer dizer que você está de namorado novo. Quero muito conhecê-lo.
- Na verdade, você o conhece – era a hora da verdade – É o Harry.
- Harry? – praticamente gritou – Eu pensei que vocês dois fossem só amigos.
- E eu pensei que você sempre rezou para que eu e o Harry ficássemos juntos – lembrei – Pelo menos era o que você dizia quando ele ai me buscar ou fazer algum trabalho.
- E sempre que eu falava isso você dizia que eram só amigos – explicou – Mas fico feliz que vocês dois tenha, finalmente se acertado.
- Fico feliz que você tenha gostado da noticia – suspirei aliviada.
- Ainda vou me acostumar com a idéia de que o meu bebê vai ter um bebê – revirei os olhos – Mas eu já estou gostando da idéia.
- Tenho certeza de que você vai ser um ótimo avô – completei.
- Adoraria fica conversando mais com você Bells – completou – Mas eu trouxe vários peixes e vou ajudar a Suzan a limpá-los.
- Tudo bem! – concordei – Não quero te atrapalhar.
- Segunda-feira vou contar a novidade lá na delegacia – completou – Ele vão adorar, todos te viram crescer.
Desligamos logo depois. Eu ainda não entendo por que eu gosto de sofrer por antecipação, eu sempre fui assim, principalmente antes de entregarem uma prova na escola.
Harry chegou algum tempo depois e eu fui ajudá-lo a guardar as compras, contra a vontade dele, é claro.
- Falou com o seu pai? – quis saber, embora já pudesse desconfiar pelo meu sorriso.
- Sim! – respondi – Você tinha razão, era bobagem minha ficar preocupada.
- Eu te falei – me abraçou por trás – Você tem que ser mais otimista.
- Eu sei! – concordei – Obrigada por me apoiar.
- Sempre estarei aqui quando você precisar – não pude deixar de rir.
Ele se virou para mim e ficou me olhando nos olhos. Depois, colocou a mão na minha cintura, me fez sentar na pia e me beijo em seguida. Minhas mãos foram para o cabelo dele e eu correspondi ao beijo, ficamos assim durante algum tempo. Nós nos separamos e ficamos com as testas colocadas e com os olhos fechados, quando eu abri percebi que ele estava me olhando e sorrindo.
- Por que isso? – perguntei enquanto permanecíamos da mesma maneira.
- Por nada! – disse dando de ombros.
Ele me colocou no chão e nos terminamos de arrumar as coisas.
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