Férias de Natal



Ritual de Natal





Harry acordou muito cedo e ficou apenas fitando Gina dormir durante algumas horas, até que o sol começou a brilhar e acordou a garota. Ele estava bem melhor e mais disposto, e ela, extremamente feliz. Ela foi até seu dormitório, apanhou uma troca de roupa e foram tomar um banho no dormitório do garoto. Por volta das nove, estavam prontos e trocados e resolveram chamar o casal que dormia no dormitório feminino do sexto ano.


-Acorda! – gritaram Gina e Harry juntos, assustando o casal que dormia calma e profundamente.


Em meia hora estavam sozinhos no salão principal. Conversavam alto e descontraidamente. Estavam felizes e tranqüilos como há muito não haviam estado.


-Então, quais seus planos para o natal? – Harry sentiu-se incomodado com essa pergunta, mas disfarçou e se limitou a falar:


-Vou ter que ficar com a Ordem. Eu acho.


-E a gente vai pra casa. – respondeu Gina, sem perceber o incômodo do namorado.


-Não vamos, não. – interveio Rony.


-Como não?


-A Mione chamou a gente pra ir pra praia.


-Sério Mi? – Gina estava toda excitada. A morena concordou com a cabeça. – Bom, vou falar com a mamãe.


-Não precisa. Já falei e ela não viu problema, já que a gente já passou o natal longe.


-Bom, então está fechado. Vocês vão. E você Harry?


-Olha, Mi. Não sei. Como já falei acho que vou ter que ficar com a Ordem. Mas vou ver.


-Tudo bem. Mas to torcendo pra você ir.


-Pode deixar que vou fazer o possível.


Passaram a tarde toda sentados, ou fazendo dever ou conversando. Harry ainda se sentia extremamente esgotado, por isso, resolveu tirar uma soneca antes da janta.


Gina subiu para o dormitório com ele e ficou fazendo cafuné até que ele adormecesse.


Quando acordou, o menino que sobreviveu se sentia renovado e, depois de um longo banho, foi falar com o diretor sobre o feriado de natal. Apenas falou para os amigos que ia resolver alguns assuntos da Ordem.


Harry já conhecia a senha e, depois de subir a escada oculta atrás da gárgula, parou diante da porta.


-Pode entrar, Harry. – falou o diretor, antes do garoto sequer pensar em bater à porta.


-Oi, tudo bom? – o diretor parecia um tanto abatido.


-Tudo bem, na medida do possível... Creio que tenha vindo falar sobre o natal.


-Sim, senhor. Eu vou ficar aqui no castelo, certo?


-Isso mesmo. E o ritual vai ser feito na maravilhosa sala que vocês descobriram no ano passado.


-E quando vai ser feito?


-No próprio natal, quando der meia noite.


-Bom, acho que era só isso. Mas o senhor acha que vai dar certo?


-Tenho quase certeza. Mas lembre-se: segredo absoluto.


-Tudo bem. Vou indo, então.



-Mas isso não vão ser férias. – reclamava Rony para Mione e Gina quando Harry entrou na sala comunal.


-Qual o problema? – perguntou Harry displicentemente.


-Já viu os deveres que vamos ter que fazer? Os professores só podem ter enlouquecido.


-Pelo menos vocês vão para casa. Eu vou ter que ficar aqui fazendo coisas pra Ordem.


-Mas o que são essas coisas? – perguntou Hermione curiosa.


-Não sei bem ao certo, mas tudo bem. Pelo menos acho que vou ter tempo pra fazer os deveres. Hehe.


O tempo se arrastou até o fim do mês e, quando todos partiram, deixando o menino que sobreviveu para trás, ele estava realmente ansioso.


Harry passou os dias do feriado treinando muito e estudando bastante também. Além de fazer muitas excursões pelo castelo com Lupin, que decidira passar o natal com Harry e também doaria sangue no ritual.
-Bom, hoje é o grande dia. – era véspera de natal e o ritual seria realizado à meia noite.


-Você acha que vai dar certo? – perguntou Harry incerto.


-Não quero criar falsas esperanças, mas como eu desejo que dê. Sabe, se der certo, ele é um homem livre, e isso graças a você.


-Bom, ele não teria quase morrido se não fosse por mim.


