Clube de Duelos
Clube de Duelos
-Parece que nossa ligação voltou hoje. – ele e Voldemort estavam em uma sala sem móveis, exceto por quatro assentos. Um sofá, uma poltrona, uma cadeira de balanço e uma cadeira de pedra que parecia um trono.
-Onde estamos? – perguntou Harry.
-O que? Não conhece essa sala? É a sala dos fundadores. Como descendente de Gryfindor, pensei que a conhecesse. Bom, ainda vai.
-Mas como vim parar aqui?
-Ah, você está dormindo. Essa poção que te deram te faz dormir pesado, assim pude chegar até a sua mente.
-Então isso aqui é um sonho?
-Exatamente. E se fosse no ano passado te possuiria, mas parece que criou barreiras mentais. Provavelmente obra daquele velho tolo. Bom, vou indo. Só queria te dar os parabéns pela performance de hoje, mas deixar bem claro que da próxima vez te matarei. Hoje deu sorte do meu feitiço ter ricocheteado na minha direção.
-Vamos ver se foi só sorte, porque se foi, já é a quinta vez.
-Garoto atrevido. Vai pagar. Mas antes tenho que te dar os parabéns por mais uma coisa: sua primeira morte. Vê? Não somos tão diferentes.
-Ah, somos sim. Você mata por prazer, eu para defender os outros. – apesar de afirmar isso, Harry sentiu-se mal. Não gostava da idéia de ter matado e pensando bem, realmente era parecido com Voldemort... Não, no que estava pensando? Voldemort era mau, tinha matado seus pais. Ele só matou para se defender...
-Mas ainda sim, ambos matamos.
-Nesse caso, avada kedrava. – Harry queria machucar voldemort, mas não conseguia. De repente, tudo foi ficando escuro e no fundo ele ouvia a risada de Voldemort.
-Ele acordou. – Harry reconheceu a voz de Gina. – Você está bem?
-To, mas e você? Não devia estar de pé.
-como não? Já estou bem. Você que dormiu muito tempo, para ser mais exata, uma semana.
-Uma semana? E onde estamos?
-Em Hogwarts. Dumbledore achou que seria mais seguro para você. Ah, o Sirius recuperou a consciência antes do esperado. Se quiser, mais tarde pode vê-lo.
-Sério? Quero vê-lo agora, então.
-Mas você não devia se levantar. – tarde demais. O garoto já estava de pé, pondo seu roupão.
-Onde ele ta? – Gina não tinha outra opção senão leva-lo ao padrinho.
Quando Harry avistou Sirius, este conversava sorridente com Rony e Mione. Harry saiu correndo em direção a Sirius a o abraçou o mais forte que pôde.
-Harry. É tão bom vê-lo. Quanto tempo.
-Sirius. – Harry chorava – me desculpe.
-Por o que?
-Por isso. – disse Harry olhando para Sirius.
-Harry, eu te amo mais que qualquer coisa nesse mundo e se tivesse que fazer tudo isso de novo, não tenha dúvidas que eu faria.
-Sirius. – e enfiou a cabeça no peito do padrinho. Depois de um tempo voltaram a conversar normalmente e animadamente. Sirius ouvia tudo sobre Harry com grande interesse e quando contaram sobre seu namoro, ele elogiou Gina até essa ficar mais vermelha que os próprios cabelos.
Continuaram assim até que a enfermeira os expulsou do quarto, obrigando-os a deixarem Sirius descansar. Harry estava mais feliz que estivera em muito tempo. Foi obrigado pelos amigos a contar tudo o que ocorrera enquanto estes estavam longe e também fez muitas perguntas sobre as férias com Mione.
O que Rony contou com mais animação foi que Dumbledore descobriu quem era o espião na frente da escola toda, e este era Snape. Isso realmente foi uma surpresa para Harry, que logo esqueceu a raiva devido ao seu estado de extrema felicidade.
Foi jantar com seus amigos e ficou mais feliz ainda em ver que Dumbledore estava bem. Não só ele, mas todos os professores, exceto Snape. Seu professor de poções seria Flamel semestre que vem, Moody iria voltar a trabalhar somente como auror, por isso, o cargo estaria aberto novamente. Ele somente terminaria esse semestre.
Depois da janta, Harry foi treinar oclumência com Dumbledore. E depois da aula, esgotado, foi direto pra cama.
-Sua cicatriz não pode mais doer de modo algum quando enfrentar Voldemort. – foram as palavras do diretor antes de começar o treino mais longo que Harry já tivera.
O próximo mês passou rapidamente para o menino que sobreviveu. Cada vez mais ocupado com treinos e missões, que se tornavam cada dia mais freqüentes, pois Voldemort voltara abertamente e parecia querer se vingar por seu ataque ao expresso de Hogwarts ter falhado e ter perdido uma arma preciosa.
