Prohibited To Me S/H
.:: Prohibited To Me ::.
por kaate black
“Para todos aqueles que têm medo de se entregar a uma paixão proibida”
Ele entrou em seu quarto esbaforido, trancando a porta com todas as trancas, chaves, cadeados e feitiços que conseguia ver e se lembrar. Precisava desesperadamente se manter longe das aulas, longe de Hogwarts e preferivelmente longe da Inglaterra e da França. E olha que para ele querer mover toda a sua vida para fora da sua tão querida Inglaterra o motivo deveria ser MUITO convincente.
Severus Snape, como todos sabem, não costuma deixar sua vida ser afetada por pessoas que julga inferiores. Muito menos se fosse uma garota, melhor aluna sua, que lhe lembrava um antigo amor, que era linda, gryffindor e amiga do Santo-Potter. Mas ele não conseguiu evitar essa atração [pois ele insistia para si mesmo que era apenas atração] pelos mesmos motivos que ela lhe era proibida.
Para ele, nenhuma garota merecia ser sua parceira. Ele era indigno, sujo e com o passado mais imundo que pode se imaginar. Ela era demais para ele. Mesmo tendo apenas 17 anos. Lembrava-lhe Lily de um jeito dolorosamente agradável. Era como tê-la de volta. Principalmente ao lado do Potter. Ele sorriu ao pensar “Todas elas sempre preferem os Potter”. Ela e Lily eram gryffindor, lindas, alunas perfeitas e ligadas ao Potter. Sem contar no sorriso e no olhar. Apesar de Lily ter olhos verde-vivos e Hermione, olhos castanho-amendoados. Ele sempre via a semelhança.
Sentou-se em sua cama pensando numa desculpa plausível para apresentar a Dumbledore para se mudar para a Austrália, ou ao Sul do Brasil, talvez até o Japão, ou até mesmo o extremo norte da Rússia asiática. Ele não se importava em pegar insolação, ou congelar o sangue de suas veias e artérias. Ele só queria ficar longe dela. Quase perdera a cabeça naquele dia e não poderia se dar ao luxo de fazer isso novamente, porque ela, assim como Lily, tem coragem suficiente para perguntar o que estava acontecendo e ele ficaria nervoso demais para responder algo e quase desmaiaria, assim como era com Lily.
Passou a mão nervosamente pelos longos cabelos negros e levemente oleosos. Depois esfregou os dedos sentindo o óleo dos cabelos. Parou para pensar por um instante e foi até o espelho se olhar. Ele continuava com a mesma aparência há mais de 10 anos de maestria naquela escola. Seu corpo clamava “LIMPEZA” e sua mente “MUDANÇA”. Olhando-se no espelho pensou “Será que se eu mudasse um pouquinho... NÃO! SEVERUS, NÃO INVENTE MODA!”
- Se controle, homem! É só pedir um afastamento até se curar dessa atração. Você era atraído pela Lily e agora não é mais. Vai ser a mesma coisa com a Granger. – exclamou para si mesmo sentando-se na cama.
Voltou a se olhar no espelho e decidiu que não havia como convencer Dumbledore de se afastar de Hogwarts sem trazer suspeitas para sua vida de espião duplo. Foi até sua estante e tirou de cima dela, um livro quês estava todo empoeirado, amarelado, com as pontas comidas por traças e com cheiro de mofo. Nunca pensou que fosse usá-lo, muito menos numa circunstancia como aquela. Pegou seu caldeirão e diversos ingredientes e passou a noite fazendo e bebendo poção atrás de poção.
No dia seguinte, Hermione entrou no Grande Salão para tomar café da manhã e percebeu que o último lugar da esquerda estava vazio. Checou em seu relógio e viu que já era quase 7:30. Estranhou e baixou a cabeça enquanto se servia de frutas e um pouco de café preto. De cinco em cinco minutos olhava para o lugar e via que o mesmo continuava vazio.
