Ártemis



O Beco Diagonal, já estava tendo as lojas fechadas, ao escurecer. Uma minúscula coruja, chamada Pichi, estava procurando uma loja chamada Gemialidades Weasley. Estava triste pela perda da amiga, Edwiges. Trazia uma carta de seu dono Rony, para os irmãos. Ao visualizar uma longa placa, alegrou-se um pouco e adentrou pela janela entreaberta.

- Pichi! – exclamou Jorge. Apanhando a carta e colocando a coruja na gaiola para beber e comer – Hey Fred, o Rony escreveu uma carta bem longa aqui, acho que é um pedido quente.

- Leia ela! - disse Fred, parecendo estar erguendo algo muito pesado, pelo tom da voz. - Estou fazendo minhas necessidades aqui no banheiro, mas meus ouvidos não estão ocupados.

Meus celebres irmãos, Fred e Jorge.

- Já vi que quer alguma coisa – resmungou Fred, ainda parecendo fazer força para erguer uma pesada carga. Jorge continuou, segurando o riso.

Vocês não vão acreditar no que o babaca, idiota, panaca, retardado, preconceituoso, sanguessuga, peçonhento, xarope, bunda mole...

- Ou é Snape, ou é Draco – disse Fred, parecendo ter conseguido seu intuito, pois parara de fazer força.

...loiro lambido...

- Draco – deduziu. Ouve o barulho de uma descarga, de um vaso sanitário.

...enfim, nem vocês seriam capazes de conseguir palavrões suficientes para qualificar, este ser. Draco Malfoy escreveu na porta do corujal: “Cortesia do Lorde das Trevas”.
Adivinhem o que era a cortesia? Era Edwiges, morta. Escreveram com o sangue da própria Edwiges na porta. Fizeram com que o primeiro que visse, fosse Harry.


- Não creio – disseram os gêmeos, uníssono.

O babaca pensou que ninguém desconfiaria deles, mas se ferraram. No momento, está faltando leito na ala hospitalar para tantos sonserinos enfeitiçados, por mim, Mione e Sthefany. Sinceramente devia ter usado cruciatus enquanto não tinha ninguém olhando. Harry também teve sua chance de descarregar uma série de socos no nariz de Malfoy, pena que ele estava inconsciente, quando Harry começou. Mas me disseram que ele quebrou o nariz feio e que Madame Prompfey, teria muito trabalho. Dumbledore fez com que os sonserinos confessassem, o ato imoral.
Não os expulsou, (Não sei porque, mas estou feliz com isso. Acho que é melhor para me vingar.) disse que, se dessem mais um deslize, seriam. Perderam pontos o suficiente para deixar a Sonserina em um último lugar este ano, sem falar na detenção de um mês. Até Snape e a maioria da Sonserina, se revoltou. Hagrid babou neles, de tanto gritar. Todos os que estavam nos times de quadribol, foram expulsos.

Mas isso não é o suficiente para a atrocidade que fizeram. Estamos sedentos de vingança. E para que possamos nos saciar, quem melhor do que os meus irmãos, Fred e Jorge?

Venho através desta carta, lhes pedir aquelas suas invenções que o ministério não permitiu que comercializassem e que, se possível, inventem algo a altura do que Malfoy fez. Nos sentiremos honrados em testá-las. Por favor, preciso da coisa mais maquiavélica possível. Só não quero nada que mate ou chegue perto disso... fazê-los passarem o ridículo é uma boa.
Por favor, não precisam se apressar a inventar algo. Quero que façam com toda a maldade possível, não me importaria que tivesse um pouco de arte das trevas nas gemialidades. Ah! Tem que ser para um bando de oito sonserinos, mas concentrem-se no Malfoy, ele é o cabeça.

Obrigado pela compreensão.

Rony.

P.S: Sei que querem isso, tanto quanto eu. Portanto caprichem.

Fred e Jorge soltaram risadas malévolas.