O pouco tempo que sobrava usava para estudar, namorar e ajudar Rony para se preparar para o Clube de Duelos. Se acostumando a dormir pouco, era sempre o primeiro a acordar e o último a dormir. Sempre voava e via os times de futebol treinando para o campeonato que estava por começar.
Rony, apesar de sentir vontade de jogar, também não pudera tentar entrar no time, pois já estava no quadribol e não era permitido estar em ambos. Mione conseguira uma vaga, já que o time era misto e os capitães escolhidos foram dois: Dino Thomas, que era um grande fã e um brasileiro do quarto ano.
Logo, o dia do primeiro duelo chegou e Harry deu graças a Deus por ter as aulas canceladas durante um dia inteiro e ainda por cima não ter sido chamado pela Ordem por uma semana inteira. Se tornara o principal combatente e sempre era chamado nas piores batalhas, o que começava a render algumas cicatrizes, que graças a Madame Ponfrey não eram permanentes.
-Relaxa Rony. Você vai se sair bem. – tentava ele acalmar o amigo.
-Pelo menos a Mione não vai estar assistindo caso eu perca. – já era a décima vez que Rony falava da namorada naquele minuto.
-Foi você quem mandou ela entrar também. E ainda esconderam isso de mim. Não sei o porque.
-Mas que droga. Por que o duelo dela foi marcado junto com o meu?
-Tem cinco duelos ao mesmo tempo. E vocês sendo do mesmo ano só ajuda a coincidir o horário.
-Ronald Weasley, por favor, suba.
Rony tremeu. Não podia decepcionar seu melhor amigo. Harry o treinara muito e acreditava nele. Além disso, sabia o quanto Harry queria estar lá, apesar de tentar esconder. Sabia que fazia isso pra levanta a moral dele.
-Sr. Weasley, por favor, suba no palanque. – com o segundo chamado da profª McGonnagal, Rony acordou e subiu.
-Boa sorte. – desejou Harry ao lado dele.
-Por favor, desencosta do palanque, senhor Potter. – Harry obedeceu.
Lá em cima Rony viu Hermione conjurando um escudo do outro lado do salão. Isso o encheu de coragem. Ela estava duelando. Ele também conseguiria.
-Cumprimentem o adversário. – somente agora Rony tomou conhecimento de quem enfrentaria. Recusou-se a saber antes.
A surpresa não poderia ter sido maior. Ele enfrentaria ninguém menos que Goyle.
Logo estavam duelando. Goyle o tempo todo no ataque e Rony na defesa. Apesar da pouca variedade, Goyle atacava bem, o que complicava para Rony, que parecia incapaz de revidar.
Harry gritava instruções, mas Rony só ouvia o próprio coração batendo ao forte que parecia querer sair atrás de seu peito. Com o tempo, Rony foi se acostumando com os ataques de Goyle, que parecia ter um repertorio muito pequeno. O problema é que se defender tinha-o deixado cansado. E Goyle permanecia inalterado.
Rony percebeu que se não atacasse perderia, apesar de que poderia se defender por um bom tempo ainda. Teve uma idéia. Goyle atacava diretamente e ele já sabia praticamente a ordem dos feitiços. Não seria difícil usar um contra-feitiço e rebater um do Goyle, obrigando esse a se defender e podendo ataca-lo.
Droga, devia ter escutado Harry, quando o amigo disse q contra-atacar era muito melhor que se defender.
Quando Goyle lançou o feitiço estuporante novamente, Rony aproveitou e mandou-o de volta com uma força maior. O oponente não esperava aquilo e acabou caindo, estuporado.
-Ronald Weasley é o vencedor. – declarou a professora. O garoto sorriu e olhou para Harry. O amigo parecia entra surpreso e feliz. Somente então reparou que Hermione estava ao lado do “técnico”.
-Parabéns! – disse ela, dando pulinhos.
-Parece que você também ganhou. – ela concordou com a cabeça e os dois se beijaram.
-Ah, por favor. Saiam daqui. Amanha a gente fala sobre o duelo. – intrometeu-se Harry e se virou para assistir aos outros duelos. Sabia que Gina duelaria mais tarde e planejava assistir ao máximo de duelos possíveis enquanto não chegava a vez da garota.
Começou a sentir que era o único que não duelaria. Até Neville se inscrevera, depois de muita insistência de todos seus amigos, especialmente Harry.
Para assistir aos outros duelos, juntou-se aos coimpanheiros de quarto. Ficou realmente surpreso com o desempenho de Neville, que, com algumas palavras de Harry, duelou com confiança e não deu chance a Crabbe.
Dino Thomas perdeu de um corvinal especialmente habilidoso com feitiços defensivos e harry se lembrou de ter visto o garoto numa das batalhas, no meio de um grupo de novatos, liderados por Quim Shackelbolt.
Parvati e Lilá foram facilmente derrotadas. E Simas continuou no páreo após derrotar um aluno da Lufa-Lufa. Simas atacava com força e deixou Harry impressionado.
