*Começa a história*

− UAU! Isso é que é uma casa
− Cala o bico Rony!
− Não encham vocês dois! finalmente descobrimos onde mora a mulher! – falou Harry enlevado
− Você já leu alguma coisa do caderninho?
− Não, achei melhor só começar a ler depois de conhecer ela
− Hum, então é melhor ir logo!

Tocaram a campainha, morrendo de medo de serem mal recebidos. Quem atendeu foi uma mulher alta e linda, com os cabelos cor de ouro queimado e olhos cor de chumbo.
− Procuramos a senhora Katherine Dresden
− Harry! – exclamou a mulher abraçando o menino – Oh! Onde está a minha educação. Eu sou Katherine Dresden, ou só Kitty, na verdade. Mas eu fiquei realmente entusiasmada em fi-nal-men-te poder ver o Harry!
Os garotos ficaram mudos e abismados diante desse falatório todo. Kitty os conduziu a uma sala de estar modernamente mobiliada e lhe indicou confortáveis poltronas. Ela mesma se sentou à frente deles, juntando as mãos no colo, com certo ar magistral, parecido com o de Dumbledore em seu gabinete.
Vendo que Harry não começava a se explicar, Hermione tomou a palavra
− Viemos aqui porque o padrinho de Harry, Sirius Black, deixou a ele isso aqui em testamento – e estendeu o caderno e a carta
− Obrigada Hermione

− Faço parte da banca examinadora dos NOM’s – respondeu a outra com simplicidade, examinando a carta – Ah! Uma vez eu raptei esse caderno na esperança de que assim ele me dissesse onde tinha escondido meu exemplar de Nobreza Natural, ele odiava aquele livro, e com razão é claro! Mas o Aluado me fez desistir da chantagem.
− Mas afinal, quem é a senhora? – perguntou Harry
− Bem, você já deve ter notado que O Mapa é assinado por cinco marotos. Aluado é Remo, Rabicho é Petigrew, Almofadinhas é Sirius, Pontas é seu pai, James. E o quinto maroto? Quem afinal é Bigode?
− Quem é?
− Sou eu. Eu sou A marota.
− Mas como o Lupin, o Sirius ou o Dumbledore nunca falaram nada?
− Bem... Depois que Voldemort caiu, eu me senti totalmente só. Lily e James estavam mortos, Sirius era supostamente um traidor e estava em Azkaban, Peter estava aparentemente morto, Remo se sentia deprimido demais. Dumbledore me aconselhou que era melhor, talvez eu sumir por uns tempos. Fui para a Alemanha, eu nasci lá sabe. Só voltei a pouco tempo, mais ou menos um ano depois que o Sirius fugiu. Dumbledore me avisou que Petigrew tinha fugido e as coisas estavam começando a ficar estranhas, achei melhor voltar. Mas enfim, depois que eu voltei, o Si não queria me ver nem pintada a ouro.
− Por quê?
− A resposta está nisso aí – ela apontou o caderno
− Está numa coisa que aconteceu a mais de 20 anos?
− Isso mesmo Hermione

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