-Não se culpe. Você errou como todos erramos, e agora isso não vai mais acontecer.


À noite, Harry se encaminhou para a sala precisa. Quando entrou, teve uma grande surpresa. Na sala, havia uns quinze bruxos, todos vestidos como sacerdotes, com capuzes cobrindo as faces. No centro da sala, um grande círculo desenhado no chão em branco, com vários símbolos na sua borda.


Um risco cruzava o centro do círculo, em seu diâmetro e onde esse diâmetro encontrava a borda do círculo, duas tochas, uma de cada lado. Ao redor do círculo, dez círculos menores, cada qual com uma vela separando-o do círculo maior. Também havia cinco pequenos potes depositados um a cada dois círculos pequenos.


Dumbledore chegou.


-Prontos? – perguntou a Harry e Lupin. Os dois confirmaram com um sinal de cabeça. – vocês vão ficar atrás daqueles potes - disse apontando dois dos cinco potes. – e ao meu sinal, farão como eu.


-E o que faremos? Vamos ter que nos cortar, certo? – perguntou Lupin, e Harry ficou satisfeito de saber que não era o único perdido.


-Sim. Vão usar punhais que se encontram dentro dos potes. Agora, essa parte vai ser delicada. Basta cortar a palma da mão da varinha superficialmente, mas os potes vão começar a puxar sangue e quando começarem a se sentir fracos, devem fechar a mão e sair da sala. Papoula vai estar ao lado da porta para ajuda-los. Alguma pergunta?


-Qual o sinal? – foi a vez de Harry perguntar.


-Quando eu cortar minha própria mão. – respondeu o diretor, calmamente e, em seguida, fez sinal para tomarem suas posições.


Exatamente à meia noite, o ritual começou. Os sacerdotes divinos, como Harry veio a saber que se chamavam àqueles homens encapuzados, enquanto esperavam o momento de começar o ritual.


O ritual foi muito mais rápido do que Harry poderia imaginar. Os sacerdotes disseram cada um algumas palavras mágicas e acenderam as velas em frente aos círculos em que estavam (os pequenos ao redor do grande).


Quando deu quinze para a meia noite, Dumbledore cortou a palma da própria mão, seguido pelos outros, que além de Harry e Lupin, eram Aberforth e Carlinhos.


Quando Harry cortou a própria mão sentiu apenas uma leve dor de corte, mas quando a aproximou do pote na sua frente, sentiu o pote puxando seu sangue vagarosamente e junto com ele sua energia.


Depois de uns vinte minutos só que começou a sentir um pouco de cansaço, mas quase nada, e iria ficar o máximo que conseguisse para ajudar Sirius.
Meia hora após o início do ritual, Aberforth deixou a sala, e uns dez minutos depois, Dumbledore, junto com Lupin.


Harry estranhou isso, mas pensando bem, fazia mais sentido, afinal ambos os irmãos Dumbledore eram já velhos, e Lupin era um lobisomem, o que acabava com ele.


Somente uma hora e meia após o início do ritual saiu e antes de atravessar a porta viu que Carlinhos também fechava a mão. Deixaram a sala juntos, e logo estavam sob o cuidado de Madame Ponfrey. Todos foram encaminhados para a ala hospitalar e obrigados a dormir.


Quando Harry acordou, viu presentes ao pé da cama. Começou a abri-los e o que mais gostou foi o que recebeu de Gina, um porta-retratos mágico, no qual a garota ficava mandando beijos e posando, e sempre ficava muito vermelha.


Só então se lembrou de Sirius. O ritual dera certo?


Levantou-se e caiu. Droga, devia estar fraco. Mas o barulho atraiu atenção e logo Madame Ponfrey o auxiliava. Antes de ser colocado de volta em sua cama perguntou por Sirius.


-O ritual funcionou, mas ele vai precisar de tempo para se recuperar. Depois de tanto tempo sem se alimentar e sem fazer nada, só não morreu porque estava em outra dimensão, mas o choque de ser levado para lá e agora trazido de volta acabaram com ele. Não espere ele consciente no próximo mês, mas garanto que vai ser bem cuidado e em uns dois meses deve voltar ao normal.


Harry sentiu-se feliz por ter o padrinho de volta, mas angustiado por não tê-lo de volta totalmente. Bom, depois de tanto tempo, dois meses não são tanto.


