16 - Crash. Parte I.

Capítulo 16. Crash. Parte I.

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Flashback…

No dia anterior…

- Harry – o homem entrou afobado na sala do chefe. Harry James Potter, chefe dos aurores, ergueu a cabeça e olhou intrigado para quem lhe chamava tão aflito. Estivera lendo as notícias do Pasquim e não percebera que alguém adentrara em sua sala de forma tão nervosa.

- Sim, Watson? – Perguntou Harry enquanto observava com curiosidade um dos seus melhores aurores. O tal Watson recuperou o fôlego enquanto apoiava-se na mesa do chefe.

- Ataque – começou ofegante. Harry levantou-se de um pulo da mesa. – Ataque a uma vila trouxa não muito longe daqui. Fica a alguns quilômetros, recebemos o chamado de uma bruxa que estava visitando uma amiga e...

- Não precisa me contar toda a história, Watson. Convoque os outros e aparataremos agora mesmo. Você nos guiará. – Mandou Harry pegando sua capa na cadeira e sua varinha na mesa. Em um segundo já havia mandado um patrono com mensagem para Gina.

Em menos de cinco minutos já tinham quarenta aurores reunidos aparatando juntos.

Chegaram a uma cena de caos que Harry pensou só existir antes, quando Voldemort estava vivo. Várias casas pegavam fogo e trouxas eram vistos correndo pelas ruas. Gritos e tentativas de ajudar os outros também eram vistas. Os responsáveis por aquele ato estavam com simples máscaras pretas no rosto.

Harry conseguiu exclamar ordens para alguns aurores enquanto apontava. Em menos de um minuto já estavam todos lutando ou tentando ajudar os trouxas. Harry mexeu com a varinha na mão e correu para uma casa onde acabara de ver um clarão verde em um quarto. Ouviu berros e escancarou a porta. A casa tinha os móveis virados e um vaso de vidro estava quebrado no pé da escada. Subiu em apenas alguns passos e abriu a porta do quarto com força. Tropeçou em algo no chão e quase caiu. Olhou e constatou ser um corpo. Um arrepio percorreu seu corpo. Ergueu o rosto e só conseguiu visualizar um homem com máscara preta apontando para outro trouxa. Esse mesmo caiu inconsciente no chão depois de um simples floreio da varinha do homem. Harry acabara de apontar para o homem quando ouviu uma risada as suas costas.

Não teve tempo de virar.

Quando viu já estava no chão.”

Fim do FlashBack.

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“- Quem foi que contou a diretora que eu estava reunindo alguns alunos da Sonserina? – Perguntou Lana gritando com o grupo que estava sentado. Anna sentiu as palmas das mãos suarem frio enquanto todos se entreolhavam. Lana pareceu se irritar mais ainda. – EU QUERO UMA RESPOSTA AGORA, SEUS BABACAS!

- Fui eu. – Respondeu uma voz masculina entre todos. Os olhos de Lana se arregalaram e sua boca escancarou-se juntamente a todas as outras.

- Como é, Jason?”

Todos estavam com as bocas abertas, em sinal de espanto mudo. Jason revirou os olhos com a reação, mas deu um sorriso frio e seus olhos calculistas percorreram o ambiente.

- Ficou surda depois de velha? – Perguntou referindo-se a irmã. Lana soltou um berro agudo enquanto Jason levantava-se para poder encarar a irmã de uma altura razoável. Aquilo fez todos seguirem seu exemplo e se afastarem um pouco. Lana caminhou até onde estava o irmão e parou a sua frente. Jason sentiu a face arder depois de alguns segundos. Não tivera tempo de se preparar para aquilo. – Melhor?

- MELHOR? MELHOR? COMO ASSIM VOCÊ ME PERGUNTA SE EU ESTOU MELHOR COM ESSE TOM FRIO? VOCÊ QUER MORRER, GAROTO? – Berrou completamente fora de si. Morgan ergueu a sobrancelha diante da ameaça e segurou Marcos pelo antebraço. Conseguiu perceber a hesitação do amigo enquanto ele olhava para a escada da Torre. Parecia-lhe longe naquele momento.

- Lana, vamos parar com a ceninha, ok? – Pediu Jason passando as mãos no cabelo.

