Bônus III
Bônus III.
Bônus Patrícia e Daniel.
Pequena cena passada com o casal, para quem sentia falta desse shipper.
Ano em que a cena é passada: Terceiro ano deles.
Mês: Outubro.
Horário: 22:00 p.m.
Patrícia semicerrou os olhos enquanto mordia o lábio inferior. Daniel suspirou enquanto erguia a sobrancelha. Os dois se encararam fixamente.
- Você tem certeza de que deseja fazer isso? – Perguntou Daniel enquanto passava a mão no queixo. Paaty passou a mão na testa tirando um filete de suor. Por que aquilo tinha que ser tão difícil? – Você tem toda a certeza do mundo de que deseja fazer isso?
- Pare Danny! Está me desconcentrando!
- Ei! Só estou perguntando, não quero que você faça nada obrigada.
- Não estou sendo obrigada, sei muito bem o que quero fazer.
- Você quem sabe...
- Eu estou certa disso.
- Você sabe que isso vai acabar mal para você...
- Eu tenho certeza de que não me arrependerei.
- Muito bem, se é o que você deseja fazer...
- É. Cavalo na E7.
Os dois abaixaram os rostos e miraram o tabuleiro de xadrez. A peça obedeceu à garota e um segundo depois dava um golpe mortal em uma das torres de Daniel. O garoto ergueu os braços em sinal de protesto e exclamou vários palavrões. Patrícia riu da reação enquanto comemorava fazendo uma dança.
- Isso é trapaça! – Reclamou Daniel cruzando os braços. Patrícia revirou os olhos enquanto sorria divertida.
- Você sabe que eu sou demais, não tente negar isso.
- Mas eu não tentei! – Defendeu-se Daniel. Paaty sentiu que estava ficando vermelha e apontou para o tabuleiro.
- Jogue logo, não temos todo o tempo do mundo. Daqui a pouco Al chega querendo te levar para algum lugar.
- Isso pega mal para quem é de fora e não sabe do que você está falando. – Avisou Daniel baixinho. Patrícia revirou os olhos e aumentou o tom de voz.
- E qual seria o problema das pessoas saberem que você e o Al são amantes? – Perguntou enquanto fingia que não via que um grupo de alunos do sexto ano passava. Daniel ficou vermelho e começou a reclamar da falta de consideração da amiga. Patrícia riu alto e segurou na mão do sonserino.
- Relaxa, baby. Todos sabem que o Al só tem olhos para o Scorpius.
- É bom mesmo – disse um loiro que acabara de chegar e postava-se ao lado de Patrícia. – Que história é essa do Alvo estar olhando para esse moreno sem graça?
- Sem graça é seu pai – disse Daniel irritado apontando para Scorpius. O loiro revirou os olhos.
- Nós estávamos brincando, sabemos que você e Al são únicos juntos.
- Obrigada linda – Scorpius fingiu jogar o cabelo para trás fazendo os outros dois rirem. – Por falar nisso vocês viram aonde aquele idiota se meteu?
- Acho que ele foi à cozinha com a Anna – disse Patrícia mordendo o lábio, pensativa. – Realmente não sei, você me pegou.
- Aff... nunca vi pessoa para comer tanto. Nós jantamos faz pouco tempo. – Disse Daniel revoltado. Patrícia encolheu os ombros.
- E eu pensando em dar uma escapada até a cozinha...
- Você também se pudesse comia um boi! – Falou Daniel apontando para Paaty.
- Olha quem fala – disseram Scorpius e Patrícia. Daniel fez que não ouviu.
- Eu vou dormir – disse Scorpius bocejando. – Já sei que Alvo vai me perturbar mais tarde querendo ir até a Floresta Proibida. Nunca vi alguém gostar tanto daquele lugar.
- Até o dia em que ele se ferrar lá dentro. – Disse Patrícia com um sorriso diabólico. – Ia ser engraçado se acontecesse alguma coisa com ele lá.
