The Malfoy's parte 5 O Fim



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Eu estava na igreja, os convidados eram muitos e a catedral estava lotada. E eu, desesperado. Hermione nunca tinha demorado tanto assim. Na verdade, nunca casei com Hermione antes, claro, deixo esse pensamento idiota demais de lado, e o ignorei.


Olhei para o altar. O bispo Dumbledore, me olhava com uma cara de paciência e compaixão. Desviei o meu olhar para os padrinhos, do meu lado oposto, Blazer – o único que riu e apoiou-me ao saber quem seria a nova rainha - e sua esposa, com um vestido amarelo aperolado e muito bem feito. E perto de mim, Theodore Noot que disse para pensar mais vezes sobre o assunto; com sua esposa, num vestido vinho e tomara que caia.


Comecei a andar no palco da catedral, será que ela não tinha fugido? Claro que não! Que pensamento tolo. – me repreendo, e esfrego uma mão na outra (ambas já suadas pelo nervosismo). Odeio ficar nervoso apenas tenho pensamentos tolos e desprezíveis.


Quando eu vejo um das minhas ex-amantes acenando pra mim, com um olhar sugestivo. E abaixo a cabeça e a balanço. Quando ouço o órgão começar a tocar. Levanto minha cabeça e jogo meus cabelos para trás. Todos os convidados a olhavam.


Talvez, pelo fato de eu estar apaixonado, mas pra mim, Hermione parecia uma imagem verdadeira da santa Maria, mãe de Jesus. Só que, Hermione era pagã.


Vejo seus olhos me olhando pelo véu bem rendando e ela entrando sozinha na catedral, com minha filha jogando pétalas de rosas. E Sarah, segurando as alianças.


Seu vestido de um branco cintilante, todo bordado com diamantes e brilhantes. Percebo que o tecido em si é branco e de seda. A renda sobre todo o seu colo indo até o começo de suas mãos onde carrega um buquet de copos de leite, rosas brancas e flor de laranjeira. Linda! E eu vejo o que ela pensa: medo e muito nervosa. E um véu que cobria sua face.


-x-


Eu estava na carruagem, guiada pelo meu irmão. Clarisse pegou o batom e passou de novo na minha boca.


- a senhora está majestosa, senhora. – eu sorri pra ela e passo a língua sobre meus lábios. –oh! Senhora! Assim Vossa Graça estraga a maquiagem. - A carruagem para, e eu fecho os olhos.


- Clarisse, irá ter muitas pessoas, não irá? – a mulher a minha frente coloca o véu sobre meu rosto e fala.


- claro que sim alteza. A nobreza estará em peso. Você será a futura rainha. – fecho os olhos e Luke abre a porta.


-irmã, já está na hora. – eu reviro os olhos e tiro o véu do meu rosto. E olho pra Luke e Clarisse.


-antes de ir, alguns de vocês poderiam pegar um copo de água pra mim? – Luke assente e sai correndo. Eu olho pra Clarisse.


- por favor, alte...


- por favor digo eu, Clarisse! Nem sou ainda a rainha e você vive me chamando de “Vossa Alteza” isso não tá dando muito certo, e nem está acalmando-me. – pego o buquet e olho pra ela. A mulher que aparentava ter a idade da minha já falecida mãe, pega em minhas mãos e disse:


- você carrega, em seu ventre o futuro rei, e em seu coração o coração do rei. Você, Hermione, é a mulher mais sortuda da Inglaterra. - fecho meus olhos tentando me acalmar. Com certeza, Clarisse é péssima em acalmar as pessoas como eu. – mais calma? – respirei fundo de novo e me forcei a assentir. Luke traz um copo com água e bebo tudo num gole só e Clarisse retoca meu batom rosa clarinho. E saio. Clarisse ajeita meu vestido e vejo minhas duas princesinhas vindas na minha direção correndo, Mary segurando na mão de Sarah enquanto três amas corriam atrás das duas. Abaixo-me e abraço ambas.


- voxê tá linda mana! – fala Sarah me abraçando e sorri pra mim. Estava linda com um vestido grande e rodada fazendo-a ficar desajeitada.


- é parece até com a mãe do senhor Jesus Cristo. – sendo obrigada a ir à igreja, sabia quem Mary se referia. – temos que ir, futura mamãe. - Ela gargalha e as amas dão às meninas seus apetrechos e a enorme porta se abre. Ouço o órgão tocar e outros instrumentos o acompanhar. As meninas subiram as escadas e começaram a andar. Dei uma certa distancia e comecei a dar passos muito longos.