Logo, voltou a dormir sob o efeito de outra poção da enfermeira de Hogwarts. Acordou com o barulho de pessoas e conversas. Parecia estar havendo algum tipo de discussão.


Concentrou-se e apurou os ouvidos.


-Mas o que eles levaram? – reconheceu a voz de Dumbledore.


-Não temos certeza ainda, porque visavam uma área que deveria conter apenas peças para museu e nada de risco, mas já mandamos acharem Fudge para saber o que ele escondeu lá e ele está aguardando aqui fora.
-Mande-o entrar logo, então.


-O-o-oi. – disse Fudge, quando entrou. Harry se lembrava bem daquela voz, que agora estava tremida.


-Muito bem. O que você tinha guardado lá para Voldemort usar seu melhor dia e plano para roubar.


-É, é, é... não sei.


-Claro que sabe. E vai me contar ou prefere que o mal tenha a vantagem da surpresa. Bom, eu não quero então usarei veritasserum, se necessário. – houve um silêncio e, Harry curioso para saber o que estava acontecendo, abriu uma fresta na cortina que cercava sua cama. Viu que Fudge considerava a proposta de Dumbledore, tremendo.


-Está bem, mas só porque confio em você...


-Não, não confia. Mas ande logo. 3, 2, 1...


-Está bem, eu falo. As únicas coisas que poderiam interessar Você-sabe-quem são o pergaminho do Forjador e o fogo de Andrômeda.


-Que? Você já não tinha se livrado disso? Você sabe o risco que todos corremos agora?


-Mas eu não achei que ele fosse descobrir sobre isso.


-Você não achou? Quem é você pra achar numa situação dessas? Diggory, por favor, leve ele para alguma sala para conversarmos depois e reúna o Conselho. – Diggory fez um sinal com a cabeça e escoltou Fudge para fora – Papoula, - chamou Dumbledore – traga Harry Potter aqui, por favor, e dê um jeito de acorda-lo.


-Está bem, diretor. Ele já deve estar cem por cento, ou quase, depois de dormir 30 horas seguidas. Vou chamá-lo.


Trinta horas? Harry não entendia como dormira tanto. Viu Papoula abrir suas cortinas e fingiu estar acordando com ela.


-O Prof. Dumbledore quer falar com você. Venha, - ele a acompanhou e viu que agora havia poltronas ao redor das camas do diretor e seu irmão, que aparecera encostada na de Dumbledore. Segundos depois de Harry ter sentado, chegaram Moody, Diggory, Carlinhos e Lupin.


-Muito bem, - começou o diretor – tenho boas e más noticias. A boa é que o ritual deu certo e dentro de dois meses teremos um aliado de volta. A má é que temos um espião. E eu não tenho idéia de quem seja, ainda, mas sei como descobrir.


-Mas como sabe que há um espião? – perguntou Carlinhos – e como descobrir quem é?


-Como descobrir, podem deixar comigo que darei um jeito e assim que souber os informarei, mas quanto a como sei que há, é bem simples. Quase nenhum membro da Ordem sabia sobre o ritual e Voldemort sabia, portanto tem que ser um desses poucos membros que sabiam.


-Voldemort? Como assim? – foi a vez do irmão de Dumbledore, Aberforth, perguntar.


-Ele atacou o Ministério e roubou algo que há muito devia ter sido destruído e Fudge ocultou que mantinha esses abjetos sob sua custódia.


-Mas o que poderia ser tão ruim assim?


-O fogo de Andrômeda, que é uma arma super poderosa, que pode ser usada em massa. – começou a explicar o diretor, vendo que somente seu irmão sabia sobre o que ele falava – Esse fogo é uma espécie de proteção mística, que se Voldemort usar em seus comensais, e ele irá, eles se tornarão quase invulneráveis.


-E por que nos não usamos tal arma? – perguntou Diggory, incerto.


-Simples, porque é uma arma criada pelo mal e só serve para esses propósitos. O fogo de Andrômeda é um fogo que não se extingue e originalmente não possuía poder algum, mas quando Morgana o encontrou, usou sua capacidade mágica para criar tal arma. Agora, Voldemort também pode usa-lo.