- QUANDO ELE DESCOBRIR, VOCÊ ESTÁ TÃO FUDIDO! VOCÊ ESTÁ MORTO! FAREI QUESTÃO DE LHE VER MORTO PESSOALMENTE...

- Ele não vai me matar! – Exclamou Jason começando a se irritar. – Foi apenas um mal entendido...

Os olhos de Lana se estreitaram e sua face começou a ficar vermelha.

- É melhor nós sairmos daqui – disse Morgan enquanto Lana praticamente jogava-se para cima de Jason. Anna desviou-se do ataque da garota e tentou sair de perto da mira.

- QUEM VOCÊ PENSA QUE É? – Morgan tapou os ouvidos quando Lana berrou enquanto pegava a varinha.

- Meu Merlin! – Exclamou alguém quando viu a garota erguendo a varinha para cima do irmão.

- VOCÊ ESTÁ MALUCA? – Berrou Jason pegando o braço da irmã e desviando um feitiço que o atingiria. Brandon Montague e Harvey Higgs já haviam conseguido alcançar a saída e vários outros seguiram seu exemplo. Aidan saiu de fininho por trás de Lana, Marcos atrás dele puxando Morgan pelo ombro e a amparando para poderem sair dali.

- Está assustando todo mundo – disse Jason tentando manter a calma. Lana debatia-se furiosamente enquanto era segurada por ele. – Estou cansado dos seus ataques, Lana. Estou cansado dos seus mimos, ataques e rebeliões. Pelo amor de Merlin, eu nunca pedi isso!

- Ah é? E você pediu o que?

- Eu pedi para ser um garoto normal!

- Nós temos poder!

- Ninguém tem poder aqui! – Disse Jason revirando os olhos, cansado. – Lana, você acha que esses sonserinos te respeitam? Óbvio que não. Na primeira oportunidade de se darem bem, eles atravessaram na frente de todo mundo, seja você ou algum grifinório. Você anda tão ingênua, maninha...

- Eu lhe provarei o que um Miller não é capaz de fazer – ameaçou Lana soltando-se de Jason e ajeitando as vestes. Afastou-se lentamente do irmão. – Você me envergonha.

- Isso era para me atingir? – Perguntou Jason indiferente. Lana segurou o grito. A garota afastou-se até a escada da Torre.

- A propósito... – começou virando-se para o irmão e sorrindo. – Você está definitivamente expulso do grupo.

Jason apenas bocejou e foi até a beirada da Torre. Encostou-se ali, ouvindo os passos de Lana na escada. Depois de cinco minutos virou-se para ir embora e deparou-se com Anna Zabine o encarando. Deu seu melhor sorriso e fez uma reverência.

- Boa noite – brincou com sua voz rouca e divertida. Anna permaneceu séria.

- Por que fez aquilo? – Perguntou curiosa. Jason apenas riu e começou a caminhar para a escada.

- Por que fez aquilo? – Tornou a perguntar Anna. Dessa vez Jason não ignorou e virou-se para a garota. O sorriso desaparecera.

- Da próxima vez que combinar seus planos no corredor, certifique-se de que ninguém está ouvindo.

- Você não me impediu...

- Não – concordou Jason com displicência. Anna franziu o cenho.

- Por que você se culpou? – Jason suspirou cansado e caminhou até perto da garota.

- Aprenda: se fosse você quem tivesse se culpado, estaria morta agora. – Falou dando de ombros. Anna arregalou os olhos fazendo Jason rir. – Zabini, não pense que você ainda está no seu mundinho de escola. Isso daqui é vida real, tenha instinto de sobrevivência. Seleção Natural, minha cara.

Anna inclinou a cabeça tentando entender enquanto via Jason desaparecer pela escada. Aquilo já estava ficando confuso demais.

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St. Mungus.

Horário: 2:00 a.m.

Gina caminhou impaciente, pela sala de espera do hospital. Ao seu lado Hermione batia a perna nervosamente. A ruiva mexeu-se nervosa. Sentou. Levantou. Sentou novamente...

- Senhora Potter – ouviu alguém lhe chamar e ergueu-se num ímpeto. Um médico apareceu, suas feições tentando manter a indiferença. – Será que a senhora poderia me acompanhar?