- Aquele covarde do Malfoy, não tem mais coragem de enfrentar Harry e ataca os mais fracos, vai se arrepender de ter nascido – comentou Fred.

- Não queria estar na pele dele – disse Jorge.

- Vamos fazer algo bem especial, acho que em umas três semanas...

- Três semanas é o suficiente. Vá, escreva ai, diga para Rony que é cortesia da casa, já vou começar a trabalhar meus neurônios, na sala de invenções – terminou com mais uma risada malévola.




Quando Harry aceitou criar o novo pássaro que Dumbledore, queria lhe dar, não esperava aquilo. Parecia uma galinha despenada, dentro da gaiola. Depois se lembrou que as Fênix eram assim quando renasciam.

- Uma fênix? – perguntou incrédulo.

- Sim. Mas não é uma como Faweks. Faweks, não chega a ser rara, essa sim.

- M-mas por que? – Harry estava impressionado, iria ter uma fênix. – Qual a diferença?

- Esta é uma “Fênix Negra”, Harry – disse Dumbledore, com simplicidade. – É eu sei que elas têm fama de serem más. Porém eu disse que está é muito rara. Ela, assim com Dobby, Firenze ou até mesmo Sirius, traiu a própria espécie – Harry ergueu as sobrancelhas. – Eu e Fawkes fomos ao local onde elas vivem, na Cracorgia. Está aqui estava sendo constantemente morta pelas outras, pois não queria matar filhotes de outras aves.

- N-não? – Harry gostou.

- Não. É uma fêmea. Ela se recusava, Faweks me disse que parecia ser uma aberração, na verdade Faweks nem queria ir até lá, disse que era uma perda de tempo. Além de a fênix negra ser extremamente rara, esta é uma exceção entre todas as que eu já vi. Elas são muito bonitas adultas. Emanam uma aura estranhamente escura, que chega a ser reconfortante, as chamas que se desprendem de sua calda, são obscuras, todas a que vi eram extremamente irritantes, mas esta...

Harry fitava os olhos da jovem ave. Ela parecia penetrar no seu cérebro com aqueles olhos aguados e negros. Parecia estar o analisando de dentro para fora. Fawkes voara de seu poleiro e pousou no ombro de Dumbledore para ver o que iria acontecer melhor.

- Vou soltá-la – anunciou, abrindo a porta da gaiola. – Estenda a sua mão, vamos ver o que ela faz – Harry obedeceu. Ao colocar a mão para dentro da gaiola, a pequena ave piou estranhamente. Ao encostar na ave, começou a acariciá-la e percebeu que era dócil, assim usou a outra mão para apanhá-la. – Ótimo! Acho que ela vai o aceitar.

Quando Harry a colocou no colo, para examiná-la, uma corda de chamas se desprendeu do corpo da jovem ave e começou a circundar os dois. Harry a segurou e se levantou olhando assustado as espirais de fogo os circundando. Olhou para Dumbledore e este sorria. Ainda contemplando o raro efeito, quando as chamas cobriram todo o seu corpo e ele não enxergava mais nada, a ave explodiu em chamas na suas mãos. Todo aquele fogo, porém não lhe causou queimadura alguma.

Harry sentiu garras pousarem em seu ombro e o fogo se dissipar como numa nevoa. Com os olhos arregalados olhou para todo o escritório e encontrou Dumbledore ainda sorrindo. Ao olhar para seu ombro viu que a Fênix negra bebê, agora era adulta. Linda, com chamas laranja e negra, não era tão vermelha quanto Fawkes, puxava mais para o dourado, suas garras eram escuras. Seus olhos estranhamente bondosos. Ela soltou a mesma nota tremula de Faweks, que fez o mesmo.

- Quem bom Harry, ela se ligou a você – concluiu Dumbledore. – Agora ela é fiel a você e a todos que são leais a você. Qual será o nome?