- Estranho, ele nunca se atrasou tanto. – murmurou para si mesma.
- Falou comigo, Mione?
- Ah, não Gina, só estava pensando meio alto.
- Ah, tá.
Eram 8:00 e Hermione realmente começou a se inquietar com aquele lugar vazio. Pediu licença aos meninos e foi buscar seu material na Torre de Gryffindor. Checou seu horário e sorriu. Suas duas primeiras aulas eram tempos seguidos de Poções. Precisava ver o Profº Snape e ficaria até todos saírem da sala para que pudesse perguntar o que tinha acontecido no dia anterior.
Entrou na sala e se sentou na fileira do meio na primeira cadeira, bem em frente a mesa do professor. Logo Harry sentou ao seu lado e Rony e Neville sentaram atrás deles. Hermione estava inquieta e completamente distraída. Apenas aguardando que o professor entrasse em seu campo de visão. E essa inquietação e distração não passou despercebia pelos garotos.
- Hogwarts chamando Hermione! Acorda, Mione!
- Hã? O que foi, Harry?
- Porque você está tão inquieta e distraída?
- Hã? Eu? Por nada oras!
- Mione, você não é assim. Conta o que houve.
- Não é nada, Neville!
- Ah, fala logo! – insistiu Rony
- Já disse que não é nada! E eu não preciso dar satisfações da minha vida para vocês três! Então não me encham o saco!
Com isso ela se calou e manteve a boca semi-aberta. A porta foi aberta silenciosamente e fechada com um baque e a pessoa que entrou em nada lembrava o antigo Profº Snape. Todos mantiveram a expressão parecida com a de Hermione, mas o olhar de todos possuía surpresa, o dela possuía mais do que isso. Havia surpresa, desejo, atração e admiração. Naquele momento seus propósitos de continuar em sala após todo mundo mudaram definitivamente. Não importava mais o porque dele ter quase a beijado, o que importava era que ela queria concretizar aquele beijo, e se possível até mais que ele. Ajeitou-se na cadeira, abriu seu livro e o encarou embasbacada. Ele deu um leve sorriso para a classe que fez duas garotas no fundo da sala suspirarem baixinho.
O professor havia prendido seus cabelos, que não estavam mais oleosos e sim brilhantes, num rabo-de-cavalo, sua pele parecia mais macia e ele não estava mais vestido de preto da cabeça aos pés como antes. Trajava uma calça jeans cinza, uma camisa de botões verde-esmeralda de cetim e por cima usava um sobretudo negro de veludo, pois o dia estava realmente frio, já que eles estavam próximos de Julho. Nos pés, para o espanto de todos, ele usava um All Star trouxa e preto, bem tradicional. Essa produção passou na mente de Hermione significando uma só palavra. “Perfeito” pensou ela suspirando.
- Bom dia. Abram seus livros na página 75. A matéria é Poções Mutativas. Elas mudam a forma original do que a ingere ou do que é imerso nela. A mais conhecida á a Polissuco. Mas com o abuso de seu uso para fins das trevas, precisa-se de autorização do Chefe dos Aurores para isso então vamos aprender a Coloríficente. Alguém sabe qual é a diferença entre ela e a Polissuco? – ele sorriu ao ver a mão de Hermione levantar num milésimo de segundo. – Ninguém? Que decepcionante.
- A Poção Coloríficente possui efeito parcial e serve apenas para mudança de cor. – respondeu ela ignorando o comentário do professor.
- Controle seus ímpetos, Srta. Granger. 5 pontos a menos para Gryffindor.
E assim a aula correu normalmente. Por uma hora e meia, já que cada aula tinha 45 minutos. No fim do 2º período, a sala foi dispensada e Snape se virou para apagar o quadro-negro do modo trouxa. Aquilo ele tinha prazer em fazer. Adorava sentir o giz em suas mãos. Mas quando terminou e se virou, viu Hermione lhe encarando divertida e mordendo o lábio inferior.