O menino que sobreviveu se divertiu bastante com os amigos. A única coisa que o incomodava era que seus amigos insistiam em pedir conselhos, o que acabava cansando, principalmente quando colegas não muito próximos também os pediam.
Todos do seu grupo foram assistir ao duelo de Gina. Quando Harry chegou, ainda ouviu comentários de outros garotos de outras casas e anos sobre sua namorada, mas bastou perceberem sua presença, que se calaram, exceto por um setimanista da Sonserina, que afirmou:
-Não tenho medo do cicatriz. Se ele for homem o bastante pra me enfrentar, adoraria enfrenta-lo.
-Que tal pedirmos ao prof. Moody que nos deixe duelar quando esse duelo acabar.
Gina se saiu muito bem. Duelou com um garoto que a subestimou e pagou caro por isso. Saiu com tentáculos na cabeça, pêlos nos olhos e não conseguia parar de dançar.
-Professor. Gostaria de fazer um duelo não oficial. – pediu o sonserino.
-Tudo bem. Estou um pouco adiantado no horário. Mas seu adversário tem que concordar. E as regras serão as mesmas do clube de duelos.
-Tudo bem. Eu concordo. – Harry, assim como seu adversário, subia no palanque para duelo.
-Boa sorte. – desejou Gina.
-Brigado. Mas me diz porque pegou tão pesado com aquele cara. Pêlos nos olhos???
-Ele xingou meu namorado.
-Prontos? – perguntou o professor. Logo os dois duelavam.
-Sabe, você não tem chance. Eu sou um ano mais velho que você. Acha que só porque tem essa cicatriz é especial?
-Qual o seu problema? O que te fiz?
-Na verdade, queria duelar com você desde o princípio, mas como resolveu não entrar, tive que arranjar um jeito.
O sonserino começou a atacar. Harry simplesmente usava u escudo de defesa simples. Então o adversário começou a usar maldiçoes mais fortes e o menino que sobreviveu foi obrigado a usar contra-maldições.
-Você luta bem. Não esperava isso de um sextanista. Nem mesmo de você.
-Tem muita coisa sobre mim que não sabe. – Harry percebeu que o salão inteiro parara para assistir ao seu duelo.
-Expelliarmus. – mas o adversário se defendeu. – sabe, você também não luta mal.
Então, para espanto de todos no salão, o sonserino lançou uma bola de fogo da varinha. Harry então, para espanto maior ainda do publico, conjurou o escudo dourado, que já se acostumara a fazer.
-Isso é magia bem avançada! – exclamou o menino que sobreviveu.
-Eu sou um aluno dedicado. Ah, e parabéns pelo seu escudo.
Então começaram a trocar feitiços desconhecidos pela maioria. Harry tinha que reconhecer que enfrentava um oponente valioso, provavelmente melhor que muitos dos comensais com quem lutava.
Depois do adversário lançar o feitiço imobilizante mais forte conhecido e um estuporante que deixaria qualquer aluno dormindo durante dias, Harry decidiu que estava na hora de lutar sério.
-Bom, agora vejo que realmente é bom. Conseguiu se defender dessa combinação. Mas não parece estar lutando sério. Proponho o seguinte. Lute seu melhor, pois é o que vou fazer de agora em diante.
-Combinado. – aceitou Harry.
Começaram então a trocar feitiços realmente poderosos.
-Por que sinto que ainda não está dando seu melhor? – perguntou o sonserino.
Depois de receber uma forte combinação de feitiços, Harry decidiu atacar direito também. Começou a lançar feitiços simples com força ou complexos com pouca força. Não queria machucar o colega.
Resolveu encerrar o combate lançando um feitiço estuporante, que, ao entrar e contato com o escudo criado pelo colega se voltou contra Harry, mas no meio do caminho de volta voltou a atacar o oponente, mas se separando em três.
Com três feitiços vindos de direções diferentes, o sonserino teve que conjurar seu melhor escudo para bloqueá-los, mas, apesar de se defender desses, perdeu a batalha, pois Harry lançou um feitiço para desarmar que lançou seu adversário para fora do palanque e o fez ficar em posse da outra varinha.
-Enervate. Você está bem? – Harry estava preocupado.
-Você luta bem. Ah, e desculpe por ofender sua namorada, mas queria muito este duelo.
-Tudo bem. Satisfeito?
-Muito. – e estendeu a mão para o vencedor.
Logo todos os duelos recomeçaram. Harry e Lucas, como veio a descobrir ser o nome do sonserino que o desafiara, ficaram conversando um bom tempo ainda. Veio a saber que Lucas era filho de auror e planejava se tornar um após Hogwarts.
N/A- por favor, quem naum comento ainda, comente... ah, e votem tbm plz... prometo tenta escreve o mais rapido possivel, mas o colegio num tah colaborando mto... pelo menos meus provoes jah passaram...
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