A catedral era no mínimo gigantesca. Vê muitos rostos desconhecidos não ajudavam em nada. Dei passos longos, mesmo mantendo uma certa distancia das meninas. E meu coração falhou uma batida ao vê-lo com uma cara de preocupação, e surgiu um sorriso de orgulho sobre sua face pálida. Aquele sorriso que consegue me iluminar numa noite totalmente escura de tempestade. Eu só podia o olhar. Ele usava uma roupa totalmente preta e formal. Lindo!


Fiquei tão hipnotizada com ele, que nem soube direito por que olhavam tanto pra mim. Ele estava perfeito, o contraste da roupa com a sua pele.


 Entreguei meu boquet para uma das madrinhas. E peguei a mão dele.


Para ser sincera, eu e ele nem ouvimos o que o bispo falara. Apenas a parte do “eu aceito” foi o que falei. O resto, tudo naturalmente. Meus olhos só o olhavam e não dei atenção a mais ninguém a não ser ele.


-x-


Ela me olhava e sabia que não estava aprestando atenção em nada assim como eu. Alienados à qualquer coisa que tivesse acontecendo. E eu a ouvir dizer que queria. Sorri. E vejo que Dumbledore se direcionar a mim. Falo o que ele fala e digo que quero.


- pode beijar a noiva. – nesse momento, parece que surgiu uma tensão no ar. Pelo fato de muitos nunca a terem visto. Tirei o véu e o coloquei para trás. Ela abriu os olhos e me maravilhei mais ainda com seu rosto, redondo. Seus olhos cor de terra fértil tinham um brilho especial. Seus lábios grossos e convidativos chamavam aos meus.  E o toque veio assim como uma salva de palmas. Colocamos as nossas alianças com votos.


O beijo fora mais mágico que eu pensei e mais ingênuo que eu queria. Eu olhei para ela. E começamos a sair da igreja com a companhia das damas que foram na nossa frente.


(...)


Depois de toda a festa do reino, que sinceramente, Hermione não pensou que seria em toda a Inglaterra. O sorriso dela ao aparecer no palácio principal, - e não o de primavera -  e ver os nossos súditos acenando e mandando beijos. Ela estava do meu lado o vestido era lindo. E vi todos os homens e mulheres tomarem um susto. Uma das primeiras morenas a ser a Rainha. Ela, sendo tão linda com certeza dava um certo susto. Depois de fazer um discurso e da coroação, tive de segurar crianças – coisa que sinceramente não gosto de fazer – a levei para cama. Claro. Não fizemos sexo – infelizmente. Mas fizemos certezas coisas que ajudava a aliviar a ‘tensão’.


(...)


Três meses haviam se passado, a barriga da minha esposa estava grande, muito grande. Cogitavam até a idéia de ser dois ou mais filhos. Até eu cogitei isso. Sarah sempre dizia que meu filho iria ser lindo, e por alguma razão, ela nunca falou de ser mais de um e isso despertou minha atenção. Hermione entra no meu gabinete, senta na minha frente e sorri.


- o que foi? – perguntei, vendo o desconforto dela.


- preciso sair. – bufei. Depois que ela ficou com nove meses eu não a deixo nem trocar de cômodo sozinha praticamente. Meu filho será o herdeiro. Ela não pensa nisso? Não quero que ele nasça com um plebeu, servo. Isso nunca!


- você sabe Hermione que...


- Draco! – a voz dela pareceu um grito sufocado – eu nasci livre! Eu, eu... eu sou livre. Minha alma é livre! Pela santa mãe! Meu amor, se o destino, Deus, ou a Deusa, quer que o nosso filho nasça no castelo ele nascerá. Se não, se ELES não quiserem meu filho não nascerá aqui. E ponto final. Mas eu nem tenho que ficar preza! Estou grávida, não doente! – ela falou aquilo com uma indignação que a deixou linda. Percebi que ela não gostaria nada, seu eu a falasse isso.


- Hermione, eu JÁ falei isso antes. - minha voz adquiriu um tom autoritário e firme. – você. Não. Sairá. Deste. Castelo! – eu falei a última palavra a olhando nos olhos e bati com os punhos na mesa a fazendo ter um leve susto. Ela a princípio olhou-me ainda firme. Pensou mais um pouco, e relaxou a face.


- se é assim que a Vossa Alteza deseja. – ela falou com um tom controlado. E percebi que ela entendeu que não teria escapatória.


