Verdades Arrebatadoras
Oi gente!! Queria pedir desculpas por sumir desse jeito, mas eu estava sem inspiração e também aconteceram várias coisas ao decorrer no ano, mas eu voltei e a fic de cara totalmente nova, ela estava boba demais então resolvi editar. É a minha primeira fic, então com certeza não está perfeita, mas espero que gostem.
CAPITULO UM
VERDADES ARREBATADORAS.
Ele andava em passos largos por uma rua escura, não havia movimento algum ali, só se ouvia o barulho de alguns pássaros que se mexiam em uma árvore por perto, segurava a varinha com a mão comprida e branca como a neve, suas vítimas estavam tão perto, tão perto de darem o seu ultimo suspiro, mas elas não faziam a menor idéia que ele estava ali, agora, parado em frente à porta de sua casa com a varinha apontando para a maçaneta que com um pequeno clique se destrancou. Abriu a porta e rumou para o hall pequeno e mal iluminado, por uma luz fraca que vinha do corredor que dava até uma escada que com certeza o levariam até elas, subiu as escadas lentamente e encontrou quem procurava. Tão fácil, pensou antes de apontar a varinha para a pessoa deitada no sofá que seguido de um jorro de luz verde rolou do mesmo, caindo no chão gelado, os olhos abertos, mas sem brilho, a vida já havia o deixado.
Seguiu a procura da próxima miserável vitima, estaria ela já dormindo em seu quarto? Ou quem sabe esteja com sua filha falando sobre assuntos banais, que os trouxas nojentos geralmente falam? Perguntou-se ele enquanto abria a porta á sua esquerda, sim, lá estavam elas sentadas na beira da cama rindo, mal sabiam que em poucos minutos estarão mortas. Então a garota percebeu que havia algo errado, tentou inutilmente proteger a mãe, tola como poderia deter o Lorde Das Trevas sem uma varinha, como? Riu-se ele enquanto olhava para a garota que gritava coisas pelas quais ele nem se preocupava em ouvir. Empurrou-a e apontou a varinha para a mulher, viu-se um segundo jorro de luz verde...
Harry então acordou assustado, olhou para os lados ainda estava na Rua dos Alfeneiros, na casa de seus tios, tentou respirar, mas isso agora lhe parecia tão difícil. Ele levantou da cama e começou a andar de um lado para o outro, e as imagens apareceram novamente em sua cabeça que latejava fortemente, parecia que ia explodir, mas ele tinha coisas mais importantes em mente, do que a dor que sentia. Seria possível que tudo isso que vira tenha realmente acontecido? Não, não podia ter acontecido, não com sua Hermione. Era como reviver a morte de seus pais, sentia uma dor horrível que não tinha relação nenhuma com a cicatriz em sua testa. E se tivesse acontecido o pior? Voldemort matara primeiro o Sr. Granger assim como fizera com seu pai, depois a Sra. Granger e a Hermione seria a próxima, estariam todos mortos? Não, talvez a Sra. Granger tivesse protegido Hermione assim como sua mãe fizera com ele... Mas isso não seria possível, ela não era bruxa não tinha poder nenhum contra Voldemort. Ele não conseguia acreditar na idéia de que Hermione pudesse estar morta, simplesmente não queria acreditar nisso.
Foi até a mesinha do lado de sua cama, pegou um pedaço de pergaminho, uma pena e um tinteiro e começou a escrever rapidamente, tentando afastar tais pensamentos. Assim que terminou de escrever acordou Edwiges para que ela pudesse entregar a carta, amarrou-a em sua perna e a ave saiu voando noite afora, deixando para trás um Harry angustiado e sem sono algum sentado no chão com a cabeça apoiada na cama. Já havia amanhecido e a resposta para sua carta não tinha chegado, cansado de ficar parado ele decidiu tomar um banho gelado, pegou então suas coisas e a toalha e rumou para o banheiro.
**
Hermione acabara de acordar, cada pedaço de seu corpo doía como se tivesse sido torturada várias vezes seguidas, sentou-se lentamente no chão, sua cabeça começou a rodar e ela quase desmaiou, mas fechou os olhos e isso evitou que desmaiasse, olhou em volta, estava no quarto de seus pais, mas eles não estavam lá e preocupou-se, teria acontecido alguma coisa com eles? Ela se levantou e segurou na borda da cama com medo de cair, seu corpo estava mole e ela se sentia fraca, abriu a porta devagar esperando encontrar alguma coisa, mas estava tudo silencioso, não se ouvia barulho algum ali. Seguiu então para a escada e desceu os degraus indo até a cozinha, e lá estava sua mãe de costas para ela, devia estar preparando o café, perguntou-se onde estaria seu pai.
