• Devo ou não Devo ir?

• Devo ou não Devo ir?



Assim que chegaram à sala da diretora, Minerva pediu para que os meninos se retirassem e assim foi feito, porém ficaram de butuca na porta.
- Querida, sente-se e conte o que ouve. – Disse conjurando um copo de água com açúcar.
Hermione bebeu e por fim respirou fundo e começou. Contou-lhe tudo nos mínimos detalhes.
- Pelo visto os três começaram a discussão. – Sussurrou Minerva.
- Professora, eu tomei uma decisão, mas para que ela se concretize eu preciso de sua permissão.
– Disse a castanha.
- Qual seria essa decisão? – Perguntou.
- Deixar a escola por um tempo.
– Minerva assustou-se ao ouvir isso.
-Meu Merlin. – Berrou o ruivo.
- O que foi? – Perguntou Harry.
- Ela quer partir. – O ruivo ficou pálido.
- Por quê? – Malfoy estava mais branco do que o de costume.
- Srt. Granger tem certeza que quer deixar a escola? – Perguntou Minerva. – Você é a nossa melhor aluna. – Concluiu.
- Professora, não é deixar a escola. Eu poderei estudar em casa e nas semanas de prova virei ao colégio. – A castanha estava seria e decidida, mas realmente e a melhor solução?
Minerva ficou em silencio.
- A Minerva esta em silencio. – Anunciou. – Será que vai deixá-la partir?
- Espero que não. – O loiro encostou-se na parede.
- eu vou entrar lá. – Disse o moreno.
- Ta maluco? – Perguntou o ruivo. – Quer arrumar mais encrenca?
- Srt. Granger... Amanhã lhe darei a resposta. – A diretora entristeceu. – Querida... Quando sair peça para que eles entrem. – pediu.
- Ok. – Antes que ela saísse Snape a chamou.
- Não se esqueça... Amanhã detenção.
Saiu da sala e os encarou.
- Ela pediu para entrarem.
– Anunciou.
Os três adentraram e a castanha seguiu seu caminho.
- Sente-se. – Ordenou Minerva.
Os três assentiram e sentaram-se um do lado do outro.
- Bom... – Minerva os encarou. – Os três começaram então todos os três receberam três semanas de detenção. – Disse.
- Com sua permissão posso escolher os dias? – Snape foi até eles.
- Prossiga. – Minerva levantou-se.
- Hum... – Snape sorriu. – Quinta e Sábado.
- Serio? – Sussurrou Rony.
- Serio Sr.Weasley – Snape o fuzilou com os olhos.
- Podem ir... – Disse a diretora indo até a porta.
Os três se levantaram e saíram.
- Vai deixar a Sabe-Tudo da Granger ir? – Perguntou Snape.
- Ainda não sei, Severo.
– Virou-se para ele. – Talvez essa seja a melhor solução. – Suspirou.
Seus olhos já inchados a denunciavam descaradamente. Será que não e a escolha errada? Poderá algum dia se arrepender? Talvez, quem sabe poder olhar no rosto de cada um, sorrir e abraçá-lo como se nada houvesse acontecido? Porque era tão ruim se imaginar sem qualquer um dos três? Ela encostou-se na parede e lá mesmo recomeçou a chorar.
- Hermione... – Berrou Harry enquanto corria até ela.
A mesma limpou suas lagrimas e o encarou.

- O que foi?
- Vai mesmo ir embora? – Perguntou.
- Como soube?
– Surpreendeu-se. - Por acaso você se importa comigo? – Seus olhos se encontraram.
- Bom... Rony escutou tudo e nos contou.
– O moreno se aproximou. – É claro que me importo. – Respondeu.
- Se importa tanto que nem acreditou que o Malfoy me beijou a força. – Respondeu.
- Mione e diferente. – A castanha o interrompeu.
- Não me chama mais assim...
– Berrou. – Diferente como? Tipo desde quando Malfoy se interessaria por um sangue-ruim? – Uma lagrima escapou.
- Hermione... Não e isso, eu não sei explicar...
– A castanha debulhou-se em lagrimas. – Eu... Eu... – Ela o empurrou.
- Não adianta tentar se explicar não tendo uma boa explicação.
– Limpou sua face com a manga da camisa. – Amanhã você saberá. – Hermione retirou-se como um furação.
Com passos largos Snape foi atrás do loiro e quando o mesmo finalmente parou Severo pousou sua mão sobre o ombro do rapaz e o virou para si.

- E melhor por seu plano em pratica. – Resmungou.
- Por quê?
“O que esse velho quer agora”. Pensou.
- Porque e bem provável que a sabe-tudo vá embora amanhã. – Draco arregalou os olhos.
– E melhor que seja rápido, pois o plano do mestre vai começar a ser posto em pratica. – Completou retirando-se.
O loiro suspirou e foi à procura de Hermione, quando finalmente a encontrou dirigiu-se até ela e lá mesmo a beijou. Um beijo caliente, onde os dois se afundavam em prazer e sedução, um beijo com direito a percorrer o corpo do outro com as mãos e descobrir cada pedaço coberto pelas vestes escolares. É um pouco antes de se separarem conseguiu arrancar um suspiro de prazer bem profundo da castanha.

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