Velhas Memórias Sempre Voltam
Eu acordei, eu tive aquele sonho novamente o dia que eu fiz minha mãe ficar catatônica e minha irmã dizer que eu era uma aberração a única pessoa que ficou do meu lado foi o meu pai , ele não me culpava por nada ele dizia que eu era especial e não uma aberração, e foi num certo dia andando pelas frias ruas de Londres quando eu a conheci e eu vi de imediato que ela era como eu, ela era especial eu não sabia como, mas eu tinha certeza que ela era como eu e começei a segui-la e quando eu achei que tinha a encurralado eu a perdi de vista eu tinha 6 anos quando isso aconteceu e nunca mais eu senti aquilo , hoje eu tenho 16 anos você deve pensar que eu sou solitária e não tenho amigos ,mas não eu não sou assim , eu vou para o colégio e sou super popular eu aprendi a lidar com os meus dons , mas a verdade é que eu não tenho um amigo de verdade ninguém que realmente me conhece alguém que conheça os meus dons.
-Lily vamos no shopping hoje? – perguntou Sara ao telefone, Sara era minha colega de classe e morava duas ruas abaixo da minha, na Rua das Orquídeas
-claro , eu passo na sua casa pra te buscar – eu disse e desliguei o telefone , avisei o meu pai que iria sair e fui no quarto da minha mãe , ela ficava sedada a maior parte do tempo
eu cheguei ao lado de sua cama e pus um desenho que eu tinha feito quando eu tinha 6 anos na cabeceira da cama, eu esperava que minha mãe pudesse se recuperar um dia
-eu te amo mãe – eu sussurrei ,e sai do quarto meu pai estava ao lado da porta.
-eu sei que você não gosta que eu a veja, para que ela não tenha uma recaída , mas ela esta dormindo então não tem problema, ela não vai saber que eu sequer cheguei perto do quarto dela – eu disse e em direção as escadas
-não é que eu não quero que você a veja na verdade eu estou até feliz , o médico disse que ela esta melhorando e que daqui a pouco ela vai poder ficar acordada – ele disse
-que bom – eu disse sem expressão
-Isso não é sua culpa, sua mãe não soube lidar com os seus dons, nada disso é sua culpa - ele disse olhando para mim.
- eu sei – eu disse
-boas compras – ele disse
-claro , quer que eu compre alguma coisa pra ela? – eu perguntei
-você podia comprar aquelas essências de Rosas? – ele perguntou
-claro – eu disse, peguei minha bolsa e minha chave do carro e fui buscar Sara
-você demorou , você estava conversando com a sua mãe né? – ela perguntou, Sara só sabia que minha mãe estava catatônica, mas não sabia o por que.
Quando chegamos no shopping fomos direto pra butique que é a nossa favorita por seus modelos maravilhosos.
- Olá, meninas o que vai ser hoje? – perguntou a gerente sorrindo para nós
-oi, eu vou querer aquelas saias que eu encomendei semana passada – eu disse
-Emmeline vá buscá-las por favor – pediu a gerente , e foi quando eu olhei para aquela garota, era ela a menina que eu encontrei quando eu tinha 6 anos.
-quem é ela? – perguntei a gerente
-ela é Emmeline , começou a trabalhar aqui essa semana – disse a gerente
-sabe quem ela me faz lembrar, a filha da famosa estilista Monique Vance – disse Sara olhando para a menina que voltava com as minhas saias
-oi você por acaso é filha de Monique Vance? – perguntou Sara a menina.
-impossível , eu trabalho com as roupas da Sra. Vance e a sua filha nunca iria trabalhar numa loja – disse a gerente
-na verdade eu sou e minha mãe não sabe que eu trabalho aqui – disse ela sorrindo me entregando as roupas
-eu vou experimentar - eu disse a Sara, ela pegou um vestido para experimentar ,a gerente foi com Sara para ajudá-la, e Emmeline veio comigo
-então nos vimos de novo – ela disse sentada no divã que tinha no provador
-parece que sim, qual é o seu dom? – eu perguntei
-o meu dom é o ar, eu o manipulo como eu quero – ela disse
-você já foi convidada para a Escola de Magia Bruxaria de Hogwarts? – ela perguntou
-não – eu respondi
-então você não deve ser uma bruxa – ela disse rindo , quando uma corrente gelada passou por nos era inverno, mas não tinha janela no provador, eu que estava fazendo eu queria provar a ela que o que eu podia fazer ,então começou a nevar dentro do provador
-você poderia parar de fazer isso, se você continuar como vamos explicar essa neve dentro do provador que nem janela tem – ela disse e eu fiz toda a neve sumir inclusive a que estava no chão
-então você é uma usuária do gelo, você o manipula como quiser? – ela disse
-exato -eu disse ,depois de experimentar as roupas nos pagamos e fomos embora passei e comprei a essência de Rosas para minha mãe e fomos embora
-eu não gostei dessa garota ela te olhava como se te conhecesse melhor do que eu - disse Sara.