-Mas como surgiu? E como podemos para-lo? – perguntou Harry, ainda em dúvida se devia falar.


-Bom, ele surgiu quando um meteoro caiu no planeta. Por ter propriedades mágicas extremamente fortes, quando se incendiou na nossa atmosfera, nunca mais apagou, então Morgana lançou um feitiço negro e poderoso sobre o pedaço que restou e agora, qualquer um que tenha esse fogo ao seu lado, terá uma proteção que resistiria a uma entrada na nossa atmosfera. E quanto a como destruí-lo, há dois jeitos, esperar até que o poder enfraqueça ou se esgote, que foi o que aconteceu com Morgana, ou lançar um feitiço de energia boa, como o patrono no pedaço de meteoro, enquanto alguém usa seu fogo. O problema é que Voldemort provavelmente vai achar um jeito de mantê-lo carregado e usará seu fogo como proteção para os comensais, lançando o fogo sobre eles e guardando a pedra consigo, muitas vezes até fora da batalha, assim, não correrá riscos.


-Certo, então temos que achar um jeito de atrair Voldemort, que certamente não largará a pedra. Mas isso a gente já discute. Antes, quero saber o que mais foi roubado, pois lembro de ter mencionado “objetos”.


-Ah, sim. Certo. Ele também roubou o pergaminho do forjador, que ensina a fazer qualquer arma, como a espada de Grifindor, por exemplo. E o pior é que com o fogo, poderá dar um poder extraordinário para essas armas.


-Certo, então tudo o que temos que fazer é destruir um pergaminho escondido por Voldemort e destruir a maldade de um fogo protegido por Voldemort e um exercito de comensais inatingíveis. Eu acho bom a gente bolar um plano.


E ficaram discutindo planos e idéias, mas nada parecia bom o bastante para enfrentar Voldemort.


Harry acabou indo para seu dormitório naquela noite ainda sem saber o que fazer. Ficou treinando durante horas, pois agora teria que lutar melhor que nunca. A única coisa que decidiram naquela noite é que o mais indicado seria usar maldições imperdoáveis por possuírem muita energia, talvez o bastante para ferir os protegidos por tão poderosos escudos.


O fim do feriado chegou e com ele muitas notícias de ataques. A população parecia condenada e os aurores não tinham o que fazer. Harry foi chamado para a escolta do expresso de Hogwarts.



-Oi. – Gina pulou em cima dele. Ele, pela primeira vez desde a reunião, sorriu. – Uau, você fica tão gato com essas vestes da Ordem. – a abriu um sorriso malicioso.


-Eu vou ter que ficar aqui até o trem partir. Daí posso entrar.


-Tudo bem. Vou ficar com você.


-Está bem. Qualquer coisa estranha me avisa.


-Está bem, senhor.


-Mas e ai? Como foi o feriado?


-Demais, a casa da praia da Mione é demais. E tinha cad gatinho... Um beijava melhor que o outro...


-Bonito. Eu aqui sofrendo e você me cornando. – ele se fingiu de ofendido.


-Bobo. – e puxou o namorado para si e o beijou.


De repente, uns dez minutos antes do expresso partir, começa uma gritaria e uma correria na direção do trem. Harry dá um beijo rápido em Gina e sussurra:


-Já volto. – e aparata para o lugar da confusão. Quando vê o que está acontecendo leva um choque. Voldemort, pessoalmente, cercado por comensais atacavam o expresso. Harry viu muitos aparatando próximos ao lugar onde ele estava. Alguns segundos depois já estavam duelando.


-Não adianta. – falou Voldemort alto para que todos ouvissem – agora que soltei todos que estavam presos em Azkaban, meu exercito é maior que nunca. – e ao final da frase mais e mais comensais apareciam.


Harry nunca tivera tanta dificuldade para lutar com comensais. Não só pelo número deles, mas porque suas defesas não eram tão eficazes contra aquelas armas carregadas de energia maligna e seus ataques eram quase inteiramente bloqueados por aquele brilho verde envolta dos comensais.
Ainda assim, conseguia derruba-los com o tempo, e defender-se graças a sua espada, que agora brilhava com uma luz vermelha, porém, seus aliados caiam feito moscas, diante de tão devastadora frota.


