Busca Pelo Desconhecido



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2050 – Uma Nova Esperança


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Capítulo Dois – Busca Pelo Desconhecido


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A Guarda Internacional do Extermínio da Magia (GIEM) havia sido criada no ano de 2031 com o objetivo de dar combate aos bruxos na Guerra dos Horrores, como ficou conhecida a guerra entre os bruxos e os humanos.


Os soldados que entravam para a guarda eram somente os melhores de cada exército dos países que compunham a extinta Organização das Nações Unidas (ONU). Eles recebiam um treinamento baseado no que se sabia sobre a magia (o que na época era muito pouco) e eram enviados em missões perigosas, como invadir sedes de governos bruxos, destruir as escolas, e coisas do tipo.


Dez anos depois, os soldados da GIEM viraram nada mais do que caçadores assassinos e brutais, pois com a derrota dos bruxos na guerra, só lhes restara caçar os remanescentes e os neutralizar.


Agora, a GIEM não passava de um órgão do Conselho Militar Mundial (CMM) que era pouco lembrado, e estava ficando inútil. A Magia havia finalmente sido dada como extinta, e todos os trilhões de investimentos no treino destes soldados e em pesquisas para combater a bruxidade simplesmente estavam parados, sem uso. Até dois dias atrás.


O Sargento Blacknote (ao entrar para a GIEM, todos os soldados perdiam seus nomes, passando a ter apenas um número de identificação, e apenas os oficiais tinham direito a ter um codinome) quase teve um infarto quando um soldado entrou correndo em sua sala na base central da GIEM na Rússia dizendo desesperadamente que havia uma emergência no Departamento dos Rastreadores. Blacknote foi até o tal departamento e seu estômago gelou quando viu o pontinho vermelho na tela que o monitor estava apontando.


-Qual a chance de isto este equipamento estar com defeito, senhor? – Indagou o monitor.


Blacknote, como Sargento, sabia a resposta para esta pergunta e para outras melhor do que ninguém, e quando ele respondeu rezou para que estivesse errado.


-Nenhuma, soldado. Eles gastaram bilhões com este sistema para que ele não falhasse nunca. Nem em mil anos.


O silêncio foi geral entre os presentes. Eles sabiam o que isso significava. As perseguições recomeçariam. O horror recomeçaria.


 


Phillip Donavan estivera incrédulo, diante da tela de seu aparelho rastreador, dois dias atrás. Era impossível aquela bolinha vermelha piscando na tela não fosse emissão mágica, mas também não era possível de se acreditar nisso.


Imediatamente, foi reportar para seu superior, o Capitão Stevens.


William Stevens era membro da Ordem dos Protetores da Magia desde a sua criação, em 2040, após a derrota dos bruxos na Guerra dos Horrores. Ele era um homem alto, de aproximadamente trinta e dois anos, e embora fosse extremamente jovem (para os padrões humanos em 2050) tinha o semblante duro e frio como o gelo, forjado no calor da batalha contra os trouxas. Todo o seu corpo demonstrava isso, pois apesar de atlético (todos os atuais membros da OPM tinham o corpo atlético), era cheio de cicatrizes, tantas que não se podia contar.


Como todos os soldados da OPM, o Capitão Stevens tinha o cabelo raspado, e tinha uma tatuagem em seu antebraço: uma caveira de dragão com uma varinha cravada verticalmente um pouco acima dos olhos. Esta tatuagem servia de comunicador mental entre todos os que a tinham. A tatuagem era uma manifestação de Magia Mental, que era a única que os membros da OPM podiam usar e ficar fora dos radares de seus inimigos.


Quando o Capitão William Stevens viu a bolinha piscando na tela do aparelho rastreador, não teve dúvida.


-O que você acha que isso significa, Capitão? – Indagou Phillip.


-Significa que o nosso momento chegou, Phillip. Finalmente, Ele chegou. – Respondeu William solenemente.


-Capitão, pode ser algum dos nossos, num acidente. – Tentou argumentar Phillip.


-Não, não pode. A Inglaterra foi o primeiro lugar a abandonarmos quando a Nova Caçada começou. Você conhece a profecia, Phillip, agora acredite nela.


-Mas, o que eu faço, senhor? – Phillip Donavan estava muito confuso.


-Avise todos que há uma reunião de emergência no Salão Um.


-Sim, senhor. Agora mesmo.


Dez anos... Dez longos anos de espera... E finalmente nossa hora chegou. Preparem-se, trouxas, a Segunda Guerra dos Horrores começará em breve, e desta vez, nós iremos ganhar!


 


Thomas olhava seriamente para sua adaga, como se esperasse que ela falasse com ele.


Durante várias horas nos últimos dois dias ele fazia isso. Katherine estava ao seu lado, sentada abraçando as pernas, sem falar nada.


