O Começo de uma nova Amizade?
Pov Draco
Quando li o que estava escrito naquela merda de manchete, só olhei para a Domi, que entendeu o que eu queria dizer, acho que naquele momento parecia que nossos pensamentos estavam ligados, mas a única coisa que eu pensava era em Lúcio e Narcisa.
Eles nesse momento só podiam estar foragidos, eles já devem ter recebido que o ministério iria caçar eles pensando que eram os responsáveis pela morte do ministro. O pior é que eles não deviam estar sendo caçados apenas pelo ministério, mas também por aqueles cornos dos comensais.
Mesmo Lucio não ser o melhor pai do mundo, ele bem que tenta né, era só esse pensamento que levou eu e a Domi corrermos para o meu dormitório para escrevermos uma carta para eles.
Quando chegamos lá, eu não conseguia me lembrar da maldita senha, tentava a todo custo a me lembrar, quando a estatua vai para o lado e mostra a porta, olhei para a Domi e vi que não tinha sido ela que tinha dito a senha, mas a Granger que estava junto dos seus... Armários.
-Tá eai Malfoy, vai trancar demais a porta? – Perguntou o santo Potter irritado.
-Eu? – Disse domi que estava passando pela porta quando ouviu o que o Potter falou.
-Não Domi, a doninha. – Disse ele.
-Cala boca Potter que esse nem é o seu dormitório. – Eu disse me contendo para não dar um soco na cara dele. – Vamos Domi, temos coisas a fazer. – Eu disse empurrando ela para o meu quarto deixando o trio para trás.
Entrando no quarto eu corri para pegar um pergaminho, tinta e uma pena.
-Tá, temos tudo, mas o que escrevemos? “oi mãe, oi pai, eai como vão, estão fugindo do ministério e dos seus amiguinhos hem?!” . – Disse Domi com ironia.
-Domenique, pare e pense falo! Tanto faz o que eles vão achar, o problema é deles, temos que mandar uma carta logo e eu tenho que falar uma coisa com eles. – Eu disse olhando para a janela, se ela soubesse da carta que eu recebi com certeza iria surtar, eu tinha que falar para Lúcio e Narcisa nos encontrarem em algum lugar.
Depois de aluns pergaminhos rabiscados e iacabados conseguimos algo que prestasse:
“Mãe, pai...
Soubemos hoje (como todo o mundo mágico) o que aconteceu no ministério essa tarde. Pô por que vocês não nos falaram??? PELO MENOS uma carta podia ter mandado né!!!Tá certo que não faz nem uma semana que embarcamos né, mas podia ter mandado uma carta mesmo assim.
Eu e a Domi estamos querendo que vocês nos mandem noticias dei como vocês estão e que se for possível, nos encontrarmos em algum lugar, eu [Draco] tenho que eu falar com vocês urgente.
Bjus e mandem noticias.
Draco M. e Domi M.”
Depois de selarmos a carta com cera, fomos em direção ao corujal, mas quando estávamos descendo as escadas, vimos a porta da Granger entreaberta e eles discutindo lá dentro.
-... Harry, não tem como eles terem se disfarçados para entrar no ministério, alguém de dentro usou império! Não tem como um comensal entrar e envenenar o suco do ministro, na verdade eu não acho que tenha sido envenenado. Quem estiver por trás disso, com certeza irá usar o império em quem for fazer a pericia!
-Hermione olha o que você tá dizendo, tu acha que eles não iriam notar uma pessoa amaldiçoando o ministro no meio do corredor? Tá, eu também acho que ficou estranho e que deve ter alguma coisa envolvida atrás nisso, o mais estranho foi o Malfoy ter ido lá no mesmo dia. – Disse o Weasley pegando alguma coisa na prateleira da Hermione.
-Rony cai na real, você acha que os Malfoys iriam cometer a mesma burrada em baixo do nariz dos aurores?! Claro que não, eles não fariam isso. Ainda mais esse ano que a Domi voltou para a Inglaterra. – Disse o Potter, não sei o que está havendo com o cicatriz, ele anda defendendo muito a minha família.
-Harry não começa. Tá legal, a Domi é legal e tudo, mas não a subestime cara, ela ainda é uma Malfoy. E a Doninha também não é a melhor pessoa do mundo. – Disse o Wesley pegando um álbum de viajem do ano passado, onde eles tiraram fotos depois da guerra, eu sabia disso porque ontem eu tinha visto em cima da cabeceira da cama da Granger.
Aquele Weasley não toma jeito mesmo. Eu to quase virando santo e ele não nota. Nós não fizemos esse ano nada ainda contra os grifinoriozinhos.
-Rony, se você não notou, o Malfoy não fez nada esse ano. Sei que pessoas como ele é muito difícil de mudar, mas... – Não consegui ouvir o resto, porque a Domi me puxou para continuarmos a descer as escadas.
-Sei que você queria ouvir o resto da frase da Mione, mas temos que enviar essa carta logo Draco. – Sussurrou Domi, que guria em, aquela poderia ser a minha grande chance de zuar a Granger por um bom tempo.
Corremos até o corujal e procuramos a minha coruja, Lyra, para mandar a carta para nossos pais. Ela seria mais discreta que a coruja de Domi, que era preta com pintinhas brancas e a minha era totalmente preta.
Voltamos para o meu dormitório e eu pedi para a Domi ir para seu dormitório, pois eu iria começar minha ronda com a Granger.
Entrei no quarto dela e a vi escrevendo uma carta, na qual escondeu rapidamente.
-O que você quer Malfoy? – Granger e seu bom humor de sempre.