- MÃE! – Ouviu um berro e James adentrou correndo na sala. – Eu cheguei assim que pude! Cadê o papai? Ele está bem? Como a senhora está? Será que quer um calmante? Acho que eu preciso de uma água...

- James! – Gina segurou o filho pelo ombro e o sacudiu um pouco. – Eu vou acompanhar o médico com Hermione. Você aguarde seus irmãos mais novos chegarem.

- Mas...

- Faça o que eu pedi, James. Ande.

James estreitou os olhos, mas fez que sim. Gina afastou-se, acompanhada de Hermione e o médico. O ruivo passou as mãos no cabelo, angustiado. Caminhou até o corredor e andou de um lado para o outro. Olhou para o relógio... 2:05. Bufou irritado e começou a percorrer o corredor, passando por todos os leitos. Seu pai deveria estar em um... 2:07. Aquilo só poderia ser uma brincadeira. Com toda a certeza aquele lugar era enfeitiçado para fazer o tempo passar mais devagar...

Ouviu um berro ao longe e se virou. Lílian vinha correndo, Alvo em seu encalce. Os dois com semblantes tristes e derrotados.

- JAMES! – A ruiva berrou correndo até onde o irmão estava. O ruivo abraçou-a com força enquanto a menor derramava lágrimas em sua camisa.

- Onde ele está? – Perguntou Alvo chegando derrapando no corredor. James apontou para uma porta no final do andar.

- Mamãe está lá dentro com tia Mione – disse James com os olhos inchados. – Elas chegaram há pouco tempo, mas Tio Rony está tentando fechar a loja.

- Alguma novidade? – Perguntou Lílian soluçando no ombro do irmão. James fez que não com a cabeça.

- Ele já chegou desacordado. – Anunciou tristemente. – Eu recebi uma carta de mamãe falando que ele fora atacado em alguma missão...

- Por que ele sempre tem que dar uma de heroizinho? Não pode ficar parado enquanto seus capangas fazem o trabalho sujo?

- Alvo... ele é o chefe dos Aurores – disse James fazendo Alvo revirar os olhos.

- Mesmo assim, você já percebeu que ele sempre atrai o perigo? Se o mundo está calmo demais é só ele colocar o rosto para fora da janela. Aposto que uma tentativa de terrorismo se inicia.

- Será que dava para não brincar agora? – Perguntou Lílian fungando, ainda abraçada a James. O irmão mais velho apertou-a contra si.

- Vai ficar tudo bem – garantiu beijando o topo da cabeça de Lílian.

- Nunca fica bem nessas horas – disse a ruiva derrotada.

James ia responder, mas viu uma porta sendo aberta no final do corredor. Hermione Granger acabara de sair e caminhava lentamente na direção deles.

- Mau sinal... – disse Alvo sentindo um arrepio percorrer suas costas.

- O que aconteceu? – Perguntou James quando a tia finalmente alcançara-os. Constataram que a morena tinha lágrimas nos olhos inchados, sua face estava vermelha e desolada. – Pelo amor de Merlin, tia! Fale logo!

- Seu pai está em coma. – Anunciou Hermione fungando. James tentou se manter impassível ao sentir Lílian chorar desconsolada em seu peito. Alvo sentiu o queixo tremer, mas prendeu algumas lágrimas em seus olhos. Desviou o olhar de todo mundo e afastou-se do grupo. Um grito de angustia estava preso em sua garganta.

O herói da sua infância estava sendo derrotado pela primeira vez.

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Os corredores de Hogwarts nunca haviam estado tão silenciosos. As pessoas passavam aos grupos, cochichando ou quietas, todas com expressões de nervosismo. O grupo da família Weasley e Potter era abordado todas as vezes com perguntas, inclusive seus amigos mais próximos.

- Eu juro – começou Dominique nervosa apontando para um calouro que a parara no corredor para perguntar como andava seu tio. – Se me perguntar mais uma vez vou arrancar as suas duas bolas! TÁ ME OUVINDO?

O primeiranista assustou-se e saiu correndo com os amigos. A loira bufou, irritada. Passou a mão nos cabelos e voltou a caminhar como se nada tivesse acontecido.