Ambos não falaram muita coisa depois de Thomas contar o que havia acontecido no beco. Katherine não acreditava que ele realmente havia feito o que ele havia dito que fez, e eles brigaram feio, como nunca haviam brigado antes. Mas como ela não tinha para onde ir, resolveu ficar ali, junto com ele.


Duranto os últimos dois dias ele estava tentando fazer com que a adaga desse algum sinal de vida, para ele poder mostrar a Katherine que ele não estava mentindo, mas a porcaria da adaga simplesmente estava como sempre estivera.


Thomas então teve uma idéia. Levantou-se bruscamente, dando um susto em Katherine, colocou a adaga na mesa à sua frente e estendeu as mãos abertas com as palmas para baixo, fechando os olhos e dizendo:


-Adaga, mostre a mim quem realmente você é! – Ordenou.


-Ah, Tom, fala sério... – Disse Katherine desdenhosa.


Ignorando ela, Thomas continuou.


-Adaga, eu sou seu dono e mestre, e exijo que você mostre seu verdadeiro poder!


Nada aconteceu novamente. Então Thomas explodiu de raiva.


-Maldita adaga dos infernos, eu sou seu mestre, e exijo que me mostre seu poder, agora! – Thomas não percebeu, mas suas palavras soaram estranhamente macabras, e eram irreconhecíveis para Katherine.


Mas desta vez algo aconteceu. A adaga tremeu em cima da mesa, se ascendeu na mesma luz azul que Thomas vira no beco dois dias atrás, e um flash de luz da mesma cor o deixou ofuscado por alguns instantes, e quando ele abriu os olhos, estava num lugar totalmente diferente.


­-Quem é você? – Indagou para a bela mulher parada à sua frente. – Onde estou?


-Meu nome não é algo relevante para você, pois eu não sou alguém de fato. Eu sou seu Guia Espiritual, e você está em sua própria mente, o seu Santuário Espiritual. – Disse a mulher num tom de voz adorável.


­-Guia Espiritual? Santuário Espiritual? Que palhaçada é esta? – Indagou Thomas confuso.


-Não adianta eu lhe revelar muita coisa agora. Mas o que realmente interessa é que você deve pegar Katherine e fugir de onde você está. Vocês dois correm um grande perigo.


-Como posso acreditar em você?


-Thomas... Eu existo com o único propósito de lhe proteger na sua missão. Você foi escolhido para cumprir uma tarefa perigosíssima, porém muito honrada.


-Escolhido? Por quem?


-Eu não posso lhe revelar muita coisa agora. Você deve se concentrar na sua tarefa atual. Você deve fugir com Katherine para o sul, sem parar jamais, até que eles o encontrem.


-Eles?


-Sim, nossos aliados, Thomas. Você tem uma difícil tarefa, mas não está sozinho. Sinto muito não lhe dar as respostas que você gostaria, mas você deve confiar em mim. Meu poder vem da adaga. Quando você estiver em segurança, ao lado dos nossos aliados, poderei lhe dar mais informações, e responderei todas as suas perguntas. Agora vá, Thomas, e se estiverdes em apuros, recorra a mim como recorreu agora, e eu lhe ajudarei. Vá para o sul, e encontre nossos aliados. Fale somente com Rudolph. Ele vai te achar, não o contrário.


Logo em seguida Thomas voltou à realidade para deparar-se com o olhar pasmo de Katherine. Ambos ficaram em silêncio por alguns minutos. Foi Katherine que quebrou o gelo.


-Oh, Tom... – Ela o abraçou, com os olhos marejados. – Você falou a verdade, e eu não acreditei... Me desculpe...


-Está tudo bem, Kate. Nem mesmo eu acreditei no começo. Mas agora nós temos que ir embora daqui. – Disse ele aceitando as desculpas.


-Ir embora? Para onde? Por que? – Ela indagou confusa.


-Temos que fugir, pois estamos correndo um grande perigo. A adaga me disse. – Ela deu-lhe um olhar cético, ao que ele acrescentou – Eu sei que é estranho, mas ela fala comigo, de certa forma. Ela disse que devemos ir para o sul, e então alguém chamado Rudolph irá nos encontrar. Rudolph é um aliado nosso.


Ela pareceu refletir por um instante.


-Eu ainda acho que daqui a pouco vou acordar desta loucura, então, entrando na “brincadeira”, o que mais sua adaga lhe disse?


-Ela disse que eu fui escolhido para uma importante tarefa. Mas não disse qual nem por quê. Ela disse que ela só irá me falar quando estivermos em segurança, com nossos aliados.


-Isso não me parece algo muito confiável... E se for uma armadilha?