“E ela conhece pensei,” deixei Sara em sua casa e fui para a minha quando cheguei Petúnia estava com seu namorado gordo na sala, eles fazem um casal perfeito ele é gordo e tem uma cara de porco, ela é feia feito com cavalo com aquele cabelo loiro palha
-oi aberração, papai saiu e falou que só volta mais tarde, então vai pro seu quarto que eu não quero ver a sua cara feia – disse Petúnia sem me olhar
-você me chama de aberração, mas já parou pra olhar o seu namorado... ele é feio como você então eu acho que não tem muito problema né – eu disse e fui pra cozinha e ela me seguiu ela puxou o meu cabelo e me jogou contra a parede
-olha aqui sua aberração não me xingue e não se esqueça que nossa mãe esta catatônica por sua causa – ela disse, e aquilo foi a gota d’água eu peguei ela pelo pescoço e a prendi na parede e fui apertando cada vez mais as janelas quebraram e começou a nevar , o gelo começou a grudar na petúnia e a prendendo na parede , até que eu senti uma mão reconfortante no meu ombro olhei para trás e vi um senhor com uma barba longa e branca vestido em roupas estranhas.
-por favor Lílian solte-a – ele pediu e eu a soltei a neve e o gelo desapareceu e as janelas voltaram a ficar intactas
-você já consegue controlar bem o gelo – disse ele observando Petúnia cair no chão desacordada e o seu namorado estava encolhido entre a parede e o sofá da sala
-sai da minha casa agora ou eu te mato – eu disse a ele , e saiu correndo por afora
-isso será desnecessário – disse o velho
-quem é você ? por que você esta aqui? – eu perguntei
-meu nome é Alvo Dumbledore e eu sou Diretor de Hogwarts – disse o professor - creio que você já ouviu falar dessa escola não? – perguntou ele indo em direção a sala e acendendo a lareira
-sim – eu disse e fui para a cozinha fazer um chá, quando voltei, ele estava admirando um quadro que tínhamos em cima da lareira
-aqui esta – eu disse e me sentei de frente para ele.
-Emmeline me falou sobre essa escola – eu disse
-Ela é como eu – eu disse
-sim ela tem como dom o poder de manipular o Ar – ele disse tomando o chá
-mas nem todos os bruxos são assim certo – eu disse
-nos somos especiais não é? – eu adivinhei
-sim vocês são especiais ao total são 6 crianças com um poder acima de qualquer bruxo – ele disse
-quais são esses dons? – eu perguntei
-Ar, Gelo, Fogo, Terra, Metamorfose, Madeira – ele disse
-Emmeline é Ar, eu sou Gelo, quem são os outros? – eu perguntei
-você saberá na hora certa – ele disse
-quando começa o ano letivo? – eu perguntei
-em setembro, então você tem 20 dias para se mudar – ele disse -a escola é um Internato então você terá que dormir na escola , mas é claro se você decidir ir – ele disse
-eu vou – eu disse , deve ser melhor do que aguentar a Petúnia todo dia pensei
-acho que você devera explicar para seu pai sua decisão – disse Dumbledore , escutei a maçaneta girando e fui até o hall
-você voltou tarde, tem uma pessoa que quer falar com você – menti descaradamente
-pai esse é o professor Dumbledore , ele é diretor da escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts – eu disse
-eu sabia que um dia você viria Alvo – disse meu pai
-você o conhece pai? – eu perguntei irritada eu escutei as janelas trincando e tentei me acalmar.
-sim ele foi meu professor, eu sou um bruxo – disse meu pai
-como assim? Porque você não me contou antes? – eu perguntei e as janelas estouraram novamente Ótimo ,Perfeito eu pensei
-adiantaria eu te contar, se eu não tivesse certeza que Alvo viria – ele disse, e ele tinha razão não adiantaria, as janelas voltaram ao normal.
-eu quero ir pai – eu disse
-tudo bem então – ele disse
-eu vou sentir sua falta baixinha – ele disse me abraçando
-vá fazer suas malas – ele disse
-mas as aulas só vão começar daqui a 20 dias – eu disse
-sim, mas você deve se acostumar ao mundo mágico por isso você vai passar esses dias no Beco Diagonal – disse papai
-Beco o que? – eu perguntei
-Beco Diagonal tudo o que você precisa vai estar lá – papai disse
-como eu chego lá? – eu perguntei
-é perto da estação de trem, você vai entrar no bar Caldeirão Furado – ele disse me explicando o caminho
-tudo bem – eu disse e fui arrumar minha mala coloquei minhas roupas novas e meus sapatos novos junto com meu iPod e meus álbuns de fotos com meus amigos, e meu notebook.
-eu estou pronta – eu disse
-tchau pai eu te amo, eu pus a essência de Rosas no quarto da mamãe – eu disse e lhe dei um abraço e sai porta afora. Entrei no meu carro e liguei o radio, as casas da Rua das Peônias passavam como um borrão por mim e essa foi à única vez que eu me senti livre, finalmente.
Quando cheguei no Caldeirão Furado perguntei ao Barman onde ficava a porta para o Beco Diagonal e ele me levou ao fim do Bar e abriu uma porta para mim , era lindo tudo iluminado , mas tinha poucas pessoas nas ruas então eu me apressei e fui a pensão da Dona Ofélia, ela me recebeu muito bem e me mostrou meu quarto.
-seu pai me mandou te entregar isso – ela disse me entregando uma grande caixa branca com um laço vermelho quando eu o abri tinha um filhotinho de gato persa branco com olhos azuis
-que lindo você é gatinho – eu disse tirando ele da caixa
-qual vai ser o seu nome? – eu perguntei
-já sei seu nome vai ser Ekaterina ou Katja – eu disse e ela ronronou
-bom Katja vamos dormir, amanhã nós vamos sair um pouco – eu disse e fui dormir.
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Ps - eu gostei dessa fic, eu gosto quando tem um certo drama.. eu não sei vocês mas eu adoro escrever essa fic é tão cheia de altos e baixos bom de qualquer jeito brigadins.. e bj >.<
Bella 12/04/2010
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