- Houve algo, Srta. Granger?
- Permita-me dizer que o senhor ficou muito bonito, Profº Snape.
- Era apenas isso? Ótimo, agora saia. – dizia ele calmo, mas por dentro ele suava frio e rezava para que ela se virasse e saísse.
- Na verdade, tem outra coisa.
- Diga.
- Pensei que o senhor fosse um homem que conclui seus desejos.
- E eu sou! Sempre corro atrás dos meus desejos!
- Então porque não me beijou ontem?
- Porque... porque você é minha aluna! Não é certo!
- Pensei que um comensal da morte não ligasse para o certo ou o errado. – disse ela com uma voz levemente sugestiva se sentando na carteira em que estava.
- Não sou mais um comensal. – irritou-se ele com o assunto.
- Professor... eu sou da AD e tenho acesso á informações da ordem da fênix. Sei que você é um espião duplo.
- O que quer de mim, Granger? – perguntou ele com o coração disparado olhando nos olhos dela.
Ela se levantou, pegou a varinha, trancou a porta e se aproximou perigosamente do professor que suava frio, mas não conseguia raciocinar. Ela chegou perto dele fazendo seus corpos e rostos ficar há pouquíssimos centímetros de distância. Então ela murmurou com a voz levemente rouca pela proximidade.
- Quero que cumpra seus desejos, Professor. Quero que faça o que seu corpo impõe. Siga seus instintos mais internos. Se entregue como quase fez ontem.
- E.. eu... nós... nós não... não podemos.
- E porque não?
- Você é proibida para mim. É uma aluna, tem quase metade da minha idade...
- Ora, Professor Snape. Não me diga que nunca ouviu que o que é proibido é mais gostoso?
- Não pretendo ser preso por pedofilia, muito menos quero ser expulso de Hogwarts por me envolver com a senhorita.
- Será nosso segredinho. Que tal?
- Não posso.
- Por favor, professor. Seu rosto invade meus sonhos, domina meus pensamentos e entorpece a minha mente. Meu corpo tem estímulos quando o vejo. Meu intimo clama por você. Devaneio imaginando-nos juntos na sua cama. Por Merlin e Morgana, dê-me a honra de ser sua. Pelo menos uma vez.
- Eu... eu não... não sei.
- Por favor. – implorou ela com a voz quase desesperada. – Eu preciso senti-lo.
Ela estendeu sua mão até o rosto dele acariciando-a, depois deixou que os dedos fossem até seus cabelos, ela os soltou e viu a cascata de cabelos negros cair envolta da face branca do professor. Ela não conseguia mais evitar, ele estava insanamente perfeito e ela queria senti-lo com ela naquele momento, então ela selou os lábios dele com os dela e ambos fecharam os olhos ao mesmo tempo. Hermione abriu os lábios aprofundando o beijo, que de cálido se tornou intenso. Uma das mãos de Hermione desceu até a camisa do professor enquanto apalpava seu peitoral e sua barriga sentindo os músculos definidos enquanto a outra apertava seus cabelos fortemente. Eles se afastaram buscando ar e Hermione foi até ao ouvido dele divertida sussurrando.
- Quem diria que o Profº Snape malhava.
- Nunca deixei de malhar, Srta. Granger.
- Melhor para mim.
Severus a suspendeu fazendo colocar as pernas em volta da cintura do professor que a sentou na carteira em que estava. Os beijos se tornaram urgentes e as mãos cada vez mais ávidas, até que alguém força a entrada da porta, os separando abruptamente. Eles haviam esquecido que o professor ainda tinha várias aulas e não poderia ficar de amassos com uma aluna na sala de aula.
- Você precisa sair. – sussurrou ele apressado, enquanto ajeitava suas roupas e seguia para a porta.
- O que?! Não! Eu preciso de você!
- Eu tenho que dar aulas. Entro do armário de ingredientes, tem um alçapão que leva a uma passagem secreta. Vá seguindo sempre direita depois esquerda, vai sair há umas duas salas antes da Sala Precisa, a tranque com um feitiço. Vá para suas aulas.