-Katherine... Mais ferrados do que já estamos, é impossível ficarmos. – Resignou-se Tom. – Até por que, estamos precisando de um pouco de aventura nesta nossa vida. Estão me dando a chance de ser alguém, Kate, alguém importante. Estão me dando a chance de ser útil para alguma coisa, de deixar de ser um ladrãozinho de rua. Eu não posso e nem vou deixar uma chance dessas passar. E, eu gosto muito de você para lhe abandonar. Por favor Kate, venha comigo.


Depois de alguns instantes de reflexão, veio a resposta.


-Como eu poderia negar algo a você, Tom?


 


-Quanto tempo até chegarmos no alvo? – Indagou o Sargento Blacknote, olhando por uma minúscula janela da aeronave Jetfly 206, uma das mais modernas e velozes aeronaves existentes. Graças aos anos de desuso, a maioria dos equipamentos da GIEM estava sucateada, inclusive as aeronaves. A repercussão que a notícia de Blacknote causou no CMM foi a maior possível. Todos ficaram alarmados, e imediatamente deram “carta branca” para a GIEM atuar, para resolver logo o problema antes que ele se alastrasse. Ninguém gostaria de correr o risco de uma outra guerra, mesmo eles não sabendo exatamente do que se tratava o bipe vermelho na tela do Rastreador de Magia. Isso poderiam ser várias coisas, mas de uma coisa todos tinham certeza: não significava nada de bom. Pelo menos não para eles.


Graças a isso, agora Blacknote conseguira os melhores equipamentos disponíveis para esta missão de reconhecimento e eliminação, fazendo jus pela primeira vez em dez anos à sua folha de pagamento. Se dependesse dele, a missão não iria fracassar em nenhum ponto.


Os parâmetros eram basicamente reconhecer e eliminar o alvo, antes que ele pudesse firmar contato com qualquer grupo “terrorista” que eventualmente pudesse ter sobrevivido. Talvez ainda este alvo poderia servir de isca para atrair tal grupo, para eles poderem o eliminar.


E agora ele avançava direto para as coordenadas aonde fora identificada a manifestação de Magia.


-Aproximadamente cinqüenta minutos, senhor. – Respondeu-lhe o piloto.


 


O Capitão Stevens avançava lentamente pelos becos imundos de Londres. Ao seu lado, Rudolph Slughorn o acompanhava inquieto. Nenhum Bruxo hoje em dia poderia andar em Londres, o centro da Inglaterra, sem estar ao menos apavorado. Por sorte, eles não eram bruxos comuns.


A Avada Kedavra é uma organização especial filiada à Ordem dos Protetores da Magia. Foram eles quem foram treinados para fazer o serviço sujo, quando fosse necessário. Eles eram especialistas nas artes de matar silenciosamente, fosse com armas brancas ou com armas de tiro (N/A: as armas de fogo caíram em desuso, agora se utiliza o termo “armas de tiro” para todo o tipo de arma que dispara projéteis). Mas a sua especialização era o combate mental. Como eles não podiam usar outros tipos de magia sem serem pegos nos radares, todos os membros da OPM se masterizaram na Magia Mental. Seus conhecimentos neste ramo era o mais profundo já imaginado por qualquer bruxo. Eles podiam fazer coisas incríveis, somente com a força de seu pensamento e sua vontade.


Mas eles conseguiram um meio de passar o conhecimento mágico adiante, mesmo sem poderem o executar de fato, graças ao seu profundo estudo no ramo. Devido a tudo isso, quando a esperada hora da vingança chegasse, e a guerra estourasse, eles estariam prontos sobre todas as formas.


O próprio nome do grupo especial, Avada Kedavra, era uma demonstração de que desta vez eles estariam prontos para guerrear, e não brincar de polícia e ladrão. Desta vez, eles destruiriam seu inimigo, e com gosto.


-Acalme-se, Rudolph. Nós estamos protegidos. Ninguém pode nos ver. – Disse Stevens mentalmente.


E isso era bem verdade. Um dos maiores bens herdados pela OPM fora a Capa de Invisibilidade de Harry Potter. Antes de morrer, ele dera a um companheiro seu, e este o guardara, e agora este precioso bem finalmente estava em uso, encobrindo eles nesta perigosa missão.


Havia outro tesouro guardado pela OPM. Este, somente o líder da OPM sabia o que era, somente o Merlin (N/A: Merlin é o nome que se dá ao líder supremo da OPM) conhecia. Todos sabiam que era algo que seria muito importante para eles no futuro, e ninguém nunca o questionara. Na verdade, ele era tão respeitado dentro da OPM que ninguém jamais o questionava. Ele era um exímio líder, ele nunca falhara em suas decisões. Ele era o Merlin.


-Eu sei, Will. Mas nem assim eu consigo me aquietar. Trata-se de tudo o que estamos esperando. Se nós falharmos, acabou. Depende tudo de nós, agora.