-x-


Respirei fundo, ele queria no começo mandar em mim, tudo bem. Mas isso, isso é um absurdo. Tenho sempre amas ao meu encalço! Se ele acha que eu, realmente ficarei neste castelo, em plena primavera, está muito enganado. Não ficarei mesmo!


Saí do gabinete dele, e fui para o corredor. Encontrei com Mary e Sarah que haviam ficado muito amigas e sempre viviam juntas e brincando. Três amas viam me seguindo a comando do rei, e isso estava acabando com a minha paciência. Falei que queria dormir, e elas me colocaram na cama com a minha camisola e saíram do meu quarto. Assim que as ouvi falando que iriam tomar banho e outra apenas comer alguma coisa, levante e abro meu closet. Pego um vestido marrom batido que se assemelhava muito com os das amas. Sorri e o coloquei com certa dificuldade, soltei meus cabelos e os prendi de um jeito que pareciam apenas os detalhes de um penteado, e uma sacolinha surrada com moedas. Pequei um a capa preta, parecida com as das minhas criadas e sai do quarto.


Segui o corredor rogando à deusa que não passasse ninguém ali.


E não passara. Passei por uma entrada secreta por trás de uma armadura onde tinha uma escada que daria a porta da cozinha.  Vi as cozinheiras conversando e fui andando até a porta de saída.


- onde você pensa que vai? – era a voz de uma senhora de idade mais avançada. Parei e falei mudando a voz.


- a rainha acordou e teve um desejo de comer frutas, vou comprar algumas pra ela. – balancei a bolsinha com moedas. A mulher pareceu não acreditar.


- pra que você vai comprar, se há tantas aqui? - engoli em seco. Tinha que imaginar uma fruta que não tivesse naquele castelo.


- ela deseja limões.


- limões? – a mulher pareceu ficar impressionada. Continuei de costas. E sai de lá, antes que ela falasse alguma coisa.


Fui em direção ao celeiro e peguei minha égua predileta; eu o usava pra ensinar as minhas princesas a andar de cavalo. Peguei umas cenouras e dei a ela. Uma fêmea, que fiz questão de chamá-la se Andrasta. Pequei um banquinho que me ajudou a subir na égua. Ajeitei a capa, coloquei o capuz e comecei a andar com a égua até um portão que praticamente ninguém usava, claro, tive que andar muito mais. Dei quase meia volta no castelo para poder pegar o caminho parar ir até a minha casa. A saudade estava dominando meu coração. E corri mais com o cavalo, que eu mesma selei.


-x-


Eu não conseguia me concentrar de jeito nenhum nos papeis. Pela segunda vez desde que ela saiu, levanto da minha cadeira e encho mais um copo de wiskey. Depois de beber tudo num gole só, sento na minha cadeira e tento me concentrar. Nada feito. Levanto e saio do meu gabinete, querendo ver minha filha.


Vou para sala de pinturas, onde eu sabia que seria também um dos locais que Hermione estaria. Entro e vejo Sarah e Mary, dou uns beijos na testa de cada uma e sento distraindo com a imaginação das meninas. Quando entra duas amas de Hermione, pálidas.


- vossa alteza – elas fazem uma reverencia a mim. E só uma coisa passava na minha cabeça, Hermione e meu filho. Elas se entre olham. Ambas jovens e de aparências normais.


- o que foi? – pergunto quase gritando. As jovens abaixam as cabeças. E falam muito rápido.


- vossaaltezanãoencontramosvossarainha. Desculpe-nos! Desculpe-nos.


- o... O que? Falem iguais a uma pessoa normal, suas estúpidas! – falo grosseiro e de maneira alta. Assuntando até mesmo, minha filha.


- vossa alteza, a Ra-rainha – uma delas fala olhando pro chão, estupidamente vermelha, enquanto a outra completa a linha do raciocínio também olhando o chão.


- não está em vosso aposento.


- e o que isso quer dizer? – eu disse quase num rosnado e meus olhos se estreitaram. Vi as duas garotas quase começarem a chorar. Quando entra uma mulher mais idosa, reconheci como sendo Clarisse. Eu a olhei, e ela fez uma reverencia.


- Vossa Graça? – ela olhava o chão. – vossa Rainha não se encontra em vosso aposento, onde deveria estar. Eu e as outras amas a deixamos em seu aposento, e dormindo.  – respiro fundo. Aquilo não poderia está acontecendo. Não mesmo. Saí empurrando as mulheres a minha frente. Queria ver com os meus próprios olhos, que Hermione não estava ali. Ri nervoso. Agora entendo por que Hermione manteve-se tão controlada quando falava comigo. Ando até a janela onde lembro uma conversa com ela.


