Outono



Capítulo 3- Outono


 


      Alguns convidados começaram a ir embora, e ele se despediu de alguns enquanto caminhava de volta ao jardim, daria a desculpa de que passou mal! Pronto. As únicas pessoas que ainda permaneciam na festa eram os Weasleys e o amigo de Hermione acompanhado de uma mulher de cabelos curtos. Hermione olhou para ele rapidamente e ele desviou o olhar constrangido. Lembrando-se de sua mulher , a procurou e viu sentada com Fleur e Victorie . Pelo menos ela não havia ido embora.


-Rony! O que foi aquilo? Todo mundo ficou olhando! Sua mulher quase iria embora se não fosse pela Fleur. Sentiu a culpa e a vergonha lhe corroer.


-E ela? Harry soltou um bufo indignado sabendo a que ''ela'' se referia.


- Quase morreu de vergonha, a final até um trasgo poderia ver como você estava praticamente babando. Agora foi a vez dele ficar indignado, para Harry a irmazinha dele era a mais pura das criaturas?!


- A culpa também foi dela Harry! Você viu como ela estava dançando... olhando pra mim daquele jeito. Olhou para Hermione de relançe e a viu abraçar a mulher de cabelos curtos.


    A maioria dos Weasleys estavam se despedindo dela, tinha certeza que se não houvessem se compremotido com Harry e Gina, Lilá aproveitaria o ensejo para ir também. E sinceramente não sabia se ficava feliz ou não. Começou a andar até ela, que virou o rosto em outra direção. Desistiu de conversar com ela, deixaria para mais tarde.


- Tio Rony,o senhor brinca comigo? Todos os meus primos estão indo para casa. James perguntou puxando sua calça, como poderia negar algo aquela coisinha pequena?


- Vamos brincar de que? Ele perguntou – De pique-esconde? Os olhos verdes de James brilhavam e assentiu, ele correu a sua frente


-Você conta! Ouviu a gargalhada infantil de James, enquanto Harry olhava abobado para o filho.


-Seu filho puxou o gênio terrível da Gina. E Harry considerou isso um elogio, a contar a forma como sorriu orgulhoso. E imaginou que um dia também queria sentir aquilo.


    Perdeu a noção do tempo brincando com James como se fosse criança. Já devia ter passado pelo menos uma hora e meia desde que haviam começado a brincar. A essa hora já deviam ter arrumado tudo, procurando um lugar para se esconder de James, entrou num dos quartos. Debaixo da cama e atrás da porta ele iria procurar, e era muito grande para se esconder atrás da cômoda. Lembrou-se que James tinha medo de closet, entrou sorrateiro e fechou a porta.


     Quando se virou tomou um susto. Uma Hermione de roupão e cabelos molhados tentava colocar uma mala numa das prateleiras. Ela tinha os braços erguidos parados olhando para ele. Era a primeira vez que ficava sozinho com ela desde que havia voltado.


- O que você está fazendo aqui? Ela perguntou surpresa.


- Estava me escondendo do James, estamos brincando . Explicou.
    
   Ela voltou inutilmente a sua tarefa. Resolveu ajudar. Prostrou-se atrás dela e empurrou sem esforço a mala. Suas mãos se tocaram, e aquele mínimo contato fez com que um arrepio corresse pelo seu corpo. Abaixou a cabeça e sentiu os cheiro dos cabelos dela. Sem poder se conter levou a mão a eles, emaranhou os dedos e os levou até seu rosto. O cheiro que havia sentindo falta durante todo esse tempo, nada havia mudado. A outra mão que até agora estava sobre a dela , deslizou pelo braço de Hermione. Precisava de mais. Afundou o rosto na curva do pescoço dela e viu como os olhos dela se fecharam e como a boca estava entreaberta.Roçou o nariz ali e sentiu o corpo dela tremer levemente contra o dele.
     Com uma mão ainda no cabelo de Hermione, subiu a outra pelo ombro dela e afastou o roupão, deslizando o nariz do pescoço até o ombro reconhecendo a maciez e o cheiro intoxicante de Hermione.


- O que você esta fazendo? Não foi nada mais que um sussurro .