-Eu confio em você, e acredito em mim mesmo. É bom que você também pense assim, caso contrário estará tudo perdido mesmo. Aliás, estamos muito longe?


-Na verdade, estamos quase chegando. Mais uns trinta metros.


-Ótimo. Estou louco para acabar com isso de uma vez.


Avançaram mais vinte e cinco metros e avistaram o local onde a magia se manifestara.


-Ops. Sente isso? – Indagou Rudolph.


-Sim. Há gente aqui. E eles não são quem estamos procurando. – Respondeu William.


-São cinco. Eles parecem estar esperando algo ou alguém. Mas aonde estão eles? Eu não consigo visualizar.


-Espere... – Disse William. – Estão em cima de nós!


Ambos olharam para cima, e nada viram, mas logo Rudolph conseguiu identificar. Era uma aeronave militar de última geração, camuflada muito alto nas negras nuvens de poluição que jamais abandonavam Londres.


-Militares? – Indagou Rudolph.


-Acho que são os Caçadores...


Caçadores eram, para os bruxos, os soldados da GIEM.


-Gil bem que nos avisou. Eles tem um aparelho igual ao nosso, eles também estão atrás da manifestação mágica. – Disse Rudolph.


Gilbert Delacour era o único superior de William dentro da Avada Kedavra. Ele era o responsável pelo planejamento do grupo, e respondia diretamente ao Merlin.


-Mas será que eles já encontraram a manifestação mágica e estão esperando para ver se algum rebelde sobreviveu e vai vir atrás dela também? – Preocupou-se Rudolph.


-Não sei, mas é bem fácil de descobrir...


William tentou por alguns segundos sondar a mente de algum daqueles cinco Caçadores, mas algo deu errado.


-Não consigo sondá-los. A mente deles está impenetrável feito uma muralha de pedras.


-Mas como...? Será que eles o detectaram?


-Duvido... Caso contrário já estariam nos atacando.


-O que faremos agora?­ – Indagou Rudolph.


-Eu acho melhor permanecermos desconhecidos, ainda. Devemos nos mostrar só depois de muito planejamento, sob decisão do Merlin. Então eu acredito que seja melhor não assassinarmos estes panacas agora... Vamos tentar achar a manifestação mágica. – Disse William.


-Concordo. Como pretende fazer isso?


-Iremos até algum lugar longe daqui e iremos nos separar. Vai ser mais fácil de achar, nós podemos cobrir uma região muito maior separados.


-Ok.


Vinte minutos depois, ambos estavam rumando em direções diferentes, tentando, por meio da Magia Mental, identificar quem ou o que emitiu magia.


Era muito mais provável que se tratasse de alguém, pois o que quer que fosse não estava no local da emissão.


 


Thomas e Katherine andavam de mãos dadas rapidamente. Na verdade, Thomas praticamente a estava puxando. Eles nunca haviam saído de seu subúrbio, sendo assim Thomas estava muito nervoso.


-Será que demorará para encontrarmos este tal Rudolph? – Indagou Katherine.


Thomas parou e olhou para ela.


-Não tenho a mínima idéia, Kate. Minha única preocupação agora é aonde iremos encontrar um lugar para dormir em segurança. A qualquer momento pode aparecer alguém e nos prender, e mandar-nos sabe-se lá para onde. Imagine então à noite. – Disse ele com voz apreensiva.


-Talvez se encontrarmos uma igreja aqui perto... – Sugeriu ela.


-É. Se lembra daquele velho do outro dia? Ele disse que há uma igreja que dá abrigo a pessoas durante a noite aqui neste bairro. Não deve ser muito longe.


Ambos seguiram adiante, na esperança de encontrar a tal igreja.


 


Não sabiam eles, que esta noite eles nem chegariam a dormir. O primeiro teste de Thomas como Escolhido estava prestes a iniciar.


 


 


 


 


OFF: Fim do Capítulo! Tcha-nan!


 


O que acharam? Do que gostaram? O que detestaram? Sugestões? Críticas? Piadas? COMENTE O CAPÍTULO, DROGA!   ^^


O tempo de atualização da fic dependerá unicamente da quantidade de reviews que eu receberei a cada nova postagem.


Querem capítulo novo mais rápido? COMENTE!


Querem um capítulo do jeito que você gosta? COMENTE!


Não quer mais ver o pobre autor cometer os mesmos e mesmos erros sempre? COMENTE, E O DIGA O QUE FAZER!


Bem, acho que deu para passar a mensagem...


 


Bem, no próximo capítulo, como dito acima, o primeiro teste de Thomas como Escolhido acontecerá. O que será este teste? Ele sucederá? Conseguirão William e Rudolph chegarem a Thomas e Katherine antes de Blacknote e seus desconhecidos soldados?


 


Lembre-se: o próximo capítulo só irá sair com novos coments. Então faça a sua parte, enquanto eu faço a minha.