- N-nome... – Harry ainda fitando a ave, nem havia pensado num nome. – Ártemis? – disse se lembrando de livros de mitologia grega, esperando que ela respondesse, o que ela fez, soltando uma nota trêmula que ele não sabe como, entendeu como um sim.

- Você agora pode comunicar-se com Ártemis... – explicou Dumbledore. – Através do olhar, podem dizer o que cada um pensa. E as fênixes são tão inteligentes quanto os humanos.

- Obrigado professor – disse Harry ainda admirando o presente.

- O mínimo que eu podia fazer Harry... Agora volte para o seu quarto – Harry estranhou ele não ter falado dormitório, mas viu que ele sabia o que Harry na queria que soubesse. Mas Dumbledore parecia que estava feliz com isso. – Boa noite. Ah! Tome – disse entregando um poleiro de ouro como o de Faweks. – Fênix não precisa de gaiola. Você tem que assinar uma papelada para poder portar ela, tome.

- Boa noite professor e obrigado – disse apanhando o poleiro e os papéis. Indo para o quarto.

Ao ir andando pelos corredores, notou que ainda não era tarde o suficiente para todos estarem dormindo e alguns alunos inevitavelmente acabaram vendo o seu novo animal de estimação empoeirado no seu ombro. Novamente ficaram boquiabertos. Harry não conteve o sorriso, mesmo que a perda de Edwiges ainda lhe pesasse. Ao chegar no quarto de monitores chefe, encontrou Rony, Hermione, Susan, Justino, Sthefany, Neville e Agatha o esperando. Todos fizeram cara de espanto.

- Wow! – exclamaram. Hermione rasgou um papel que estava escrevendo.

- Esquece as corujas Hermione, elas estão ultrapassadas para o nosso amigo Harry – disse Rony, admirando a Fênix. – Harry está na moda das Fênixes.

- Fênix Negra! – exclamou Hermione. – Não é qualquer Fênix! Como Dumbledore pode lhe dar uma dessas...

- Calma Hermione, Ártemis tem sua história... – Harry contou o que Dumbledore havia lhe dito sobre a bela ave. - ...Agora tenho que preencher isso – disse mostrando a papelada.

Sthefany se adiantou e acariciou a ave que permitiu, soltando uma nota tremula. Harry não disse, mas Ártemis sabia que havia algo forte entre ele e Sthefany. Todos se juntaram para acariciar a jovem ave. O entardecer chegou e no outro dia ainda não teriam aulas, possuíam ainda quase duas semanas para aproveitar. Muitas pessoas haviam ficado em Hogwarts a mando dos pais, pois era o lugar mais seguro.

Quando Sthefany acordou, olhou para a sacada e encontrou Harry olhando para Ártemis empoleirada no parapeito. Pareciam estar se comunicando apenas com o olhar. Manteve-se assim por um tempo, imaginando o que estariam “conversando”, então Harry sorriu e olhou para Sthefany.

- Ela me disse que você tinha acordado – respondeu sorrindo. – Bem esperta. Bom dia para a minha Sthefy querida.

- Bom dia – disse jogando um beijo.

- Sabe ela enviou as papeladas para o ministério da magia em menos de um minuto, é incrível... Ela sabe tudo o que eu penso e até me ajuda. Consegue bastante informações em pouco tempo e nem preciso alimentá-la, ela pega tudo o que precisa na floresta proibida – agora Harry voltara e se sentara no pé da cama, observando Sthefany. Ainda existia um vestígio de tristeza no seu olhar.

- Que bom que se deram bem – respondeu serenamente dando um bocejo.

- Adoro quando você boceja – disse sorrindo.

- Adoro quando você sorri – retrucou.

Após Harry se levantar para ir tomar banho, Sthefany decidiu ir atrás, para “consolar” o namorado. Passou pela lixeira do quarto, que observou estar entupida de cartas. Harry sempre recebia várias cartas e jogava fora a maioria. Sthefany se abaixou, colocando o cabelo atrás da orelha para ver se havia algo útil.