- Mãe? – chamou baixinho com medo de assustá-la.
- Bom dia querida – respondeu ela calmamente, ficando de frente para a filha. Ela estava muito pálida, com os olhos inchados, provavelmente havia chorado a noite toda.
- Mãe, o que aconteceu? Onde está o papai? - perguntou preocupada, ao ver o estado de sua mãe.
-Sente-se filha, preciso te contar algumas coisas - ela puxou uma cadeira e se sentou, então ficou esperando a filha fazer o mesmo antes de começar. - Não sei como posso te contar isso, é tão difícil...
- A senhora esta me assustando, me diz o que houve, por favor. – pediu ela.
- Tudo bem. O seu pai... O seu pai foi morto, e por pouco nós também não morremos.
- O que? Como assim? Eu não estou entendendo. – ela ficou pálida de repente, havia certo desespero em sua voz quando falou. – Como isso aconteceu?
- Eu vou te contar tudo, tudo que eu venho escondendo há anos, e que agora não tem mais porque você não ficar sabendo, só peço que me entenda e não me julgue mal, por favor.
Passada mais ou menos uma hora, ela havia acabado de contar tudo a Hermione, que estava sentada ao seu lado, com as mãos no rosto, provavelmente tentando digerir a história toda, ou tentando entender o porquê de sua mãe não ter contado isso a ela antes.
- Por que a senhora escondeu todos esses anos, que também era bruxa?
- Por eu ser bruxa aconteceram muitas coisas que eu gostaria que não tivessem acontecido. Eu tinha mais ou menos a sua idade quando tudo começou, eu me apaixonei por um sonserino e ele por mim, mas o problema não era esse e sim nossas famílias, a dele: todos tinham sangue-puro, eram extremamente ricos e arrogantes, não suportariam a idéia de seu filho namorar uma sangue-ruim como eu. Enquanto a minha família, minha mãe não gostava muito do fato de que sua filha fosse bruxa, sonhava que um dia eu me casasse com um trouxa e levasse uma vida normal, longe do mundo da magia. Mas nós nos amávamos muito, e resolvemos enfrentar tudo isso, mas nossas famílias não aceitaram, o pai dele jurou matar toda minha família se ele continuasse comigo, então eu disse a ele que não podíamos continuar com isso, e que eu não suportaria viver sem minha filha por mais que o amasse, desde então nunca mais nos vimos.
“Como estávamos no ultimo ano de Hogwarts, eu terminei meus estudos e decidi deixar tudo isso e levar uma vida normal, conheci o seu pai e um ano depois nos casamos. Sua avó ficou muito feliz, e orgulhosa por eu ter decidido seguir a vida que ela sonhava pra mim. Não vou mentir que eu amava o seu pai, porque não amava por muito tempo eu ficava pensando em Lúcio, mas depois acabei me apaixonando por ele, e resolvemos então formar uma família de verdade e tivemos você, foi o dia mais feliz de nossas vidas. Foi uma surpresa para nós quando descobrimos que você era bruxa, sabe quando deixei o mundo bruxo, eu pensei que a magia me deixaria pra sempre e que não corria riscos de que você também se tornasse uma bruxa, mas me enganei, apesar disso não a impedi de freqüentar Hogwarts ia deixá-la tomar suas próprias decisões.”
A garota ficou em silêncio por alguns minutos, as lágrimas corriam livremente pelo seu rosto, ela nem se preocupava em pará-las. Ficou olhando para sua mãe, enquanto digeria as informações que acabara de receber. Mesmo que ela tivesse escondido tudo isso dela por anos, não conseguia sentir raiva alguma.
- Obrigada. – disse simplesmente.
- Pelo que?
- Por me deixar tomar minhas próprias decisões. Já me decidi, vou deixar o mundo da magia para levar uma vida normal, assim como fez você. O Harry vai conseguir ficar sem mim, ele têm os outros, não ficará sozinho, não o culpo pelo que aconteceu, já faz algum tempo que eu esperava que talvez Voldemort viesse nos procurar e tentar matá-los. Só me respondo uma coisa, como nos salvou?
- Bom, eu sempre carregava a varinha comigo, por mais que tivesse resolvido deixar de ser bruxa, ainda mais porque sabia que corríamos certo risco, por causa de sua amizade com Harry. Voldemort nem desconfiava que eu fosse bruxa, então eu peguei a varinha lancei nele um feitiço de desarmamento, ele não esperava por isso, o meu feitiço não foi suficientemente forte para desarmá-lo, mas fez sua varinha se mover e acabar atingido o abajur ao invés de nós, assustado ele desaparatou. Assim que ele foi embora lancei vários feitiços protetores ao redor da casa.
