Vermelho cor de sangue
Estou postando especialmente para o Leo Potter!
Obrigada por comentar Leo *-*
25 de dezembro de 2007 01:29 hs
Meu corpo estava tomado conta por uma onda de fervura.
Eu estava queimando por dentro.
Remoia-me, contorcia e não conseguia gritar.
Meus sentidos pareciam que estavam jogados em algum canto daquela sala.
Sentia meu coração pulsar cada gota de sangue.
Meus olhos não se abriram, eu não conseguia. Era muita dor.
Senti meus pulsos amarrados e alguém segurando meu tronco.
– Mas forte, ela está com o pulso um tanto baixo. – alguém disse.
– Que espécie de magia esse infeliz usou nela?
Eu adormeci. Meu coração ficou fraco, e meus pensamentos negros.
03 de janeiro de 2008 09:08 hs
Eu estava acordando lentamente. Meu sono fora pesado e demorado.
Me sentia fraca e minha visão foi tomada pela luz vinda da janela.
Eu me virei para o outro lado do quarto.
Harry estada deitado na poltrona, mal acomodado e totalmente torto.
Eu o chamei, com uma voz pálida e fraca.
– Harry... – implorei
Ele acordou em um pulo.
– Gina, por Merlin, você está bem meu amor?
– Harry, eu estou bem. Aonde estão todos?
– Gina, é ano novo. – ele disse – Você dormiu dias.
Fiquei apavorada. Eu dormira dias. Olhei para o relógio ele marcava hora, dia e ano.
– Aonde estamos? – perguntei.
– No St. Mungo's, aonde podíamos estar mais? – ele disse estranhamente.
– Harry cadê eles. Os comensais? – eu disse apavorada, logo após coloquei a mão na testa – Como eu fui tão idiota.
– Não se culpe Gina! – ele disse tirando a mão da minha testa e me olhando.
– Harry foi minha culpa, eu o coloquei para dentro de nossa casa. Eu era um alvo fácil.
– Gina – disse Rony, que correu ao meu encontro. – Como se sente?
– Melhor, mas culpada – afirmei.
– Como está seu sangue? – Perguntou Hermione.
– Como vou saber como está meu sangue?
– Ele está bombeando normalmente?
– Eu acho que sim, me sinto bem.
– Parabéns Hermione – disse Rony.
– O que houve? – perguntei
– Hermione achou uma forma de colocarmos sangue em seu corpo. Você estava ficando sem ele no meio da cirurgia.
– Quem doou? Rony? Mamãe? Papai?
Rony e Hermione se olharam, e logo pós para Harry que me olhava fixamente.
– Harry? – eu disse, encantada, com meus olhos cheios de lágrimas vertiginosas.
Rony e Hermione saíram da sala. Rapidamente.
Passei a mão em minha bochecha e olhos, as lágrimas estavam sem controle.
– Harry. Eu estou viva por sua causa – eu afirmei.
– Não, na verdade agradeça a Mione e eu não fiz nada de mais... – eu o beijei.
Um beijo nada romântico e nem ensaiado.
Fora um beijo de entusiasmo e felicidade.
03 de janeiro de 2008 11:28 hs
Chegando em casa, com a ajuda de Harry, entrei e me sentei.
Mamãe veio em minha direção.
– Gina, como você está? – ela perguntou
– Faminta! – afirmei – Preciso de carne, batatas, e muito molho. – eu ri.
Mamãe se levantou e me beijou na testa.
Fora pra cozinha, como sempre.
Meu rosto foi tomado por um sorriso no momento que Harry se sentou ao meu lado.
– Tem certeza que não precisa de nada? – ele disse
– Claro.
– Vou pegar alguma coisa para beber. – ele se levantou.
Em seu lugar Hermione se sentou
– Não se culpe pelo acontecido. Molly está bem, não ficou triste. Porem todos seus irmãos tiveram que ir embora dia 1º. – ela se levantou – E eles não estavam atrás de você. Era de Harry, eles atingiram seu ponto mais fraco.
Olhei desconfiada para Hermione. Era estranho, ela estava sempre conosco e agora sabia o que eles queriam atingir?
– Tudo bem? – chegou Harry, preocupado com alguma discutição.
– Claro. Vou indo, Rony deve estar precisando de ajuda para guardar as ultimas mesas do natal. – e ela saiu pela porta.
Harry se sentou.
– Tem certeza que está tudo bem? – ele me olhou, eu ainda estava a olhando.
– Até demais. Harry eu estou preocupada com eles a solta.
– Eles não vão lhe fazer mal Gina, eu não vou deixar.
– Eu estou impressionada com sua preocupação. Não está com raiva de tudo que aconteceu com o Thomas.. Bartolomeu? – eu disse apreensiva. Me encolhi.
– Sabe. Eu não estava com raiva. Hermione fez aquilo não sei porque, e Rony ficou sabendo depois. Ela chorou quando contou a ele. Eu vi o pavor em seus olhos quando contou a ele. Mas eu tive medo Gina.
– Medo? Eu perguntei estranhamente.
– Sim, se lhe perder. De não te ver feliz. Eu tenho medo de ficar com você, de te fazer sofrer ou de não te fazer feliz suficiente.
Eu não pude ter outra reação. Eu sorri.
Um sorriso largo e aberto demais. Harry sorriu para mim também.
– Eu amo você – disse em um sussuro.
– Eu também – ele correspondeu.