- Fãs... – Sthefany pegou uma carta e cheiro. – Nossa até perfume colocam... Oh! Do Fred e Jorge... os irmãos de Rony... – Sthefany leu a breve cara onde diziam sentir pela atual perda e que Rony havia lhes feito um pedido que seria atendido e que Malfoy se arrependeria do que fez. Disse também que teriam que ir pegar no Beco Diagonal, porque a carga era grande... – Hmmm... veremos, agora a escola inteira está contra ele e seus amiguinhos... – Sthefany se levantou e adentrou o banheiro. Harry estava cantando debaixo do chuveiro e ela riu.

O dia foi bem aproveitado. Dumbledore havia descongelado uma parte do jardim, para que os alunos aproveitassem o fraco sol. Harry, porém estava brincando com sua espada e varinha, enquanto Sthefany fazia comentários e acariciava Ártemis, que lhe aquecia.

- Olha esse... eu inventei – disse Harry encostando a varinha na espada. A sua lâmina brilhou, aparentemente incandescente, então Harry movimentou a varinha e a espada partiu como uma bala e se emperrou com força num pinheiro, ficou vibrando e parou.

- Wow... isso deve doer... – analisou Sthefany.

- Accio – disse Harry apontando para a espada, que veio para sua mão. – Dói. Meu professor disse que foi um bom ataque, mas que desaconselha ficar sem espada.

Nessas ultimas semanas de treinamento, Harry desenvolvera músculos. Chegava a pensar se Duda ainda o venceria mesmo sem usar a varinha. Desde a noite de Natal, estava realmente mais fácil manejar a espada. Com ela cortando o ar, conseguia dar repetidos e violentos golpes, com a afiada lâmina e ainda por cima, disparar raios praticamente letais com a varinha. Sthefany também notara essa diferença em Harry. Deixara de ser apenas um garoto, agora podia se considerar um homem. Era com quem realmente queria passar o fim de seus dias.

Os sonserinos, infelizes, estavam realmente sofrendo na mão dos outros alunos. A Sonserina igualmente revoltada pela perda de tal quantidade de pontos, assim como pelo estúpido assassinato. Malfoy, não se deixou rebaixar, azarava quem lhe dava rasteiras, mas sempre parava na ala hospitalar depois disso.

Marry retornou três dias depois de Harry. Foi direto falar com ele.

- Harry eu queria falar com você... – pediu Marry.

- Claro... – disse Harry se despedindo dos amigos e da namorada.

- E-eu queria lhe agradecer por ter salvado a mim e a meu tio – disse tristonha.

- Ora que isso, agradeça a Susan por ter avisado, não fiz mais do que minha obrigação... – disse pensando ter feito além de sua obrigação, havia matado todos. Aquele incidente foi uma boa notícia para quem leu o Profeta Diário, todos pensavam que haviam sido aurores que por acaso estavam passando o natal na casa de Marry, os trouxas armados de facões e aurores de varinhas.

- Só tem uns sonserinos olhando meio torto para mim... Não sei, por quê?

- Matei o pai deles... – disse Harry tristemente. – Foi um choque quando descobri, sei que passei um pouco dos limites na sua casa....

- Era Belatrix aquela mulher. Ela havia matado seu padrinho, torturado os pais de Neville até a loucura e sem contar as inúmeras outras mortes que já havia feito – disse Marry com simplicidade. – Todos ali estavam tentando te matar, assim como tentando matar os meus tios e a mim. Eu vi aquela sua aura, sei que não são todas as pessoas que a conseguem a libertar e sei que ela te tirou do controle. Por favor, não se culpe, você não merece e não precisa disso – Harry sorriu, ela não estava na Corvinal a toa.

- Obrigado – agradeceu pela animação que lhe deu.