- Do jeito que ele é, capaz de tropeçar no próprio pé e dizer que o fantasma de Voldemort lhe deu uma rasteira – disse Scorpius revirando os olhos. – Boa noite, meninos. Bom jogo.
- Boa noite – desejaram os outros dois e voltaram a se concentrar no jogo. Depois de um tempo Daniel foi o primeiro a falar.
- Sabe, se você quiser ir até a cozinha eu te acompanho.
Patrícia parou a jogada que ia fazer e seus olhos adquiriram brilho.
- Jura? – Perguntou a garota sorridente. – Eu queria mesmo uma companhia, não é legal caminhar pelo castelo, sozinha, depois das dez horas.
- Então vamos logo antes que fique mais tarde.
- Ok, só uma última coisa Danny...
- O que?
- Xeque Mate.
- Eu te odeio.
Os dois caminhavam pelo castelo; Patrícia cantarolando e Daniel olhando para os lados certificando-se que não tinha ninguém os seguindo.
- Podíamos ter ficado com o mapa dos marotos por essa noite, seria mais fácil. – Disse Daniel baixinho.
- Ou com a capa da invisibilidade, também é bem útil.
- O Al deve estar com os dois, qualquer coisa na volta a gente pega algum deles.
- É! Boa. Ainda bem que o James parou de implicar com o Alvo querendo toda hora os pertences do pai dele. Eles aprenderam a dividir.
- Também, o James já aprendeu tudo o que podia com o mapa dos marotos, faz mais de um ano que ele não é pego a noite na escola. O zelador está fulo com isso.
- O Al também não fica para trás não. Um dia desse ele me mostrou um esconderijo extraordinário atrás de uma estátua. Eu não sabia e me foi muito útil semana passada, quase fui pega pela diretora. Ia me ferrar bonito!
- Ia mesmo, ela não perdoa. Era capaz de te dar duas semanas de detenção limpando aquela sala de Troféus imunda.
- Ergh, já bastou a última vez que peguei detenção. Limpar a sala do zelador não é uma boa ideia. Não sei quem levou mais detenção, o James avô ou o Jay. Sério... páreo duro.
- Acho que o avô do Al levou mais detenções, ainda...
- Alvo disse que queria ultrapassar o recorde de detenções, embora o tio dele também seja duro de competir...
- O pai da Roxanne e do Fred?
- Esse mesmo. Tio Jorge.
- Ele não é nosso tio.
- E daí, Danny? Também não é do Scorpius e ele o chama assim.
- Bom... er... Sei lá, meio informal demais.
- Queria chamar ele de que? Senhor? Ele ia rir na sua cara e dizer que senhor está no céu.
Daniel riu com a garota tentando não fazer muito barulho para despertar a atenção de nenhum quadro.
- Paaty, qual é a sua cor favorita? – Perguntou Daniel. Patrícia o encarou sem entender.
- Pensei que você soubesse.
- Eu sei, mas não tenho certeza.
- Há, ótima saída, Daniel Zabini.
- Rosa?
- No momento sim.
- No momento?
- É, a cada ano eu escolho uma cor favorita diferente. Odeio ficar repetindo toda hora as mesmas respostas, eu gosto de variar. “Qual é sua cor favorita?” “E seu número?” “E seu animal”? A cada ano eu tenho uma resposta diferente.
Daniel gargalhou enquanto tapava a boca.
- Me diga, esse ano – começou Daniel ainda rindo -, qual é o seu número favorito?
- Treze. O número da minha idade e o número do azar.
- Hm... tenso. – Daniel sorriu de lado. – E o animal?
- Vejamos, cavalo.
- Por que cavalo?
- Não sei, acho legal.
- Qual é a sua matéria favorita?
- Adivinhação.
- Fala sério!
