Quase Natal
N/A Oie leitores lindos! Estou de férias na Ilha de Itaparica, com laps emprestados/roubados, mas consegui escrever o sétimo capítulo da nossa fic!!! É pequenoe sem conteúdo quase nenhum, nas espero que gostem...
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James e Sirius foram cumprimentados e parabenizados pela maioria esmagadora dos alunos. Apenas alguns Sonserinos os olharam de cara feia, além de Lily, é claro. Ela nem sequer olhou para a cara dos dois, apesar de terem se visto várias vezes.
-Isso foi imperdoável, Remus. Não olharei mais nos olhos nojentos deles nunca mais – Ela disse quando Remus tentou convencê-la, alguns dias depois. James e Sirius ainda teriam a detenção e eles não sabiam quem era Hagrid.
Só numa segunda-feira de novembro eles descobriram quem Hagrid era, pois começaram a detenção.
-Fizeram coisa errada, huh? – Ele perguntou. Hagrid era um homem enorme, com barba, cabelo e olhos pretos.
-Na verdade, foi muito, muito engraçado. Ainda guardamos a faixa – James disse. Sirius concordou com um sorriso.
-Vocês fizeram aquela faixa no Quadribol?
-Sim, nós mesmos!
Hagrid sorriu.
-Bem, foi sim engraçado. Mas foi muito errado. Venham, vamos entrar na floresta.
-Na floresta? – James perguntou, os olhinhos brilhando. Hagrid riu.
-Você é louco? Quer ir na floresta?
-Claro! Tem de tudo lá...
-Qual o nome de vocês?
-Sou o James. Esse é Sirius. James Potter e Sirius Black, a dupla dinâmica.
-Sim, sim. Dupla, vamos logo.
-Vamos fazer o quê?
-Bem, quero que vocês me ajudem a fazer algumas coisas... Como ajudar os centauros. Tudo bem? Uma semana ajudando os centauros a limpar a floresta. Topam?
-Com certeza! – Eles responderam animados. Hagrid riu mais uma vez e eles entraram na floresta.
-A floresta é um lugar perigoso, mas não deve ser muito quando estão comigo. Não entrem na floresta sozinhos, entenderam?
-Sim.
-Os centauros não gostam de humanos. Mas se soubermos como, conseguiremos. Não falem, apenas quando eles lhe perguntarem coisas diretas, o que eles não farão muito. Então vamos!
James e Sirius ficaram satisfeitos em seguir Hagrid pela floresta.
-Lumus! – Ordenaram os dois, para iluminar um pouco. Eram visíveis algumas aranhas. Depois de mais ou menos vinte minutos, Hagrid parou.
-Acho que ouvi um... – Hagrid disse, numa voz baixa – É, é definitivamente um centauro. Agora resta saber qual...
-Boa noite, Hagrid – Disse um centauro, saído das sombras da floresta.
-Ah, olá, Bane. James, Sirius, esse é o Bane.
-O que fazem aqui à essa hora, Hagrid? Nenhum problema, espero.
-Não, não. Eles são estudantes.
-E o que fazem aqui?
-Detenção. Sabe como é, fizeram coisa errada.
-E eles vieram para a floresta?
-Bem, sim. Eu soube que vocês precisavam de uma ajudinha... Entrar em lugares apertados...
-Realmente precisamos... Mas nós recusamos ajuda de humanos. Depois cobrarão favores.
-Ora, Bane! Juro que não vou! Eu já lhe cobrei favores? Alguma vez lhe cobrei algo? Não, nunca!
James e Sirius ficaram olhando para Hagrid e Bane, preocupados que aquilo virasse uma briga. Então mais dois centauros apareceram.
-Ah, Ronan, Firenze. Olá. Esses são James e Sirius, alunos da escola. Estão em detenção – Ronan e Firenze ignoraram Hagrid.
-Nós ouvimos vozes exaltadas – Disse Ronan – Algum problema?
-Ora, pombas, nenhum problema! – Disse Hagrid em um tom de voz alto – Nós queremos oferecer ajuda, mas Bane acha que eu cobrarei favores!
Os centauros recém-chegados ponderaram, se olhando e olhando para Hagrid, James e Sirius. Por fim, se decidiram.
-Deixemos os garotos nos ajudarem para cumprir a detenção. Mas apenas para isso. Depois, eles terão que sair – disse Firenze.