- E onde está o corpo do papai? – perguntou chorosa.
- Tive que me livrar dele de alguma forma, os vizinhos certamente ouviram e viram coisas estranhas acontecerem aqui, então queimei o seu corpo, guardei em um pote, aquele pequeno e transparente que ele tanto gostava, e enterrei. Iam estranhar quando viessem examinar seu corpo e o encontrassem sem nenhuma seqüela e em perfeito estado de saúde.
As duas se abraçaram e choraram silenciosamente, pensando em tudo que havia acontecido. Ficaram algum tempo ali apenas tentando absorver a dor uma da outra, ignorando totalmente a carta que estava sobre a mesa, e sem nem saber que o garoto que a escrevera esperava ansiosamente por noticias.
**
A noite havia chegado, o céu estava estrelado, era noite de lua cheia e o vento soprava fracamente lá fora, mas certo garoto de olhos verdes que estava debruçado sobre a janela sequer havia reparado isso, seus pensamentos estavam longe dali, pensava em uma garota de cabelos castanhos e volumosos e se ela estaria viva ou se também estaria pensando nele. Harry não sentia fome, apesar de não ter comido nada o dia inteiro, havia somente bebido um copo d’água, ficou o tempo inteiro ali olhando pela janela, esperando que a qualquer momento Edwiges viesse em sua direção com a carta de Hermione amarrada a perna. Nunca em toda sua vida, havia esperado tanto por uma carta de Hermione, uma carta que não chegava, ele ficou imaginando se algum dia iria chegar e pensou no pior, e a imagem dela morta o engolfou, tentou afastar essa visão horrível de sua mente, mas simplesmente não conseguia e isso o estava torturando. Ele desejou de todo coração que Rony ou alguém lhe enviassem noticias até o amanhecer, e então exausto ele fechou os olhos, sua cabeça pendeu para o lado encostando-se ao vidro gelado, e ele adormeceu quase que instantaneamente.
**
O dia amanheceu, e trouxe com ele as lembranças e as verdades arrebatadoras do dia anterior, apesar de ter dormido bastante, sentia-se exausta, resolveu tomar um banho quente pra ver se a ajudava a se sentir melhor, levantou da cama e rumou para o banheiro, ao passar perto das escadas que levavam á cozinha sentiu um delicioso cheiro de café e percebeu que estava faminta, ignorando isso entrou no banheiro e deixou a banheira enchendo enquanto se despia. Olhou-se no espelho, estava pálida e com olheiras enormes, havia um pequeno corte no seu lábio inferior, sacudiu os ombros e entrou então na banheira, seus músculos relaxaram instantaneamente ao contato com a água quente e ela fechou os olhos, aproveitando o banho.
Quando desceu para tomar café, encontrou sua mãe já sentada à mesa folheando o jornal do dia, a mulher levantou os olhos e sorriu brevemente para filha, voltando depois sua atenção para o jornal. Pensou que talvez ela estivesse constrangida com tudo que contou ontem e resolveu não quebrar o silêncio, apenas sentou ao seu lado, e se serviu de café torradas com geléia. Somente quando havia terminado de comer suas torradas e estava se servindo de um pedaço de bolo que sua mãe resolveu falar:
- Querida, acho que devemos nos mudar o mais rápido possível, mesmo com os feitiços protetores ainda corremos grande risco aqui. – disse calmamente.
- Concordo, só gostaria que ficássemos mais uma semana aqui, preciso resolver algumas coisas, falar com meus amigos, se a senhora concordar é claro.
- Claro que sim, nos mudaremos no domingo então. E antes que me esqueça, Harry lhe escreveu uma carta esta em cima da lareira.
Ao ouvir isso a garota estremeceu, Harry nunca lhe escrevia, era sempre ela que mandava carta e ele e a Rony, teria ele sabido dos acontecimentos? Ou será que aconteceu alguma coisa com ele? Ficou com medo de abrir a carta, e com mais medo ainda de ler o que estava escrito, talvez fosse a ultima vez que se comunicaria com Harry, e isso fez com que sentisse um aperto no coração. Decidiu por não ler a carta agora, tinha outra coisa em mente.
- Eu leio depois mamãe. Gostaria de sair, ia ficar feliz se me acompanhasse. Já que decidi por levar uma vida normal, como trouxa, acho que deveria mudar meu visual, sabe pra que fique mais difícil de me reconhecerem o que a senhora acha?