 


 



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2050 – Uma Nova Esperança


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Capítulo Dois –


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A Guarda Internacional do Extermínio da Magia (GIEM) havia sido criada no ano de 2031 com o objetivo de dar combate aos bruxos na Guerra dos Horrores, como ficou conhecida a guerra entre os bruxos e os humanos.


Os soldados que entravam para a guarda eram somente os melhores de cada exército dos países que compunham a extinta Organização das Nações Unidas (ONU). Eles recebiam um treinamento baseado no que se sabia sobre a magia (o que na época era muito pouco) e eram enviados em missões perigosas, como invadir sedes de governos bruxos, destruir as escolas, e coisas do tipo.


Dez anos depois, os soldados da GIEM viraram nada mais do que caçadores assassinos e brutais, pois com a derrota dos bruxos na guerra, só lhes restara caçar os remanescentes e os neutralizar.


Agora, a GIEM não passava de um órgão do Conselho Militar Mundial (CMM) que era pouco lembrado, e estava ficando inútil. A Magia havia finalmente sido dada como extinta, e todos os trilhões de investimentos no treino destes soldados e em pesquisas para combater a bruxidade simplesmente estavam parados, sem uso. Até dois dias atrás.


O Sargento Blacknote (ao entrar para a GIEM, todos os soldados perdiam seus nomes, passando a ter apenas um número de identificação, e apenas os oficiais tinham direito a ter um codinome) quase teve um infarto quando um soldado entrou correndo em sua sala na base central da GIEM na Rússia dizendo desesperadamente que havia uma emergência no Departamento dos Rastreadores. Blacknote foi até o tal departamento e seu estômago gelou quando viu o pontinho vermelho na tela que o monitor estava apontando.


-Qual a chance de isto este equipamento estar com defeito, senhor? – Indagou o monitor.


Blacknote, como Sargento, sabia a resposta para esta pergunta e para outras melhor do que ninguém, e quando ele respondeu rezou para que estivesse errado.


-Nenhuma, soldado. Eles gastaram bilhões com este sistema para que ele não falhasse nunca. Nem em mil anos.


O silêncio foi geral entre os presentes. Eles sabiam o que isso significava. As perseguições recomeçariam. O horror recomeçaria.


 


Phillip Donavan estivera incrédulo, diante da tela de seu aparelho rastreador, dois dias atrás. Era impossível aquela bolinha vermelha piscando na tela não fosse emissão mágica, mas também não era possível de se acreditar nisso.


Imediatamente, foi reportar para seu superior, o Capitão Stevens.


William Stevens era membro da Ordem dos Protetores da Magia desde a sua criação, em 2040, após a derrota dos bruxos na Guerra dos Horrores. Ele era um homem alto, de aproximadamente trinta e dois anos, e embora fosse extremamente jovem (para os padrões humanos em 2050) tinha o semblante duro e frio como o gelo, forjado no calor da batalha contra os trouxas. Todo o seu corpo demonstrava isso, pois apesar de atlético (todos os atuais membros da OPM tinham o corpo atlético), era cheio de cicatrizes, tantas que não se podia contar.


Como todos os soldados da OPM, o Capitão Stevens tinha o cabelo raspado, e tinha uma tatuagem em seu antebraço: uma caveira de dragão com uma varinha cravada verticalmente um pouco acima dos olhos. Esta tatuagem servia de comunicador mental entre todos os que a tinham. A tatuagem era uma manifestação de Magia Mental, que era a única que os membros da OPM podiam usar e ficar fora dos radares de seus inimigos.


Quando o Capitão William Stevens viu a bolinha piscando na tela do aparelho rastreador, não teve dúvida.


-O que você acha que isso significa, Capitão? – Indagou Phillip.


-Significa que o nosso momento chegou, Phillip. Finalmente, Ele chegou. – Respondeu William solenemente.


-Capitão, pode ser algum dos nossos, num acidente. – Tentou argumentar Phillip.


-Não, não pode. A Inglaterra foi o primeiro lugar a abandonarmos quando a Nova Caçada começou. Você conhece a profecia, Phillip, agora acredite nela.


-Mas, o que eu faço, senhor? – Phillip Donavan estava muito confuso.


-Avise todos que há uma reunião de emergência no Salão Um.


-Sim, senhor. Agora mesmo.


Dez anos... Dez longos anos de espera... E finalmente nossa hora chegou. Preparem-se, trouxas, a Segunda Guerra dos Horrores começará em breve, e desta vez, nós iremos ganhar!


 


Thomas olhava seriamente para sua adaga, como se esperasse que ela falasse com ele.


Durante várias horas nos últimos dois dias ele fazia isso. Katherine estava ao seu lado, sentada abraçando as pernas, sem falar nada.