- Mas e como ficamos nós?
- Não existe nós, Srta. Granger. – “Não ainda” concluiu ele em pensamento.
A garota pegou seu material e fez o que ele havia dito sempre aos prantos. Como ele podia ser tão indiferente á ela?! Acabou de se entregar completamente e agora vinha com essas de “Não existe nós”! Frequentou suas aulas em silêncio, não respondeu nenhuma pergunta, não ganhou nenhum ponto, não falou com nenhum conhecido. Ela estava completamente desolada. Precisava voltar a falar com Severus, e no meio da aula de Transfiguração, uma coruja negra com grandes olhos azuis entrou pela janela pousando em sua frente.
- Srta. Granger, creio que saiba que não é permitido...
- Sim, eu sei, Profª McGonagall, mas eu não reconheço a coruja. Não tenho uma.
- Oras, então pegue a carta e mande-a embora!
Ela pegou o envelope preso aos pés da coruja e a mesma saiu da sala sobre os olhos curiosos dos alunos. Quem havia mandado aquela carta á Hermione? Ela abriu o envelope e leu uma caligrafia caprichadíssima e toda rebuscada, quase medieval. Mas ela reconhecia aquela caligrafia.
“Creio que não me expliquei direito quando saiu ás pressas da minha sala. Ás 10 da noite, fique em frente ao quadro da Mulher Gorda. Vou lhe levar á um lugar. Preciso me redimir pelos meus atos.
S. S.”
Ela sorriu marota e passou o dia todo imaginando o que fariam. Ao fim de todos os pensamentos sempre tinha roupas espalhadas, cabelos desarrumados e os dois lado a lado suados e nus. “É, Hermione Granger... você está sendo mais que uma pervertida. É uma pervertida tarada e ninfomaníaca!” pensou ela quando se flagrou em mais um desses pensamentos.
Ao fim do jantar, Hermione estava irreconhecível. Aflita, distraída, ansiosa, trêmula, completamente diferente. Harry, Ron e Ginny até desistiram de tentar falar com ela. Mas eo bater exatamente 10 da noite, ela saiu do quadro da Mulher Gorda e encontrou o professor rodando a varinha no dedo no fim da escada.
- Vamos logo, antes que eu precise mentir para alguém.
Ela estranhou o modo como ele disse e ambos chegaram na Torre de Astronomia. Logo uns 6 devaneios de Hermione pairaram em sua mente com essa Torre, mas se surpreendeu ao ver Severus girar a varinha uma vez e abrindo um alçapão quase invisível ali dando acesso ao telhado. Eles subiram e Severus se encostou á uma pequena sacada que havia dando vista para o resto do telhado de Hogwarts e a lua.
- Então vai ser aqui?
- O que?
- Que vamos ter nossa primeira noite?
- Desde quando vamos ter isso?
- Oras, você disse que ia se redimir... por me expulsar da sala, não é?
- Não. É pelo fato de deixar que você me beijasse e que perdesse a cabeça. Não vou voltar a atrás, Granger.
- Como assim?!
- Eu já disse. Você é proibida para mim. Por vários motivos. Escolha um e se conforme.
- Mas a idade não imp...
- O caso não é a idade! E você sabe disso!
- Então vai ficar sozinho? Enfurnado naquelas masmorras e voltando a ser o antigo Snape?
- Não. Porque eu aprendi que preciso tocar minha vida para frente. E encontrar alguém que possa ficar ao meu lado. Já que você não pode.
- Claro que posso!
- Aguenta o fato de namorar um comensal? Alguém que já matou e ainda vai matar? Alguém com a maldita tatuagem? Alguém que tem que obedecer ordens estúpidas? Alguém que tem que sair quando for chamado não importa quando ou onde? Por Merlin, Hermione, você não aguenta isso!
- Mas eu posso tentar! Como vou saber sem tentar?
