• Desejos e Esperanças.

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É tão difícil acreditar que não posso a ter, e tão difícil acreditar que aos poucos estamos nos distanciando e que esse distanciamento será para sempre. Nunca pensei que fosse admitir para mim mesmo que a amo de um jeito que nunca amei nenhuma garota, nem mesmo a Gina. Quando estou só vejo o seu sorriso em cada raio de sol no verão, seus olhos castanhos em cada folha que cai no outono, seu toque na brisa fria do inverno e seu perfume nas mais belas flores da primavera. Eu gosto tanto quando sorri do seu jeito meigo e carinhoso quando nós nos vemos, quando franzi a testa quando falo algo que não gosta ou até mesmo quando me esbofeteia e logo depois me encara com um olhar de desapontamento e reprovação. Gosto tanto quando encosta os seus lábios rosados na minha bochecha,quando me envolve com seus braços, quando me aconselha e me encoraja. Gosto tanto quando diz “você é um grande bruxo” e “você precisa de nós”, dos cafunés que faz em meus cabelos e do jeito que se preocupa comigo. - Era uma noite sombria de natal, Harry estava sentado nos jardins da velha casa dos Weasley, de onde estava era possível ver Rony e Hermione gargalhando e se beijando a todo o momento. O moreno que estava sozinho naquele jardim, sentia repulsa a cada vez que os via se beijando, ele queria entrar lá e arrancar a castanha dos braços do seu velho amigo e  beija-la enlouquecidamente.
Meu Merlin livre-me da dor que sinto ao vê-los juntos, da dor que me coroe ao saber que não posso beijar os lábios dela, a dor que me invade ao saber que eles estão tão felizes juntos. – Era só isso que o moreno pensava. Era isso que o moreno sentia.
Harry Potter o menino que sobreviveu, o que lutou com Lord Voldemort e o mais corajoso de todo o mundo bruxo, agora se sentia tão vulnerável e fraco por não tem quem tanto quer. Uma ruiva acabará de sair de sua casa e avançava em direção ao moreno que estava sentado nos jardins, à ruiva passou a mão sobre seu cabelo e sentou-se ao lado dele.
- Harry porque não vai comemorar o natal?
- Não estou no espírito do natal. – Respondeu lentamente.
- Hum... Daqui a pouco vai ser a entrega de presentes. – Falou a Ruiva que se acabará de se levantar.
- Ok.– disse o moreno afirmando com a cabeça.
A ruiva saiu completamente decepcionada, hora o amor da vida dela não deu a mínima para a sua presença, nem mesmo ficou vermelho ao vê-la e por estarem sozinhos.
O que está acontecendo com o Harry? Era nisso que Gina pensava enquanto voltava para sua humilde casa. Assim que Gina adentrou sua casa sua mãe foi até ela.
- O Harry não vem querida?
- Acho que não mamãe. – Falou à ruiva que foi se sentar na poltrona mais próxima.
- Rony querido, vá chamar o Harry. – Pediu a Srª. Weasley que ia em direção a cozinha. – Pois começaremos a entregar os presentes.– Completou trazendo uma bandeja cheia de doces.
O ruivo se levantou e foi se encaminhando para fora de casa, avistou o moreno que continuava lá sentado imóvel. Foi chegando perto dele.
- Venha Harry, e a hora dos presentes.
O moreno se levantou e limpou suas vestes sem dizer nada, o ruivo estranhou inicialmente, o moreno se aproximou do ruivo e começaram a caminhar em direção a toca novamente. Todos estavam reunidos naquela velha sala, tinha uma pequena árvore de natal no canto da sala, todos estavam completamente curiosos para saber o que iam ganhar de presente este ano. Gina permanecia sentada na mesma poltrona, ela estava desaminada. O ruivo e o moreno adentraram a casa e sentaram-se ao lado da castanha. A Srª. Weasley começou a distribuir os presentes que ela tricotou para todos, eram os mesmo suéteres que tricota todo ano mais esse estava mais bonitos. Alguns minutos depois que todos receberam seus presente, agora só faltava à troca de presentes entre o trio de amigos. O ruivo levantou e entrou ao moreno um embrulho vermelho com um laço dourado, o moreno agradeceu e abriu o embrulho e dentro dele havia um grande pôster de seu time favorito (Chudley Cannons) e um kit mata-aula das Gemialidades Weasley. Harry sorriu com o canto da boca por causa do presente, colocou em seu colo o presente que o ruivo lhe dera e entregou o presente que comprará para o seu velho amigo. Não tinha um embrulho bonito e nem era cordialmente apresentável, estava enrolado em um papel pardo e não havia laços e nem fitas. O ruivo pegou o seu presente, estava pouco se lixando para o embrulho, pois ele queria mesmo era saber o que tem dentro. Rony rasgou o medíocre embrulho e viu uma caixa. A abriu deu um berro de alegria. Era um novo xadrez bruxo seu presente de natal, não sabia o que dizer e sussurrou: - Valeu!

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