-Eu errei o caminho do açougueiro Granger. É a hora da nossa ronda, vamos logo. – Disse me virando para ela colocar o uniforme.
-Tá bem, mas eu tenho que trocar o uniforme então espera tá. E pode saindo. – Disse ela me empurrando e encostando a porta para trocar de roupa.
-Granger, eu já vi tudo que você tem em outras gurias, então não precisa de tudo isso. – Eu disse irritado, iríamos chegar atrasados e a McGonagall iria encher o saco!
-Mas eu, você não irá ver Malfoy! – Disse ela abrindo a porta e descendo as escadas me puxando.
Corremos até a sala da McGonagall que já estava nos esperando na porta.
-Senhor Malfoy e Senhorita Granger, 15 minutos de atraso! Vocês terão que compensar isso na saída de vocês, 15 minutos a mais de ronda, agora comecem logo, se pegarem alguém tragam no até aqui. Agora vão! – Disse ela.
Caminhávamos em silêncio pelas masmorras quando escutamos um barulho e passos apressados vindo do corredor a frente.
-Malfoy vai na frente. – Disse a Granger tensa.
-Por que? Tanto faz Granger só vamos logo, porque se não a pessoa vai fugir. – Não acredito que a Granger tá com medo!
-Tá pode ser, mas vai na frente. – Mal ela acaba de falar e ouvimos um barulho, um pouco mais em frente, a Granger apenas agarrou meu braço e apertou.
-O que tá acontecendo Granger? A indomável grifinória tá com medinho é?! – Disse enquanto o barulho ficava cada vez mais forte, e eu sentia ela apertando mais o meu braço.
Com uma rajada de vento vindo das janelas, todas as tochas do corredor se apagam e apenas o lampião fica acesso.
-Não é que eu to com medo Malfoy, eu só não gosto de andar de noite pelas masmorras, elas dão calafrios. – Disse ela ainda agarrada no meu braço.
Quando chegávamos perto do armário de vassouras vimos o barulho aumentar, ela escondeu o rosto no meu braço.
-Abre a porta. – Disse ela tremendo – Eu nunca vi nenhuma porta tremer tanto assim em nenhuma das minhas rondas.
-Nem eu, vamos abrir juntos. Varinhas a postos né. – Eu disse tentando passar coragem para aquela medrosa. – Você enfrenta Voldemort e tem medo das masmorras, só você Granger.
Eu abri a porta e saiu um bicho papão de dentro do armário, ele se transformou em muitas coisas e mostrou o Potter cicatriz todo ensangüentado no chão, eu olho para a Granger e a vejo nascer as primeiras lagrimas dos olhos dela, antes que eu pudesse falar o feitiço, o bicho-papão se transformou no pobretão do Weasley morto. Ao vê-la aumentar o choro e sair correndo dali, eu gritei:
-Riddikulus – O bicho papão se tranformou em Voldemort, mas logo voltou para dentro do armario de vassouras.
Corri atrás da Granger, onde aquela maluca se meteu? Corri por um tempo e a achei sentada na escada do hall de entrada, ela estava de cabeça baixa chorando.
Eu me aproximei, sem saber o que fazer direito, então apenas sentei ao lado dela e sem notar e controlar meus atos, a abracei, tentando acalmá-la.
O que tinha dado na Granger para sair daquele jeito? Era apenas um bicho papão, não era para tanto... e ela já sabia o que era, para que ficar tão assustada!?
-Está melhor? – Perguntei tentando ser amigável. – Olha se você quiser podemos encerrar o nosso turno aqui, e irmos avisar a McGonagall sobre o bicho papão, o que acha?
-Brigada, pode ser, estou em pequena divida com você, vamos logo seu molenga. – Disse ela me puxando escadaria acima, como ela consegue mudar de humor tão rápido? Essas e outras perguntas me atormentaram até voltarmos para a sala.
-Okay Malfoy, sei que você quer paz, e você sabe que eu quero também, então vamos fazer um acordo. Nas horas das aulas podemos agir normalmente, mas dentro da sala comunal devemos ter mais sossego e menos discutições, pode ser? – Ela não tava quase morrendo de tanto chorar agora a pouco?
-Tá bom Granger,tem a minha palavra. – Eu disse fazendo uma pose que te o ministro ficaria com inveja se não estivesse comendo capim pela raiz.
-Exagerado. – Disse ela sorrindo enquanto entravamos no nosso sacão comunal, ela se dirigiu até o quarto dela e olhou para ele cansada.
-Não sei se você mudou tanto como o Harry diz Malfoy, mas espero que essa guerra que passou e na que está por vir, você faça as coisas certas, mesmo que algumas dissensões não terem volta. – Dizendo isso ela entrou e fechou a porta. Seja lá o que for, ela já sabe de alguma coisa.
Quando ia em direção ao meu quarto pensei ”to me esquecendo de alguma coisa importante”, sem precisar de muito esforço, me lembrei da reunião da tal seita que teria hoje, o fato dos passos saindo das masmorras quando achamos o armário, deveria ser deles, indo para o local do encontro. Nem me preocupei em pegar alguma coisa, só dei meia volta e voltei para a escuridão que estava aquele castelo...
Continua...
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Caras leitoras, tipo assim suuper desculpas!!! Eu achei que ninguém mais estava acompanhando a fic. pensei seriamente em excluir ela. Mas... vamos ver née!! As leitoras que quiserem olhar.. slá eu posto em outro site... esse eu posto com mais "freqüência". Bjãao garotass!!! Quero Comentarios!!!
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