Ambos não falaram muita coisa depois de Thomas contar o que havia acontecido no beco. Katherine não acreditava que ele realmente havia feito o que ele havia dito que fez, e eles brigaram feio, como nunca haviam brigado antes. Mas como ela não tinha para onde ir, resolveu ficar ali, junto com ele.


Duranto os últimos dois dias ele estava tentando fazer com que a adaga desse algum sinal de vida, para ele poder mostrar a Katherine que ele não estava mentindo, mas a porcaria da adaga simplesmente estava como sempre estivera.


Thomas então teve uma idéia. Levantou-se bruscamente, dando um susto em Katherine, colocou a adaga na mesa à sua frente e estendeu as mãos abertas com as palmas para baixo, fechando os olhos e dizendo:


-Adaga, mostre a mim quem realmente você é! – Ordenou.


-Ah, Tom, fala sério... – Disse Katherine desdenhosa.


Ignorando ela, Thomas continuou.


-Adaga, eu sou seu dono e mestre, e exijo que você mostre seu verdadeiro poder!


Nada aconteceu novamente. Então Thomas explodiu de raiva.


-Maldita adaga dos infernos, eu sou seu mestre, e exijo que me mostre seu poder, agora! – Thomas não percebeu, mas suas palavras soaram estranhamente macabras, e eram irreconhecíveis para Katherine.


Mas desta vez algo aconteceu. A adaga tremeu em cima da mesa, se ascendeu na mesma luz azul que Thomas vira no beco dois dias atrás, e um flash de luz da mesma cor o deixou ofuscado por alguns instantes, e quando ele abriu os olhos, estava num lugar totalmente diferente.


­-Quem é você? – Indagou para a bela mulher parada à sua frente. – Onde estou?


-Meu nome não é algo relevante para você, pois eu não sou alguém de fato. Eu sou seu Guia Espiritual, e você está em sua própria mente, o seu Santuário Espiritual. – Disse a mulher num tom de voz adorável.


­-Guia Espiritual? Santuário Espiritual? Que palhaçada é esta? – Indagou Thomas confuso.


-Não adianta eu lhe revelar muita coisa agora. Mas o que realmente interessa é que você deve pegar Katherine e fugir de onde você está. Vocês dois correm um grande perigo.


-Como posso acreditar em você?


-Thomas... Eu existo com o único propósito de lhe proteger na sua missão. Você foi escolhido para cumprir uma tarefa perigosíssima, porém muito honrada.


-Escolhido? Por quem?


-Eu não posso lhe revelar muita coisa agora. Você deve se concentrar na sua tarefa atual. Você deve fugir com Katherine para o sul, sem parar jamais, até que eles o encontrem.


-Eles?


-Sim, nossos aliados, Thomas. Você tem uma difícil tarefa, mas não está sozinho. Sinto muito não lhe dar as respostas que você gostaria, mas você deve confiar em mim. Meu poder vem da adaga. Quando você estiver em segurança, ao lado dos nossos aliados, poderei lhe dar mais informações, e responderei todas as suas perguntas. Agora vá, Thomas, e se estiverdes em apuros, recorra a mim como recorreu agora, e eu lhe ajudarei. Vá para o sul, e encontre nossos aliados. Fale somente com Rudolph. Ele vai te achar, não o contrário.


Logo em seguida Thomas voltou à realidade para deparar-se com o olhar pasmo de Katherine. Ambos ficaram em silêncio por alguns minutos. Foi Katherine que quebrou o gelo.


-Oh, Tom... – Ela o abraçou, com os olhos marejados. – Você falou a verdade, e eu não acreditei... Me desculpe...


-Está tudo bem, Kate. Nem mesmo eu acreditei no começo. Mas agora nós temos que ir embora daqui. – Disse ele aceitando as desculpas.


-Ir embora? Para onde? Por que? – Ela indagou confusa.


-Temos que fugir, pois estamos correndo um grande perigo. A adaga me disse. – Ela deu-lhe um olhar cético, ao que ele acrescentou – Eu sei que é estranho, mas ela fala comigo, de certa forma. Ela disse que devemos ir para o sul, e então alguém chamado Rudolph irá nos encontrar. Rudolph é um aliado nosso.


Ela pareceu refletir por um instante.


-Eu ainda acho que daqui a pouco vou acordar desta loucura, então, entrando na “brincadeira”, o que mais sua adaga lhe disse?


-Ela disse que eu fui escolhido para uma importante tarefa. Mas não disse qual nem por quê. Ela disse que ela só irá me falar quando estivermos em segurança, com nossos aliados.


-Isso não me parece algo muito confiável... E se for uma armadilha?