-Obrigado! – Agradeceu Hagrid. Eles seguiram para a floresta, onde pequenas atividades eram deitas, algumas apresentavam dificuldade para os belos centauros, por conta do tamanho. Nessas, James e Sirius faziam tudo, como subir em árvores, entrar em lugares pequenos e apertados...
Hagrid observava de longe e eles não tinham permissão de usar a varinha. Era tudo braçal. Ficaram até quase meia-noite, quando Firenze disse que estava ótimo, muito obrigado. Hagrid disse que voltariam pelo resto da semana.
-Na mesma hora, Hagrid.
-Sim, Firenze. Obrigado por deixar eles cumprirem detenção.
-De nada, Hagrid.
Hagrid levou os garotos até sua cabana, onde teriam de seguir sozinhos até o castelo.
-Bem, tchau. Espero vocês aqui amanhã.
-Tá, Hagrid. Tchau.
Eles seguiram para o castelo, tirando pequenos galhos das vestes. Quando chegaram na frente do castelo, a porta estava trancada.
-Droga! – Sibilou Sirius.
-Relaxe, meu caro amigo. Alohomorra! – Ele disse, apontando para a fechadura. Ouviram um “cleque” satisfatório e a porta abriu. James sorriu zombeteiro para Sirius e eles seguiram sem parar de falar.
James arrumava as malas. Se preparava para ir para casa, e levaria Sirius com ele. Remus apareceria lá, mas Peter ficaria com a mãe. Paul disse que ia ver.
Sirius ficara radiante com o convite. Enviara outra carta mau-criada para sua mãe. A resposta? Um belo berrador, dizendo que se ele quisesse ele poderia ir, mas apenas por que os Potter eram puro-sangue.
Remus ia, porém no dia 25. Disse que ia ficar um pouco com a mãe e o pai.
Então estavam todos prontos. Não queriam demorar muito. Sirius estava impaciente, reclamando com James sobre arrumar as coisas de última hora. James reclamava de volta, nunca falando nada compreensível.
Finalmente estava tudo pronto. James pegou o malão e desceu as escadas, com Sirius. Paul e Remus desceram atrás deles. Peter, dormindo.
Chegando lá embaixo, as garotas do primeiro ano estavam conversando e rindo. James passou a mão no cabelo.
-Lily! – Remus exclamou.
-Olá, Remus. Passando o Natal em casa?
-Sim, depois eu irei para a casa do James. Sirius também estará lá, e, possivelmente, Paul.
-Se quiser dar uma passadinha lá, Evans... É bem vinda – James disse. Lily revirou os olhos. A resposta era óbvia. Deu um muxoxo e se virou.
Eles tomaram café-da-manhã e foram para o trem, em direção à Londres. James, Sirius, Remus, Peter e Paul foram juntos, conversando e brincando. Remus estava com uma aparência cansada. Estava como se tivesse acabado de voltar de uma visita à sua mãe.
James reparou, mas não comentou nada. Ele estava feliz por Sirius ir passar as férias de Natal em sua casa, feliz por estar bem em todas as matérias, feliz por saber fazer alguns feitiços, feliz por ser amigo da maioria das pessoas do primeiro ano, feliz por jogar Quadribol com os seus futuros colegas de time...
Estava feliz porque ele planejava mais planos contra Snape, feliz por ter conhecido Hagrid, que se mostrou um bom amigo, feliz por ter conhecido lugares seguros na Floresta Negra, feliz por ter conhecido os centauros, feliz por ter ajudo-os com algumas tarefas.
-Ei, James! Quer comida, cara? – Sirius disse, jogando uma almofada em seu melhor amigo.
-Sim, claro... O que vocês querem?
Eles decidiram e comeram tudo rapidamente. Sirius acabou primeiro, suspirou e começou a fazer um dever, para surpresa geral.
-Sirius? Você é homem ou marica? Vai fazer dever agora?! – James perguntou incredulamente. Suspirou, revirou os olhos e tomou o que Sirius estava na mão.
-Você tem que aprender como se faz – Ele continuou – Não faça nada aqui, mas quando minha mãe chamar para fazer alguma coisa chata, como tomar chá às sete horas, conversar com ela e com o papai, nós diremos que temos que fazer o dever. Aí escapamos de coisas chatas e ridículas.
Os outros o encararam boquiabertos e, depois, se acabaram de rir. Eles começaram a jogar Salada de Frutas de novo.
