Favo de mel
Logo que Rony saiu da casa do banqueiro pôde se permitir sorrir.
“O que exatamente é aquela mulher?” Pensou sacudindo a cabeça.
Por mais que parecesse loucura Rony havia gostado de Hermione. Ele sempre havia gostado de ter que lutar pelas coisas, achava que o que vinha de mão beijada logo perdia o encanto.
Embora ela estivesse descabelada, e muito mal arrumada, pôde notar que era muito bonita.
E se Hermione achava que ele ia desistir estava redondamente enganada. Voltaria para vê-la no dia seguinte.
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- Hermione você é louca? Ele nunca mais vai voltar! - Disse Gina exasperada.
Hermione olhou para irmã e falou convicta:
- Melhor para ele, pois se voltar não errarei o alvo.
Gina revirou os olhos em sinal de impaciência.
- Pelo menos ele era jovem, Hermione. Torça para que o próximo pretendente que papai te arrumar não tenha 50 anos.
- Isso não faz a menor diferença Gina, pois colocarei para correr qualquer um que invente de querer casar comigo. - Disse ela dando por encerrado aquele assunto.
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No dia seguinte, em torno das 3 horas da tarde, Rony tocou a campainha da casa do Sr. Batista. Uma das empregadas abriu a porta e avisou que iria chamar o patrão. Ele ficou parado no hall de entrada, aguardando que o homem aparecesse e o convidasse a entrar.
- O Sr. aqui? - O banqueiro parecia muito surpreso.
- Desculpa vir sem avisar Sr. Batista, mas queria dizer que ainda quero me casar com sua filha, não tive tempo de lhe dizer isso ontem.
O homem olhou para o rapaz um pouco boquiaberto. Aquele jovem devia mesmo estar precisando de dinheiro para ainda querer se casar com Hermione depois de ela quase ter quebrado um vaso em sua cabeça.
- O Sr. está falando sério?
- É claro que sim. Posso ver sua filha?
- Si... sim... entre por favor.
- Papai vou até o jor...
Hermione se calou assim que viu Rony parado no meio da sala. Ela não podia acreditar que ele havia voltado.
- Boa tarde, Hermione. - cumprimentou Rony com um sorriso galanteador. – A Senhorita fica muito mais bonita quando penteada. - Sabia que aquele elogiu lhe renderia problemas, mas não resistiu em provocá-la.
Ela inflou de raiva, mas que desaforo, quem aquele homem pensava que era.
- Pena que não posso dizer o mesmo do Sr., pois tenho certeza que mesmo que estivesse vestido e arrumado como um cavalheiro não ficaria bonito, nem mesmo pareceria um. - Ela disse entre dentes, quase cuspindo as palavras.
Rony riu abertamente. E os dentes alinhados e brancos a deixaram ainda mais irritada.
- Bem, com licença papai, estou atrasada.
- Hermione, Ronald veio vê-la, seja educada.
Ela se virou e olhou para Rony com um sorriso desdenhoso.
- Mas ele não avisou que viria papai... Bem... talvez não saiba que é de bom tom avisar antes de aparecer na casa de alguém. E, infelizmente, tenho um compromisso.
- Você pode ir ao jornal mais tarde minha filha.
- Não tem problema Sr. Batista, posso acompanhar Hermione até o jornal. Assim poderemos nos conhecer melhor. - Ele continuava sorrindo.
- Não quero sua companhia. - Ela disse mal humorada. O sorriso daquele homem era deliberadamente uma afronta.
- Eu a acompanho assim mesmo, não é adequado uma dama andar sozinha.
- Rum... é melhor andar sozinha do que acompanhada por um jumento.
- Hermione!!! - O pai a repreendeu.
Ela olhou para o pai e disse de forma inocente.
- O que foi papai? O que posso fazer se o Sr. agora tem arrumado até mesmo jumentos como pretendentes a marido.
Rony teve vontade de dizer coisas nada educadas para aquela menina mimada e mal educada, mas mordeu a língua.
- Um jumento pode ser um animal muito útil Hermione. - Ele disse a olhando com raiva.
- É verdade, talvez o Sr. posso puxar minha carroça.
Aquilo foi demais, será que ela não tinha o mínimo de respeito pelas pessoas.
- A Senhorita é muito impertinente e mau educada, acho que lhe faltaram umas boas palmadas quando criança.
O Sr. Batista não dizia nada, apenas olhava de um para o outro, atônito. Em geral, as pessoas não enfrentavam Hermione, no entanto, aquele rapaz parecia tão teimoso e orgulhoso quanto sua filha. Aquilo não acabaria bem.
- Mas quem o Sr. pensa que é para me destratar dentro da minha própria casa? - Ela o encarou nos olhos com uma expressão perigosa.
- Só estou tratando a Senhorita como merece. - Rony sustentou o olhar penetrante que ela lhe lançava.
- Arggg... mas isso já é demais... Hermione se virou e pegou um grande vaso de cima da mesa de centro.
Rony correu para a porta, e mais uma vez o vaso se estraçalhou antes de atingi-lo. Ele abriu a porta e antes de fechá-la novamente gritou sorrindo.
- Eu volto, meu favo de mel.
Hermione não entendia como um homem podia ser tão irritante.
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N. da A.: Espero que alguém, além de mim, esteja gostando da Fic...hehehe... Obrigada pelos comentários.
E quero agradecer àqueles que estão lendo, mas não comentam. Bjs a todos
Comentários (3)
Aiai, tô adorando Di! Só quero ver qual vai ser a próxima que a Mione vai aprontar pro Rony...
2011-12-18muto bom to adorando meu favo de mel -ri demais acho que ele vai conseguir casar com ela
2011-12-15Adorando!!!E rindo muito... Parece o Cravo e a Rosa!!!
2011-04-16