Um casebre na colina depois do




Continuaram andando mais um pouco. Harry estava na duvida se devia ou não segurar a mão de Gina com mais força ou continuar olhando para os qaudros. Crescia nele uma vontade louca que em vão ele tentava apagar. Ela era a irmã caçula do seu melhor amigo. O que ele estava pensando?! Não era possível! Ou era?!
- É por aqui! - Gina puxou o para uma entrada lateral entre os quadros. Era quase imperceptível tamanho a sua escuridão.
Gina acendeu sua varinha! Aquele corredor era mais escuro e mais estranho também. Existiam varias cortinas penduradas no teto que desciam até o chão cobrindo todas as paredes. Eram de diversas cores. Se o ambiente fosse mais claro e menos sufocante seria agradável ficar ali e observá-las.
- Tem janelas por traz dessas cortinas?!
- Boa pergunta! Tentei removê-las mas não consegui! Estão enfeitiçadas! Prometo a mim mesma que da próxima vez que nós viermos aqui tentarei encontrar um feitiço para remove-las do nosso caminho.
Nós?! Harry sorriu por dentro com aquele pensamento. Não sabia, como sempre, dizer o porque . Mas o simples fato dela ter usado o pronome nós ao invés de eu parecia fazer tanta diferença naquele momento.
- Por que será que colocaram esse feitiço?!
- Não sei! Tenho a impressão que não queriam ver a luz quando passassem por aqui.
Gina parou alguns instantes e olhou para Harry e depois continuou:
- Nos meus sonhos esse corredor estava suspenso unindo as duas torres. Ou melhor, duas partes de Hogwarts. Suas paredes era feitas de cristal e podíamos ver o lado de fora tranqüilamente. Era lindo! Passava por cima do rio e a visão que se tinha ao anoitecer era esplendida. Ele é um pouco cumprido mas vale a pena ver o que tem do outro lado. Não imagino porque alguém quis tirar uma visão tão esplendida da paisagem.
- Talvez essa visão a fizesse sofrer?! – Harry não sabia porque estava dizendo isso mas parecia tão certo.
- Talvez! Eu também acredito que sim. Você vai entender melhor quando chegarmos ao outro lado!
Gina entrelaçou os seus dedos no de Harry e continuaram a caminhada longa e cansativa até chegar ao fim daquele vale de cortinas e perceberem que estava de frente para uma porta imensa e estreita. Gina pegou a maçaneta e a bateu três vezes. A porta se abriu automaticamente. Harry esperava ver algo fantástico do outro lado: uma dragão, uma sala de tortura, algo amedrontador ... mas não, muito pelo contrario, era apenas um casa pequena muito bem arrumada. Gina entrou e logo em seguida Harry. Só então percebeu que dentro daquela estranha casa a imensa porta que pela qual tinha passado se tratava apenas da porta de despensa que dava para a cozinha. Na verdade, Harry não podia chamar aquilo de casa! Provavelmente de casebre. Era bem antiga por cima. Harry não tinha duvidas disso. Olhou tudo em volta! As coisas estavam empoeiradas mas ainda assim intactas. Mesmo os materiais de madeira não tinham sido corroídos pelo tempo. Tamanha era a sua admiração que mal percebera que Gina tinham tirado a cpaar de cima deles e posto a em cima da mesa.
Aquela devia ser a típica habitação da idade media entretanto, estava nova como se tivesse sido construída ontem. Provavelmente um feitiço. Mas de quem?! E por que?! < Br> - Esta pensando como uma casa aparentemente construída na idade media conserva esse clima acolhedor apesar de toda a poeira?!
- Na verdade, eu estou sim! Esse lugar é estranho. Parece ter sido conservado para o dia em que alguém voltasse a viver aqui!
- Também acho! Venha aqui fora ver uma coisa. < Br> Dessa vez Gina o puxou pelas duas mãos. Era estranho aquela sensação mas ao mesmo tempo tão boa. Harry a seguiu esperando que ela não o soltasse quando tivesse chegado ao lugar que ela queria mostrar. E mesmo que ela soltasse suas mãos, com certeza Harry tentaria abraçá-la. Tinha certeza que acabaria fazendo isso e conseguiria.
Saíram para fora da casa. Já devia ser final da tarde. O sol já estava perdendo sua força. Foi quando ele notou que a casa fora construída numa quase abismo. Mas do lado de fora dela não era possível ver o corredor por onde tinham passado para chegar a ela. Não se via nada. Nem Hogwarts. Harry tinha certeza que Hogwarts estava na posição em que eles estavam olhando mas por algum motivo muito estranho não conseguia avista-la. Nessa hora Gina soltou suas mãos para chegar mais perto do abismo. Harry num impulso como já pressentira que faria a abraçou pelas costas. Gina não disse nada. Apenas deixou que ele acomodasse seus braço sobre sua cintura. Podia sentir o seu coração batendo acelerado. O que estava acontecendo afinal? Nunca tinha sentido uma desenvoltura tão grande para abraçar alguém, nem mesmo com a Cho. Mas naquela hora isso não passava de um pequeno detalhe. Estava gostando muito de ficar a sós com Gina. Nunca tinha pensado na amiga daquela maneira, mas agora sabia que não conseguiria deixar de vê-la desse jeito nunca mais.
- Acha que tem um feitiço nesse abismo que não nos permite ver Hogwats?!
- Talvez! – Harry não estava se importando mais com isso! Queria abraçá-la mais forte e... quem sabe... Não! Melhor não pensar nessas coisas agora, não por enquanto! – Ou simplesmente Hogwarts não esteja mais lá. Talvez aquele corredor fosse uma passagem para um outro lugar!
- Não sei! É estranho não. No meu sonho eu também podia ver um casal abraçado e... – emudeceu de repente antes de terminar a frase. Harry percebeu que ela tinha ficado vermelha mas não demorou muito para ela recobrar a cor natural e continuar. Será que ela pensou o mesmo que ele?! Sobre um possível... – Bem, mas eles podiam ver Hogwarts. Era um moça ruiva e uma rapaz de cabelos negros. – seu rosto ficou vermelho mais uma vez. – Usavam roupas muito antigas e viviam aqui há algum tempo cuidando da suas hortas. Descendo a colina tinha uma cidade onde eles iam vender suas coisas. Mas é tão estranho! A cidade se a gente olhar não existe mais somente essa casa! Também acho que ninguém além deles podiam ver Hogwarts.
- Um feitiço talvez?! Talvez eles fossem bruxos!
- Provável! Mas por que?! Por que colocariam um feitiço e viveriam tão perto e ao mesmo tempo tão longe do mundo bruxo?! Nossa Harry! – Ela gritou e desvencilhou se rapidamente de seus braço como se acabasse de tomar consciência de alguma coisa importante. Harry não conseguiu conter a cara de descontentamento mas logo foi pego de novamente de surpresa com ela puxando o novamente pela mãos. – Vamos Harry! Temos que correr! Estamos fora ha muito tempo. Já esta tarde, vão sentir a nossa falta. Venha! Vamos!
Entraram na casa e pegaram a capa! Saíram correndo pelo porta ainda aberta da despensa e como num passe rápido de mágica encontravam-se novamente no corredor das cortinas coloridas.

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