“- eu posso saber por que você não foi no jantar de recepção à Princesa? – eu digo perto do seu ouvido com a voz rouca. Ela virou-se para mim. Nossos corpos estão tão juntos que sei que ela sentira a minha excitação.”


“- estava passando mal – passei uma mecha de cabelo dela para trás a ouvindo pacientemente. – você sabe disso. Fiz com que ela olhasse de novo a paisagem. Ela com certeza queria dizer algo - eu poderia passear no campo. – o meu corpo retesou. Fiquei sério e um desconforto apossou-se de mim. Só de imaginá-la ando por aí sozinha– lembro-me muito bem quando eu corria ali – ela aponta a colina perto do horizonte. – está vendo aquela casa?  Eu morava nela, eu e mais sete irmãos, cinco deles também foram condenados por bruxaria, e os outros dois, os menores, consegui levá-los pra casa da minha Madrinha. Sinto saudades de correr, sentir a grama sob meus pés. Você sabe o que é isso?”


 


Então uma luz acende na minha cabeça.


- eu sei onde está Hermione. – digo pra mim. – guardas! – grito.


Em poucos minutos, eu e mais uns seis homens de confiança saiamos pela porta do castelo em alta velocidade. Para oeste do Castelo.


-x-


Assim que eu parei com a égua em frente a minha casa, lágrimas já banhavam meus olhos. Desci da égua com calma. O mato estava altíssimo e eu passava com certa dificuldade. Deixei minha égua comendo. E entro na casa.


Estava toda fechada com um cheiro de mofo e abandono. Mais lágrimas caíam dos meus olhos. Abri a janela da cozinha e vejo, ao longe. Draco com mais uma tropa de homens o seguindo. Eu sabia que isso iria acontecer. Não ligo para isso e começo a abrir a janela da sala. A casa feita de madeira estava caindo aos pedaços. Entro na porta à direita. Onde eu e mais uns quatro irmãos vivíamos. Imagens de sincera felicidade e alegria surgiam a minha frente. Segurar os soluços já era inevitável. Ouço a voz de Draco perto. E vejo camas simples no cômodo. Abro as janelas e cento numa das camas. Abaixo a cabeça e choro, choro como nunca. Ouço os passos vindos até a mim. Eu o olho, e antes mesmo de perceber eu levanto e o abraço. Afundando meu rosto em seu pescoço. Ele me abraça com força e meus soluços ficam mais fortes. Até que minhas lágrimas secam e eu me acalmo.


-eu falei para ficar no castelo, Hermione. Por que você não obedeceu-me? – ele dizia sério e com tom de repreensão. Canso disso. E o olho. O enfrento. E ele percebe isso, tanto que dá um passo para trás.


- eu cansei de ser sua prisioneira. Cansei de está presa e sob suas ordens. De ter de usar jóias o tempo todo. De ir à igreja. Não quero isso, Draco.


- você não escolhe essas coisas! Isso é uma obrigação de rainha. E é isso que você é! – ele disse de maneira alta e rude. Estreito meus olhos. Não sou mais aquela garota.


- em nenhum momento eu quis ser – eu disse grossa, o olhando nos seus olhos cinza azulado. Sem medo. Do qual, os outros sempre tinham, menos eu, que nunca o temi.


- sua... – ele é interrompido por um gemido de mim boca. Coloco a mão na barriga e quase grito. – Hermione?


-x-


Ela geme alto e se contorce de dor.


- Hermione?  - pergunto com preocupação. Os olhos castanhos mostraram dor e fiz com que ela sentasse na cama.


- do- dói – ela gagueja. Jogando-se sobre a barriga. Ouço uma voz de uma mulher no lado da casa e vou conferir, deixando Hermione temporariamente sozinha.


-... Vossa Graça está na casa senhora. – ouço Crabe dizer para uma camponesa ruiva de olhos azuis. Ela me olha não acreditando. Desce da carroça.


- Gina? – Hermione fala com uma voz fraca.


- prima?  - a mulher entra de qualquer jeito na casa esbarrando por mim, e nem pedi desculpas. Indignado pela petulância, sigo a mulher. Paro na porta do quarto ao ver a ruiva e a minha morena se abraçando as duas com lágrimas nos olhos.


- amiga! Olha no que você se tornou, o que você faz aqui?  - ela pergunta curiosa e falando com um tom de indignação. Hermione a olha nos olhos diz:


- saudades! Saudades de você vossa mãe, vosso pai, minha família. – um soluço sai dos lábios de Hermione que grita curvando-se mais uma vez sobre o seu ventre. Assustando-me. Chego perto dela. E a ruiva levanta a saia de Hermione o suficiente para ver um líquido visco e avermelhado. E olho pra ruiva assustado. A mulher olha pra mim e sorri.