- Concordo com você, só me deixe arrumar a mesa e nós já vamos sair para ter o nosso dia de compras. Sabe sempre sonhei em sair com você pra fazer coisas de mulheres, mas você sempre se interessou mais em livrarias e coisas do gênero– disse ela sorrindo e a garota apenas riu em resposta.
Meia hora depois elas estavam em frente a um salão de beleza, Hermione estava nervosa, não gostava de mudanças radicais, mas sentia que era esse o momento para uma dessas mudanças, sentou então na cadeira que a mulher indicava e respirou fundo.
- Quero fazer uma mudança radical, gostaria de pintar meu cabelo de loiro médio com algumas mechas mais claras, e alisá-lo. E o corte, queria repicá-lo e fazer uma franja longa, mas sem mexer muito no comprimento, não gosto de cabelos curtos demais. – disse finalmente, e a moça assentiu começando a trabalhar.
Depois de passarem em várias lojas de roupas, sapatos e acessórios, lá estavam elas sentadas do lado de fora de uma sorveteria com umas 20 sacolas em volta delas. Hermione parecia cansada mais conversava animadamente com sua mãe.
A semana passara rápido, e ela resolvera não escrever a Harry, tinha medo que ele saísse a sua procura e isso faria com que corresse grande risco, já era sexta-feira ela e sua mãe decidiram por morar na França, ficariam um tempo hospedadas em algum hotel antes de comprarem uma casa por lá. Na manhã seguinte ela iria ao Beco Diagonal, essa idéia lhe dava um frio na barriga, tinha medo de encontrar alguém por lá, mas acreditava que não a reconheceriam, ela estava muito diferente, passara até a usar maquiagem agora.
Ela acordou cedo no dia seguinte, tinha muito que fazer. Foi direto tomar um banho quente e relaxante, estava muito nervosa, o frio na barriga não passara, e isso a estava incomodando um pouco. Saiu da banheira e foi para o quarto se trocar, escolheu por um vestido florido com um decote “V” discreto que ia até um pouco acima do joelho, uma jaqueta jeans e um tamanco marrom de salto fechado na frente, desses que haviam voltado à moda. Passou um pouco de creme nos cabelos molhados os amassando com os dedos para ficarem levemente ondulados, no rosto usou rímel preto, passou uma sombra salmão na pálpebra e iluminou com uma sombra perolada, blush rosado e nos lábios um gloss transparente, depois borrifou um pouco de perfume pegou sua bolsa e desceu as escadas para tomar café.
O frio na barriga só aumentou assim que ela chegou ao Beco Diagonal, atraiu vários olhares pra ela, isso não acontecia antes e não pode deixar de sorrir mesmo se sentindo envergonhada, mas se repreendeu por isso a nova Hermione é confiante, não precisa ficar envergonhada por estar bonita. Começou a andar distraidamente sem ver realmente onde estava indo, mas nem se importava com isso, até porque não veio fazer compras para Hogwarts, olhou em volta e viu vários alunos fazendo suas compras era estranho não estar entre eles, e esse pensamento a entristeceu. Não pode evitar a lágrima que caiu de seu olho escorrendo pelo seu rosto, nem as que seguiram depois dela. Ela começou a andar mais rápido e sair logo dali, e quase tropeçou, não havia acostumado a usar salto ainda, mas mãos fortes a seguraram, quando foi ver quem era seu salvador se deparou com um par de olhos azuis acinzentados que a fizeram se arrepiar, e uma voz baixa e arrastada chegou aos seus ouvidos:
- Precisa tomar mais cuidado sabe? Se eu não tivesse aqui para ampará-la você teria se machucado. – ele a olhava nos olhos enquanto falava. – Venha, vamos nos sentar ali.
Ela assentiu e sentou na mesinha mais próxima da rua, e olhou em volta, estavam na Sorveteria Florean Fortescue, em seguida olhou para ele e o reconheceu, era Malfoy, Draco Malfoy. Mas ele não me reconheceu, então tecnicamente não nos conhecemos, preciso disfarçar pensou ela.
- Obrigada. – disse sorrindo brevemente.
- Por nada. – respondeu com a sua tão conhecida voz arrastada. - Vou pegar um sorvete pra gente, volto logo.
A hora era essa, não podia arriscar, ele poderia reconhecê-la, esperou ele entrar na sorveteria e depois pegou sua bolsa e saiu dali, andando rápido pra que ele não a visse, virou a esquerda na rua mais próxima, estava olhando para trás procurando por Malfoy, suspirou aliviada ao perceber que ele não a seguira, e assim que virou pra frente trombou em alguém, e os dois caíram no chão, Hermione ficando por cima dele. Hoje não é meu dia de sorte, pensou antes de se levantar e ajeitar seu vestido.