- Ei! Domi! – Ouviu alguém lhe chamar e virou-se. Alexis caminhava parecendo apressada. Correu um pouco para chegar até a loira.

- Olá – cumprimentou Dominique sorrindo. – Boa tarde, como está a senhorita?

- Ótima obrigada. – Falou Alexis sorrindo. – E você? Como está?

- Indo – disse Dominique suspirando. – Sabe quando toda a sua vida parece um caos? Parece que tudo se faz aos pedaços e você não sabe nem como começar a reuni-los.

- Que tal começar pelos menores e difíceis de achar? Assim você perde menos tempo. Os maiores você deixa para depois.

- É uma boa metáfora – disse Dominique rindo. – Embora eu nem saiba o que é isso, mas tia Hermione já usou tantas vezes essa expressão...

Alexis riu com gosto e apenas concordou com a cabeça.

- Seu médico mandou não contrariar...

- É, ele disse que eu sou perigosa – brincou Dominique rindo. A garota fez um gesto com a mão imitando uma garra.

Alexis ia responder, mas viu Fred se aproximar das duas garotas. Olhou para Dominique de soslaio e viu a garota desaparecendo em um outro corredor. O ruivo chegou ao seu encontro com a sobrancelha erguida.

- Minha prima não gosta mais de mim? – Perguntou Fred divertindo-se enquanto puxava Alexis. A sonserina revirou os olhos.

- Nem ela, nem ninguém. – Disse provocando enquanto cutucava o ombro do garoto. Fred olhou para a mão de Alexis.

- É mesmo? Não gosta tanto que já está retribuindo toda caidinha o abraço. – Falou Fred fazendo Alexis debater-se em seus braços tentando se soltar. Os olhos da garota se arregalaram e sua boca abriu ligeiramente. Fred franziu o cenho, tentando entender. – O que? O que houve?

- Eu tive uma ideia – murmurou a garota dando um sorriso. Fred afastou-se, temeroso.

- Eita, envolve o que?

- Eu andei percebendo umas coisas sobre um professor. – Começou Alexis tentando explicar-se. Fred revirou os olhos.

- Qual deles?

- Simas.

- Aaah Alexis, não adianta! Nem começa. Se apaixonar por professor só vai lhe trazer problemas e...

- Que me apaixonar por ele?! Você está maluco? Pirou? Comeu merda? – A garota exclamou revoltada. – Eu tenho cara de aluna que se apaixona por professor? Ok, não responda! Voltando...

Alexis ergueu os braços tentando se explicar e começou a andar de um lado para o outro.

- Você vai me achar maluca...

- Olha, não está muito longe disso não...

- Fred, eu preciso da sua ajuda. – Falou Alexis um pouco agitada enquanto andava de um lado para o outro. O ruivo a encarou sem entender.

- Com o que?

- Preciso que você arranca o fio do cabelo de um professor.

- Como é que é? Alexis, você andou bebendo?

- Amor, beber só nos finais de semana – disse Alexis rindo. – Ok, eu preciso que você arranque um fio do cabelo do professor Simas.

- Alexis, eu quero uma boa razão para tal feito – disse Fred passando a mão no cabelo. – Ou você quer que eu chegue e fale: ei, cara! Minha namorada tá a fim de fazer um vodu seu! Me dá um chumaço de cabelo?

- Háhá, muito engraçado. Morri de rir. Não, palhaço de circo. É que... bom, você não vai acreditar em mim, mas... eu acho que ele pode ser meu pai.

Os olhos de Fred se arregalaram e o garoto cambaleou um pouco.

- Wow, você já não tem um pai?

- Tenho, mas... ele é igualzinho a mim, Fred! Ele tem as mesmas manias e até uma mancha de nascença igualzinha a minha! Eu andei reparando na sala e aí eu mandei uma carta contando sobre o novo professor para minha mãe. Ela simplesmente não comentou nada de volta! E para minha mãe não comentar nada de volta é que algo está muito errado! Vai que eles tiveram algo e eu não sei. Vai que eu sou filha de um cara mil vezes melhor do que o meu pai.