- ela está em trabalho de parto, vossa alteza, seu filho está pronto para nascer. Vamos levá-la até minha casa, é ali – ela aponta pra uma casa torta pela janela e vejo o quão perto era.


- não! Meu filho nascerá no castelo. Obrigado por – ela me interrompe.


- entendo o fato de querer que seu filho nasça no castelo, alteza. Mas minha casa é perto daqui. Se o senhor quer que seu filho nasça com saúde, e não morto, me ajude a levá-la para carroça. – pensei, e achei melhor ouvir a mulher. Hermione geme de dor mais uma vez, e um desejo de estar no lugar dela apossou-se de mim. E fiz força para parecer impassível. Pego Hermione no colo e a levo para carroça onde fica sentada. A ruiva olha-me. - Corre até aquela casa que lhe amostrei, e fala que está chegando uma mulher grávida.


Obedeço pela primeira vez a uma ordem.


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-aaaih – meus olhos lacrimejam de dor. – Gi, dói muito. – falo com uma criança quando se machuca.


-eu sei minha amiga. Estamos indo para minha casa. – ela sorri olhando-me e sorri para ela.


- meu filho nascerá como um plebeu mesmo sendo um príncipe. – um sorriso nasce dos meus lábios.


- foi amor desde o princípio – ela referia-se ao feitiço que fizemos.


- é... Por favor, mais rá-ááápido – eu falo sentindo mais uma dor.


-já estamos chegando. – mordo meu lábio para não gritar mais nenhuma vez e fecho meus olhos. Não sei quanto tempo passou, mas só sei que braços do meu marido me tiraram da carroça, falando que tudo ficaria bem. Abro os olhos e beijo seus lábios. Ele me coloca na cama e beija minha testa.


-vá! Saia! Você pode ser o rei, mas em lugar que mulher dá a luz, homem não fica! – ouço a voz da minha madrinha. – Hermione! – ela me abraça. – quanto tempo minha afilhada! Quanto tempo... – ela beija minha testa com os olhos marejados. – nem eu acreditei quando vi o rei em carne e osso dizendo que precisaria da minha ajuda, que a própria rainha está tendo filho. Já fui ajeitando as coisas... – ela falava enquanto abria minhas pernas e via como estava. Olha, iremos fazer o seguinte, você irá levantar, e eu tirarei a sua roupa, e você irá sentar nesta bacia de água quente. - Ela apontou e eu me movi. Enquanto ela me ajudava, Gina entra com minha tia, Minerva. Que sorri para mim.


-venha criança, levante-se. Irá ser muito mais rápido assim. - ela me ajuda assim como Molly e olha para Gina. – Gina, minha filha, peque mais água. Iremos precisar também de mais lençóis. A ruiva assente e sai do meu quarto. Minerva e Molly começam a tirar minha roupa rapidamente. Um soluço sai de meus lábios.


-dê orgulho à sua mãe, Hermione. Ela foi guerreira sempre. Até para enfrentar o preconceito de ser cigana.  –aquilo dera-me forças para continuar firme. Elas me ajudaram a sentar na bacia de água quente. Fazendo concha com as mãos, elas jogavam a água na minha barriga grande. Minerva coloca a mão na barriga e sorri pra mim.


-seu filho nascerá homem. – e pisca o olho. Minerva tinha um dom impressionante, de assim que toca na barriga da grávida saber o sexo e até mesmo como será o beber. Sorri de volta e faço força. A mulher coloca o dedo na minha intimidade para saber a dilatação e olha para Molly, sabia o que aquele olhar significava, eu estava pronta. Elas levantam-me e me ajudam a deitar na cama. Incentivando a continuar fazendo força. Enquanto eu ouvia vozes alteradas do lado de fora.


-x-


- saem da minha frente – disse com uma voz gélida. Um homem ruivo e de aparência já avançada e que apresentou sendo Arthur se mantinha enfrente a porta.


- não alteza. Ela está tendo parto você neste estado não ajudará! – mais um homem ruivo, só que mais jovem se posta do lado do outro e eu revolto-me.


-SAEM OS DOIS DA MINHA FRENTE! ISTO É UMA ORDEM!!! – ambos se entre olham e continuam ali. Um moreno segura meus ombros. E olho para ele.


