Colegas do passado
Helen acordou e foi tomar café da manhã, sabia que teria que enfrentar muitos alunos querendo falar com ela mesmo não gostando disso.
-Oi, você deve ser a garota nova. Sou Régulos Black. E você é?- Perguntou um garoto de cabelos negros ondulados e belos olhos azuis.
-Helen Frigth.
-Ouvi dizer que você é a nova monitora chefe.
-É verdade.
-Oi, sou Narcisa Black.- Se apresentou uma garota loura de olhos azuis.
-Essa é Helen Fringth.- Disse Régulos olhando para Helen, que a mesma percebeu e isso não passou despercebido por Narcisa.
-Ora, ora. Régulos está apaixonado. - Disse Narcisa rindo do constrangimento de Régulos.
-Não estou não.- Disse Régulos cruzando os braços, parecendo uma crianca emburrada.
-Claro que não está. É por isso que esta olhando para ela o tempo todo, com as mãos suadas e vermelho. - Disse um rapaz de cabelos loiros platinados, olhos cinzas e com a voz cheia de sarcasmo.
-Este é Lucio Malfoy.- Disse Narcisa olhando para Lucio com um sorriso meio abobado enquanto ele sorria e a olhava do mesmo jeito.
-Lucio, sabia que minha priminha Narcisa escreve em todos os cadernos dela "Narcisa Malfoy"?- Disse Régulos levando uma cotovelada na barriga de Narcisa enquanto ela corava furiosamente e Lucio sorria convencido.
-Ainda não sei o seu nome. - Disse Lucio se virando para Helen.
-Sou Helen Fringth.
-Bom dia.- Disse uma voz rouca atrás de Helen que fez todos se virarem e responderem para o dono da voz exceto Helen.
-Bom dia senhorita Fringth.- Disse Tom.
-Bom dia senhor Riddle.- Disse Helen se virando para ele e ficaram trocando olhares inexpressíveis.
-Espero que esteja gostando da escola senhorita.- Disse Tom. Os outros haviam se calado e estavam olhando para eles.
-Não tenho uma opinião fixa já que estou a pouco tempo aqui.- Respondeu.
-Vejo você na aula senhorita Fringth.
-O mesmo senhor Riddle.
Helen acabou se atrasando para a aula de porções porque muitos alunos queriam falar com ela, especialmente os garotos. Chegou na sala e o professor Slurg a deixou entrar, mas teve que se sentar com Sirius Black e Thiago Potter.
-Oi.- Cumprimento Helen se sentando ao lado deles.
-Oi.- Responderam os grifinórios em coro estranhando a atitude da sonserina.
-Por você ser nova vou te avisar que os sonserinos não gostam de falar com os grifinórios.- Disse Thiago.
-Eu não sou assim.- Disse Helen.
-Todo sonserino é assim.- Diz Sirius revirando os olhos.
-Então eu sou uma exceção em outra regra.
-Como assim?- Pergunta Thiago olhando para a sonserina.
-Sou filha de trouxas. - Os grifinórios arregalaram os olhos.
-Então você está na casa errada. - Disse Thiago.
-Também acharam isso, mas o chapéu seletor disse que conhecia Salazar e tinha certeza que ele adoraria que eu fosse da casa dele.
-Isso é estranho. - Disse Sirius.
-Se não quiserem falar comigo tudo bem. - Disse ela se virando para sua poção.
-Ei, nada contra você. Só que eu acho estranho falar com uma sonserina que ainda por cima meu irmão está olhando para você e babando. - Disse Sirius apontando para Régulos Black que estava realmente babando e olhando para Helen.
-Ele não é o único, metade dos sonserinos e alguns grifinórios estão olhando para você. - Diz Thiago olhando a sala.
-Isso incomoda, não gosto de ser o centro das atenções.- Diz Helen.
-Parabéns senhorita Fringth, sua poção e a do senhor Riddle estão perfeitas!- Disse o professor Slurg em alto e bom som fazendo toda a sala olhar para ela.
-Agora é impossível você não ser o centro das atenções. - Disse Thiago rindo junto com Sirius.
O dia passou rápido e já estava na hora da ronda de monitores que Helen teria que fazer com Tom. Saiu de seu quarto e se deparou com Tom esperando-a.
-Vamos. - Disse Tom se levantando e indo para o corredor. -O professor Slurg me pediu para convidá-la para participar do club dele.
-Certo. Vejo que você não me suporta. - Disse Helen.
-Não gosto de sangues ruins. - Disse Tom desistido de ser educado com ela.
-Isso não é motivo para me odiar.
-Mas para mim é. - Disse Tom sem olhá-la.
-O professor Dumbledore me falou de sua vida, sei por que você é assim. - Disse Helen.
Tom olhou para ele nos olhos tentando intimidá-la, mas ela fez o mesmo.
-O que você quer dizer com isso?- Perguntou Tom olhando-a.
-Estou dizendo que sei por que você é frio e reservado. - Disse Helen.
-Assim como você. - Disse ele.
-E é exatamente por isso que eu te entendo mais do que os outros.
-Então diga, porque eu sou assim?
-Quando não se vê uma criança na criança é porque alguém a maltratou antes e o que se vê é apenas o que sobrou, o que lhe foi tirado.- Helen recitou uma pequena poesia que havia lido e depois voltou para o quarto porque a ronda havia acabado.
Tom não se mexeu, ninguém nunca tinha se atrevido a dizer que ele era uma criancinha triste em todos os seus quinze anos, e agora aparecia uma garota e fala isso para ele, ninguém nunca tinha lido suas expressões quando Tom as escondias antes.
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