- Me desculpe, eu estava distraída e não te vi. Desculpe-me, você se machucou? – perguntou, olhando para ele pela primeira vez. Seu coração disparou ao ver que era Harry que estava ali no chão a sua frente, fazia tanto tempo que não o via, estava diferente, não era mais aquele adolescente magrelo de antes, estava forte com o corpo definido, usava pela primeira vez roupas novas e do seu tamanho, a sua camisa era justa e marcava seu corpo, o cabelo continuava espetado, mas estava mais bem cuidado. E antes que pudesse se conter ela deixou escapar seu nome. – Harry?
- Hermione? – ele a olhou espantando, levantou-se e a abraçou forte, sentindo seu perfume que parecia o embriagar. Ela estava tão diferente, seu cabelo agora estava loiro e liso, nem um pouco armado, usava maquiagem e vestido florido, reparou então em seu corpo, é ela realmente mudou, pensou ele e então se lembrou do que havia acontecido e a encarou.
- Desculpe – disse ela simplesmente, sentindo remorso por não ter dado notícias.
- Você já disse isso. – respondeu ele sério. Vendo que ela ficou em silencio ele continuou. - Eu fiquei muito preocupado sabia? Achei que estava morta Hermione, MORTA! Mas você nem se deu o trabalho de me responder, e eu me pergunto, por que, pode me dizer por que Hermione?
- Será que poderíamos ir a outro lugar? – ela perguntou com a voz baixa e chorosa.
- Ok. – ele segurou em seu braço e desaparatam juntos.
Estavam agora no Largo Grimmauld nº 12, o lugar estava bem diferente, estava limpo e fora redecorado e pintado com cores claras, agora parecia realmente um lar. Então ela se virou para Harry e o olhou nos olhos, mas logo depois desviou o olhar, ele então disse:
- Então?
Hermione lhe contou tudo o que havia acontecido, desde a morte de seu pai até a decisão que tomara sobre deixar de ser bruxa e se mudar para a França com sua mãe. Ele não disse nada, então ela perguntou:
- O que estava escrito na carta?
- Sobre o que aconteceu com seus pais e com você, eu sonhei com isso, mas meu sonho terminava quando Voldemort apontava a varinha para sua mãe e então eu pensei o pior, e como você não respondeu minha carta tive a certeza que estava morta, tem idéia do quanto sofri? – ele perguntou irritado.
- Harry, por favor... – ela disse quase sem voz, e as lágrimas voltaram a correr livremente pelo seu rosto.
Ele não suportou a ver chorando, e a raiva que sentia dela desapareceu no mesmo instante, então ele sentou-se ao lado dela e a abraçou.
- Não me deixa, por favor... Você é tudo que eu tenho Hermione. – Ele disse segurando em seu rosto e a olhando nos olhos, não resistindo ele aproximou seus rostos lentamente e colou seus lábios nos dela, logo depois sua língua pedia passagem para sua boca, e ela concedeu prontamente, suas línguas iniciaram uma dança lenta, sem pressa alguma, apenas se conhecendo. E logo ele a segurava pela cintura mantendo seus corpos colados, e ela tinha os dedos entrelaçados nos cabelos dele. Então passado alguns minutos eles se afastaram ofegantes e corados.
- Harry eu... Tudo bem, eu vou retornar a Hogwarts, minha mãe pode ficar na casa da minha avó, que também fica na França.
- Promete? – ele perguntou a encarando atentamente, com medo de ver dúvidas em seus olhos.
- Sim, prometo. Mas agora preciso ir, está tarde, podemos nos ver amanhã novamente? Eu vou voltar ao Beco Diagonal para comprar meus materiais.
- Ok, eu lhe espero na frente da Floreiros e Borrões as 10h.
- Até amanhã, Harry. Boa noite. – mas antes que ela fosse embora ele a segurou pela cintura.
- Espera. – disse ele antes de colar seus lábios nos dela novamente. – Pronto, agora pode ir. Durma bem. – disse ele sorrindo.
Com certeza eu vou, pensou ela retribuindo o sorriso antes de desaparatar.
Ta ai o cap gente! Espero que gostem, e estou esperando por coments hein? Preciso saber o que estão achando da fic, criticas, construtivas é claro, são sempre bem vindas afinal isso aqui é pra vocês então podem opinar e dar sugestões ok? E quanto mais comentários mais rápido chega o capitulo u.u
Beijos, Ju :*
Comentários (0)
Não há comentários. Seja o primeiro!