-vossa alteza. Meu nome é Harry Potter, esposo da mulher que lhe trouxe aqui. O senhor não pode entrar ai dentro.


- isso eu já falei para ele. – fala Arthur me olhando – Hermione não precisa de você. Acalme-se. – a ruiva chega. Coloca um bule e xícaras na mesa de centro humilde. E volta para a cozinha. Onde sai carregando um balde grande com água quente. E entra no quarto com ajuda dos homens. Que faziam questão de nem deixar-me vê um pouco do parto do meu filho. Eu sei que poderia muito bem chamar meus guardas e mandar prendê-los, entrar no quarto em que minha esposa estava e ajudá-la. Mas decidir apenas os ouvir. Sentei numa cadeira e baixei a cabeça, jogando meus cabelos para trás, enquanto eu ouvia mais um grande grito e algumas palavras.


-x-


 


- faça força queria! Eu sei que você consegue! Faça. – Minerva falava essas palavras abrindo mais minhas perdas, enquanto Molly secava as gotículas de suor que apareciam na minha testa.


- deixe-o ficar. Ele quer ficar. Deixe-o ai dentro. – eu disse quase desistindo e me rendendo.


- a dor vai continuar Hermione, dê a luz a esse menino. Força!– me curvo sobre minha barriga e lágrimas saem de meus olhos. Senti minha intimidade latejar de dor.


-está coroando! –vi um sorriso de Minerva. – Mais criança! Força! – vi que Gina tira mais lençóis ensangüentados da cama e repõem novos e limpos. Molly vai até a bacia molha o pano e o passa sobre minha barriga. Respiro fundo e faço força. Um grito alto e inconsciente sai da minha boca.


- Aaaaaaaaaaaaaaaaaaahhh – trinco os meus dentes e faço toda a força que podia quando sinto algo sair de dentro de mim e meu corpo todo relaxar. Apóio-me sobre os travesseiros. E um grito infantil é ouvido. Meu bebê, chorando em plenos pulmões. Um sorriso débil sai dos meus lábios. Molly pega a criança enquanto Minerva tirava os restos do parto. Eu relaxo completamente e ouço vozes animadas do lado de fora, por enquanto que me sinto totalmente dopada por algo que deixou meu corpo leve e eu não sentia mais nenhuma dor.


-x-


Ouço Hermione gritar e instintivamente levanto-me da cadeira indo até a porta, mas apenas para escutar melhor. E sento de novo quando o silêncio reina na casa por segundos...


Até que um choro alto e forte ronda a casa toda. E todos se entreolham. Espero uma das mulheres anunciarem que posso entrar, querendo ou não sabia como isso funcionava.


A ruiva jovem sai com o balde de água – agora suja – e junto dela, uma morena já idosa que em outrora eu a vi entrar no quarto junto da ruiva. A mulher idosa olhou-me e sorriu. E saiu com a trouxa de lençóis sujos.


- Nasceu! – grito feliz, quando eu assimilo enfim, que meu filho veio ao mundo – mas e Hermione?


- é essa a pior parte, lhe entendo. – fala Arthur com um sorriso bondoso e paternal. Sorri de volta, esfrego as minhas mãos geladas uma na outra, mostrando claramente o meu nervosismo. – parabéns! -Ele fala com a voz animada. - É uma criança saudável. Eu sei disso quando a criança chora alto assim – ele diz essa frase em tom de segredo e pisca o olho para mim.


- parabéns – dizia o outro ruivo que estava apoiado numa pilastra perto da porta que dava na cozinha. E o moreno repetiu o gesto. Eu sorri nervoso. A mulher baixinha que atendeu a porta pra mim outrora, agora abre a porta e sorri pra mim, com um sinal de mão, pede para eu entrar no quarto em silêncio. Respirei fundo e entrei com passos cautelosos. Agora parecia tão fútil a idéia meu filho ter de nascer no castelo. Ali, naquela casa tinha um clima de confiança e experiência que logo sentir que era normal ter mulheres grávidas na casa.


Entro no local humilde. Na cama grande e simples, jazia deitada Hermione, vestida com a mesma roupa de antes. E em seu colo, um embrulho grande. O seio direito amamentando e ela segurava a mãozinha. Cheguei perto e ela riu pra mim.


- é um menino – ela sorri pra mim radiante. – e grande, olhe. – ela tirou um pouco do tecido que o mantinha embrulhado. Vejo os cabelos loiros e percebo que a criança parecia maior que o normal. Lembro-me logo de ter visto Mary bebê e ela era bem menor que seu irmão.