- Obrigado você – retrucou. – Agora vamos parar com essa melancolia, temos muito o que fazer.

- Verdade, tenho aula com o meu professor paladino... – verificou Harry no relógio.

Uma enorme platéia parecia agora ter marcado no calendário as aulas de Harry com o Paladino. Antes mesmo de chegar, os frios jardins já estavam bem lotados. Ártemis, que estava empoleirada no ombro do garoto, concordou com o pensamento. Todos se viraram para fitar o garoto com a armadura e a espada na mão. Atravessando a neve, para chegar ao professor que já estava preparado, Harry foi sem olhar para ninguém.

Sthefany sentara ao lado das amigas grifinórias para acompanhar o treino. O professor disse que iriam treinar normalmente no começo para ver o que Harry era capaz. O professor começou a atacar fortemente, empunhando a espada com as duas mãos, Harry defendeu com apenas a espada de uma mão, conforme a batalha esquentava, com a adrenalina, a platéia era esquecida, a não ser por uma garota que Harry nunca deixaria de sentir e sabia exatamente sua posição.

O professor notara que agora Harry se equiparou a ele na batalha de espadas. Na verdade estava praticamente superior, não se cansava com facilidade e era muito bom com a varinha. O professor começou a ficar na defenciva, nos instantes finais da luta.

- Ótimo Potter. Agora seja astuto, não use apenas essas habilidades, use agentes exteriores para me atacar – sugeriu Maverik.

Dizendo isso Harry já deduziu o que ele queria, sendo assim em vez de atacar normalmente com a varinha, onde provavelmente o professor defenderia, Harry fez com que um pedregulho, que estava dentro da floresta proibida, voasse a toda a velocidade contra o professor. Este se virou e com um movimento da mão, fez com que a pedra parasse com muito custo, rente a sua mão, mas foi tempo suficiente de distração para Harry simplesmente o estuporar, com um tiro certeiro na nuca.

Todos à volta soltaram um “Oh!”, ao ver o professor cair, juntamente com o pedregulho. Harry apenas sorriu, sabia que o professor acordaria satisfeito, sendo assim caminhou e murmurou “Enervate”. Alguns estavam de pé, para ver a primeira vitória de Harry em cima do paladino. Durante as únicas duas aulas que teve, seu desempenho foi bom, mas inferior ao do professor.

- M-muito bem Potter – disse o professor sacudindo a cabeça. – Foi esperto. Espero que não se esqueça disso, não se empolgue muito com suas habilidades e deixe de expandir as fronteiras do campo de batalha, ele não se resume ao chão que você pisa. As vezes a solução está ao lado... – as palavras do mestre foram seguidas por todos.

O treino prosseguiu, com mais um acirrado duelo que Harry novamente ganhou, com o mesmo truque da pedra, só que desta vez duas. “Você realmente tem uma vantagem em ter tanto poder mágico. É muito custo para eu evitar a pedra, e não adianta tentar esquivar..., disse o Maverik”.

As três semanas passaram e Harry voltou a treinar com Dumbledore e Maverik, realmente não conseguiu imaginar como estaria depois de seis meses de treino com os dois mestres.

- Porcaria de feitiço conjuratório – reclamou Rony. Estavam no Salão comunal estudando para feitiços.

- Ora Rony, nem é tão difícil assim – implicou Hermione.

- É sim Hermione – disse Sthefany – Nunca vi feitiço pior.

- Convocar velas é fácil... – disse Harry com a testa suada – Agora coisas mais complicadas, complica.

- Bela conclusão – disse Agatha. – Hermione você é a única que fez isso de primeira. Aparece... Aparce! – Agatha jogou a varinha – Desisto, aquele livro não aparece.

- Também desisto – disse Rony suado. – Minha cabeça vai explodir se eu continuar a imaginar aquele penico.

- Você estava tentando conjurar um penico? – indagou Hermione incrédula.

- E se estivesse? Foi a única coisa que consegui imaginar...