Essa foi a brincadeira pelo resto da viagem. Snape e Lily passaram pela porta da cabine deles, aparentemente discutindo. James fingiu não perceber, mas fez muitos mais pontos do que antes.
Eles trocaram as vestes da escola por roupas de trouxas na última hora, quando o trem estava quase parando. Quando eles atravessaram a plataforma 9 ¾, os pais de James os esperavam, sorridentes. Eles avançaram para o filho e se abraçaram. Quando se separaram, a Sra. Potter deu um leve abraço nele, e o Sr. Potter apertou lhe a mão.
-Como vai, Sirius? Tudo bem?
-Sim, Sra. Potter. E a senhora?
-Também, Sirius. Bem, vamos?
-Antes, mãe, eu quero apresentar os meus outros amigos... Este é o Paul, Remus e Peter. Remus vai depois do Natal, e, talvez, Paul também. Peter não irá, vai passar o Natal com a mãe. – James disse. Todos os seus amigos acenaram, assim como sua mãe.
-Bem, aos que vão, bem-vindos! Quanto ao Peter, espero que posso ir em outro dia...
-Sim, senhora. Tentarei – Peter disse, com sua vozinha fina.
-Vamos? – O Sr. Potter os chamou. Ele já estava com a chave do carro nos dedos. Sirius pareceu ficar intrigado com o molho de chaves. James apenas sorriu.
Quando eles chegaram no carro, Sirius ficou ainda mais confuso. O Sr. Potter destrancou as portas com o alarme, fazendo os farois piscarem. Sirius deu um leve pulo e James riu. Os dois ajudaram o Sr. Potter a colocar os malões no carro e entraram no fundo, enquanto o Sr e a Sra Potter entravam na frente.
-O que exatamente é isso? – Sirius perguntou, enquanto imitava James pondo o cinto de segurança.
-Isso, Sirius, é um carro. Trouxas não têm vassouras, sabe...
-Então eles voam nisso? – Os Potter riram.
-Não. Eles andam nisso... – O Sr Potter ligou o carro e acelerou. Sirius se agarrou no banco, mas logo relaxou. Ele esboçou um sorriso, que se intensificou à medida que eles avançavam para o condomínio bruxo no meio do mundo trouxa. O condomínio foi aparecendo aos poucos, e Sirius ficou encantado.
Quando eles chegaram em casa, Dylan os esperava.
-Sr Potter! Meu senhor! Meu senhorzinho está de volta! Voltou de Hogwarts! Como foi seu ano, senhor? Dylan esteve esperando pelo senhor!
-Olá, Dylan! Hogwarts foi ótimo, não se preocupe. E você? Como foi?
Mas ele não conseguiu distinguir mais as palavras que o elfo dizia. Dylan começara a chorar, e limpava as lágrimas no seu trapo. James disse para ele parar, sentar e respirar.
-Muito obrigado, menino Potter. Agora Dylan tem coisa para fazer! Comida, arrumar a casa...! – E saiu correndo na direção da casa. James riu e entrou, para mostrar a Sirius o quarto onde ele iria ficar.
-Largue logo suas coisas aí e vamos lá para fora!
Os dois morenos saíram correndo em direção do armário de vassouras e depois ao campo e Quadribol, onde ficaram jogando até a hora de jantar, lá pelas oito. Estava muito frio, mas eles estavam aquecidos com vários casacos.
O jantar estava maravilhoso; Dylan queria passar boa impressão para o “amiguinho do menino Potter” e fez várias comidas.
Sirius comeu muito, assim como James.
Os dois ficaram conversando e discutindo Quadribol até altas horas. Sirius sentiu sono e foi dormir no quarto de visitas.
Os dias que passaram foram divertidos. James e Sirius tramaram novas maneiras de fazer Snape passar vergonha, algumas vezes os revelando para o Sr Potter. Ele acabava com a maioria das idéias, já que via falhas que os meninos não viam. Ele os ajudou a fazer o dever de casa também, revelando informações preciosas que os dariam mais pontos.
Mas, todas as noites, James sentia um pouco de falta de seus amigos e, então, murmurava para si mesmo: ‘é quase Natal’, sorria, fechava os olhos e dormia.
Mas, afinal, era quase Natal.
N/A é isso... Espero que gostem, estou fazendo o oitavo!
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