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Eu quis matar todos seus amigos
Falsos e fingidos que sorriam ao me ver
E encontrava companhia num copo de bebida,
um cigarro ou outra droga qualquer
Já que eu não tinha mais você.
Existe um ditado trouxa que diz que tudo que é bom dura pouco. Bem, acho que eles têm razão. Estávamos namorando há aproximadamente dois meses. Sábado, dia 29 de novembro de 1997 amanheceu cinzento e somente a penumbra de um dia de garoa penetrava as cortinas do dormitório, vi bater à janela do meu quarto a coruja alvíssima de Draco, trazendo um pequeno bilhete:
“Granger, não me procure mais. Foi tudo um grande engano. Eu sinto muito. Malfoy.” - E assim, sem mais explicações, Draco jogou meus sentimentos no lixo. Mas eu já devia imaginar, o que se podia esperar de um Malfoy, afinal? Ainda assim, meu coração não quis se conformar.
Sempre fui orgulhosa e, por esse motivo, me recusei procurar por ele, embora meu coração me implorasse para fazer o contrário. Blaise sempre foi o único dos amigos de Draco com quem eu simpatizava, depois do nosso término ele me procurou algumas vezes, mas eu o ignorava completamente, tenho certeza que ele só queria me humilhar e me usar como motivo de piadas, assim como Draco deveria estar fazendo. Ele próprio tentou falar comigo algumas vezes pelos corredores, mas eu não podia manter uma conversa ao menos cordial, eu jamais conseguiria.
Paralelamente às minhas frustrantes experiências amorosas, uma guerra se armava lá fora. E foi nesse momento que eu decidi que iria tirar Draco definitivamente da minha cabeça. Harry contou a mim e ao Rony sobre o que ele e Dumbledore haviam descoberto sobre as Horcruxes que Voldemort havia criado, e nos confidenciou que iriam caçá-las uma à uma até que todas estivessem destruídas, para que, finalmente, pudéssemos enfrentar Voldemort com alguma chance de sairmos vivos.
-“Nós vamos com você!” – respondemos, Rony e eu, em uníssono.
Falsos e fingidos que sorriam ao me ver
E encontrava companhia num copo de bebida,
um cigarro ou outra droga qualquer
Já que eu não tinha mais você.
Existe um ditado trouxa que diz que tudo que é bom dura pouco. Bem, acho que eles têm razão. Estávamos namorando há aproximadamente dois meses. Sábado, dia 29 de novembro de 1997 amanheceu cinzento e somente a penumbra de um dia de garoa penetrava as cortinas do dormitório, vi bater à janela do meu quarto a coruja alvíssima de Draco, trazendo um pequeno bilhete:
“Granger, não me procure mais. Foi tudo um grande engano. Eu sinto muito. Malfoy.” - E assim, sem mais explicações, Draco jogou meus sentimentos no lixo. Mas eu já devia imaginar, o que se podia esperar de um Malfoy, afinal? Ainda assim, meu coração não quis se conformar.
Sempre fui orgulhosa e, por esse motivo, me recusei procurar por ele, embora meu coração me implorasse para fazer o contrário. Blaise sempre foi o único dos amigos de Draco com quem eu simpatizava, depois do nosso término ele me procurou algumas vezes, mas eu o ignorava completamente, tenho certeza que ele só queria me humilhar e me usar como motivo de piadas, assim como Draco deveria estar fazendo. Ele próprio tentou falar comigo algumas vezes pelos corredores, mas eu não podia manter uma conversa ao menos cordial, eu jamais conseguiria.
Paralelamente às minhas frustrantes experiências amorosas, uma guerra se armava lá fora. E foi nesse momento que eu decidi que iria tirar Draco definitivamente da minha cabeça. Harry contou a mim e ao Rony sobre o que ele e Dumbledore haviam descoberto sobre as Horcruxes que Voldemort havia criado, e nos confidenciou que iriam caçá-las uma à uma até que todas estivessem destruídas, para que, finalmente, pudéssemos enfrentar Voldemort com alguma chance de sairmos vivos.