- Por hoje chega – concluiu Sthefany depois de rir do comentário.

- É – disse Harry. – Vem cá minha Sthefy, vem – abrindo os braços. Ela foi e se abraçaram, se jogando no sofá.

- Harry, você recebeu a carta do Fred? – indagou Rony.

- Ah... carta? É que... ultimamente eu to jogando muitas fora... tenho que tomar mais cuidado...

- Humpft... Ta... Olhá só, amanhã nós dois vamos dar uma passadinha no Beco Diagonal, para pegar as Ifermilidades Weasley....

- Ah? – indagou Harry, Sthefany e Hermione.

- Coisas especiais para o Malfoy – completou Rony

- Irem ao Beco Diagonal? Como? – indagou Hermione.

- Vamos para Hogsmead e aparatamos. Vai ser rapidinho, não tem problema nenhum – Hermione não gostou nem um pouco. - Os gêmeos fizeram algo bem caprichado para os sonserinos... Por isso não é confiável, nem aconselhável usar corujas...

- Tudo bem, vai ser rapidinho mesmo, como se estivessem à espreita, esperando para nos atacar... – concluiu Harry. Valia a pena ver o que os gêmeos fizeram para os sonserinos.

- Vocês não vão! – retrucou Hermione.

- Claro que vamos Hermione, não tem problema nenhum – disse Rony. – Somos maiores de idade e não correremos perigo, além do que não é qualquer comensal que nos pega.

- Nisso eu tenho que concordar – agora foi Agatha. – Não sei nem mesmo se Voldemort é capaz de pegá-los, depois do que eu vi no treino do Harry.

- É – disse Neville, se esforçando para conjurar um palito de dente. – Concordo...

- Já vi que perdi essa guerra – lamentou Hermione. – Mas vou falar para Dumbledore.

- Ah não vai, não – retrucaram Rony e Harry.

- Ah... Então eu vou junto – insistiu Hermione.

- Junto? – estranhou Rony. – Você... ah?

- É. Vou junto, para vocês não aprontarem nada – disse Hermione.

- Eu também vou, então – disse Sthefany. Harry e Rony se entre olharam, mas viram que não tinham escolha. – Pra falar a verdade, estava mesmo pensando que foi pouco o que aqueles sonserinos receberam.

- O.k. Depois do café da manhã... Harry e Sthefany cabulam Adivinhação e Hermione, Aritimancia – concluiu Rony.

Todos foram dormir, nos seus respectivos quartos. Harry olhou estranhamente Rony e Hermione, se dirigirem ao mesmo quarto aquela noite. Não teve dúvidas do que pensar, mas ele tinha mais o que fazer, tinha Sthefany para cuidar, pelo menos no início de noite. No dia seguinte iriam visitar a loja que ajudara com o financiamento inicial, Gemialidades Weasley.

- Hey Rony... – disse Hermione contente no café da manhã, lendo o Profeta Diário. – Coisas do seu pai...

A segurança das casas bruxas esta ameaçada, sim. Mas não são apenas os bruxos que estão ameaçados, os abortos também. Por tanto o atual ministro da magia, com sua política, de sem exceções, Arthur Weasley,instituiu um programa de distribuição de armas trouxas “Armas de Fogo”. De acordo com o ministro, elas não são eficazes contra dementadores, mas ajudariam muito, contra outros seres “As metralhaforas, não metralhadoras, são muito boas contra os gigantes, também estaremos distribuindo kits de como usá-las sem perigo. Também distribuiremos granadas e algumas outras armas para segurança pessoal, todas serão recolhidas após o tão esperado fim da guerra...”. O ministro fez uma demonstração com uma granada, que causou um efeito parecido com o feitiço bombarda, bem potente, lançava estilhaços em todas as direções. Mais detalhes nas próximas edições.

- É uma boa idéia – comentou Harry.

