Capítulo II
Capítulo II
Na manhã do dia seguinte, Hermione acordou mais cedo que todas as suas colegas de dormitório. Bom, na realidade, ela não dormiu, não depois “daquilo”. No meio da noite, ela acorda assustada, não porque tenha tido um pesadelo, na verdade foi um sonho maravilhoso, mais assustador. Era como uma passagem só de ida para o St. Mungus. No seu sonho, Hermione abraçava Harry como na noite anterior, mais foi um abraço muito mais “caliente”, e quando Gina apareceu, Hermione pulava em seu pescoço e matava a garota (ou quase isso). E o que era pior: lá no fundo, beeeeeem lá no fundinho, naquele fundo obscuro e não-explorado, coberto de teias de aranha e insetos, por trás daquela Hermione Granger queridinha-dos-professores-e-a-filha-que-toda-mãe-pediu-a-Deus, ela havia gostado de (quase) matar a sua melhor amiga. De ver o rosto de pânico da garota, de sentir o pescoço dela pulsando embaixo de sua mão, de ver o quanto era temida naquele momento... Ela poderia até cortar a cabeça de Gina, com aqueles cabelos detestáveis, e colocar nos arredores do castelo para servir de aviso as “outras” que ousassem se aproximar de Harry. MAS NÃO. Mesmo sentindo uma pontadinha de prazer por ter esganado Gina no sonho, o anjinho da sua consciência dizia que ela estava errada. “Vamos Hermione, esta não é você. Gina é sua melhor amiga, Harry também. Gina gosta de Harry desde que aprendeu a falar ‘mamãe’, e mesmo que não, que Hermione é essa que mata pessoas, hein?”. Era uma pena que Hermione, apesar de não admitir, estava levando em consideração a sua clone de roupa vermelha e sexy de látex, com chifrinhos na cabeça e um tridente na mão (convenhamos, Ronald Weasley também levaria).
Após tomar um banho e passar uma hora inteira tentando melhorar a sua aparência de “morri e esqueceram de enterrar”, Hermione desce ao Salão Principal para tomar café. Quando chega lá, todos estão na mesa da Grifinória, reunidos. Harry, (ah, meu Merlin, como ele está lindo hoje e... PÁRA HERMIONE!), Rony, Gina e Luna.
- HERMIONEEEE! Que aconteceu contigo? Você está péssima! Envelheceu o dobro da idade de Dumbledore só nessa noite, é? – debocha Rony, fingindo espanto e nojo.
- A idade de Dumbledore eu não sei. Mais o espírito assassino de Voldemort talvez – cara de poucos amigos.
- Bom dia pra você também... – os três dizem em coro, com um sorriso. Enquanto Luna parece estar mais preocupada em analisar a consistência de seu pudim.
- Ah, eu espero que seja um bom dia mesmo, um ótimo dia, porque a noite foi péssima... – retruca Hermione.
- Que aconteceu? – pergunta Gina, fingindo preocupação.
A diabinha sexy da consciência de Hermione provavelmente teria respondido: “Não é da tua conta, ruiva fogosa”. Mais a anjinha e o bom senso dela a fizeram responder – Insônia... – com direito a um risinho forçado.
Depois das aulas, que hoje foram excepcionalmente cansativas para Hermione, ela se encaminhou para a biblioteca com Luna, enquanto os outros foram almoçar no Salão Principal. No meio do caminho, Luna insistia em perguntar a Hermione porque estava tão irritada, disse que suas olheiras estavam enormes e que tinha uma poção ótima para dar um fim nelas (que, educada e obviamente Hermione recusou), depois de muito se repreender pelo que estava pensando em fazer, Hermione decidiu conversar com Luna.
- Sabe o que é Luna? Ultimamente, eu estou tendo uns pensamentos estranhos...
- Estranhos como? – perguntou Luna, com os olhos vidrados, e Hermione jurou que ela não prestava atenção.
- Bom, digamos que eu tenha me apaixonado, ou pelo menos ache isso, por uma pessoa que eu não deveria nunca, jamais, em hipótese alguma me apaixonar?
- E quem é que disse que você não deve se apaixonar por essa pessoa?
- Bom, ninguém disse, mais é óbvio que eu não posso, é o tipo de coisa que você sabe que não pode fazer mesmo que ninguém lhe diga isso, entendeu?
- Não... – respondeu ela, sorrindo distraidamente.
- Olhe, preste atenção... Quando você se perde na Travessa do Tranco e de repente um bruxo muito suspeito e mau encarado te oferece uma bebida, o que é que você faz?
- Bom, isso vai depender da cor da bebida...
- NÃO LUNA! VOCÊ-NÃO-ACEITA! Porque você sabe que só pode ser uma coisa ruim, mesmo que ninguém lhe diga isso... É o mesmo principio, entende? Não posso me apaixonar por essa pessoa porque ela
- TE OFERECEU UMA BEBIDA NA TRAVESSA DO TRACO?! – interrompe Luna, como se acabasse de descobrir que vacas podem voar.
- NÃÃÃÃÃÃO LUNAAAAAA! Eu não posso me apaixonar por essa pessoa porque ele é o meu melhor amigo, meu irmão, desde que eu me entendo por gente, ou melhor, bruxa...
- Bom, neste caso eu posso dizer que você está louca – diz ela sorrindo naturalmente.
Luna Lovegood me chamando de louca, ok, conte até 1O e respite fuuuuundo, Hermione.
- Eu... acho... que... já vou indo, hehe... Muito obrigado pela sua... ahn... ajuda Luna, foi realmente muito... produtiva. Até mais... – disse Hermione com um sorriso amarelo, dando as costas a Luna e caminhando até a saída da biblioteca, ainda a tempo de escutá-la gritar “amanhã eu te entrego a poção, A-DAS-OLHEIRAAAAAS!”.
