Horcruxes- 2a Parte
No fim da tarde, Regulus voltou com a taça, destruímos e pensamos em como atrair Nagini. Nosso plano: Isca Viva. Deixei Voldemort entrar na minha mente, dando-lhe os dados necessários sobre minha localização. Como eu e Regulus previamos, Voldemort enviou Nagini pra me buscar. Com um golpe certeiro a enorme cobre me derrubou no chão, silvando ameaças. Parei de respirar por causa do golpe, Nagini me mordeu, perdi a consciencia.
Acordei na cama macia de Regulus, em Grimmauld Place. Um curativo envolvia o local da mordida. Kreacher veio trocar o curativo, feliz por eu ter acordado. Disse que Regulus estava em Hogwarts. Assenti e pedi pra ele me trazer torta de caramelo.
_O senhor Regulus ficou muito preocupado, meu senhor. Se amaldiçoou por noites.
_Imagino,Kreachet. Agora descance, eu estou bem.
O elfo me lançou um pequeno sorriso e desceu para preparar o jantar. Regulus chegou quando eu jantava. Ele parecia abalado. Kreacher o serviu e comemos em silencio.
_Harry...- ouvi-o me chamar, sentado em frente a lareira, parecia forçar a calma que demonstrava.
_Não é sua culpa, Regulus. O plano foi traçado por nós dois e eu sabia dos riscos.
_Não é sobre isso,Harry. Eu estive conversando com Severus e Dumbledore. E sei qual é a última horcrux. Mas temos que pegar a penúltima primeiro.
_Bom, a penúltima está em Hogwarts, o Diadema de Ravenclaw.
_O quê? Como chegou a essa conclusão?
_O medalhão de Slytherin e a Taça de Hufflepuff.
_Ah, tá. Entendi.
_Quando vai me contar sobre a última horcrux?
_Na hora certa, Harry, na hora certa.
Os planos estão traçados, já entramos no castelo, a guerra está acontecendo. Pessoas estão morrendo.
O diadema está destruído. Regulus me abraçou, senti pesadas lágrimas no meu ombro.
_Harry... Você é a última horcrux.
O choque foi alarmante. Eu via Regulus chorar no meu ombro, eu via meu mundo desabar. Minhas pernas me levaram até Voldemort. Regulus foi atrás. Meus olhos encontraram os dele, azuis-acinzentados.
Senti a maldição bater em mim. Quando abri os olhos, estava aos pés de Voldemort, os berros de Minerva, Ron, Hermione e Ginny feriram meus ouvidos. Neville bradou algo e a guerra recomeçou. Estuporei quantos comensais consegui. Apontei a varinha pra Voldemort, que duelava com Minerva, Flitwick e Slughorn, as palavras vieram com um fúria enorme na voz:
_AVADA KEDAVRA!
Tá legal, vou fingir que não vi dezenas de rostos olharem chocados pra mim. Ginny foi a primeira a vir me abraçar, seguida por Hermione e Ron, e depois todos os do lado da luz. Eu o havia vencido. Procurei Regulus pelo salão, não o achei.
_Mione, onde está Regulus?
Senti a mão de alguém encostar no meu ombro, Narcissa Malfoy.
_Eu lamento Harry. Quando o Lord das Trevas lhe jogou a maldição...Bellatrix matou ele.
Ignorando a indagação geral, corri em direção a floresta, a varinha acesa em mãos. Achei o corpo do meu Anjo Negro, meu tutor, meu melhor amigo. Largando a varinha no chão, me debrucei sobre seu corpo, chorando. Sentia a dor da perda e ele não estava mais comigo pra aliviá-la. As orbes azuis-acinzentadas sem vida, com cuidado abaixei suas palpebras. Ouvi passos apressados, dois braços me envolveram, Ginny. A sra.Weasley a seguiu e Mione também.
Nem sei de onde eu tirei forças pra carregar Regulus até o castelo. De todas as perdas, aquela era a maior pra mim.
O funeral e enterro dos que se foram na batalha fora lindo, o corpo de Sirius fora achado e levado, por minha vontade, para ser enterrado ao lado do irmão. Fiz questão de que enterrassem meus pais, Lupin e Tonks ao lado de Sirius.
Hoje eu estou aqui com meus 35 anos, casado com Ginny e pai de três filhos: James Albus, Regulus Sirius e Lily Luna.
Jamais me esquecerei do meu Anjo Negro, que deve estar velando por mim no céu.
The End
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