-Katherine... Mais ferrados do que já estamos, é impossível ficarmos. – Resignou-se Tom. – Até por que, estamos precisando de um pouco de aventura nesta nossa vida. Estão me dando a chance de ser alguém, Kate, alguém importante. Estão me dando a chance de ser útil para alguma coisa, de deixar de ser um ladrãozinho de rua. Eu não posso e nem vou deixar uma chance dessas passar. E, eu gosto muito de você para lhe abandonar. Por favor Kate, venha comigo.


Depois de alguns instantes de reflexão, veio a resposta.


-Como eu poderia negar algo a você, Tom?


 


-Quanto tempo até chegarmos no alvo? – Indagou o Sargento Blacknote, olhando por uma minúscula janela da aeronave Jetfly 206, uma das mais modernas e velozes aeronaves existentes. Graças aos anos de desuso, a maioria dos equipamentos da GIEM estava sucateada, inclusive as aeronaves. A repercussão que a notícia de Blacknote causou no CMM foi a maior possível. Todos ficaram alarmados, e imediatamente deram “carta branca” para a GIEM atuar, para resolver logo o problema antes que ele se alastrasse. Ninguém gostaria de correr o risco de uma outra guerra, mesmo eles não sabendo exatamente do que se tratava o bipe vermelho na tela do Rastreador de Magia. Isso poderiam ser várias coisas, mas de uma coisa todos tinham certeza: não significava nada de bom. Pelo menos não para eles.


Graças a isso, agora Blacknote conseguira os melhores equipamentos disponíveis para esta missão de reconhecimento e eliminação, fazendo jus pela primeira vez em dez anos à sua folha de pagamento. Se dependesse dele, a missão não iria fracassar em nenhum ponto.


Os parâmetros eram basicamente reconhecer e eliminar o alvo, antes que ele pudesse firmar contato com qualquer grupo “terrorista” que eventualmente pudesse ter sobrevivido. Talvez ainda este alvo poderia servir de isca para atrair tal grupo, para eles poderem o eliminar.


E agora ele avançava direto para as coordenadas aonde fora identificada a manifestação de Magia.


-Aproximadamente cinqüenta minutos, senhor. – Respondeu-lhe o piloto.


 


O Capitão Stevens avançava lentamente pelos becos imundos de Londres. Ao seu lado, Rudolph Slughorn o acompanhava inquieto. Nenhum Bruxo hoje em dia poderia andar em Londres, o centro da Inglaterra, sem estar ao menos apavorado. Por sorte, eles não eram bruxos comuns.


A Avada Kedavra é uma organização especial filiada à Ordem dos Protetores da Magia. Foram eles quem foram treinados para fazer o serviço sujo, quando fosse necessário. Eles eram especialistas nas artes de matar silenciosamente, fosse com armas brancas ou com armas de tiro (N/A: as armas de fogo caíram em desuso, agora se utiliza o termo “armas de tiro” para todo o tipo de arma que dispara projéteis). Mas a sua especialização era o combate mental. Como eles não podiam usar outros tipos de magia sem serem pegos nos radares, todos os membros da OPM se masterizaram na Magia Mental. Seus conhecimentos neste ramo era o mais profundo já imaginado por qualquer bruxo. Eles podiam fazer coisas incríveis, somente com a força de seu pensamento e sua vontade.


Mas eles conseguiram um meio de passar o conhecimento mágico adiante, mesmo sem poderem o executar de fato, graças ao seu profundo estudo no ramo. Devido a tudo isso, quando a esperada hora da vingança chegasse, e a guerra estourasse, eles estariam prontos sobre todas as formas.


O próprio nome do grupo especial, Avada Kedavra, era uma demonstração de que desta vez eles estariam prontos para guerrear, e não brincar de polícia e ladrão. Desta vez, eles destruiriam seu inimigo, e com gosto.


-Acalme-se, Rudolph. Nós estamos protegidos. Ninguém pode nos ver. – Disse Stevens mentalmente.


E isso era bem verdade. Um dos maiores bens herdados pela OPM fora a Capa de Invisibilidade de Harry Potter. Antes de morrer, ele dera a um companheiro seu, e este o guardara, e agora este precioso bem finalmente estava em uso, encobrindo eles nesta perigosa missão.


Havia outro tesouro guardado pela OPM. Este, somente o líder da OPM sabia o que era, somente o Merlin (N/A: Merlin é o nome que se dá ao líder supremo da OPM) conhecia. Todos sabiam que era algo que seria muito importante para eles no futuro, e ninguém nunca o questionara. Na verdade, ele era tão respeitado dentro da OPM que ninguém jamais o questionava. Ele era um exímio líder, ele nunca falhara em suas decisões. Ele era o Merlin.


-Eu sei, Will. Mas nem assim eu consigo me aquietar. Trata-se de tudo o que estamos esperando. Se nós falharmos, acabou. Depende tudo de nós, agora.


-Eu confio em você, e acredito em mim mesmo. É bom que você também pense assim, caso contrário estará tudo perdido mesmo. Aliás, estamos muito longe?


