Tom morreu



Helen estava indo em direção a aula quando algo bate em suas costas. Ela se vira e se depara com uma garota ruiva, com a sua idade e olhos verdes que estava desesperada juntando as folhas que tinha derrubado. Helen se abaixa e ajuda a outra e juntar o material.


-Obrigada, desculpa por esbarrar em você. –Falou a garota que era da grifinória.


-Não tem problema, sou Helen Fringht. –Falou estandendo a mão para a outra.


-Sou Lílian Evans. – Disse a colega enquanto estendia a mão.


-Vou ter aula de defesa contra as artes das trevas, imagino que você também tenha.


-Claro, vamos juntas. –E foram em direção a aula.


-Uma criatura apaixonada me falou de você. –Disse Helen. –É uma criatura convencida, arrogante, metida, tapada e com um ego enorme.


-Já sei quem é. –Falou Lílian.


-Ele está acabando com a paciência de todos que o rodeiam falando de você. Está mais insuportável que o normal.


-Concordo. Não sei como o Lupin consegue passar mais de um segundo com ele, parece que ele só fala dele mesmo.


-Ele não fala só dele mesmo, ele fala mais de você. –Disse se virando para Lílian. –Por que não fala com ele?


-Ele ser o que é não é suficiente?


-É, mas tente falar com ele, se ele te irritar, magoar, ou qualquer coisa assim eu dou um jeito nele. –Disse Helen com um pequeno sorriso.


-O que vai fazer? –Pergunta Lílian desconfiada.


-Posso ser boa, mas ainda sou sonserina.


As duas se sentaram juntas na aula de defesa contra as artes das trevas e combinaram de fazer o trabalho sobre vampiros juntas. O resto das aulas foram bem, Thiago perguntando da Lily, Sirius irritando Thiago por perguntar da Lily, Régulos babando por Helen. Nada diferente.


-Não vai jantar? –Perguntou Narcisa.


-Não posso, tenho que devolver um livro na biblioteca amanhã e ainda não terminei. –Respondeu Helen indo para seu dormitório.


Quando chegou lá, se deparou com um Tom morto no chão e outro em pé com o rosto pálido e horrorizado.


-Riddle? Riddle, você está bem? –Perguntou Helen, ela foi chegando mais perto. –Ridículos.


O Tom que estava morto se transformou no Régulos, com um vestido de bailarina, tamanco vermelho e uma trança no cabelo comprido. Helen começou a rir e Tom também, mas uma risada nervosa. Régulos explodiu.


-Sente-se. –Disse Helen fazendo Tom se sentar. –Você nunca viu um bicho papão?


-Tivemos aulas teóricas sobre o assunto. –Falou Tom tremendo.


-Espere um pouco que eu volto já. –Helen foi ao seu quarto e voltou com uma xícara de chá fumegante e um pedaço de chocolate. –É de camomila, está quente.


-Obrigado. –Disse Tom depois de beber um gole.


-Coma o chocolate.


-Como conseguiu isso? –Perguntou Tom.


-Tenho sempre um saquinho de chá no meu quarto e o chocolate foi presente. Assim, quando quero chá, e posso usar a varinha e preparar.


-Presente de quem? –Perguntou Tom com uma sobrancelha erguida.


-Foi de um admirador secreto, como se eu não soubesse que é de Régulos. –Disse Helen.


-Você também recebe esse tipo de coisa?


-Todo dia, mas o pior é no dia dos namorados.


-Sei como é isso. – Falou Tom. Helen se sentou ao lado dele no sofá e colocou um braço no ombro dele e Tom enrijeceu. –O... O quê... Está fazendo?


-Nunca recebeu um abraço? –Perguntou Helen olhando para ele.


-Não.


-Uma pessoa abraça a outra quando uma precisa de consolo ou está com saudades.


-Não gosto de contato. –Disse Tom.


-Eu também não, mas você ainda está tremendo.


-Não preciso de ajuda. –Disse Tom se levantando sendo seguido por Helen. –E o que seu fã clube diria se visse você me abraçando? –Debochou Tom.


-Talvez o mesmo que o SEU fã clube.


-Não preciso da ajuda de uma sangue ruim. –Falou Riddle com nojo.


-Talvez precise, não se preocupe, não contarei a ninguém o que ouve. –Disse e saiu.

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