Adeus Hogwarts, Adeus Harry.
- O nosso ultimo beijo. – Disse o loiro.
- Rony também te contou, certo? – Perguntou.
- Digamos que sim... – Respondeu.
- Mas como tem tanta certeza que é o nosso ultimo beijo? – Perguntou.
- Pois mesmo que não fosse embora eu ia terminar com você mesmo. – Hermione levou sua mão à boca.
- Como?
- Isso mesmo que você escutou garotinha de sangue-ruim. – Por fora Malfoy sorria, mais por dentro chorava. – Você era só mais um passatempo.
- Eu era apenas mais uma boneca da sua coleção? – O loiro riu.
- Exatamente... Não e a toa que te chamam de Sabe-Tudo. – Seu riso ecoava dentro da cabeça dela, era como se seu pior pesadelo tivesse virado realidade.
- Seu idiota. – Mais lagrimas rolaram.
- Não venha com drama, Granger. – Virou as costas. – Acreditou na minha ladainha por quis ou simplesmente não resistiu. – alisou seus cabelos.
- Seu trasgo. – Ela queria socá-lo, mas seu sentimento por ele não permitia tal ação.
- Confesse que sempre quis me beijar... Confesse que sempre me amou... Vamos confesse. – O loiro ria como se fosse à coisa mais engraçada do mundo.
- Eu te odeio. – Berrou.
- Meu brinquedinho e uma graça... Pena que vá embora amanhã, pois adoraria ter brincado mais um pouco. – Draco a deixou no fundo do poço, a fez nadar e nadar para morrer na praia.
O seu dia não poderia se tornar pior, mas se tornou já que o ruivo também veio lhe dizer coisas para que resolvesse ficar, mas depois do que Draco lhe dissera tudo lhe fazia querer mais e mais voltar para sua casa. Quem sabe até esquecer que e uma bruxa e tentar começar do zero sendo uma menina normal. Após algumas aulas, nas quais não prestou atenção nenhuma foi para o Salão Comunal, sem falar com ninguém foi direto para o Dormitório e lá abriu a gaveta da cômoda ao lado de sua cama. Pegou um caderno miúdo com varias fotos suas coladas na capa e por cima das fotos por magia brilhavam os seguintes dizeres: Meu Secretissimo Diário.
Ainda lembrava-se da senha e a sussurrou ao lado do cadeado, assim que se abriu foi direto para um pagina em branco. Era como se tivesse vida e desejava que ela escrevesse algo naquelas paginas que nunca mais a ponta de uma pena tocou. Seu subconsciente desejava que lá ela escrevesse o que estava sentindo, já que não tinha ninguém para desabafar. Tomou sua varinha e lá conjurou uma pena juntamente com o tinteiro, suspirou e mergulhou a ponta da pena no tinteiro e no caderno escreveu.
“Quando tempo hein...
Nem consigo acreditar que ainda lembro-me da sua senha, já que faz tanto tempo que não escrevo em você. Acho que cheguei a sentir saudades, bom mais não e de você que eu vim escrever aqui. Não sei se você se lembra de quando começei a escrever em suas preciosas páginas o quando me sentia atraída e completamente apaixonada pelo Harry, bom nós começamos a namorar... Mais não deu certo, ai pro algum motivo desconhecido o Malfoy ( sim aquele que sempre me chama de Sangue-Ruim) se apaixonou por mim,mais hoje descobri que eu era apenas mais uma para sua coleção. Nunca me senti tão usada, tão suja ao ponto de querer esquecer que sou uma bruxa e tentar viver uma vida normal, como uma trouxa. Já conversei com a Minerva e ela amanhã me dará a grande resposta, se eu poderei partir ou não. Estou torcendo para ela dizer que sim, pois só assim deixarei de pensar no Harry, Rony e Draco (pelo menos eu acho néh). Depois do jantar arrumarei minhas malas e você vira comigo, será o meu melhor amigo de hoje em diante, como você já foi no inicio da minha adolescência. Estou sentindo uma vontade louca de chorar a noite inteira, por isso nossa conversa acabará agora já que não quero te manchar.
Até breve meu mais novo melhor amigo.”
Assim que o fechou suas lagrimas vieram como chuva de verão, deitou-se na sua cama e abraçou seu diário e depois de muito tempo chorando o sono bateu e dormiu até uma hora antes do jantar. Quando acordou foi direto para o Salão Principal jantar, o adentrou e depois de se satisfazer retirou-se. Mas Minerva a esperava do lado de fora do salão, a segurou e a puxou para um canto, suspirou e disse:
- Poderá partir. – Hermione vibrou. – Mas minha querida, receio que não adiantará em nada voltar para a escola nas épocas de prova. Então creio que não será preciso voltar. – Seus olhos expressavam tristeza, realmente Hermione era uma pessoa importantíssima para Minerva.
- Devo partir à tarde? – Perguntou.
- Não... – Suspirou. – Tu deverás partir de manhã,para não a ver tumulto nos horários de aula. Sinto que devo lhe dizer isso: Sentirei sua falta. – McGonagall a abraçou.
A castanha retribuiu e depois foi para seu Salão comunal, foi direto ao dormitório e lá arrumou suas malas, sentou-se em sua cama, mas não conseguia pegar no sono, só pensava em ir para casa. Mas lá para umas duas da manhã pegou no sono, e tentou aproveitá-la ao maximo já que seria a sua ultima.
No dia seguinte, ao romper da aurora acordou como todos fez suas necessidades e tomou um banho, arrumou-se e foi para o Salão Principal tomar seu café.
“Uau quem diria que eu estou partindo, creio que fiz a escolha certa. Porém tenho medo de me arrepender.” – Pensou Hermione enquanto sentava-se na mesa.
Serviu-se e ao termino do café saiu do salão... Faltava tão poucos minutos para nunca mais voltar para esse colégio. Pegou suas malas e vestiu seu casaco já que era inverno. Avaliou e tentou memorizar o grande dormitório a fim de não se esquecer dele, suspirou e atravessou o salão Comunal com todos a encarando e muito assustados não acreditavam.
- Ela vai embora! – Berrou Simas espantado.
Parou e olhou pela ultima vez aquela lareira onde passou bons momentos e saiu. Por mas que tentasse enviar um recado para seu cérebro dizendo que não devia chorar, mas era impossível, pois já estava chorando a um bom tempo. Era como ser mandado para guerra sem mesmo se despedir de quem tanto ama. Já estava nos jardim quando muitas grifinórios correram para vê-la partir, viu uma bela carruagem e ao lado dela estava a McGonagall.
- Queria sentirei sua falta. – Seus olhos se encheram de lagrimas, mas evitou que corressem.
- Também sentirei a sua. – Antes que pudesse entrar na carruagem parou e fitou a professora. – É a detenção?
- Já conversei com o Severo e ele te liberou para sempre de todas as detenções. – Explicou.
Hermione sorriu e adentrou a carruagem com todas as suas malas. Minerva esperou um pouco antes de mandar Hagrid partir na esperança que Harry ou Rony aparecessem para se despedirem, mais foi em vão já que não apareceram.
- Pode ir... – Sussurrou Minerva.
Hagrid assentiu e partiu.
Alguns segundos depois da sua saída, Harry avançou correndo no meio da multidão, mas era tarde demais, ela se fora.
- Hermione. – Berrou em vão.
- Ela se foi, Potter. – Lamentou Minerva.
Todos se foram e quando tudo ficou vazio, Harry desabou em lagrimas enquanto contemplava a ausência da mesma.
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