um grande encontro
Na manha seguinte, Laura foi conduzida para fora, onde entrou em um carro com dumbledore, onde ele a prometeu visita-la toda semana, em sua escola, a fez prometer que não faria nada de errado, e que se esforçaria ao Maximo.
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Passaram-se os seis meses prometidos e Laura foi levada de volta a Inglaterra.
Ao chegar à mansão dos Black, lembrou-se de que não teria mais seu pai para recebê-la, e lembrava-se bem da ultima vez que o abraçara, havia 3 meses, quando ele fora visitá-la. De alguma forma, ela sabia que não iriam se ver mais. E agora, olhando para a fachada da velha e assustadora casa, a perda pesou muito mais no peito. Ela havia o conhecido mais profundamente, porque eles se correspondiam regularmente. E poucos dias antes de saber que seu pai se fora, ela havia começado a chamá-lo de papai nas cartas, e de sentir muita saudade de seu pai, coisa que ainda não havia acontecido, pois ela acabara de se acostumar com idéia de sua nova identidade.
Ela entrou na casa, e toda a ordem da fênix recebeu-a sorrindo, e fazendo-a se sentir em casa.
Ela contou-os sobre o tempo extremamente estafante que havia passado na nova escola. Que tinha que usar o vira-tempo três vezes por dia, e que havia aprendido muita coisas, como artes marciais, feitiços, poções, conhecido muitos tipos de animais.
Quando ela terminou de falar, um silencio pesado caiu sobre a mesa, e ela baixou os olhos, e dirigiu-se ao bisavô.
-ele sofreu muito?
-não...
-quem foi?
-uma mulher, Belatriz Lestrange.
-alguém tentou ajuda-lo?
-não deu tempo...
-por que foi que ele foi para aquele lugar?
-para salvar o garoto... Harry potter... Eu lhe contei na carta.
Ela assentiu, e calou-se. Durante muito tempo, ninguém falou, até que ela levantou-se e declarou que iria se deitar. Quando entrou no quarto, viu que estava exatamente igual a quando saiu de lá.
Ela suspirou e atirou-se na cama. Mal havia dormido quando já vieram acordá-la. Dizendo-a que ela tinha uma missão.
Ela desceu, muito mal humorada, e recebeu as ordens e as coordenadas. Pegou sua firebolt 3000 (recém lançada, que ganhara de presente da ordem) deu um beijo no rosto de avô e outro em Molly e saiu.
Sobrevoou a Inglaterra durante um longo tempo. Até que chegou a bairro de subúrbio, onde desceu da vassoura, diminuiu-a com um toque da varinha, e guardou-a no bolso. Tinha ordens de esperar até a meia noite, antes de entrar em ação. Como ainda tinha por volta de 4 horas para esperar, vagou por entre as ruas, e encontrou uma praça em que as ultimas crianças iam e sentou-se em um dos balanços. Tirou uma revistinha de palavras cruzadas e começou a fazê-las. Estava quase terminando, quando vozes masculinas a fizeram erguer a cabeça. 4 garotos grandes e musculosos vinham na direção dela, o que a fez revirar os olhos.
O maior de todos, com cabelos loiros observou-a...
-hum... Oi, gatinha... Nova na vizinhança?
-não... –respondeu ela friamente.
-não gosta muito de falar?
-não.-no mesmo tom.
-e de beijar um cara como eu?
Ela deu um muxoxo de desdém –seria melhor lamber os meus próprios sapatos...
O garoto ficou sem entender por um instante, mas quando entendeu, levantou a mão, pronto para bater nela. Mas uma outra voz masculina o impediu.
-pára agora, Duda. –era um garoto magro, de óculos, e cabelos muito negros. –ou eu vou fazer você parar...
O garoto gordo o encarou, e chamou os outros 3 para irem embora.
Enquanto se afastavam, Laura murmurou um obrigado ao garoto magro, e voltou os olhos para as palavras cruzadas.
-olá... Meu nome é harry... –falou ele timidamente.
Eu sei, ela pensou.
-olá, harry, sou Laura. Obrigada por me defender.
E baixou os olhos para as palavras cruzadas. O garoto percebeu que ela não queria companhia, por isso se afastou e sentou-se mais afastado, mas não parava de lançar olhares interessados a ela.
Depois do que pareceu uma hora, ele foi embora, e ela tirou um livro de outro bolso, e começou a lê-lo. Quando faltavam cinco minutos para a meia noite, ela caminhou até a rua dos alfeneiros, olhou para o segundo andar, e começou a escalar a fachada. Sem grandes dificuldades, ela chegou até uma janela entreaberta, e entrou num quarto bagunçado, com um garoto dormindo de bruços. Ela sentou-se numa cadeira, na frente de uma escrivaninha, e esperou alguns minutos. Até que surgiu uma pena vermelha, na frente dela, e ela se abaixou na frente do garoto.
-harry, harry, acorda... –falava suavemente, enquanto o sacudia.
Ele acordou devagar. E olhou-a, por alguns segundos, até se sentar na cama, com os olhos arregalados. Ela explicou em poucas palavras quem era, e ele se convenceu.
-agora, arrume suas coisas, precisamos partir rápido.
-ok.
E ele começou a arrumar as coisas febrilmente, enfiando as coisas no malão, mas ela segurou o pulso dele, puxou a varinha, e sacudiu-a, fazendo o malão ficar completamente arrumado, simplesmente impecável. Ela olhou para a coruja, que os observava sonolenta.
-ela é linda! –ela sussurrou
-eu sei... Hagrid me deu no meu primeiro ano em Hoggy.
Ela sorriu, e pegou a mala, deu um toque com a varinha, e ela ficou pequena o suficiente para caber no bolso. Fez o mesmo com a gaiola, depois de soltar Edwiges.
-vamos?
-sim... -ele pegou a vassoura, e saiu, ao lado dela, na direção da janela. Ela executou o mesmo feitiço que Moody havia feito no verão que havia passado.
Os dois viajaram pelo resto da noite, e quando chegaram no casarão, estavam exaustos, e famintos. Quando entraram na casa, havia um enorme café da manhã esperando por eles.
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