- Desde que eles não puxem o pino da granada e se esqueçam de jogar, é... – retrucou Sthefany, que entendia de trouxas.

- O Sr. Weasley está distribuindo Kits para ensinar a usar... Agora vamos, estou com curiosidade para ver o que os gêmeos fizeram – disse Harry estendendo os braços para que Ártemis e Sthefany viessem.

Após entrarem pelo corredor da bruxa corcunda e caolha, eles chegaram aos porões da Dedosdemel e subiram para a rua. Ao chegarem lá, se entre olharam, notando como a rua estava abandonada. Aparataram para o Beco Diagonal. Ao entrarem na loja dos gêmeos, foram calorosamente recebidos.

- HARRY! – exclamaram os gêmeos uníssono o abraçando. – Você tem uma Fênix!

- Bom ver vocês... Olhem essa aqui é Sthefany Martin, minha namorada – disse apontando para a morena de olhos verdes ao seu lado. – E essa é a minha Fênix Negra... Ártemis.

- M-muito bonita, Harry – disse Fred a complementando Sthefany, quase babando.

- Eu sei – responde Harry com simplicidade, pensando que ele estava falando da ave.

- Nosso pai ta seguindo mesmo esse negócio de “Armas de Fogo” – comenta Rony observando a movimentação na loja à frente.

- Ah é... Senhor Porkins, ele é um aborto – comenta Jorge –, está seguindo a risca o que o ministério lhe enviou. Até comprou umas revistas trouxas, vem aqui às vezes para comentar o que as armas fazem... nós não entendemos nada, mas mesmo assim somos pacientes.

- Então o que vocês tem para o Malfoy? – indagou Sthefany.

- Nossa apressadinha – comenta Fred.

- Eu já disse pra ela que era uma grifinória de corpo e alma – diz Rony. – Primeiro passo, odiar sonserinos, segundo passo, odiar o Malfoy.

- Não tem como não odiar aquele ser – ponderou Harry.

- Vou buscar as coisas... – Jorge sai e vai para os fundos da loja.

- Temos que lhes ensinar como usar as coisas – disse Fred, esfregando as mão. – Fizemos coisas realmente “vexaminosas” para Malfoy. Todos riem. – Acho que nossa obra prima é o “Gás Gay” – Harry imaginou como seria ótimo ver Malfoy se revelando com Crabe e Goyle e não consegue segurar a gargalhada.

Quando Jorge, volta com três grandes caixas de papelão amontoadas, um estrondo do lado de fora, de um canto muito longe do Beco Diagonal, faz a loja estremecer e Jorge quase desequilibrar as caixas. Depois isso foi seguido de vários gritos e outros barulhos. Harry que havia trazido a sua armadura na mochila, não pensou duas vezes, a armou, embainhando a espada e a varinha.

- O Beco Diagonal está sendo atacado! – resmunga Hermione. Vendo a correria de Aurores, para o centro do barulho. – Justo no dia que vamos para cá!

- Hermione escreva uma carta para Dumbledore e de para Ártemis levar, diga o que está ocorrendo, escreva também uma carta para o quartel dos aurores, um ataque ao Beco Diagonal, deve ser grande... – disse preocupado saindo, acompanhado de Sthefany, Fred Jorge e Rony. – É grande disse olhando para cima.






Tipowww postemmm tah!!! eu vou ver se coloco mais... tenho que bolar um novo cap no sabado santo ^^





Minhas Fics:

Harry Potter e o Orbe da Luz

Harry Potter e o Príncipe Mestiço





Fics prefiridas, deste site:

Harry Potter e a Guerra Vampirica

Harry Potter e a Guerreira da Luz

Harry Potter e os Guerreiros da Luz

Hades: a última guardiã

Harry Potter e a Herdeira do Colar de Hogwarts





já já essa lista ai no fim almenta... ^^

P.S: Não sei se gostaram da idéia da lista de fics... mas se gostaram, façam o mesmo!!!





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