-Na verdade, estamos quase chegando. Mais uns trinta metros.


-Ótimo. Estou louco para acabar com isso de uma vez.


Avançaram mais vinte e cinco metros e avistaram o local onde a magia se manifestara.


-Ops. Sente isso? – Indagou Rudolph.


-Sim. Há gente aqui. E eles não são quem estamos procurando. – Respondeu William.


-São cinco. Eles parecem estar esperando algo ou alguém. Mas aonde estão eles? Eu não consigo visualizar.


-Espere... – Disse William. – Estão em cima de nós!


Ambos olharam para cima, e nada viram, mas logo Rudolph conseguiu identificar. Era uma aeronave militar de última geração, camuflada muito alto nas negras nuvens de poluição que jamais abandonavam Londres.


-Militares? – Indagou Rudolph.


-Acho que são os Caçadores...


Caçadores eram, para os bruxos, os soldados da GIEM.


-Gil bem que nos avisou. Eles tem um aparelho igual ao nosso, eles também estão atrás da manifestação mágica. – Disse Rudolph.


Gilbert Delacour era o único superior de William dentro da Avada Kedavra. Ele era o responsável pelo planejamento do grupo, e respondia diretamente ao Merlin.


-Mas será que eles já encontraram a manifestação mágica e estão esperando para ver se algum rebelde sobreviveu e vai vir atrás dela também? – Preocupou-se Rudolph.


-Não sei, mas é bem fácil de descobrir...


William tentou por alguns segundos sondar a mente de algum daqueles cinco Caçadores, mas algo deu errado.


-Não consigo sondá-los. A mente deles está impenetrável feito uma muralha de pedras.


-Mas como...? Será que eles o detectaram?


-Duvido... Caso contrário já estariam nos atacando.


-O que faremos agora?­ – Indagou Rudolph.


-Eu acho melhor permanecermos desconhecidos, ainda. Devemos nos mostrar só depois de muito planejamento, sob decisão do Merlin. Então eu acredito que seja melhor não assassinarmos estes panacas agora... Vamos tentar achar a manifestação mágica. – Disse William.


-Concordo. Como pretende fazer isso?


-Iremos até algum lugar longe daqui e iremos nos separar. Vai ser mais fácil de achar, nós podemos cobrir uma região muito maior separados.


-Ok.


Vinte minutos depois, ambos estavam rumando em direções diferentes, tentando, por meio da Magia Mental, identificar quem ou o que emitiu magia.


Era muito mais provável que se tratasse de alguém, pois o que quer que fosse não estava no local da emissão.


 


Thomas e Katherine andavam de mãos dadas rapidamente. Na verdade, Thomas praticamente a estava puxando. Eles nunca haviam saído de seu subúrbio, sendo assim Thomas estava muito nervoso.


-Será que demorará para encontrarmos este tal Rudolph? – Indagou Katherine.


Thomas parou e olhou para ela.


-Não tenho a mínima idéia, Kate. Minha única preocupação agora é aonde iremos encontrar um lugar para dormir em segurança. A qualquer momento pode aparecer alguém e nos prender, e mandar-nos sabe-se lá para onde. Imagine então à noite. – Disse ele com voz apreensiva.


-Talvez se encontrarmos uma igreja aqui perto... – Sugeriu ela.


-É. Se lembra daquele velho do outro dia? Ele disse que há uma igreja que dá abrigo a pessoas durante a noite aqui neste bairro. Não deve ser muito longe.


Ambos seguiram adiante, na esperança de encontrar a tal igreja.


 


Não sabiam eles, que esta noite eles nem chegariam a dormir. O primeiro teste de Thomas como Escolhido estava prestes a iniciar.


 


 


 


 


OFF: Fim do Capítulo! Tcha-nan!


 


O que acharam? Do que gostaram? O que detestaram? Sugestões? Críticas? Piadas? COMENTE O CAPÍTULO, DROGA!   ^^


O tempo de atualização da fic dependerá unicamente da quantidade de reviews que eu receberei a cada nova postagem.


Querem capítulo novo mais rápido? COMENTE!


Querem um capítulo do jeito que você gosta? COMENTE!


Não quer mais ver o pobre autor cometer os mesmos e mesmos erros sempre? COMENTE, E O DIGA O QUE FAZER!


Bem, acho que deu para passar a mensagem...


 


Bem, no próximo capítulo, como dito acima, o primeiro teste de Thomas como Escolhido acontecerá. O que será este teste? Ele sucederá? Conseguirão William e Rudolph chegarem a Thomas e Katherine antes de Blacknote e seus desconhecidos soldados?


 


Lembre-se: o próximo capítulo só irá sair com novos coments. Então faça a sua parte, enquanto eu faço a minha.


 


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