03 de janeiro de 2008 23:36 hs
Passei o dia com Harry. Eu dormi muito durante o dia.
E ainda estava com sono.
Harry disse que posso ter algumas quedas até o sangue se adaptar ao meu corpo, e fora dada muita morfina para eu não sentir dor durante a cirurgia.
– Harry, eu não vou dormir sozinha! – eu dizia quando ele saia pela porta.
– Ok, vou trazer meu colchão pra cá. – ele riu.
Não consegui esperar. Meus olhos estavam cansados demais.
Harry fora muito paciente comigo, ficou o dia todo ao meu lado. Mesmo eu dormindo.
Ele colocou seu colchão ao lado de minha cama.
Arrumou meu cabelo, e encostou seus lábios nos meus.
Deitou-se em seu colchão.
– Pegue na minha mão, por favor. Estou apreensiva, ainda – eu ri.
– Você esta acordada? – ele se assustou.
– Dormindo acordada, melhor expressão pra esse momento.
Quando ele me dera à mão eu adormeci. Lentamente e calmamente.
04 de janeiro de 2008 09:16 hs
Acordei com Harry dormindo, ainda. Eu me levantei silenciosamente.
Fui até o banheiro e liguei o chuveiro, e fui atrás de minhas vestes e toalha.
Harry não estava mais dormindo. E não estava mais no quarto.
Tranquei a porta e deixei minha camisola cair sobre meus ombro, meu corpo e encontrar o chão.
– Acho que naquela noite, não notei como você é perfeita.
Uma voz soou pela porta. E lá estava, o moreno, claro e que possuía os olhos mais fascinantes de todo mundo.
Seus olhos estavam fixados em meus.
Eu ofeguei.
– O que faz aqui? – eu senti que estava ficando vermelha, roxa, azul, violeta...
Ele estava vermelho. Igual a mim.
Achei fofo da parte dele, ele estava encabulado e totalmente sem graça.
– Desculpe – sua mão encontrou o trinque da porta – eu acho que me precipitei.
Coloquei a minha mão sobre a sua, e ele me encarou.
O beijei com toda saudade e felicidade que pude.
Estávamos juntos, felizes e se amando.
04 de janeiro de 2008 10:29 hs
Meu banho demorou mais do que o previsto. Com Harry lá é de imaginar o que aconteceu.
Saimos do banheiro rindo.
– Ah Harry para! – eu disse sorrindo.
Ele estava abraçado em mim, pela cintura e atrás de mim.
Ele tentava mordiscar meu pescoço.
Eu estava olhando para ele, quando meus olhos encontraram os olhos castanhos de Hermione, parei.
– Harry, Harry. Para por favor! – ele também notou a presença de Hermione e parou.
– Bem, o que vou falar é breve. Di-Lua está chegando com seu pai. Espero que estejam mais apresentáveis para recebê-los. – ela sorriu ironicamente e estava com uma expressão de nojo.
– Ok Granger – Disse Harry.
Hermione saiu do quarto e bateu a porta bruscamente.
– Ela está muito estranha faz algum tempo.
–O que disse? – eu perguntei.
– É sim, ela esta estranha. Aquele dia me agarrou de uma forma estranha.
– Ah Harry, me desculpe. Eu acho que aquele dia eu coloquei a culpa em você.
Sabia que eu tinha feito errado!
– Não Gina, eu teria ficado triste também. Quando eu vi você chegando na festa com Thomas eu fiquei inconsolável!
Eu o olhei, seus olhos estavam amargos.
Eu coloquei minhas mãos sobre as maças de seu rosto e o beijei.
04 de janeiro de 2008 11:19 hs
– Luna! – eu a vi entrando pela porta, com seus cabelos cortados e totalmente lisos.
Luna tinha crescido, igual a mim.
– Gina! – ela me abraçou com saudade e felicidade.
– Que saudade! – meus olhos estavam cheios de lágrimas.
– Nem me fale! Temos muito o que conversar. – ela sorriu.
Sentamos no sofá, todos.
– Como vai senhor Lovegood? – eu perguntei, apertando sua mão.
– Ótimo Gina. – ele olhou amargamente para Luna. – Até hoje pela manhã.
– O que houve? – perguntei
– Own Gina, me desculpe por chegar para contar algo catastrófico. Estávamos planejando vir no Natal, mas não deu para virmos. – disse Luna, se desculpando.
– Ah Luna, a gente cresce e para que o tempo diminui. Eu entendo – sorrimos juntas.
– Luna, acho melhor você contar. – disse Xenofílio apreensivo.
– Bem – disse Luna entrelaçando seus dedos – eu trouxe alguém.
– E porque não o convidou para entrar querida? – disse mamãe.
– É que é estranho – ela disse, apertando os lábios.
Todos estávamos nervosos na sala. Rony e Hermione se olhavam de minuto a minuto. Harry estava um pouco longe de mim, mas não evitada os olhares apreensivos para Luna e seu pai.
Eu estava olhando fixamente para a porta. Todos olhavam para Luna.
Uma pessoa, loira, magra, e totalmente suja adentrou a porta da Toca.
– Malfoy – sussurei.
Todos se viraram para ele, seus olhos estavam finos e ele estava totalmente machucado.
Olheiras profundas completavam o seu visual acabado.
Seus olhos fecharam e ele cairia sobre o chão de madeira, se não fosse Harry o segurar.
– Ele está muito fraco! – disse Harry, aparentemente apavorado com a magreza do garoto.
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