Harry agora se via cercado por cinco comensais e não fazia idéia de como sair daquela situação. Viu ao seu lado um corpo de um garoto, provavelmente ainda aluno, estirado, morto.


Resolveu que só tinha um jeito de lutar contra aqueles monstros, que não mostravam ressentimento em matar um garoto.


-Avada Kedrava. – foi a primeira vez que o menino que sobreviveu matou alguém. Seu feitiço foi tão forte, que derrubou não um, mas dois comensais. Estranhamente sentiu pena de quem havia matado, mas, ao mesmo tempo, percebeu que podia fazer isso, pois o estava fazendo para salvar pessoas que tinham que ser salvas, como o garoto que jazia ao seu lado.


A ferocidade com que Harry atacava amedrontava os comensais que lutavam com ele. E a habilidade com que manejava sua espada não permitia que o atingissem. Percebeu que levava uma grande vantagem, pois, apesar de que os comensais possuíam armas que nem a sua, não tinham a prática que ele tinha, tendo treinado todos os dias por mais de seis meses.


O problema é que não parava de chegar cada vez mais comensais e os aurores e membros da Ordem também morriam. Para surpresa de Harry, ouviu Voldemort gritando um sonoro:


-NÃO! – e o barulho do trem partindo. – Matem todos. Não quero ninguém vivo. Quem me fez perder o trem e todos aqueles alunos, deve morrer. Avada kedrava.


Harry sentiu uma pontada na testa, o que não acontecia há muito, desde que começara com oclumência com Dumbledore.


Voldemort, pelo que Harry viu, também percebeu sua presença, pois de repente parou e só voltou a se mexer quando foi chamado por um comensal.
-Tem um fênix que está matando todo mundo. Acho que o senhor deveria cuidar dele pessoalmente.


-Medroso. Cadê esse super herói? – Harry, depois de matar mais um comensal, viu Voldemort olhando para ele e um comensal o apontando. O Lorde das Trevas veio andando, calmamente até onde ele lutava e os comensais se afastaram e foram lutar em outros lugares, deixando os dois sozinhos.


-Você parece bem habilidoso. – começou Voldemort – O que acha de se aliar a mim? Poderia ser grande. Melhor do que me combater e morrer.
-Não. – respondeu Harry resoluto, se posicionando para lutar.


-Não? Ingrato. Não sabe aproveitar a chance de viver que recebe. Posso perguntar por que não? Pelos seus princípios? Por que eu sou mal? – provocou Voldemort apontando sua varinha para Harry e pegando a pedra na outra mão, e começando a brilhar intensamente, assim como sua varinha.
-Talvez por você ter matado meus pais? – Harry retirou a máscara.


-Você? – Voldemort parecia surpreso. – Matando comensais? Parece que te subestimei. Bom, que pena que vai morrer hoje. Cruccio.


Harry bloqueou o feitiço. Viu Voldemort guardar o fogo nas vestes antes de lançar o próximo feitiço, que Harry bloqueou com a espada.


-Bela arma. A que você usou para vencer meu basilisco, certo?


-Essa mesma. E você nunca vai ser capaz de fazer uma igual.


-Não preciso. Slytherin me deixou uma bela arma também. Aliás, uma espada também. – e tirou de dentro das vestes uma espada, cujo cabo era como a cabeça de uma serpente.


-Accio fogo de Andrômeda. – tentou Harry, antes das vestes de Voldemort cobrirem o bolso de novo. O fogo voou metade do caminho, mas Voldemort aproveitou o momento e lançou um avada kedrava no garoto, que foi obrigado a parar o feitiço antes de ter o fogo em mãos e mergulhar. Voldemort, achando que estava em vantagem, lançou outro feitiço, mas Harry foi rápido o bastante para lançar um feitiço próprio e estabelecer uma conexão entre as duas varinhas.


-Aqui estamos de novo. Só que dessa vez ainda posso te atacar. Avada kedrava. – e uma luz verde saiu de sua espada. Harry, sem saber o que fazer, lançou o mesmo feitiço com a própria espada e uma ligação parecida com a da varinha se formou. – Quem diria. Já não bastassem varinhas irmãs, nossas espadas também são.


Harry estava confuso com tudo aquilo. Seu cérebro estava a mil e ele não conseguia pensar numa saída.