- Me perdoe, mas... eu não tenho tempo para tentativas. Já deixei minha vida escapulir demais.
- E sabe com quem vai ficar? – murmurou ela com uma lágrima escorrendo pela bochecha.
- Leah McGregor. Uma comensal lindíssima. Ela já está gostando de mim há algum tempo. Ela pode ficar ao meu lado sempre.
- Leah McGregor? Certo. Me aguarde, Severus Snape. Isso ainda não acabou e eu não vou desistir de você.
Ela saiu do local e foi para seu dormitório perturbada. Sabia exatamente o que fazer. Enquanto Severus conjurava uma poltrona, uma taça e uma garrafa de firewhisky. Precisava beber para pensar na burrada que estava fazendo. Negando o amor de Hermione pela paixão de Leah. “Pois é, Severus. Agora sim você pode se considerar um homem miserável. Parabéns por isso!” pensou ele tentando se fazer rir. Mas ele ao menos sorriu ao comentário e bebeu mais.
Dois meses depois, as turmas do 7º ano se formaram e começaram as férias. Na segunda semana de férias de Hogwarts, Severus entrou em seu apartamento e encontrou-o às escuras. Largou a mochila negra que trazia o jantar, empunhou sua varinha e caminhou até o quarto. Chegando lá encontrou Leah presa na cama, amarrada pelos pés e mãos, toda ensangüentada e com cortes profundos, exceto o rosto e os cabelos negros, longos e ondulados que permaneciam intactos e limpos. Ele ouviu um risinho fraco de deboche e olhou para a sua poltrona no canto do quarto. Hermione vestia uma calça de couro negra e apertada e um corselete vermelho com botas da mesma cor. Tinha o cabelo liso, longo e loiro. Mas ela havia perdido a inocência. Sujou as mãos de sangue com a morte de Leah e Severus sabia que aquele era um sacrifício por ele. O professor olhou pasmo para a ex-aluna e a viu com um sorrisinho de lado e rodando a varinha nos dedos com um olhar predador.
- Você queria uma assassina, não é, querido? Agora eu sou qualificada para você?
- Hermione, o que você fez?! Porque tudo isso?
- Todos os motivos de que eu seria proibida para você não existem mais. Você pode me aceitar agora?
- Depois de tudo isso... sim, eu posso.
Ela o abraçou e chorou em seus braços. Finalmente, ela ganhou sua noite de sexo, claro que após limpar a bagunça que havia feito com Leah. E ali, naquela cama em que uma esposa de Severus Snape foi destronada, outra foi coroada. No dia seguinte, ele se sentou na poltrona da sala, olhando a vista da parede de vidro enquanto lia o Profeta Diário com um meio sorriso no rosto. A manchete era clara.
“ESPOSA DE SEVERUS SNAPE MORRE MISTERIOSAMENTE”
E abaixo um subtítulo.
“O professor sai de seu luto permanente e é visto com ex-aluna. O que pensará Harry Potter ao ver Hermione Granger com o antigo mestre de Poções?”
- Bom dia, querido. – disse ela lhe entregando uma xícara de café preto, lhe dando um selinho, sentando no braço do sofá e lendo as noticias na mão do homem.
- Bom dia, amor.
- Boas manchetes?
- Razoáveis.
- Qualé... logo logo eu aprendo direitinho.
- O mundo bruxo que não se atreva a mexer com você.
- Só você mexe comigo. – disse ela lhe acariciando os cabelos soltos.
- Sabe o que eu percebi agora?
- O que?
- Você ainda é proibida para mim.
- Como assim? Porque?
- Seus pais estão em casa?
Ele perguntou sorrindo para ela que sorriu também. Era tão bobo da parte dele pedir a mão dela em casamento para eles! Bobo, sim, mas completamente romântico. E como ele costumava dizer: “Não sou velho, só... clássico.”
Comentários (0)
Não há comentários. Seja o primeiro!