- Eu entendi – disse Fred sorrindo de lado para Alexis e puxando-a pela cintura. – Isso vai lhe fazer feliz?

- Muito – disse Alexis sorrindo de volta. – Muito mesmo e juro que te recompenso.

- Opa! Aí eu posso pensar no assunto... – falou Fred rindo pegando-a pela nuca. – Pensaremos em um plano mais tarde.

- Eu sabia que você aceitaria.

- Me diga algo que eu não faria por você. – O ruivo beijou-a delicadamente. Alexis segurou-se com força em seus braços.

- Estou começando a achar isso uma tarefa impossível.

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- Ei Al – Scorpius adentrara nas Masmorras, Daniel atrás dele. Os dois foram até o sofá onde Alvo estava jogado. – Será que dava para parar de nos ignorar? Porra, mais que merda.

- Não estou ignorando vocês – disse Alvo meio atordoado. – Quando eu fiz isso?

- Fala sério, Potter – Daniel revirou os olhos sentando-se ao lado do amigo. – Você esteve calado o dia inteiro, não ousou olhar para nossos rostos e fica toda hora fugindo das pessoas.

- Não quero ouvir perguntas.

- E nós não queremos fazê-las – disse Scorpius com raiva. – Mas somos seus melhores amigos, Alvo. Queremos apenas levantar um pouco seu ânimo, conversar bobagens para ver se você muda um pouco o humor.

- É – concordou Daniel sorrindo. – Podemos falar de... sei lá, papos masculinos.

- Papos masculinos? – Perguntou Alvo sem entender. Daniel riu.

- Você sabe: quadribol, mulher, mulher, mulher e mais um pouco de mulher só para completar o dia.

Alvo olhou por alguns minutos para Daniel e soltou um riso.

- Talvez, podemos falar disso. Qual mulher dessa vez?

Scorpius e Daniel se entreolharam com malícia.

- Marion – disseram juntos encarando Alvo. O moreno ergueu a sobrancelha e soltou uma risada fria.

- O que tem a loira?

- Ela é gostosa pra car... – Scorpius não terminou de falar, apenas fez um gesto com as duas mãos.

- Putz, é loucura – disse Daniel rindo. – Se Rose estivesse aqui te mataria.

- Eu sei – Scorpius deu uma risada. – Mas não está e fala sério, não é mentira. Mas a Rose é muito mais gostosa, pra mim pelo menos! Prefiro ruivas.

- E eu loiras mesmo. – Disse Daniel espreguiçando-se. – Por falar nisso aquela vaca da professora veio encher de novo o saco da minha pessoa e da Patrícia, dizendo saber o que “nós fazemos”.

- É, fala que é algo que ela não faz – disse Scorpius revirando os olhos. Daniel e Alvo riram da resposta do amigo.

- Com toda a certeza ela não faz isso.

- Nem um boneco inflável ia gostar de fazer com ela – disse Scorpius fazendo uma careta. – Ergh, repugnante.

- Cara, eu não precisava dessa cena na minha cabeça – disse Alvo com desgosto. – Vocês vêm aqui tentar me tirar da fossa e colocam essa cena na minha mente já pervertida por natureza? Qual é o problema de vocês?

- Olha, no momento eu tenho vários problemas – disse Daniel sorrindo. – Mas estou tentando resolvê-los.

- É, os meus não tem como resolver – disse Alvo cabisbaixo. Scorpius chegou perto do amigo e apertou seu ombro.

- Cara, não fica assim. Não tem nada que você possa fazer. – Disse Scorpius, mas sem saber realmente o que dizer.

- Minha mãe está pedindo para eu voltar mais cedo para casa. Minha irmã ficou tão abalada que está em casa com o James. Não conseguiu voltar ainda para a escola. Graças a Merlin eu sou o único que consegui me reerguer um pouco. Cara, minha família está acabada com isso.

- Sinto muito – sussurrou Daniel.

- É, todos dizem isso... cara, eu sei lá. Acho que ainda não estou acreditando no que está acontecendo. – Alvo deu um sorriso fraco levantando-se do sofá. – Acho que vou dar uma volta. A gente se vê.

Alvo acabara de abrir a entrada das Masmorras deparando-se com Rose e Patrícia. As duas deram um sorriso fraco para o amigo.