   Sem tempo para ser calmo e paciente a virou de frente , e encarou seus olhos cor de chocolate que exerciam um estranho poder sobre ele. Os lábios rosados e entreabertos não pediam nada mais que um beijo. . Selou  os lábios no dela e fechou os olhos. Agora, sem pressa de explora-los roçou levemente até chegar a bochecha, mas ela não permitiu que continuasse. Fazendo seus pelos se erissarem ela passou, provocativa a língua sobre seus lábios. Achando que ia morrer a qualquer instante pois seu coração batia loucamente em seu peito, cerrou os braços em volta dela colando os corpos e tomou sua boca com vontade.


   Era melhor do que se lembrava, o sabor, as línguas se tocando, se reconhecendo... Ela aprofundou ainda mais o beijo colocando a mão sobre sua nuca, puxando e apertado os dedos sobre seu cabelo. Não tinha como parar. Era um caminho sem volta e eles sabiam disso. Sem muito cuidado empurrou o corpo dela na parede, e a espremeu contra ele. Hermione gemeu dentro de sua boca, e ele sentiu aquela necessidade primitiva crescendo dentro dele, levando seu juizo e bom senso. Ofegante se separou dela, e sem dar tempo para que o oxigênio voltasse e recobrasse a conciência dela, deslizou o dedo sobre o roupão que Hermione vestia. Apenas uma calcinha e soutien verdes.Adiando o reconhecimento das curvas , beijou o pescoço dela. Adorando os sons que produzia. Sem que pudesse perceber ela colocou as mãos na borda de sua camisa e puxou, a arrancando . Ele se assustou quando ela o empurrou. Mas adorou sentir os cabelos roçando em seu peito, os beijos molhados e calidos em seu pescoço e as unhas arranhando lentamente sua pele. Quando ela chupou sua pele entre os dentes, gemeu e achou que fosse derreter. Sentiu que ela sorria contra seu pescoço. As unhas desceram lentamente até sua barriga e ele se apertou mais contra ela.


   Achando que já bastava de tortura , segurou as duas mãos dela sobre a cabeça. E desceu outra até o quadril dela, não pôde conter um gemido ao sentir aquela carne contra seus dedos.Viu como ela mordia o lábio infeior e praticamente se contorcia contra ele. Bastava. Ele soltou as mãos dela, que desceram sobre seu peito e chegaram a calça. Distraindo-o enquanto desfivelava seu cinto, ela prendia seu lábio inferior entre os dentes.


   Mas de repente as mãos que tentavam desfivelar o cinto pararam, ela tinha parado de lhe beijar. Abriu os olhos para ver o que tinha acontecido e soube que ela tinha recuperado a consciência. Ela espalmou as mãos em seu peito tencionando afasta-lo, nas ele segurou suas mãos e tentou beija-la novamente ao que ela se esquivou. Desesperado segurou fortemente a nuca dela forçando-a beija-lo. Mas ela não correspondia. Desceu a boca para se pescoço e ela Hermione se contorceu tentando se soltar.


- Rony...por favor. Ele queria que ela parasse de pensar. Inutilmente tentou afasta-lo.


- Por favor para Rony. Por favor. Alguma coisa na voz dela fez com se afastasse. Era uma súplica sofrida.Quando ele afrouxou o aperto, ela lhe empurrou e caminhou em direção a porta, fechando rapidamente o roupão.


- Rony? Ela lhe chamou passando a mão nos cabelos. Ele olhou para Hermione, a boca vermelha assim como o pescoço em alguns pontos. Os cabelos bagunçados. E sem perceber mais uma vez seus passos o levaram para ela que imediatamente postou as mãos em seu peito,e ele viu os olhos rasos de água. Avançou mais.


- Você sabe Rony, você sabe que não podemos! Que é errado, por merlin você é casado! Ela disse apanhando sua camisa do chão e lhe jogando. Vestiu rapidamente, e viu como o corpo dela tremia, lágrimas silenciosas molharam o belo rosto.


    E antes que ela pudesse se manisfestar, selou os lábios nos dela mais uma vez. Sentindo a umidade causada pelas lágrimas. Alguém puxou a porta do closet, sobressaltando os dois. A pequena figura os observava com curiosidade.