-Hahahahaha. – Voldemort começou a rir.


-Posso saber o que é tão engraçado?


-Além do fato de que vou finalmente matar Harry Potter? É que Alvo Dumbledore está tendo dificuldade para vencer meros comensais. Se bem que ele e seu grupo estão resistindo bem. O resto já morreu. – Harry olhou ao redor e viu que era verdade. Somente os que lutavam ao lado de Dumbledore, ou seja, os membros da Ordem, estavam vivos e lutando. A luta parecia num entrave, pois nem comensais nem os fênix, como eram chamados os que lutavam pela Ordem, conseguiam transpor as defesas adversárias.


Do meio de confusão, Harry viu sair um tigre, que reconheceu ser Gina. Ela veio correndo na direção dele e Voldemort olhou para o animal com admiração por um tempo.


-O que é isso? – perguntou, vendo que o animal vinha em sua direção, parecendo querer investir contra ele.


-Não! – gritou Harry, mas já era tarde. Gina, em sua forma felina pulou sobre Voldemort. Porém, ao tocar nesse, com sua proteção, voou longe, caindo desacordada.


-Animal idiota. Agora vai sofrer por tentar me atacar. Cruccio. – lançou a maldição sem usar varinha. Harry foi capaz de bloquear sem usar varinha também. Isso praticamente exauriu toda a sua força. As ligações ainda eram mantidas e os nós estavam perigosamente perto da varinha e da espada de Harry. – Vamos ver como se sai agora. – Voldemort continuava inabalável – Avada... – ele sorria.


Harry não sabia o que fazer. Então viu a pedra, fogo de Andrômeda.
-Vingradium leviosa.


-Kedrava. – o feitiço que Voldemort lançou atingiu em cheio o fogo de Andrômeda, que rebateu-o em direção a Voldemort, que quase foi atingido, disparatando pouco antes.


O fogo começou a tremer e Harry, tentado aproveitar a situação, lançou um patrono.


O fogo ao invés de se aquietar, começou a tremer mais forte e a inflar.
Harry se transformou em fênix, agarrou o tigre branco e o levou para fora. Quando viu que os membros da Ordem estavam do lado de fora também e que não havia mais sinal de comensais, Harry lembrou dos que estavam feridos e dos corpos. Não podia deixar aquela coisa explodir. Pelo menos, não ali.


Entrou, apanhou uma pedra e transformou numa chave de portal para o meio do oceano. Atirou a pedra contra o fogo que crescia cada vez mais e antes da pedra atingir o alvo fez o escudo mais forte que pôde em torno do fogo para diminuir a explosão quando chegasse ao oceano.


Quando a pedra atingiu o alvo e o fogo foi mandado para longe, Harry caiu sentado no chão e lá ficou, morto de cansaço. Só voltou à realidade quando viu uma mão estendida à sua frente. Era Lupin. O ex-professor estava bem machucado, mas sorria:


-Bom trabalho.


-Lupin, eu matei.


-Eu sei. Você só fez o que tinha que fazer. Eles mataram muitos. Você foi o único capaz de vingar os que hoje se foram. E ainda conservou seus corpos, mas o que exatamente fez com aquela coisa? Tava quase explodindo...
-Mandei pro meio do oceano com uma chave de portal.


-Ahn...Boa idéia. Agora vamos. Você precisa se recuperar. – Harry se deixou levar. Foi atendido por medibruxos que chegavam no local onde a batalha ocorrera. Apenas lhe deram uma poção reanimadora, que o faria dormir até recuperar as energias.


Harry então foi para o lado de fora ver como Gina estava, ou pelo menos tentou, mas não conseguia levantar. Chamou Lupin e, com o auxílio desse, foi para fora, atrás da namorada. Ela tinha sido mandada para o St. Mungus. Aparatou lá e depois de descobrir o quarto em que ela estava, se sentou numa poltrona ao lado da cama e dormiu.









N/A - comentem e votem plz.... quero saber o q taum achando pra sabe como continuo... qm jah fez comentario, faz outro sobre as atualizaçoes.... se melhoro ou pioro... etc... vlw, e abraço

Compartilhe!

anúncio

Comentários (0)

Não há comentários. Seja o primeiro!
Você precisa estar logado para comentar. Faça Login.