- Eu vou dar uma volta – repetiu Alvo esquivando-se e saindo dali. Patrícia olhou sem entender para Daniel e Rose apenas suspirou derrotada. As duas adentraram nas Masmorras indo se juntar aos namorados.

- Ele só precisa de um tempo – murmurou Patrícia parecendo tentar se convencer.

- Acho que todos nós precisamos – falou Rose com lágrimas nos olhos enquanto se encolhia perto de Scorpius.

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Mini prévia antes do recado:

Segunda Parte.

- Eu já mandei você não se meter na minha vida e...

- Será que você não sabe calar a boca? Já se fodeu um pouco, vai querer que eu foda mais ainda sua vida? – Perguntou Marion olhando com ódio para Lana. A morena apenas apontou a varinha em sua direção.

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- Você não presta! – Berrou Roxanne acusadoramente. Dominique sentiu as lágrimas de raiva em seus olhos.

- Olha quem fala, hein? Que moral você tem para falar de mim quando é simplesmente uma cópia mal feita da minha pessoa?

Roxanne sentiu a boca se escancarar enquanto o sangue subia-lhe a cabeça.

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- Eu andei pensando muito em você nas férias – sussurrou Roxanne no ouvido do garoto. Jason observou-a sem acreditar enquanto era empurrado contra a parede. O sonserino arregalou os olhos ao sentir o corpo da garota prensando o seu.

- Weasley, você está bem? – Perguntou confuso e atordoado. Roxanne deu um sorriso malicioso enquanto puxava-o pela gola da camisa.

- Vou ficar melhor depois disso...

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Jason olhou-a com carinho e ternura. Passou a mão nos fios que caiam parecendo revoltados em seu rosto.

- Você é a garota mais inteligente que eu conheço.

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- Marcos, por que você simplesmente não desaparece? Quer saber? Faz melhor! MUDA DE CASA!

Marcos ergueu a sobrancelha e sorriu irônico para Morgan.

- Você sentiria minha falta na Sonserina.

Morgan revirou os olhos, mas não pode deixar de corar com o comentário do garoto.

- Admita – pediu Marcos insistente. (...) O corpo de Morgan se arrepiou com o contato.

- Quer saber? Eu mudei de opinião – começou a garota com um sorriso travesso. – Vá para a Durmstrange!

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- Precisaremos reunir os Aurores, imediatamente.

- É mesmo? E você indica quem para isso?

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Minerva olhou para o grupo de alunos reunidos em sua sala.

- Eu sinto muito.

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Marion sentou-se ao lado do moreno, os dois ficaram encarando o Lago por um tempo até Alvo virar o rosto para a nova companheira.

- Sim? – Perguntou tentando dar um sorriso. Marion observou-o, séria.

- Não precisa sorrir para todos nessa hora.

- É instintivo.

- Potter, você também tem o direito de sofrer.

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N/autora: olá, primeiro: desculpem a demora. Segundo: desculpem pelo capítulo curto e sem graça (e pelos erros. Não teve betagem nem correção ainda). Juro que na próxima parte eu pretendo melhorar. :/ Estou me esforçando, mas a criatividade tadinha... está em falta. Até porque ano de vestibular é foda, e com um namorado fica mais foda ainda. Fui pedida hoje em namoro *o* hahahaha Agora vocês entendem, sem nenhuma cabeça para escrever. Mas voltando, as leitoras fizeram alguns pedidos e perguntas e eu irei atender. A professora escrota aparecerá na segunda parte prometo! E o lance do Harry aparecerá muito mais. Tadinho dele... D:

Espero comentários, embora eu saiba que não mereça. É que a segunda temporada está quase chegando ao fim, deve ter mais ou menos uns sei lá! Cinco capítulos ou mais para terminar, aí eu parto para a terceira. Quem quer a terceira aqui levanta a mão! A terceira terá muitas emoções e personagens novos, inclusive os filhos da Luna que aparecerão no final dessa. Alguns personagens irão embora e aparecerão menos na terceira temporada.

Espero que gostem do que eu tenho em mente. E comentem sobre o plano da Alexis ;D

Beijos,

Ciça ;****

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