Quando Hermione chegou á sala comunal da Grifinória, estava muito aliviada de estar bem longe de Luna e bastante arrependida por ter pedido conselhos a ela, apesar de levar em consideração o que ela havia dito, porque, é claro, não era preciso ser nenhum especialista em zonzóbulos para saber que se apaixonar pelo melhor amigo, quase irmão, de anos, não é nada menos que loucura.
Apesar de Hermione se pegar pensando em Harry á todo o momento, nos seus lindos olhos verdes, os cabelos negros e depenteados, nhown tão fofo, e o abraço apertado, quente e aconchegante e...
- OIIIIIIEEEE MIIIIIOOOOONEEEEE!
Hermione pulou da poltrona quando ouviu a voz de sua melhor amiga Gina Weasley lhe chamando. Pôde sentir o estômago congelar, seu rosto ficar frio e logo depois ser tomado por uma onda de calor, pôde até ver como ele estava vermelho de constrangimento.
- Que foi? Parece até que não ficou feliz em me ver... – a ruiva disse, fingindo tristeza, e logo depois um sorriso malicioso surgiu na sua face ao completar – Pensando o que não devia?
- É, mais ou menos isso... – murmurou Hermione.
- O quê?!
- NAAADA! – berrou Hermione, perdendo a paciêcia e logo depois se desculpando – Me desculpe ok?
- O que é que você têm, hein?
- Nada, é só cansaço e... estresse.
- Cansaço e estresse? Me poupe Hermione, você nunca se cansou ou ficou estressada com as provas finais, porque estaria agora, hein?
- Eu... não faço idéia. – disse Hermione, abrindo um sorriso amarelo.
- Uhum... Ok, então, já que você não confia na sua amiga, tudo bem... – e logo mudou de assunto quando viu a cara de poucos amigos de Hermione – Mas o fato é que, eu tenho um babado fortíssimo pra te contar e ainda bem que você já está sentada. Preparada?
- Não.
- Ok, então segura essa: eu-estou-apaixonada.
- Bom, agora você me conta a novidade.
- Haha, engraçadinha... Então, não vai perguntar por quem?
Hermione revirou os olhos para o teto e contou até dez para não avançar em cima dela. – Quem é, Gina? – sorrindo.
- Harry Potter, aaaaaaaaaah. Ele é perfeito! – disse ela com os olhinhos brilhando.
VADIA, VAGABUNDA, DESGRAÇADA, QUEM VOCÊ PENSA QUE É?! – Bom Gina, acho que você é apaixonada por Harry desde que aprender a falar o nome dele... Então, isso não é uma novidade.
- Eu seeeeei, acontece que dessa vez é diferente...
- Diferente como?
- Eu acho que Harry também está apaixonado por mim, ai... – ela falou, sonhadora.
O coração de Hermione começou a bater acelerado, ela sentiu o suor descendo devagar pela sua testa, sentiu calor, muito calor, e muita, mais MUITA vontade de matar a garota que se encontrava na sua frente. Antes de fazer qualquer besteira, ela fechou os olhos e respirou beeeeeem fundo, dizendo para si mesma “isso não é verdade”. – Como assim, acha?
- Ah, uma garota sabe, não é? Quando um garoto está apaixonado por ela... Ou pelo menos gostando, sentindo uma atração... Você sabe, a tal mímica.
- A TAL O QUE?!
- Mímica, Hermione, alo-oooooooou!
- Você não quer dizer, QUÍ-MI-CA?!
- É, isso aí... Mais enfim... O que você acha?
- O que eu acho? Bom, acho que você deve comemorar “e tomar muito cuidado, porque em cada esquina eu vou estar te esperando, vaca” , não é? Afinal, isso é o que você sempre quis... Quanto a mim, vou me retirando, vou fazer alguns deveres e dormir, boa noite.
- Mais ainda são quatro da tard... – Gina parou a frase no meio, quando viu a amiga subindo a escada em caracol até o dormitório feminino.
É isso aí, quatro da tarde. Algumas horas a mais para me enterrar nos livros, completa solidão, para quê melhor?
Hermione tampouco se enterrara nos livros depois disso, se enterrara embaixo de suas cobertas, chorando silenciosamente, durante o resto da tarde e toda a noite.
N/A: É, eu sei que este capítulo não ficou muito bom, nada de fortes emoções... Mais, não me matem ainda, hehe, já tenho em mente os próximos capítulos (pelo menos dois deles) e eles estão bem legais, bem emocionantes rs. E, aos meus poucos leitores, me desculpem a demora para postar o capítulo, mais a coisa aqui tá apertada, deveres, trabalhos, fora as outras coisas, quase não sobra tempo. Mais, nesta semana, prometo ser bem rápida, e fazer um capítulo MUITO melhor que este pra compensar. Beeeeeijos e comentem, comentem.
rosana franco: e aí, gostou do sonho amor? Hehehehe. Então, particularmente também não sou muito fã da Gina, ainda mais quando comparada a Mione né? Mais nessa fic, além da Gina, vamos outra vilã, ela já desponta no próximo capítulo, haha. Beijos ;*
Comandante Yura: awn amor, muito obrigada MESMO *-* Sei que esse capítulo não foi muito bom mais o próximo, eu prometo, vai ser beeem melhor. Haha, a Gina da minha fic é burra, lerda e oferecida, e tem uma pitada de vilã... Eu imagino ela assim mesmo em HP KKKKK Mais então, espero que você continue lendo, vou tentar melhorar, meeeesmo rs. Um beeeeeijo ;*
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