- Dinda?! Finalmente te achei tio Rony! Por que você estava beijando a minha dinda? Antes que ele pudesse pensar no que responder. - Vamos brincar! Puxou Rony pela mão. E pode ver Hermione suspirando de alívio antes de sair do closet com James.

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   Finalmente seu coração parecia estar voltando ao normal, brincou mais um pouco com James pra distraí-lo dos últimos acontecimentos .Já havia se passado praticamente um hora desde então, colocou James no banheiro para tomar banho ao que ele alegou que já podia fazer sozinho! Aquelas crianças! Rogava aos céus para que James não comentasse nada sobre o que viu.


   Desceu as escadas e encontrou Harry, Gina, Lilá , Hermione , Rámon e a namorada sentados ao redor do balcão, bebendo o que parecia ser vinho dos elfos. Sentou de frente para Lilá, que lhe analisava atentamente. Percebeu que Harry ria mais facilmente, eles estavam falando de Luna e Neville, e da performace dos dois mais cedo. Riu francamente para acompanhar, e encheu um copo para ele, olhando de relançe para Hermione.


- Mas me diz... onde você aprendeu a dançar aquilo Mione? Gina perguntou servindo mais um pouco de vinho para Rámon.


- Digamos que eu não aprendi somente sobre porções curativas... tive dois professores ótimos. Piscou para Graci e Rámon. - Em Miami existem muitos lugares com música latina, e ele sempre me levavam.


- Se não fosse por isso, ela já teria ficado maluca de tanto estudar. Comentou Graci.


- Imagino, o quanto ela deve ter estudado. Sem poder se conter falou, com um inconfundivel tom irônico. Hermione olhou para ele com um olhar de morte e já ia retrucar, quando James chegou.


- Olha mamãe, como estou cheirosinho. Se agarrou a mãe. - Tomei banho sozinho! Ele estava orgulhoso do seu feito, James era uma criança adoravel.


- Hm, está muito cheirosinho. Gina ficava falando de Gui quando as gêmeas nasceram, mas ela tão babona quanto ele!

- A Victorie e Louis ainda não voltaram
?! Elas disseram que iam voltar com a Vovó para arrumar depois da festa! Ele parecia chateado. Achava engraçado a relação que ele tinha com as primas gêmeas. As duas sempre brincavam com ele de casinha, e brigavam sempre para saber que iria ser a mamãe.

-E você já sabe quem vai ser sua esposa
? Já se decidiu? Perguntou ao afilhado, Gui ficava assustado com aquela perspectiva, mesmo que fosse apenas brincadeira de criança.

-Eu já sei o que fazer. Ele respondeu cruzando os braços sobre o peito.

- Uma vai ser a minha esposa e a outra minha namorada. Respondeu como se aquilo fosse a coisa mais normal do mundo. E ele não pôde conter a gargalha. Ah, se Gui ouvisse aquilo!

-Filho, você não pode ter uma namorada e uma esposa ao mesmo tempo. Gina tentava explicar enquanto os outros riam.


   James ficou emburrado diante da explicação da mãe. - E porque o tio Rony pode ter uma namorada e uma esposa? Ele perguntou naquele tom indignado que sempre usava quando jogavam quadribol na toca, e os primos maiores podiam voar mais alto que ele. Sentiu o sangue gelar, não querendo imaginar o que viria a seguir, antes que pudesse distrair James , Lilá já havia chegado perto do menino.


- Como assim James? Lilá perguntou.


   E ele respondeu como se fosse a coisa mais obvia do mundo. - Ora, o tio Rony é o seu marido e também é namorado da Dinda. Não é Tio Rony? Você não beija a minha dinda e a tia Lilá?

N/a: O que acharam? Como tinha dito foi um parto muito complicado... Mas aí está. To doida para ler o que acharam, então não deixem de comentar! Já escrevi o próximo cap, e tem um cena que sempre quis ler nos livros... posso dizer que é um verdadeiro ''bafafá''...
Querem logo o cap 4?!
E muito obrigada pelos comentários! Apesar de ter andado praticamente quilômetros hoje, estou renovada para escrever o cap 5!
beijos, Lua Tonks.

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