-“Nós vamos com você!” – respondemos, Rony e eu, em uníssono.
Narrado por Draco Malfoy
Reaprender o caminho pra casa não foi algo tão simples
Nos primeiros dias eu me perdia nos meus passos sem você,
Eu mal sabia o que fazer
De vez em quando a gente se encontrava nas escadas
Eu tentava dizer algo, você sempre dava risada, tudo vai acabar bem.
Durante tantos anos me percebi pensando nela. Ah, Hermione...! É impossível tentar tirá-la da minha cabeça e do meu coração. Eu lembro perfeitamente de tudo o que vivemos naquele ano, 1997, que, apesar de tudo, foi o melhor período de toda a minha vida. Mas se ela apenas soubesse o quanto eu me arrependo de ter mandado aquela carta.
Tantas vezes eu a encontrei pelos corredores e tentei falar com ela, nem que fosse para dizer sobre o que eu sentia, o quanto eu precisava dela naquele momento, principalmente. Mas ela não entenderia nada.
E como eu poderia dizer, então, que todos os meus problemas começaram quando eu decidi me juntar à Voldemort como Comensal? Eu desejei tanto mudar isso depois que ficamos juntos, mas não era possível. E foi por causa deste meu grande erro que eu tive que me afastar dela. O que eu poderia fazer se Voldemort me incumbiu da tarefa mais difícil que alguém poderia realizar e que, se eu não tivesse sucesso, ele mataria a todos aqueles que eu sinceramente amei, incluindo ela?
Eu tive que me afastar para protegê-la, para tentar salvar a vida dela. E para tentar salvar a minha, eu tive de provocar a morte de Dumbledore.
Todas as minhas tentativas foram frustradas, não consegui completar a missão – afinal, eu nunca fui um assassino – não consegui garantir a minha total segurança e a da minha família, e não a impedi de correr riscos, pois no ano seguinte, Hermione abandonou a escola para se aventurar em algum ato heróico com o Santo-Potter e Weasley-Pobretão. E, se fosse para correr riscos, preferia que fosse ao meu lado.
Nos primeiros dias eu me perdia nos meus passos sem você,
Eu mal sabia o que fazer
De vez em quando a gente se encontrava nas escadas
Eu tentava dizer algo, você sempre dava risada, tudo vai acabar bem.
Durante tantos anos me percebi pensando nela. Ah, Hermione...! É impossível tentar tirá-la da minha cabeça e do meu coração. Eu lembro perfeitamente de tudo o que vivemos naquele ano, 1997, que, apesar de tudo, foi o melhor período de toda a minha vida. Mas se ela apenas soubesse o quanto eu me arrependo de ter mandado aquela carta.
Tantas vezes eu a encontrei pelos corredores e tentei falar com ela, nem que fosse para dizer sobre o que eu sentia, o quanto eu precisava dela naquele momento, principalmente. Mas ela não entenderia nada.
E como eu poderia dizer, então, que todos os meus problemas começaram quando eu decidi me juntar à Voldemort como Comensal? Eu desejei tanto mudar isso depois que ficamos juntos, mas não era possível. E foi por causa deste meu grande erro que eu tive que me afastar dela. O que eu poderia fazer se Voldemort me incumbiu da tarefa mais difícil que alguém poderia realizar e que, se eu não tivesse sucesso, ele mataria a todos aqueles que eu sinceramente amei, incluindo ela?
Eu tive que me afastar para protegê-la, para tentar salvar a vida dela. E para tentar salvar a minha, eu tive de provocar a morte de Dumbledore.
Todas as minhas tentativas foram frustradas, não consegui completar a missão – afinal, eu nunca fui um assassino – não consegui garantir a minha total segurança e a da minha família, e não a impedi de correr riscos, pois no ano seguinte, Hermione abandonou a escola para se aventurar em algum ato heróico com o Santo-Potter e Weasley-Pobretão. E, se fosse para correr riscos, preferia que fosse ao meu lado.
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