Sentei ao lado de Hermione e fiz carinho no meu filho enquanto ele amamentava.


- eu já pensei em um nome. – eu disse, ela olhou-me com um olhar de confiança, eu continuo. – estava pensando em ser Scorpius. – ela fez uma cara estranha, de quem não havia gostado. Depois de desfranzir as sobrancelhas, ela sorrir


- é, é um nome que se acostuma, - ela sorriu – Scorpius Hymperion ... – levei minha boca à dela e nos beijamos.


 


 


 


 


Anos depois...


 


 


Hermione estava no quintal do grande castelo. Seu filho, de cinco anos dava canseira em seu pai que gargalhava. Nos braços da rainha, uma pequena menina de cabelos escuros olhos esverdeados. A menina se agitava também querendo brincar.


- filha, fique quieta. – a mulher a repreendia.


- biincaaa – menina fala. E a ruiva ri também. A mulher ao lado da rainha, Gina Potter. Casara-se com Harry e tiveram dois filhos até agora: James, e Alvo. James estava dormindo e Alvo sendo amamentado pela mãe.


- eles são lindos não? – a morena aponta para o marido que tentava pegar o filho. E gargalhava.


- são... – a mulher concorda.


O menino olha para o pai e tenta engatinhar para de baixo de uma mesa, mas é pego pelo pai que o coloca de cabeça para baixo quase fazendo um infarto na mãe.


Draco coloca Scorpius no chão e aponta para Hermione.


- vamos matar a mamãe do coração assim, meu filho. - O homem senta no chão. E o filho senta junto abraçando o pai.


A mulher vendo a cena, junta-se levando a filha, que o pai pega.


- Jane é agitada, Hermione. Como você consegue segurar essa sapeca. – a menina de apenas dois anos de idade pega o rosto grande do pai e o beija.


Hermione ri. Senta no chão e abraça os filhos. E beija o marido.


 


Talvez um governo tenha que ter um equilíbrio entre os próprios governantes. Assim como a vida, precisamos ter com que nos ajude a nos equilibrarmos em nossas decisões. Todos gostam de algo diferente. Nesta história, mostrei como algumas coisas são capazes de fazer um humano mudar. Somos felizes quando nascemos por que temos fé no futuro. Vivemos tensos, por que perdemos essa fé.


Abraços,


Desta autora, que fez esta história com tanto amor.


Srta. Rouge.


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


......................................Epílogo...................................


 


Era o aniversário de meu marido. Minha filha estava com as amas assim como meu filho. Sorri internamente, olho para trás. Tudo perfeito. Olho no meu lado direito, e sorriu. Vou ao espelho que estava num canto inferior do meu quarto, passo a língua nos meus lábios e encho duas taças de vinho Francês. Draco estava vindo. Um sorriso malicioso nos meus lábios e apóio na parede onde ficava a porta para entrar no banheiro. Ouço passos duros e firmes vindo na minha direção.


-x-


Em pleno meu aniversário, minha esposa não demonstra nenhuma reação. Impossível! Ela só poderia estar fingindo. Quando vejo uma ama andando em minha direção. Parecia que correra o castelo todo. Diz muito mau e porcamente que minha esposa está esperando-me no quarto real.


 Fico intrigado, o que Hermione estaria pensando. Que presente...


A minha curiosidade fez com que eu andasse mais rápido, e quase desesperado. Entro no corredor que dá ao nosso quarto. E diminuo o ritmo dos passos. Parei na porta para pegar fôlego. Que na verdade não adiantara de nada. Estanquei na porta ao ver a imagem da perfeição.


Hermione estava com um hobby preto transparente que deixava a mostra seus seios grandes e mostrava seus quadris, um triângulo na minha área de diversão.


- por que me chamou? – perguntei escondendo o que sentia. E recompondo minha voz. Ela anda até a mim. E estende a mão com o vinho. Seus lábios vermelhos sangue se curvam num sorriso maior e malicioso.  Ela toma um gole de vinho e vira de costa. Indo até o banheiro. Para na porta e olha pra mim. Um chamado.


 Entro e só vejo a minha banheira. A porta se fecha e eu tento virar. Mãos macias tiravam meu casaco e beijava minha nuca.


- vossa alteza acabara de chegar de uma caçada. Espero que não tenha encontrado nenhum jovem sendo caçada pela igreja. – a voz madura dizia com um toque de diversão. Começa a tirar minha blusa. Aperto seus seios e ela geme sensualmente. Mas escapa de mim. Tirando a minha blusa. Tento pegá-la, mas ela diz que não e tira a minha calça. Entendi finalmente o joguinho.