- Adoro adivinhar o que vou comer de café da manhã, é uma delícia. – Patrícia riu com o amigo. – E adivinhar que a Rose vai brigar com o Scorp não é muito difícil, sabe? A professora sempre aprova quando eu prevejo desgraças. Da última vez eu falei que ia derramar chá quente no colo do meu melhor amigo, ela quase enfartou. E quando eu disse que alguém ia desaparecer ela quase teve um orgasmo.
- Que nojo.
- Ainda bem que não teve, pelo menos na minha frente.
- Obrigada Paaty, se eu sonhar com isso eu juro que te mato amanhã.
- Ou me agradece, sei lá né? Vai que ela sabe fazer um bom trabalho?
- QUE NOJO! – Daniel tapou os ouvidos enquanto cantava uma música em voz alta. Patrícia acompanhou o amigo falando besteira perto do mesmo como “A professora e você”, “Ela fazendo competição de camisa molhada”...
Ao chegarem ao quadro, Daniel tirou a mão no ouvido para poder fazer cócegas na fruta. Patrícia continuava a falar fazendo-o prender o riso.
- Ora, ora – Mal abriram a porta e Alvo já sorria por entre os elfos. – Bem vindos, meus caros amigos.
Patrícia e Daniel entraram e viram Alvo e Anna sendo servidos por vários elfos felizes e radiantes.
- Eles nos fizeram panquecas – disse Alvo com os olhos brilhando. – PANQUECAS DE BANANAS COM CHOCOLATE.
- Estão deliciosas – avisou Anna piscando. – E é melhor pegarem um pouco antes que o Alvo acabe com elas.
- Obrigado por avisar – agradeceu Daniel entrando com Patrícia e sentando perto dos outros dois.
Alvo sorriu enquanto servia-se de panquecas no prato.
- Sabe o que é melhor do que comer panquecas? – Perguntou Alvo para Patrícia. A loira fez que não. – Comer panquecas com os amigos.
Os quatro sorriram enquanto começavam a conversar.
Alguns momentos simplesmente ficariam para sempre.
Observação a ser dita: Scorpius e Patrícia estavam certos. Após um pequeno incidente, Alvo Severus Potter ficou muito tempo sem entrar na Floresta Proibida.
Mas isso é um caso para outra história...
n/autora: Após o jogo do Flamengo eu estava tão feliz que resolvi postar o bônus hoje mesmo. O próximo bônus, se tiver, será o caso do Alvo na Floresta Proibida... tenso hein? hahahaha Espero que tenham gostado dessa pequena cena deles no terceiro ano. Se vocês tiverem algo a pedir para eu descrever deles mais novos, é só mandar em um recado. Juro que tento atender. Do tipo: queria ver o Al fazendo tal coisa; ou... Queria uma cena deles na primeira aula de DCAT. Como eu já disse, é só pedir.
Beijos, Ciça.
PS: MENGOOOOOOOO! É CAMPEÃO!
Comentários (1)
AMEI esse bônus!!! *--* UAHSUAHSUAHSAUHSUHA Ri de mais akii!!!!! E esse começo... eu ja pensei besteira... =B UAHSUUAHSAUHSAUHS Ahh e o Scorpius dando uma de gay foi foda!! kkkkkkkkkk' Sério..... Eu ri de mais lendo esse bônus!! Ameei meesmo!! *-* E tô louca pro próximo com o Alvo na Floresta Proibida!! Tô curiosa pra saber o q aconteceu.... =DD E... não tenho nada pra pedir não..... Ahh posta a segunda parte do cap logoo!!! Tbm to curiosa.. =D É... eu sou curiosa mesmo... =DD Ps: Eu assisti o final do jogo.. =B Meu, aqueles caras do Vasco não sabem nem chutar uma bola!!! Como conseguiram chegar na final?? Eu ainda nao entendo como puderam errar aqueles pênaltis!! *O* Bom pro Flamengo claro.... =D Ahh e q fique claro q eu sou paulista e torço pro Santos flw?? u.ú É SANTOS NA FINAL MANÔLAA!!! \õ/
2011-05-02