 Ela tira as minhas ceroulas e encosta seu corpo no meu. Eu a prendo com meus braços. E ela me cheira.


- hummm... Não vou fazer amor com você. Assim!  -ela ri maliciosa. Ela rir e aponta pra banheira. Onde entro obediente. Ela pega a esponja e começa e esfregar em mim. Seus seios encostando quase no meu rosto. Ela desce a esponja e esfrega na minha barriga. E desce até encontrar o sei objetivo. Meu membro já teso, onde ela desce e sobre com a mão provocando-me.


- tortura não. - eu falo a pegando pelos braços e ficando de joelhos na banheira. Ela tenta se soltar. Mas eu agarro. Ela puxa com mais força e balança o dedo indicador dizendo que não. Ela vai até uma mesa e pega uma tigela. Tira dali outro potinho. E joga todo o seu conteúdo verde claro na piscina. E pétalas de rosas vermelhas.


- pra quê isso? –pergunto um pouco assustado. Rainhas não fazem isso.


Ela morde o lábio e coloca umas gotas de outra essência a vermelhada.


- você não irá sair do nosso quarto tão cedo. – ela ri. E pega a esponja. Esfregando-a mais no meu corpo. – de joelho. - E a olho com cobiça. Hermione quando quer, consegue muito escorregadia.


 Ela esfrega as minhas costas. E vai à minha nuca. Molha meu cabelo. Fazendo movimentos circulares.


- levante. – ela olhou-me com cobiça e mordeu os lábios ao vê o meu pênis já ereto. – vem. – saí da banheira. Sabia que estava no controle dela. A minha esposa pega a toalha e joga pra mim. E sai do quarto. Seco meu cabelo de qualquer maneira. Assim como meu corpo e vejo-a comer um morango grande e logo a imagino mordendo a cabeça do meu pênis. Vou até ela. Que se assusta por não me vê chegar perto dela.


- minha. E chega de brincadeiras!  - Ela me olha com os olhos famintos. Eu a beijo. E aperto os seios grandes. Gemidos. Tiro o robby transparente e preto. Aperto os seios.


-x-


Ele estava como eu planejei. A banheira com as pétalas o deixou com um cheiro bom. E as essências irão fazer ele ficar assim durante mais tempo que o normal.


-começo a ri pelo nariz. Ele para. E aproveito para jogá-lo com força na cama. Não era mais ele o caçador.


Coloquei bem lentamente cada perna minha no lado de seu corpo. Ele levantou o tronco e tentou beijar. Ao contrario que ele pensa, eu puxo a nuca dele, e beijo pescoço arranhando o tórax. Ele fica exposto a mim, de uma maneira quase indefesa. Sei que ele não gosta. Que na primeira oportunidade, quem iria ficar exposta seria eu. Sinto teu cheiro, sei muito bem que nenhum perfume funciona com Draco. O cheiro dele é que sobressai. Sempre.


Peguei o membro teso. E comecei a trabalhar ali, até sentir o gosto salgado. Ele nunca entende como eu o coloco todo na boca. Os olhos de brilham.


- minha vez!


Ele puxa-me com força me deixando de barriga pra cima na cama. O beijo veio feroz, e posso até mesmo dizer violento. Ele me olha, aquele olhar de lobo quando vê a sua presa.


Ele é vingativo.


Desce beijando meu pescoço. Meus gemidos saem inconscientemente. Ele toca minha intimidade com gosto.


Um riso sai pelo nariz. Ele adorava ver-me molhada antes mesmo de me excitar. Atingiríamos o orgasmo quando ele quisesse. E ele só irá parar de me torturar quando eu implorar. Ele sabe. A língua dele entra com força eu grito de prazer. Ele sorrir. Ainda beijando. Vai introduzindo seu pênis grande em mim. Começa a fazer os movimentos.


Gemidos roucos.


Mãos ousadas.


Bocas famintas.


Mais forte, mais rápido, mais glorioso o orgasmo.


Ele caiu sobre mim apoiando sua cabeça nos meus seios. Eu o olho, aquele olhar. Eu começo a rir. Ele sai de cima de mim. Eu levanto me da cama. Draco senta-se na cama e lambe os lábios. Sexy.


 Apontei para a cadeira da escrivania. Ele senta, eu sento em seu colo nos encaixando nosso corpos. Beijos famintos, pescoços com marca.


Começo a descer e a subir. Até que mais um orgasmo nos atinge. E vamos em direção da banheira, onde ele vai carregando-me...


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


Fim.

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